Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 1 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Índice Nota Prévia ............................................................................................................................ 4 I - INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6 II - CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DA CANDIDATA ........................................................ 8 III - PONTOS RELEVANTES DO PERCURSO PROFISSIONAL ........................................ 10 IV - PROJETO DE INTERVENÇÃO .................................................................................... 14 1- Estruturação do projeto................................................................................................. 14 2- A instituição .................................................................................................................. 15 3- Pontos Fortes ............................................................................................................... 23 4- Pontos fracos/ constrangimentos. ................................................................................. 25 5 – Plano de ação ................................................................................................................ 26 5.1- Visão do Agrupamento .............................................................................................. 26 5.2- Missão da ação ......................................................................................................... 27 5.3- Princípios orientadores da ação ................................................................................ 28 5.4- Visão estratégica de liderança .................................................................................. 29 5.5- Áreas de intervenção prioritárias ............................................................................... 32 6 - Acompanhamento e Avaliação do Projeto de Intervenção ........................................ 44 V - CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 45 VI - BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 46 Anexo - Problemas estruturais nas Escolas do Agrupamento .............................................. 49 Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 2 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 3 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Nota Prévia No âmbito do procedimento concursal prévio à eleição do Diretor para o Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches de Vila do Conde, aviso n.º 40003/2014 de 24/03/2014 do Diário da República, e nos termos dispostos no n.º 3 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, venho, por este meio, apresentar e submeter à apreciação do Conselho Geral Transitório o Projeto de Intervenção ao Agrupamento para o quadriénio de 2014/2018. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 4 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 5 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches I - INTRODUÇÃO A organização escola é, de entre as que estruturam a nossa sociedade, uma das mais relevantes, uma vez que, de alguma forma, irá ter influência sobre todas as outras. Numa primeira aproximação ao conceito de escola, poderíamos afirmar que a escola é uma organização de educação formal, na expressão de Formosinho e Machado (1998) marcada pelos traços da sistematicidade, sequencialidade, contato pessoal direto, prolongamento, interesse público dos serviços que presta e certificação dos saberes que proporciona. Esta visão, estritamente burocrática, da gestão da educação na escola pública portuguesa torna a profissão de educar um conjunto de atos pouco críticos e, consequentemente, desprovidos de vivências e valores. Apresento a minha candidatura com a certeza de que numa organização escolar, em que a participação e as tomadas de decisões são fundamentais, tem que se ter em conta a dimensão ideológica, as expectativas, a motivação e o compromisso (Guerra, 2002: 51). Estas dimensões encontram-se inter-relacionadas, sendo o suporte de uma prática articulada e coerente e de uma reflexão partilhada, conducente a melhorar a qualidade da ação educativa, para os indivíduos e para a sociedade. Esta candidatura é o resultado de um profundo exercício de reflexão, tanto de caráter pessoal, como de cariz estritamente profissional, e ainda, resultante de um demorado processo construído (e partilhado) a partir de numerosas trocas de opiniões com os mais diversos atores da comunidade escolar do Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches. A realidade da Escola Secundária D. Afonso Sanches (ESDAS) é, por mim, sobejamente conhecida, pois o meu contributo para esta instituição pautou-se, ao longo de dez anos, por um trabalho de excelência, contribuindo para a construção da realidade atual da escola. A realidade das escolas do extinto Agrupamento de escolas Julio-Saúl Dias foi-me dada a conhecer através do desempenho das funções de Vice-Presidente da Comissão Administrativa Provisória, delegadas pelo Presidente do referido órgão. O desempenho das mesmas exigiu-me um contacto muito estrito e direto com todas as escolas do Agrupamento, quer a nível dos Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 6 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches recursos humanos, quer a nível dos recursos físicos, bem como da sua dinâmica interna e a relação com as estruturas do poder local. O conhecimento desta realidade alavancou o desejo de servir a comunidade educativa, com objetivos de promover, melhorar e caminhar no sentido de criar um Agrupamento de Escolas, respeitado e reconhecido por todos. Esta pretensão surge da necessidade de agregar e mobilizar todos os elementos desta recém-criada instituição, no entanto, é essencial ter em linha de conta as especificidades associadas a cada uma das onze unidades educativas. Trata-se efetivamente de um projeto de cariz, simultaneamente, complexo, aliciante e ambicioso apresentando-se, por conseguinte, como um enorme desafio pessoal e profissional. Esta candidatura apresenta-se, na sua essência, como um projeto que promove os valores da escola pública de qualidade, refletindo-se em práticas de rigor, exigência, transparência, igualdade, inclusão e participação democrática, contemplando ainda os valores da legalidade, justiça e imparcialidade, competência, responsabilidade, proporcionalidade, transparência e boa-fé, referidos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, relativo aos fundamentos e os princípios da atividade administrativa. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 7 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches II - CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DA CANDIDATA O Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril estabelece que “Ao director é confiada a gestão administrativa, financeira e pedagógica, assumindo, para o efeito, a presidência do conselho pedagógico. Exercendo também competências no domínio da gestão pedagógica, sem as quais estaria sempre diminuído nas suas funções, entende -se que o director deve ser recrutado de entre docentes do ensino público ou particular e cooperativo qualificados para o exercício das funções, seja pela formação ou pela experiência na administração e gestão escolar”. Tenho, por este motivo, plena consciência de que o cargo ao qual me apresento como candidata se distingue verdadeiramente pelos elevados graus de responsabilidade, de exigência e de rigor. Esta candidatura é sustentada pelo saber e experiência adquiridos, ao longo de 25 anos, como docente de Biologia e Geologia e, com o desempenho, praticamente ininterrupto, de cargos de gestão intermédia, assim como de dois anos de presidência da Assembleia de Escola da Escola Secundária José Régio. Nos últimos anos desempenhei cargos de maior proximidade ao Diretor, tendo sido assessora da Diretora da Escola Secundária D. Afonso Sanches, desde setembro de 2009 até outubro de 2013. A partir de 10 de outubro de 2013, fui nomeada, pela Direção de Serviço da Região Norte, para Vice-Presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches (doravante CAP), que veio efetivamente dotar-me de um saber técnico e abrangente na área. Assumir a Vice-Presidência da CAP foi um desafio colossal, que exigiu uma dedicação e empenho contínuo e exclusivo. O trabalho desenvolvido pela CAP, surgida a 10 de Outubro, continuou o já iniciado pela CAP anterior, isto é, assegurar a efetiva união administrativa e financeira das duas instituições e gerir de forma ponderada e eficiente os recursos humanos, materiais e financeiros, tendo em vista a consolidação do Agrupamento como um todo. A Vice-Presidência da CAP deste Agrupamento fez-me aperceber de forma clara as diferenças culturais e de organização das instituições envolvidas. Estas não podem ser descuradas nem ignoradas; exigindo uma intervenção confiante e perseverante na construção de uma organização escolar forte, respeitada e reconhecida por todos. