1. O Mesozóico: O cretáceo no Brasil
O Mesozóico compreende três períodos: Triássico (248 - 206 m.a.), Jurássico (206 – 142 m.a.)
e Cretáceo (142 – 65 m.a.)
2. BACIAS SEDIMENTARES CRETÁCEAS DO BRASIL
2.1. REGIÃO NORTE
Bacia do Acre
Idade: cretácea – terciária
Origem e evolução: levantamento da cordilheira oriental dos Andes
Fósseis de tartarugas com idade do cretáceo superior
Bacia Amazônica
Idade: Arqueano (rift valley)
Diversas fases de sedimentação com influência de regressão e transgressão marinha
Bacia de Marajó
Descoberta recente (sondagens do conselho nacional do petróleo)
Fósseis do cretáceo (mesozóico), eoceno e mioceno (cenozóico)
2.2. MEIO NORTE
Bacia do Parnaíba
Três ciclos de sedimentação
Ordoviciano superior ao carbonífero (435 – 280 m.a.)
Carbonífero superior ao jurássico (280 – 140 m.a.)
Jurássico superior ao cretáceo
Bacia de São Luís
Sedimentos do cretáceo superior
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2.3. REGIÃO NORDESTE
Bacia do Recôncavo – Tucano – Jatobá
Fossa tectônica do jurássico: subsidência e acúmulo de sedimentos
Maior conhecimento a partir da exploração de petróleo
Bacia Sergipe – Alagoas
Jurássico superior ao cretáceo superior: terrenos não marinhos
Cretáceo inferior ao terciário inferior: terrenos marinhos
Bacia de Pernambuco – Paraíba
Terrenos cretáceos, terciários e quaternários
Clima mais úmido
Bacia Potiguar
Sedimentos cretáceos
Chapada do Araripe
Grande abundância de fósseis
Fases de desenvolvimento:
- camadas calcárias argilosas e siltícas: água doce
- camadas de gipsita e calcários fossilíferos: condições salinas devido a injeção marinha e
forte evaporação (clima árido)
- camadas argilosas e siltícas: clima úmido e dulcificação da bacia
Águas rasas e calmas com pouco oxigênio: preservação dos peixes
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2.4. BACIAS DO LESTE E SUL
Bacias continentais ou intracratônicas
Bacia de São José do Itaboraí (berço dos grandes mamíferos)
Rio de Janeiro, município de Itaboraí
Seqüência sedimentar do topo para a base:
- camadas aluviais com cascalheiras locais com fósseis de vertebrados
- calcários argilosos típicos de enxurradas com seixos (quartzo, feldspato, gnaisse, etc)
- camadas de calcário de precipitação rítmica, com grandes cristais de calcita
- calcário compacto de granulação fina e homogênea
- calcário de coloração vermelha com fósseis de vertebrados do paleoceno (65 – 54 m.a.)
- calcários cristalinos metamórficos
- embasamento cristalino de biotita-gnaisse
Bacias do Vale do Paraíba
Médio curso: rift valley entre as Serras do Mar e Mantiqueira
Bacias de Resende e Taubaté
Bacia de Taubaté:
- separada da bacia de Resende por rochas alcalinas e da bacia de São Paulo por rochas
graníticas e gnáissicas
- origem tectônica por falhamento: depósitos clásticos e folhelhos pirobetuminosos com
intercalações de areia fina e argila bentonítica
- fósseis de peixes nos folhelhos
- outros fósseis: crocodilos, aves e outros
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Bacias costeiras ou litorâneas
Bacia do Espírito Santo
Sistema de bacias litorâneas resultantes da separação das placas aul-americana e africana
Seqüência de sedimentos iniciada no cretáceo inferior (142 m.a.) até o pós mioceno (5,3 m.a.)
Camadas:
- inferior com sedimentos clásticos continentais
- médio com camadas evaporíticas
- superior depositada sob condições estritamente marinhas
Parte emersa: 3,5 km de sedimentos
Parte submersa: 9 km de sedimentos
Intrusões vulcânicas
Bacia de Campos
Área: 20.000 km2
Formação Lagoa Feia (base): arenitos conglomeráticos
- fósseis não marinhos
- lentes / camadas intercaladas de folhelhos, argilitos, siltitos (cretáceo inferior)
Formação Macaé
- carbonatos intercalados com folhelhos (cretáceo médio)
Formação Campos
- diversos ambientes de sedimentação relacionados com um ambiente flúvio-marinho (cretáceo
ao oligoceno – 28 m.a.)
Bacia de Santos
Área: 400.000 km2
Base: basaltos do derrame basáltico da Serra Geral no Paraná
Oito unidades estratigráficas
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Aula 13 o Mesozoico