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 8 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches De facto, a experiência acumulada desta prática alargada nas áreas da administração e da gestão escolar, quer intermédia quer de topo, ao longo de todos estes anos, bem como os conhecimentos adquiridos no Doutoramento em Administração Escolar, proporcionou-me um saber concreto, aprofundado e atualizado das sucessivas políticas organizacionais aplicadas, das atividades desenvolvidas, das dinâmicas implementadas, das constantes alterações normativas introduzidas e das inúmeras transformações do sistema educativo nacional. A nível do desenvolvimento profissional, refira-se que procurei igualmente investir na vertente formativa e técnica, tendo, por isso, valorizado e atualizado as minhas qualificações para o exercício das funções às quais me candidato neste momento. De facto, saliento a este propósito que, a partir do ano de 2008, iniciei uma longa (mas deveras enriquecedora) caminhada formativa e investigativa nesta estimulante área, que culminou na conclusão de um doutoramento, na Universidade Minho, na defesa de uma Tese de Doutoramento em Ciências da Educação, na especialidade de Organização e Administração Escolar (julho de 2013), subordinada ao tema “Autonomia e a Nova Gestão Escolar”, com aprovação por unanimidade. Neste trabalho foi feito um estudo aprofundado da organização escolar, baseandome em modelos de análise, explorando as vertentes burocrática, cultural e política das duas escolas objeto deste estudo. Nesta tese foram analisadas as dimensões estruturantes da gestão escolar, como sejam marcas de autonomia, gestão de processos e dos recursos humanos, funcionamento dos órgãos de gestão, marcas de democraticidade e relações com a comunidade. Por outro lado, e conforme atesta declaradamente o currículum vitae que acompanha este Projeto de Intervenção, tenho procurado identicamente aprofundar e valorizar os meus conhecimentos profissionais por via da frequência de ações de formação e de conferências, quer na área do meu grupo de recrutamento, quer na área da gestão escolar. A tudo isto acrescem as minhas características pessoais, que considero maisvalias para o desempenho do cargo de Diretor do Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches. Neste sentido, as motivações que orientam e fundamentam a minha candidatura encontram-se contempladas nos pontos que a seguir indico e que me caracterizam: Ser conhecedora da Escola como organização; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 9 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Ser defensora da escola pública como garantia da igualdade de oportunidades para as nossas crianças e jovens; Ter um conhecimento alargado deste Concelho e da sua comunidade, como vilacondense (natural e residente); Ter grande capacidade de mediação de conflitos; Ser reconhecida pelos alunos como alguém que se preocupa com eles; Ter grande capacidade de trabalho, criatividade e de organização; Ser recetiva ao diálogo, independentemente das características, funções ou motivações dos interlocutores, numa perspetiva de encontrar a melhor interação possível; Ter um forte espírito de empreendedorismo e de solidariedade. III - PONTOS RELEVANTES DO PERCURSO PROFISSIONAL Dada a natureza deste projeto, neste ponto só serão abordados os momentos mais relevantes do meu percurso profissional ao serviço da Escola Secundária D. Afonso Sanches e do Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches. Na Escola Secundária D. Afonso Sanches desempenhei várias funções/cargos, das quais saliento: Assessoria da Direção, em que; Implementei e acompanhei o processo organizativo e pedagógico, tendo sido, ainda, responsável pelo acompanhamento dos alunos (inclusivamente, a nível disciplinar), do 3º ciclo de ensino básico, que se iniciou em 2009/2010 (alunos provenientes da escola Frei-João de Vila do Conde); Organizei e dinamizei a mostra da Escola na “Qualifica 2013” (que foi distinguida pela DSRN); Organizei e dinamizei a divulgação da oferta formativa; Fui co-organizadora das comemorações dos 10 anos da ESDAS; Idealizei e organizei o 1º baile de Finalistas da ESDAS; Elaborei o plano de distribuição curricular do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico (2013/2014); Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 10 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Co-elaboradora, sob a supervisão da Diretora, Dr.ª Helena Jerónimo, das revisões do Regulamento Interno e da primeira revisão Projeto Curricular de Escola; Atualizei o primeiro Projeto Curricular de Escola, com a introdução do currículo do ensino básico; Colaborei com a Diretora no processo de distribuição do serviço docente; Coordenadora de Departamento; Coordenadora dos Diretores de Turma; Diretora de Turma; Coordenadora de Projetos e Clubes; Coordenadora da equipa de formação de turmas; Coordenadora do projeto EDP- Escola Solidária, em 2011/2012. Responsável pelo projeto “Recolha de Manuais Escolares, do 10º ao 12º ano” 2012/2013; 2013/2014. Organizadora e participante do “12º ano! E agora?”; Membro da Comissão de Avaliação do Desempenho Docente, avaliadora de docentes e de todas as funções inerentes à avaliação; Responsável pela divulgação da escola à comunidade educativa; Presidente do júri da Contratação Pública desde 9 de julho de 2013; Todas as funções anteriormente mencionadas foram, por mim, exercidas com responsabilidade, rigor e excelência. As competências que me foram delegadas pelo Presidente da CAP em outubro de 2013 foram, e passo a transcrever: “Compete à professora Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues: Dirigir o serviço de exames e testes intermédios. Integrar o Conselho Administrativo. (Vice-Presidente) Coordenar a elaboração do relatório: o de contas de gerência; o de atividades da ASE. Apoiar o presidente da CAP na elaboração do orçamento. Gerir os inventários de bens duradouros. Coordenar as equipas responsáveis pela manutenção e operacionalização dos programas informáticos do agrupamento. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 11 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Superintender a divulgação dos documentos orientadores do agrupamento. Gerir a conservação e a manutenção de equipamentos, todos os espaços físicos (exteriores e interiores), a limpeza, e os espaços verdes do agrupamento. Presidir à constituição de turmas do ensino secundário. Coordenar os procedimentos concursais. Gerir a área de Ação Social Escolar (ASE) do Agrupamento. Supervisionar os refeitórios, os bufetes, a papelaria, os Auxílios Económicos Diretos e o programa do Leite Escolar. Substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.” Até janeiro de 2014, para além das competências acima mencionadas, assumi algumas das atribuídas à segunda vogal da CAP, por esta se encontrar ausente por motivos justificados, como sejam: “Gerir o ensino secundário regular; Coordenar o processo de avaliação dos alunos do ensino secundário; Coordenar o procedimento disciplinar dos alunos no ensino secundário; Coordenar o pessoal não docente da escola sede.” Refiro, sucintamente, os pontos mais relevantes do desempenho das minhas funções como elemento da CAP: Visitas regulares a todas as escolas EB1 /JI do Agrupamento, com o intuito da inventariação das anomalias quer estruturais, quer de necessidades de recursos físicos; Nas visitas/intervenções promovidas pela Câmara Municipal de Vila do Conde, a todas as unidades escolares do AEDAS, quer pela Vereadora Dr.ª Maria de Lurdes de Castro Alves, quer pelo Vereador Eng. Rui Pedro Pereira Aragão fui a representante da CAP, registando e colaborando nos processos de inventariação e medidas de melhoria das mesmas; Correção das inconformidades detetadas pela ASAE, no bar dos alunos da Escola Básica Julio-Saúl Dias (EBJSD); Dinamização e participação da retirada dos materiais armazenados nas 2 casas de banho femininas da EBSJD, permitindo a abertura das mesmas aos alunos do estabelecimento; Acomodação dos materiais para posterior inventariação e verificação de utilidade, permitindo a racionalização de recursos. Representação da CAP nas atividades promovidas pelas escolas EB1/JI; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 12 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Representação da CAP em situações problemáticas das escolas EB1/JI, nomeadamente na Escola Básica de Retorta; Promoção de medidas de racionalização de recursos físicos e materiais; Elaboração dos documentos relativos ao levantamento dos constrangimentos estruturais da Escola Básica Julio-Saúl Dias, para posterior intervenção da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DEGEsTE); Acompanhamento da visita dos engenheiros da DEGEsTE, aquando da visita às Instalações da EBJSD. Estabelecimento de contactos com os representantes autárquicos para a manutenção dos edifícios escolares; Criação e dinamização de uma Equipa de Recolha e Divulgação das atividades/informação de todo o Agrupamento, para divulgação na página do AEDAS na internet e no televisor da escola sede; Representação da CAP no Projeto Arte e Engenho da Câmara Municipal de Vila do Conde; Promoção da cooperação AEDAS/Autarquia (Comemoração do “Dia 25 de Abril”, “Dia de Vila do Conde”); Estabelecimento de contactos para as parcerias entre as entidades locais (autarquias, escolas,….) e o professor Coordenador dos Cursos Vocacionais do ensino básico, para efetivação de estágios integrados; Levantamento dos problemas inerentes ao transporte por autocarro na ESDAS e EBJSD, para apresentação à empresa ARRIVA e à Câmara Municipal de Vila do Conde, a fim de encontrar a solução para os mesmos; Representação do Agrupamento na Rede Social de Vila do Conde; Divulgação de atividades da escola sede para o exterior, em especial para as escolas do Agrupamento (Dia da Escola Aberta, assinatura da parceria da ESDAS com ANIMAR). Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 13 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches IV - PROJETO DE INTERVENÇÃO 1- Estruturação do projeto No contexto atual, em que a escola pública se encontra ameaçada, pelas políticas neoliberais resultantes de uma intensa globalização, cujo objetivo é a uniformização das competências/procedimentos e lógica do mercado, a construção de um plano de ação para a gestão de um agrupamento de escolas é um desafio complexo e multifacetado. A lógica de mercado atribui à educação um papel de prestação de “serviços”, em que o aluno é considerado como produto, com todos os aspetos negativos que esse novo paradigma acarreta, como alerta Pacheco (2009: 108), “os efeitos económicos introduziram padrões de eficiência e de qualidade, através da privatização de serviços e da economização do conhecimento, aceitando-se que a nível político, são cada vez mais convergentes os modos de regulação das políticas educacionais e que, a nível cultural, são transnacionalizados padrões comuns que resultam do reconhecimento de princípios quanto ao modo de ser e de viver”. Nesta conjuntura, é necessário, por um lado, ter como premissa que a educação possibilita “uma aprendizagem criativa e libertária dotando o aluno de espírito crítico, tornando-o cidadão criador e transformador do que o rodeia” (Freire: 2001), por outro lado, numa lógica de gestão científica e administrativa, assegurar o desenvolvimento das competências dos alunos segundo os princípios e práticas da lógica de mercado. Este documento foi perspetivado para ser um referencial de ação para a gestão da instituição: na construção do Projeto Educativo do Agrupamento, na consecução das estratégias definidas, na redação de relatórios de execução de atividades propostas, em situação de Avaliação Externa e no processo de candidatura a um contrato de autonomia. Por forma a contextualizar as unidades educativas que integram o recémconstituído Agrupamento, no ponto dois, descreve-se de modo resumido todo o atual tecido humano e material da instituição. No ponto três apresentam-se os pontos fortes do Agrupamento, seguido-se do ponto quatro enunciando os pontos fracos. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 14 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches No ponto cinco, apresenta-se o plano de ação que compreende a visão, missão e os princípios orientadores da ação, bem como a visão estratégica da liderança. Após a exposição das áreas de intervenção prioritárias, com base nos pontos fracos identificados, enunciam-se os objetivos e estratégias de intervenção, com a respetiva calendarização. Incluo ainda neste Projeto o ponto seis, em que se refere o acompanhamento e avaliação do projeto. 2- A instituição De uma forma administrativa e centralizada foi criado o Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches (identificado, atualmente, na Portaria n.º 30/2014, de 05 de fevereiro com o código 152390) tornando-se uma organização com um número elevado de alunos, docentes e não docentes, bem como, grande número de estabelecimentos dispersos (figura 1) por zonas de Vila do Conde e pelo Concelho, resultado da agregação da Escola Secundária D. Afonso Sanches e do ExAgrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias. Esta organização passou a ter todos os níveis de ensino não superior. Tendo por base a Carta Educativa de Vila do Conde, apresenta-se uma breve contextualização do meio social envolvente do AEDAS. A análise do povoamento no concelho de Vila do Conde, através das densidades demográficas realça necessariamente a tradicional dicotomia entre freguesias do litoral mais densas e, freguesias do interior com menores densidades populacionais. O Agrupamento serve o lugar de Areia, na freguesia de Árvore e o centro da cidade de Vila do Conde, que correspondem a zonas com densidade populacional apreciável, no entanto, as restantes escolas EB1 e JI, a EJSD e a ESDAS, servem locais com uma densidade populacional menos relevante, pela sua interioridade e, relativo, afastamento do centro urbano. O contributo dos diferentes setores de atividade no emprego global do Concelho tem variado ao longo das últimas décadas, mas é evidente um decréscimo do setor primário. O setor secundário tem sido ao longo destas décadas a principal fonte de emprego do concelho, posição que foi reforçada em 1991, atingindo os 60% da população empregada, no entanto, no contexto socioeconómico atual, Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 15 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches especialmente pela diminuição das empresas de construção civil e transformadoras, teve um decréscimo, traduzindo-se num aumento da taxa de desemprego. O ligeiro aumento do setor terciário não impediu as taxas de desemprego, que por dados do referido documento, em 2001, se situava em 6,2 %. Não poderemos deixar de refletir sobre a diminuição do tecido industrial que se agravou nestes últimos anos. União das freguesias de Rio Mau e Arcos União das freguesias de Touguinha e Touguinhó Junqueira União das freguesias de Bagunte, Ferreiró, Outeiro Maior e Parada Vila do Conde União das freguesias de Retorta e Tougues Azurara Macieira da Maia Árvore União das freguesias de Fornelo e Vairão Fajozes Mindelo União das freguesias de Malta e Canidelo Gião Vila Chã Modivas Guilhabreu União das freguesias de Vilar e Mosteiró Labruje Aveleda Área do Agrupamento Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues Vilar do Pinheir o Fig. 1- Mapa do Concelho de Vila do Conde 16 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches O AEDAS é constituído por onze estabelecimentos, a Escola Secundária D. Afonso Sanches (ESDAS), a Escola Básica com 2º e 3º ciclo Julio-Saúl Dias (EBJSD), sete Escolas Básicas do 1º ciclo com Jardim de Infância (Areia, Azurara, Casal do Monte-Retorta, Formariz, Real-Tougues, Bairro Alto, nº1- Correios), a Escola Básica do 1º ciclo – Meia Laranja e um Jardim de Infância do Largo Dr. Cunha Reis. Na Escola Básica Julio-Saúl Dias encontra-se uma Unidade de Educação de Alunos com Multideficiência com um número elevado de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Esta escola oferece uma resposta alargada ao diversificado universo de alunos. Existem duas turmas de Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) e duas turmas de cursos vocacionais. Existe um protocolo com a Casa da Criança de forma a que um número significativo dessas crianças e jovens institucionalizados frequentem as nossas escolas. Para além deste protocolo, professores do AEDAS prestam serviços à Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, no Centro Educativo de Santa Clara. Na escola sede, são ministrados cursos Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologia e de Línguas e Humanidades, inclui ainda na sua oferta formativa cursos profissionais de Técnico de Turismo, Técnico de Restauração e Bar, Técnico de Gestão, Técnico de Apoio Psicossocial, Técnico de Controlo de Qualidade e Processamento Alimentar, Técnico de Gestão, Técnico de Programação e Sistemas Informáticos, Técnico de Artes Gráficas. Desta oferta formativa infere-se a preocupação do AEDAS em dar resposta à diversidade e à especificidade de públicos que frequentam as várias unidades, permitindo, assim, percursos formativos adequados a uma formação integral dos alunos, cumprindo o articulado na alínea e) do artigo 3º da Lei da Base do Sistema Educativo republicada na Lei nº 49/2005 de 30 de agosto, “na qual o sistema educativo se deverá organizar de forma a desenvolver a capacidade de trabalho e proporcionar […], uma formação específica para a ocupação de um justo lugar na vida ativa, que permita ao indivíduo prestar o seu contributo ao progresso da sociedade em consonância com os seus interesses, capacidades e vocação”. Quanto à caracterização do meio envolvente, este Agrupamento, pela dispersão de estabelecimentos, apresenta uma rede de transportes deficitária, no que diz respeito à Escola Sede e à Escola Básica Julio-Saúl Dias, o serviço prestado pelo Metro, é uma mais-valia, mas os autocarros não proporcionam o melhor serviço Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 17 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches à instituição, colocando estas escolas em desvantagem, relativamente às escolas equiparadas situadas no centro da cidade de Vila do Conde. Esta situação é mais gravosa pois a maioria dos alunos da Escola Secundária é proveniente das freguesias rurais do concelho. No que diz respeito à população escolar, os dados relativos ao ano letivo 2013/2014, estão representados na tabela 1 (março 2014): Tabela 1 – Número de alunos que frequentam o AEDAS no ano letivo de 2013/2014 Alunos NEE NÍVEL DE ENSINO Nº de alunos Nº de turmas Alunos NEE Jardim de Infância 231 12 6 1º ano 146 5 5 2º ano 199 9+2mistas 2 3º ano 156 6+3mistas 4 4º ano 177 9 4 5º ano 129 5 3 6º ano 143 6 6º Vocacional 17 1 4 (2 deles com turma reduzida) 5 (3 deles com turma reduzida) 1 7º ano 129 6 5 8º ano 141 6 9º ano 124 5 8º ano PIEF 14 1 6 (4 deles com turma reduzida) 6 (3 deles com turma reduzida) 2 (1 deles com turma reduzida) 1 9º ano Vocacional 22 1 0 9º ano PIEF 12 1 0 10 º ano CH- Ciências e Tecnologias 10º ano CH- Línguas e Humanidades 11º ano CH – Ciências e Tecnologias 11CH- Línguas e Humanidades 71 3 58 2 94 3 50 2 12CH – Ciências e Tecnologias 134 5 12 CH-Línguas e Humanidades 29 1 10º ano- Cursos Profissionais 88 3 2 11º ano – Cursos Profissionais 73 3 5 12º ano – Cursos Profissionais 87 5 2324 105 Com currículo específico individual (CEI) 2 1 2 2 1 4 1 55 19 NEE- alunos com necessidades educativas especiais Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 18 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Nos últimos anos, tem diminuído em número significativo o número de alunos que pretendem frequentar as escolas do Agrupamento. As causas deverão ser alvo de uma profunda reflexão, tendo em conta as características de cada estabelecimento, podendo ser a diminuição da taxa de natalidade, a qualidade das instalações dos estabelecimentos de ensino, a posição nos rankings relativas aos resultados escolares, escasso apoio à família, localização dos estabelecimentos de ensino, entre outros. No que diz respeito aos alunos com necessidade de apoio social, verifica – se, de acordo com a tabela 2, que cerca de 28,9 % do número total de alunos do Agrupamento é subsidiada pelos serviços da Ação Social Escolar (ASE). Tabela 2- Alunos que beneficiam da ação social escolar JI A -B -total -- 1º ano 11 16 27 2º ano 19 20 39 3º ano 24 16 40 4º ano 19 24 43 5º ano 38 37 75 6º ano 41 40 81 7º ano 36 24 60 8º ano 34 29 63 9º ano 38 35 63 10º ano 49 57 106 11º ano 36 59 95 12º total ano 43 72 115 817 Este ano letivo foram atribuídas 60 bolsas de mérito (tabela 3). Tabela 3- Nº de alunos que beneficiam de bolas de mérito 10 º ano 11º ano 12º ano 9 25 26 A maioria dos alunos é de nacionalidade portuguesa, mas há alunos de outras nacionalidades, em especial nos estabelecimentos de ensino básico que servem a zona da Varziela (Árvore) e na EBJSD, onde se encontra uma grande concentração de chineses. A preocupação com a sua integração é realizada a diferentes níveis. Na Escola Secundária existe uma Associação de Estudantes, muito colaborativa com a CAP, que desenvolve um plano de atividades desportivas, culturais e de solidariedade. As Associações de Pais: Da Escola Básica Julio-Saúl Dias; Da Escola Básica nº1. As Comissões de Pais: Azurara; Formariz; Meia-Laranja; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 19 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Areia. Quanto à caracterização do corpo docente da AEDAS, está perfeitamente inserido na comunidade educativa e, para além de ser detentor de uma formação profissional e científica de qualidade, garante a estabilidade pedagógica do Agrupamento. A distribuição dos docentes pelos diferentes grupos de recrutamento encontra-se a seguir na tabela 4. Tabela 4 – Número de profissionais- docentes- que desempenham funções no AEDAS no ano letivo de 2013/2014 100 - Educação Pré-Escolar Quadro da Escola 11 Quadro de Zona Pedagógica 2 110 -1º Ciclo do ensino básico 35 2 200 - Português e Estudos Sociais/História 210 -Português e Francês 4 4 4 4 220 - Português e Inglês 5 5 230 - Matemática e Ciências da Natureza 240 - Educação Visual e Tecnológica 250 - Educação Musical 9 9 260 - Educação Física 4 GRUPO DE RECRUTAMENTO 6 Contratados Destacados 2 2 14 2 1 3 Total 39 7 1 4 4 290 - Educação Moral e Religiosa Católica 300 - Português 15 320- Francês 1 330 - Inglês 9 2 400 - História 5 2 7 410 - Filosofia 8 1 9 1 2 420 - Geografia 3 2 500 - Matemática 11 510 - Física e Química 11 520 - Biologia e Geologia 11 530 - Educação Tecnológica 4 550 - Informática 10 600 - Artes Visuais 4 620 - Educação Física 7 910 - Educação especial 5 1 1 18 1 350 - Espanhol 430 - Economia 1 1 12 1 1 1 5 2 1 3 1 12 2 11 1 14 4 3 13 4 1 2 10 5 10 Técnicos especiais 5 5 AEC´S 12 12 Total 187 18 24 6 241 No que diz respeito ao pessoal não docente (tabela 5), o Agrupamento dispõe de 104 elementos distribuídos pelas carreiras de “Assistente Técnico” e “Assistente Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 20 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Operacional”, foram, ainda, atribuídas horas à escola secundária para a contratação de tarefeiras, que foram distribuídas pelas escolas do Agrupamento, onde havia falta de Assistentes Operacionais. Foi, ainda, atribuída à escola, um funcionário pela Câmara Municipal de Vila do Conde, ao abrigo do Programa Ocupacional (POC) do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (I.E.F.P.) Tabela 5 – Número de profissionais – não docentes - que desempenham funções no AEDAS no ano letivo de 2013/2014 Função Nº de funcionários Assistentes técnicos (MEC) 6 Assistentes técnicos (CMVC) 7 Assistentes operacionais (MEC) 20 Assistentes operacionais (CMVC) 64 Programa ocupacional (IEFP) 1 Tarefeiros (6) TOTAL (104)/98 Rácio alunos/funcionários = 2324/98 = 24 alunos para cada funcionário; A escola dispõe de dois técnicos superiores: Uma psicóloga. Duas técnicas - Assistente Social da Segurança Social, adstrita aos cursos PIEF. (através de um protocolo com a Casa da Misericórdia de Vila do Conde) Por sua vez, as instalações das escolas que integram o AEDAS encontram-se à data em estados de desenvolvimento (e de conservação) díspares. Quanto à caracterização dos Encarregados de Educação do ex-Agrupamento Julio-Saúl Dias, segundo o relatório da IGEC de 2011, refere que a análise das habilitações literárias dos pais e Encarregados de Educação dos alunos do ensino básico, revela que 15% têm formação superior e 32% formação secundária ou superior (conhecem-se as habilitações de 79,7%). No que respeita às profissões, são conhecidas as de 64,8% dos pais e Encarregados de Educação e, destes, 24% têm profissões ao nível de técnico superior ou intermédio. No que diz respeito à Escola Secundária D. Afonso Sanches, neste ano letivo, esta serve essencialmente alunos provenientes das freguesias de Vila do Conde (75%), 21 % dos alunos é residente na cidade, e os restantes vivem fora do Concelho. Quanto aos seus Encarregados de Educação, cerca de 46,8 % dos pais Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 21 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches tem habilitação correspondente ao 9º ano, ou inferior, apenas 4,2% tem cursos de nível superior. Neste mesmo ano, a proveniência dos alunos de 10º ano é de cerca 34,5% da Escola Básica Julio-Saúl Dias e 14% da Escola Básica “A Ribeirinha”, das restantes escolas EB 2,3, o contributo foi residual. Em relação aos resultados dos exames nacionais de 2013, de acordo com o relatório de avaliação interna da ESDAS, verificou-se uma discrepância significativa entre os valores de classificação interna de frequência e os valores de classificação de exame, no entanto, a taxa de reprovação é ligeiramente inferior à média nacional. Esta escola ficou a nível nacional com uma média global de 8,84 valores, apresentando a classificação mais baixa das quatro escolas secundárias mais próximas. Não tendo acesso aos dados relativos à avaliação interna dos resultados dos exames nacionais do Ex- Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias para 2013, recorri a dados do ranking promovido pelo Jornal “Público”, sempre com reservas quanto aos critérios utilizados nesta avaliação, apresentando-a apenas como uma base de reflexão. No que diz respeito ao 4º ano apresenta-se os valores na tabela 6. Tabela 6 – Ranking, de todas as escolas, relativo ao 4º ano letivo de 2013/2014 Designação do estabelecimento Posição no ranking Média geral obtida Português Matemática EB- Azurara 172 3,5 3.13 3,87 EB- nº 1 647 3,2 2.9 3,50 EB- Bairro Alto 1201 3 2.57 3,43 Relativamente às classificações de exame, no ranking de todas as escolas, do 6º ano, o Ex- Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias obteve a posição 831, com uma média de 2,49, sendo espectável, de acordo com o seu contexto socioeconómico, o valor de 2,52. Relativamente às classificações de exame, no ranking de todas as escolas do 9º ano a Ex- Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias obteve a posição 788, com uma média é de 2,39, sendo espectável, de acordo com o seu contexto socioeconómico, o valor de 2,62. Na sua generalidade, as classificações obtidas em exame nacional pelas escolas do AEDAS, colocam-nas em posições pouco favoráveis no ranking das Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 22 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches escolas, que apesar de ser uma seriação desvirtuada e descontextualizada, têm um grande peso na opinião dos Encarregados de Educação e alunos na escolha dos estabelecimentos de ensino que pretendem frequentar. 3- Pontos Fortes Utilizando uma análise SWOT chegou-se à conclusão: Abertura do Agrupamento à comunidade e o acolhimento de alunos provenientes de todos os contextos; Diversidade da oferta formativa; Adequação das respostas educativas prestadas pela educação especial a alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, com a participação da comunidade educativa, visando a plena inclusão; Estabilidade do corpo docente; Corpo docente motivado e com elevada qualificação científica e pedagógica nos diferentes níveis de ensino; Associações de pais e comissões dinâmicas e organizadas; Abandono escolar residual; Qualidade do serviço prestado; Rede de Bibliotecas Escolares com plano de atividades atrativo, articulado e de proximidade com as escolas, com os alunos e com as suas necessidades; Participação em Projetos/ Clubes: o Projeto da Educação para a Saúde/ PRESSE o Projeto Comenius; o Jornal da Escola - Impressões; o Clube de Matemática; o Clube de Jornalismo; o Clube da Radio; o Clube de Cinema; o Clube de Cerâmica; o Clube de Yoga; o Clube dos 3 C’s; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 23 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches o Clube dos 3 R’s; o Clube dos Afetos; o Clube Liga-te; o Clube Eco-Escolas; o Clube do Consumidor; o Clube de Fotografia; o Clube Ensin’arte em Ato; o Desporto Escolar. Uma Psicóloga ao serviço do Agrupamento, dinamizando um Serviço de Psicologia e Orientação com um trabalho de qualidade no apoio prestado aos alunos com problemas, na resolução de problemas disciplinares e na orientação escolar e vocacional; Assistentes sociais de apoio aos cursos PIEF; Gabinetes de Apoio ao Aluno (GAAT na ESDAS e GIAA na EBJSD) Na Escola Secundária a concretização parcial do Eixo Tecnológico do Plano Tecnológico da Educação (kit tecnologia, Internet de sala de aula e escol@segura); Política de divulgação da vida do Agrupamento para reconhecimento da Organização; Parceria institucional com a Câmara Municipal de Vila do Conde e Juntas de Freguesias, a nível de pessoal não docente, conservação de instalações dos JI e 1º ciclo, manutenção de EBJSD, prolongamento de atividades e gestão dos apoios financeiros (telefones, expediente, limpeza pequenas reparações); Uma organização e gestão pedagógica cuidada. Uma organização administrativo-financeira organizada de acordo com a lei; Um número significativo de docentes formadores (14 docentes em março de 2014), inscritos no Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Póvoa de Varzim e Vila do Conde (CFAE); O elevado nível de formação académica dos docentes que integram os quadros do Agrupamento; Avaliação de desempenho de docentes e não docentes organizada de acordo com os normativos; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 24 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Parcerias com muitas entidades/ empresas que garantem a consecução da formação em contexto de trabalho; A existência de um processo conducente à equidade na avaliação dos alunos quer a nível de planificação, competências curriculares, uniformização de estratégias, critérios de avaliação; Monitorização dos resultados escolares dos alunos com vista à melhoria das estratégias de ensino aprendizagem; 4- Pontos fracos/ constrangimentos. Utilizando uma análise SWOT chegou-se à conclusão: Articulação pouco consistente entre os três ciclos do ensino básico e secundário; A inexistência de normas não generalizadas claras de organização e gestão do Agrupamento; Pouca eficácia das estruturas de gestão intermédias, por inexistência de competências definidas; Redução do número de alunos; Inexistência dos cursos científico-humanísticos de Artes Visuais e de Ciências Socioeconómicas; Dificuldade no cumprimento de regras por parte dos alunos; Comportamento desadequado de alguns alunos; Baixo rendimento escolar de um número significativo de alunos; Discrepância significativa entre os resultados de avaliação interna e externa nas disciplinas/anos sujeitos a exame nacional; Carências económicas; alunos provenientes, na sua maioria, de meios socioeconómico desfavorecidos; Fracas expectativas de futuro, por parte dos alunos, em relação à escola; Problemas estruturais na Escolas Básicas do 1º ciclo /Jardim de Infância/ Escola Básica Julio-Saúl Dias (ver em anexo); Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 25 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches A gestão do pessoal não docente (a nível de avaliação, horários, faltas, procedimentos disciplinares,…) afetos a estruturas administrativas diferentes: Câmara Municipal de Vila do Conde e Ministério da Educação e Ciência; Assistentes operacionais insuficientes; Níveis baixos de envolvimento dos Encarregados de Educação/famílias no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos; A falta de identidade do Agrupamento; As dificuldades comunicação e informação dentro da comunidade escolar; Escassos recursos económicos; Falta de inventário completo dos bens do Agrupamento; Pedidos de materiais iguais num curto espaço de tempo, por falta de cuidado na referência quanto às quantidades. A inexistência de um plano de formação ao nível do pessoal docente e não docente transversal a todo o Agrupamento; A falta de um processo consolidado de autoavaliação do Agrupamento; Insuficiência de planos de emergência nos diferentes estabelecimentos; Rede de transportes públicos pouco eficaz no serviço à ESDAS e EBJSD; A inexistência de protocolo com a academia de música de S. Pio X/ Fundação Dr. Elias de Aguiar, impedindo o acolhimento de alunos que pretendam frequentar uma modalidade de ensino articulado, na vertente da formação artística musical; A entrada dos alunos no recinto da EBJSD só ser permitida a poucos minutos do início das aulas, da parte da manhã; A reduzida implementação da vertente do serviço de apoio à família. 5 – Plano de ação 5.1- Visão do Agrupamento Tendo como visão da missão da escola a prestação à comunidade de um serviço de qualidade, fundamentado numa cultura de exigência, rigor e responsabilidade, este projeto de Intervenção assenta num Plano de Ação que Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 26 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches pretende incrementar um Agrupamento estruturalmente coerente e humanamente coeso. Assim a minha candidatura suporta-se numa visão multifacetada da instituição escolar, ou seja, que as escolas sejam espaços onde se prepara os alunos para os resultados, para a aquisição de valores sociais, para a integração na comunidade e para a competência na vida ativa. valores competência AEDAS resultados comunidade 5.2- Missão da ação Paulo Freire defende que a escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino, de aprendizagem, sendo um local privilegiado para pensar. A escola reflete a capacidade criadora da espécie humana, e nesta perspetiva a escola é uma instituição estruturante da nossa sociedade. O mesmo autor refere ainda que “não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira, senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a educação que está de acordo com os valores que guiam essa sociedade.” (1975: 30). A missão da escola portuguesa, um conceito em constante mutação acompanhando as transformações sociais e económicas das sociedades, evoluiu entre dois extremos, desde uma escola para moldar uma sociedade dependente de um líder e das autoridades, cultural e politicamente enquadrada dentro dos valores e Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 27 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches princípios definidos pelo poder, isto é, a escola no Estado Novo, até uma escola com práticas autogestionárias, em que durante um curto período, após a Revolução dos Cravos, usufruiu de uma autonomia, quase efetiva, do poder central. Atualmente a escola exige o desenvolvimento de estratégias de Agrupamento resultantes das dinâmicas locais e do levantamento rigoroso das necessidades educativas. O paradigma atual centraliza-se numa autonomia decretada, em que a administração educativa, tendencialmente centrada no Agrupamento, assenta num equilíbrio entre a identidade da instituição e a complementaridade dos projetos locais e nacionais, na valorização dos diversos intervenientes no processo educativo, nomeadamente docentes, estudantes, pais, pessoal não docente e representantes do poder local. Neste sentido, sai reforçada a dimensão local das políticas educativas e a partilha de responsabilidade. Este projeto pretende tornar o AEDAS uma organização escolar respeitada e reconhecida por todos, com base numa partilha de recursos materiais, físicos e humanos, promovendo a cooperação e interação institucionais e a participação democrática de todos os atores escolares. Fomentando uma mudança através de práticas participadas e conducentes ao sucesso educativo, num clima apelativo para ensinar e aprender, formando cidadãos social e pessoalmente competentes. Nunca descurando a necessidade de preservar as características de cada escola, sob pena de se vir a destruir aquilo que de mais genuíno cada uma tem. 5.3- Princípios orientadores da ação O plano de ação desta candidatura baseia-se num conjunto de princípios fundamentais para o desenvolvimento da gestão e administração desta instituição pela candidata, a saber: Princípio da transparência na tomada de execução das decisões e no relacionamento com todos os elementos da comunidade educativa; Princípio da participação democrática no respeito do coletivo em detrimento dos interesses individuais, envolvendo todos os intervenientes da comunidade educativa; Princípio da equidade garantindo a igualdade de direitos de todos os intervenientes na gestão da organização, traduzidos nos documentos orientadores da instituição; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 28 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Princípio da disciplina e da exigência traduzido na gestão pedagógica e curricular que deverá ser determinante na vida da instituição. 5.4- Visão estratégica de liderança Um dos desafios que existe e se colocará ao Diretor do Agrupamento é a necessidade de aproximar as diferentes práticas e culturas educativas dos vários estabelecimentos. Para isso será necessário atenuar receios e/ou desconfianças caminhando para uma unidade efetiva, através de uma identidade e de uma cultura próprias. Estas serão definidas de uma forma participada pela comunidade e validada pelos órgãos de administração e gestão do Agrupamento. A promoção de uma verdadeira cultura de participação, partilha e cooperação, onde existirão lideranças intermédias e de topo fortes e, onde será patente, a vertente política da organização escolar, em que confluem interesses distintos e negociações, numa ação direta dos seus atores. A poder racional-legal legitimado no Diretor, baseando-se em regras estabelecidas racionalmente, através dos normativos emanados da Administração Central, torna o detentor do cargo “um depositário da legalidade” (Weber, 1982), o que não se coaduna com a gestão escolar, preconizada no Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, na qual o processo democrático é referenciado nos Princípios Gerais, art.. 3º, alíneas b) e d). Nesta perspetiva, as tomadas de decisão resultam de um processo de colaboração entre os atores educativos, explorando as margens de autonomia, permitidas pela burocracia impostas pelos normativos. (Rodrigues, 2013: 107) Assim promoveremos a revisão/elaboração dos documentos orientadores do Agrupamento, nomeadamente dando cumprimento ao prescrito no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, através do Projeto Educativo, do ajustamento, sempre que necessário, do Regulamento Interno, dos documentos Plano Anual e Plurianual de Atividades e do Projeto de Orçamento. No caso concreto do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA), este apresenta-se como um instrumento de “planificação da ação educativa” e de “construção da identidade própria de cada estabelecimento de ensino” e, para tal, segundo Carvalho & Diogo (1994) deverá “funcionar como ponto de referência para Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 29 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches a gestão e tomada de decisão dos órgãos da escola e dos agentes educativos; Garantir a unidade de acção da escola nas suas variadas dimensões; Ser o ponto da contextualização curricular; Servir de base à harmonização dos professores dos mesmos alunos; Promover a congruência dos aspectos organizacionais e administrativos com o papel educativo da escola”. Este documento consagrará a orientação educativa do Agrupamento de Escolas, para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas se propõe cumprir a sua função educativa. (Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho) O PEA deverá naturalmente refletir a qualidade de ensino que todos pretendemos para o nosso Agrupamento, assente designadamente na consecução dos bons resultados, de preferência de excelência, na assunção de condutas exemplares (rigor, disciplina, responsabilidade) e na continuada interação com a comunidade envolvente. Este será um instrumento privilegiado para a escola atingir a sua autonomia (decretada e contratualizada) se, e só se, resultar de uma ação participada e concertada entre todos elementos da comunidade educativa. (Rodrigues, 2013: 155) A elaboração deste projeto será uma das primeiras ações para o ano letivo 2014/2015. Esse processo urgente passará inevitavelmente pelas seguintes cinco etapas: Fase 1 – Constituição de equipa de trabalho/comissão de trabalho em sede de Conselho Pedagógico e definição de metodologia; Fase 2 – Consulta pública - auscultação da comunidade; Fase 3 – Elaboração de proposta do documento pelo Conselho Pedagógico; Fase 4 – Submissão do documento ao Conselho Geral para aprovação; Fase 5 ‒ Divulgação do documento. Apesar do primeiro Regulamento Interno da vida do Agrupamento, ainda não estar disponível para a comunidade educativa, apresentarei, sempre que tal se justificar propostas de alteração ao documento por forma a garantir que o mesmo se mantenha atualizado e eficaz nos seus propósitos de orientar normativamente a vida do Agrupamento. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 30 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches O Plano Anual de Atividades (PAA), documento estruturante da vida do Agrupamento, que, como diz a legislação, “define, em função do Projeto Educativo, os objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua execução” (alínea c. do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho). O PAA deverá continuar a ser elaborado, e aprovado, o mais cedo possível no início de cada ano escolar e deverá continuar a propor, um conjunto de atividades diversificadas, articuladas e complementares para desenvolver com as nossas crianças e jovens de acordo com o que vier a ser estabelecido nos Planos de Trabalho de cada turma, do ensino básico. Para o ensino secundário as atividades a propor devem ser concentradas em certos momentos do ano letivo, dando resposta, aquilo que já é uma tradição na escola secundária, concretamente, no Dia da Escola Aberta, nos dias finais de cada período letivo, com atenção para uma tradição existente de reconhecimento dos alunos finalistas de percurso no Agrupamento, do 12º ano. No PAA deve constar o dia do Agrupamento, como dia simbólico da instituição, que deverá ser definido aquando da elaboração do Projeto Educativo. O documento do Orçamento em que se “preveem, de forma discriminada, as receitas a obter e as despesas a realizar pelo Agrupamento” (alínea d. do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho), traduzirá de forma clara o planeamento cuidado dos recursos financeiros disponíveis. O Projeto de Formação decorre de necessidade da melhoria das práticas dos docentes e não docentes. No que diz respeito à formação contínua de professores, cujo regime jurídico está contemplado no Decreto-Lei nº 22/2014 de 11 de fevereiro, será necessário proceder a elaboração de planos de formação anual e plurianual de acordo, com as necessidades do Agrupamento; estes planos de formação devem ser estabelecidos com base nos resultados da avaliação externa e nas necessidades de desenvolvimento profissional dos docentes; será necessária a criação de uma bolsa de formadores internos; a designação um Coordenador para monitorizar o Plano de Formação, e ainda, a contemplar na distribuição do serviço docente, a função de formador interno. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 31 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Concluída a elaboração do Projeto Educativo o Agrupamento deverá procurar dar início a um processo de discussão que culmine na celebração de um Contrato de Autonomia de acordo com o previsto na Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto, pelo qual poderá o Agrupamento adquirir competências “nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e recursos que lhe estão atribuídos”. A dinâmica deste projeto assenta numa visão estratégica de liderança, perfeitamente assumida, que se traduz por alguns aspetos que a seguir se apresentam: Possuir uma visão prospetiva da motivação de toda comunidade educativa para alcançar o sucesso educativo; Delegar e orientar nos caminhos a seguir para obter resultados duradouros; Repartir funções e delegar competências nos restantes elementos da Direção, responsabilizando e motivando-os no trabalho a desenvolver; Promover práticas de liderança e de gestão estratégica, tornando-as mais colaborativas, inovadoras e assertivas; Ser mediador ativo para ultrapassar obstáculos; Respeitar as decisões dos diferentes órgãos; Promover a abertura do Agrupamento ao exterior através da divulgação de iniciativas, atividades e projetos; Envolver ativamente todos os atores da comunidade escolar e os parceiros na elaboração do Projeto Educativo e do Plano Anual de Atividades; Fomentar uma cultura de unidade orgânica com valores em que todos se revejam. 5.5- Áreas de intervenção prioritárias “O processo de desenvolvimento de uma escola enquanto organização implica potencializar a sua capacidade de mudança, por meio de um conjunto de estratégias externas e internas de melhoria escolar.” (Bolívar, 2003). Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 32 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches As áreas de intervenção prioritária são indicadas considerando a realidade atual do Agrupamento e tendo como base alguns dados obtidos na avaliação externa do Ex- Agrupamento de escolas Julio Saúl-Dias. Assim, elegemos como prioritárias as seguintes áreas: Organização e gestão pedagógica Sucesso educativo e abandono escolar Gestão de recursos materiais, humanos e espaços Clima de segurança/disciplina Articulação família escola comunidade Gestão administrativa financeira Desenvolvimento profissional Avaliação interna e externa do Agrupamento 5.5.1- Objetivos, estratégias e calendarização da intervenção De seguida, apresentam-se de forma sistemática os pontos fracos, objetivos, estratégias de intervenção e calendarização para cada uma das áreas definidas como prioritárias, sendo que, as mais-valias deste Agrupamento foram mencionadas anteriormente, de forma explícita. Organização e gestão pedagógica Área de intervenção Pontos fracos Organização e gestão pedagógica Redução do número de alunos; Articulação pouco consistente entre os três ciclos do ensino básico e secundário. A inexistência de normas não generalizadas claras de organização e gestão do Agrupamento Pouca eficácia das estruturas de gestão intermédias; A ausência de alunos nos cursos científico-humanísticos de Artes Visuais e de Ciências Socioeconómicas; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 33 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Objetivos 17-18 Estratégias de intervenção 16-17 15-16 Elaborar o Projeto Educativo; Elaborar o Projeto Curricular do Agrupamento; Promover a sequenciação e a articulação curricular vertical e horizontal de conteúdos, competências e aprendizagens; Promover a articulação curricular entre docentes de níveis e ensino diferentes; Otimizar o desempenho de funções de coordenação; Fomentar/potenciar o trabalho cooperativo entre os educadores e docentes do Agrupamento Desenvolver e/ou consolidar práticas de gestão articulada do currículo; 14-15 Constituição de grupos de trabalho para a construção do projeto educativo; Constituição de grupos de trabalho para a construção do PCE Caracterização socioeconómica dos alunos do Agrupamento; Definição e articulação e divulgação das respostas educativas/formativas do Agrupamento; Definição clara das competências das estruturas de gestão intermédia Coordenadores de Departamentos, Coordenadores de estabelecimento, Coordenadores de Diretores de Turma, docentes bibliotecários, Diretores de Turma e outros se não estiver definido em sede de Regulamento Interno; Promover a articulação curricular, entre diferentes níveis de ensino, através de atividades comuns e da planificação e execução dos conteúdos curriculares; Implementação de mecanismos de supervisão e de acompanhamento de casos devidamente identificados. Definição de critérios gerais de planificação e avaliação das aprendizagens pelo Conselho Pedagógico no cumprimento das metas do Agrupamento; Reuniões de planificação curricular em sede de departamento; Elaboração em sede de Conselho de Turma do Projeto de Turma; Elaboração do Plano Anual de Atividades; Avaliação diagnóstica no início do ano letivo e sempre que for pertinente; Formação de equipas dinamizadoras de projetos e clubes escolares (Projeto da Educação para a Saúde, Clube de Cinema, Clube de Arqueologia; Clube de Fotografia; Clube de Línguas,…) Promoção de candidaturas a projetos nacionais e internacionais, por forma a promover a imagem da escola e a partilha de experiências; Desenvolvimento de atividades no espaço das bibliotecas do Agrupamento para complemento da formação disponibilizada pela escola; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 34 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Desenvolvimento nos alunos de atitudes de autoestima, respeito e regras de convivência, através de práticas em sala de aula (trabalho de grupo, dinamização de projetos, responsabilização individual…); Prossecução da valorização e divulgação das atividades / modalidades do projeto do desporto escolar, rádio, jornal do Agrupamento, em articulação com a autarquia e as instituições locais; Criação de um bloco semanal de trabalho comum a todos os docentes que lecionam a mesma disciplina e/ou ano de escolaridade; Organização de espaços de troca, de partilha e de aprendizagem profissional, tirando partido das mais-valias que podem ser trazidas pela experiência diversificada dos elementos do corpo docente e do seu trabalho colaborativo; Manter da estrutura dos horários atuais das AEC´s para o primeiro ciclo; Sucesso educativo e abandono escolar Área de intervenção Objetivos Promover o sucesso educativo e a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos do Agrupamento; Melhorar as taxas de sucesso; Prevenir o abandono e a desistência dos alunos; Melhorar os índices de assiduidade e pontualidade; Melhorar o comportamento dos alunos do 2º e 3º ciclo, dando especial atenção aos cursos vocacionais, PIEF’s e cursos profissionais; Apoiar a integração escolar, social e profissional dos alunos; Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas; Promover situações que demonstrem atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania; Rentabilizar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis; Conhecer o percurso dos alunos após conclusão do secundário. Estratégias de intervenção Continuar prática de reflexão sobre os resultados escolares internos dos alunos; Estabelecer metas anuais para cada ano escolar por ano de escolaridade, disciplina, turma e escola; Definir de critérios específicos para a constituição das turmas; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 16-17 17-18 Baixo rendimento escolar de um número significativo de alunos; Discrepância significativa entre os resultados de avaliação interna e externa nas disciplinas/anos sujeitos a exame nacional; Carências económicas; Fracas expectativas de futuro, por parte dos alunos, em relação à escola. 15-16 14-15 Pontos fracos Sucesso educativo e abandono escolar 35 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Monitorizar os resultados alcançados pelos alunos nos exames nacionais do 4º,6º,9º, 11º e 12º ano; Definir e implementar estratégias tendo em conta os resultados analisados; Monitorizar as taxas de transição/conclusão e abandono por ano de escolaridade e por escola; Reforçar o papel Diretor de Turma/Professor Titular da Turma; Manter e dinamizar as salas de estudo/ludoteca; Adaptar o GAA / GAAT às necessidades dos alunos; Dinamizar ofertas de atividades de enriquecimento curricular que vão de encontro aos interesses manifestados pelos alunos; Continuar a implementação dos gabinetes de apoio ao aluno no âmbito tutorial; Incentivar os alunos a terem um desempenho de excelência; Reconhecer publicamente o desempenho de Valor e Excelência (dia do Diploma / Quadro de Valor e Excelência) em todos os níveis de ensino; Continuar uma oferta formativa diversificada; Reforçar a ação social escolar para alunos carenciados; Garantir o cumprimento das normas do Regulamento Interno; Continuar a implementação dos testes intermédios em todas as situações de oferta do IAVE; Definir estratégias pelos Departamentos Curriculares no sentido do apoio na preparação para os exames nacionais; Organizar sessões de orientação vocacional pelo SPO; Criar dispositivos de análise da percentagem dos alunos que entraram no ensino superior; Criar dispositivos de análise das taxas de empregabilidade dos alunos que concluem o ensino profissional; Criar parcerias com vista à criação de um Banco de Manuais escolares para reutilização por alunos. Gestão de recursos materiais, humanos e espaços Área de intervenção Pontos fracos Gestão de recursos materiais, humanos e espaços Escolas do JI/ 1º ciclo, 2º e 3º ciclo degradado, na sua generalidade; Assistentes operacionais insuficientes no ensino básico; A gestão do pessoal não docente (a nível de avaliação, horários, faltas, procedimentos disciplinares,…) afetos a estruturas administrativas diferentes: Câmara Municipal de Vila do Conde e Ministério da Educação e Ciência; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 36 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Gerir os recursos humanos; Gerir os recursos informáticos; Rentabilizar a utilização dos materiais didáticos; Melhorar a qualidade dos espaços humanizando-os; Promover a qualidade, a conservação e o asseio dos espaços e dos equipamentos escolares; Incentivar e apoiar a dinamização das atividades promovidas pelas Bibliotecas Escolares do Agrupamentos; Apoiar os alunos e respetivas famílias em situações de carência. Estratégias de intervenção 16-17 17-18 15-16 Rede de transportes públicos pouco eficaz no serviço à ESDAS e EBJSD. 14-15 Objetivos Equidade na distribuição de serviço de acordo com as competências demonstradas; Designação de Coordenadores de estabelecimento em todos os estabelecimentos; Ajustamento do horário de funcionamento de alguns serviços indo ao encontro das necessidades da comunidade; Desenvolvimento de esforços junto do município para a efetivação da requalificação das EB1 e Jardins de Infância; Gerir de modo integrado o pessoal não docente de modo a rentabilizar os recursos existentes, tendo em conta o seu perfil e competências numa dinâmica de Agrupamento; Supressão das necessidades pessoal operacional com recurso a projetos de contrato emprego - inserção, no âmbito de protocolos da autarquia; Continuação do processo de Requalificação do Ginásio/ da Escola EBJSD em parceria com a DEGeSTE; Manutenção e melhoria dos espaços verdes da ESDAS e da EBJSD; Preservação, manutenção, reparação e/ou substituição de instalações e de equipamentos; Promoção de campanhas de sensibilização sobre a conservação e limpeza dos espaços escolares; Solicitação aos serviços da Autarquia/Juntas de Freguesia de cooperação no cuidado de alguns espaços verdes (cedência de plantas, poda de árvores de maior parte…); Colaborar ativamente com as docentes bibliotecárias na gestão das bibliotecas escolares; Organização e atualização do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE) de acordo com o previsto na Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril; Desenvolvimento/implementação de mecanismos e de práticas de deteção e de acompanhamento de alunos com graves carências socioeconómicas; Atualização do Manual de Procedimentos para os diversos setores e/ou serviços que contribuem para a vida do Agrupamento como instrumento de gestão de suporte; Levantamento de necessidades específicas das escolas e articulação/negociação Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 37 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches com as empresas fornecedoras/ Juntas de freguesias; Promoção da discussão da rede de transportes (já iniciada) com a empresa Arriva e com a Câmara Municipal de Vila do Conde, para acompanhamento e resolução do problema na ESDAS e na EBJSD. Efetuar a venda das vinhetas dos passes escolares da Arriva no interior da escola sede. Clima de segurança/disciplina Área de intervenção Clima de segurança/disciplina Objetivos Melhorar o clima de cada escola que integra o Agrupamento, envolvendo todos os elementos da comunidade educativa; Prevenir a indisciplina e a ocorrência de comportamentos desviantes entre os alunos do Agrupamento; Potenciar o funcionamento do Gabinete de Acompanhamento do Aluno (GAA) para prestar apoio a alunos com comportamentos de indisciplina e/ou de risco; Garantir o cumprimento das normas do Regulamento Interno (RI); Definir critérios sobre procedimentos comportamentais em sala de aula; Agir nos casos de indisciplina com a celeridade e o rigor necessários no respeito pelo preceituado na Lei e no Regulamento Interno do Agrupamento; Responsabilizar os pais e Encarregados de Educação na formação dos seus educandos; Garantir a proteção e segurança das crianças e dos jovens que frequentam as escolas do Agrupamento; Incentivar o desenvolvimento de projetos destinados à prevenção e/ou ao combate à indisciplina. Estratégias de intervenção 16-17 17-18 Dificuldade no cumprimento de regras Insuficiência de planos de emergência nos diferentes estabelecimentos; Comportamento desadequado de alguns alunos ; A entrada dos alunos no recinto da EBJSD só ser permitida a poucos minutos do início das aulas, da parte da manhã. 15-16 14-15 Pontos fracos Constituição e potenciação do Gabinete de Acompanhamento do Aluno (GAA) na Escola Secundária D. Afonso Sanches através da atribuição de competências específicas no apoio de alunos com comportamentos de indisciplina e/ou de risco; Potenciação do Gabinete de Acompanhamento do Aluno (GAA) na Escola Básica Julio-Saúl Dias através da atribuição de competências específicas no apoio de alunos com comportamentos de indisciplina e/ou de risco; Apoio/presença de um elemento da Direção na Escola Básica Julio-Saúl Dias; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 38 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Presença de um Coordenador de estabelecimento e de um assessor na Escola Básica Júlio Saúl Dias; Intervenção imediata e personalizada do Coordenador de Estabelecimento/elemento da Direção em situações de indisciplina graves, em especial agressão e situações de bullying.; Providenciar a distribuição/formação de assistentes operacionais, na EBJSD; para o acolhimento de alunos de acordo com as necessidades dos Encarregados de Educação no início do dia de aulas; Instituição de mecanismos para dar a conhecer o RI aos alunos e pais/Encarregados de Educação no ato de matrícula; Promoção da análise parcial do RI na primeira reunião dos Professores Titulares de Turma e/ou dos Diretores de Turma com os respetivos pais e Encarregados de Educação bem como no primeiro contacto com os alunos; Uniformização da atuação dos docentes por cada Conselho de Turma (concertação de estratégias a efetuar no início de cada ano letivo através da elaboração de um ‘código de conduta’); Envolver os Diretores de Turma no processo de acompanhamento dos alunos Visitar, pelo menos uma vez por ano, as turmas/salas para dialogar com os alunos sobre o funcionamento das atividades escolares; Reuniões periódicas com as Associações de Pais / Representante dos Encarregados de Educação da ESDAS Implementação de medidas no sentido de reforçar as atividades de vigilância dos recreios e/ou espaços exteriores das escolas do Agrupamento; Recuperação rápida de anomalias resultantes de atos de vandalismo, evitando a degradação dos materiais; Aplicação, em tempo útil, das medidas disciplinares corretivas e/ou sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno; Realização de Assembleias de delegados de turma para sensibilização Reuniões periódicas com a Associação de Estudantes da ESDAS Reuniões periódicas com o pessoal não docente Aprofundamento da parceria com o Programa Escola Segura da Polícia de Segurança Pública – a nível da sensibilização, da formação e dissuasão de comportamentos de risco; Conceção e implementação dos Planos de Emergência e de Segurança das unidades educativas do Agrupamento, de acordo com as condições de financiamento; Verificação regular da segurança dos equipamentos; Realizar exercícios de evacuação Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 39 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Articulação família/ escola/ comunidade Área de intervenção Objetivos Construir uma imagem positiva do Agrupamento no exterior e a satisfação e realização profissional dos que nele trabalham; Incentivar a participação ativa da Comunidade Educativa, em particular, dos pais e encarregados na corresponsabilização no percurso escolar dos alunos; Contribuir para a cooperação e envolvimento dos elementos da comunidade escolar na vida do Agrupamento; Consolidar o envolvimento da Autarquia na definição da rede de oferta educativa e formativa do Agrupamento; Implementar sistemas eficazes de comunicação dentro do Agrupamento bem como do Agrupamento com a comunidade local; Abranger todas as crianças do pré-escolar e do 1º ciclo pelo serviço da Componente de Apoio à Família - prolongamento de horário; Possibilitar aos alunos a frequência do ensino articulada na área da Musica. Estratégias de intervenção 16-17 17-18 Níveis baixos de envolvimento dos Encarregados de Educação/famílias no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos; A falta de identidade do Agrupamento; As dificuldades comunicação entre os elementos da comunidade escolar. A inexistência de protocolo com a Academia de Música de S. Pio X/ Fundação Dr. Elias de Aguiar, impedindo o acolhimento de alunos que pretendam frequentar uma modalidade de ensino articulado, na vertente da formação artística musical; A reduzida implementação da vertente do serviço de apoio à família. 15-16 14-15 Pontos fracos Articulação família/escola/comunidade Promover uma participação das famílias e da comunidade local na definição das políticas educativas da escola, através de reuniões periódicas com as Associações de Pais e Representantes dos Encarregados de Educação; Colaboração com a Autarquia, potenciando uma gestão mais próxima tendo em conta o contexto de transferência de competências. Participação nas iniciativas educativas mais relevantes promovidas pelos órgãos autárquicos (Projeto Educativo Municipal, comemoração de datas dias comemorativos...) Promoção de iniciativas abertas à comunidade escolar, previstas no PAA. Apoio a projetos desenvolvidos pelos órgãos autárquicos no âmbito da educação ambiental, culturais ou outros. Manutenção e rentabilização da Equipa de Recolha de Informação e divulgação Utilização e/ou reorganização dos diversos espaços públicos existentes no Agrupamento para proceder à divulgação de informação e/ou de eventos; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 40 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Manutenção e rentabilização do televisor no átrio principal do Bloco (1) da escola sede com notícias de atividades realizadas em todas as unidades orgânicas do Agrupamento e, posteriormente, com informações úteis; Divulgação de trabalhos/projetos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo; Atualização regular da página do Agrupamento na internet; Continuação da dinamização do jornal do Agrupamento- Impressões; Divulgação de atividades e eventos do Agrupamento nos meios de comunicação local e regional; Promover relações com a (s) comunidade (s) envolvente (s) em que a (s) escola (s) se insere (m), possibilitando a realização de acontecimentos especiais (exposições, conferências, eventos desportivos); Realização de reuniões periódicas entre o Agrupamento, Município e Instituições de cariz social. Abertura de novos serviços de CAF, em articulação com as Associações e Comissões de Pais. Promover o estabelecimento da parceria entre o Agrupamento e a Academia de Música de S. Pio X/ Fundação Dr. Elias de Aguiar, Gestão administrativa financeira Área de intervenção Gestão administrativa financeira Objetivos Gerir com rigor o orçamento; Os pedidos de materiais pelas diferentes escolas sejam feitos atempada e adequadamente. Estratégias de intervenção 16-17 17-18 Escassos recursos económicos; Falta de inventário completo dos bens do Agrupamento; Pedidos de materiais iguais num curto espaço de tempo, por falta de cuidado na referência quanto às quantidades. 15-16 14-15 Pontos fracos Inventariação e sua manutenção dos recursos materiais das diferentes escolas do Agrupamento; Atualização do Manual de Procedimentos para os diversos setores e/ou serviços que contribuem para a vida do Agrupamento como instrumento de gestão de suporte; Inventariação do material necessário para o desenvolvimento das atividades dos Jardins de Infância e escolas do Agrupamento, para o ano letivo; Inventariação do material necessário para o desenvolvimento das atividades dos Jardins de Infância e escolas do Agrupamento, programadas no período das interrupções letivas e prolongamentos; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 41 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Requisição atempada dos produtos necessários ao funcionamento geral de todas as escolas (produtos de limpeza, WC, papel, toner ou tinteiros e economato); Manutenção de um stock limitado de produtos de forma a garantir o normal abastecimento; Implementação de normas legalmente estabelecidas para a aquisição de materiais e de equipamento; Produção e gestão de receitas próprias (candidaturas a projetos financiados nacionais e internacionais, aluguer de instalações…) Estabelecimento de contratos de execução direta com as juntas de freguesia de Vila do Conde, Árvore, Retorta-Tougues e Azurara, para a gestão eficaz dos recursos financeiros disponíveis para as escolas JI/EB1; Desenvolvimento profissional Não existência de um plano de formação ao nível do pessoal docente e não docente transversal a todo o Agrupamento. Dotar o pessoal não docente de competências necessárias para um adequado desempenho profissional tendo em conta áreas de intervenção prioritária; Promover a formação do pessoal não docente na área das relações humanas, gestão de conflitos e primeiros socorros; Promover a formação do Pessoal Administrativo na área da legislação; Rentabilizar dos recursos humanos do Agrupamento tendo em conta a formação profissional adquirida; Melhorar as competências e a qualidade do desempenho no Agrupamento. Estratégias de intervenção Criar o Plano de Formação do Agrupamento adequado às necessidades profissionais verificadas e às metas estabelecidas no Projeto Educativo; 16-17 17-18 15-16 Objetivos Desenvolvimento profissional 14-15 Área de intervenção Pontos fracos Promover a realização de sessões de formação dinamizadas pelos recursos humanos do Agrupamento; Articulação do Projeto de Formação do Agrupamento com o centro de formação da associação de escolas da Póvoa de Varzim e Vila do Conde; Manutenção, dentro das possibilidades, das parcerias de formação contempladas no Projeto da Educação para Saúde; Dinamização de formação para pais e Encarregados de Educação, em colaboração do SPO ; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 42 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Avaliação interna e externa do Agrupamento A inexistência de um processo consolidado de autoavaliação do Agrupamento; Consolidar o processo de autoavaliação do Agrupamento; Melhorar o desempenho do Agrupamento; Preparação de candidatura à assinatura de um contrato de autonomia com o MEC. Estratégias de intervenção 16-17 17-18 15-16 Objetivos Avaliação interna e externa do Agrupamento 14-15 Área de intervenção Pontos fracos Constituição de uma equipa de autoavaliação da instituição; Desenvolvimento do processo de autoavaliação, para uma atitude sistemática de avaliação interna das práticas, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGEC; Conceção e concretização de instrumentos de autoavaliação; Recolha sistemática de informação destinada a apoiar a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens e dos diversos serviços prestados pelo Agrupamento; Avaliação do serviço, valorizando a excelência e reconhecer o trabalho desenvolvido, de forma pessoal e direta, deixando o registo em Conselho Pedagógico; Tratamento da informação e divulgação dos resultados, criando uma base de informação e conhecimento dos resultados do Agrupamento; Implementação, ao nível dos Departamentos Curriculares, dos Grupos Disciplinares e do Conselho Pedagógico de momentos regulares de reflexão conjunta tendo em vista a análise dos resultados; Elaborar planos de melhoria a partir dos resultados da avaliação interna e da avaliação externa; Elaboração e publicitação de relatórios periódicos e final de execução do Plano Anual de Atividades (PAA) Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 43 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches 6 - Acompanhamento e Avaliação do Projeto de Intervenção Até ao final do presente ano letivo de 2013/2014, procederei à divulgação do Projeto de Intervenção junto da comunidade escolar e, no primeiro trimestre do ano escolar subsequente (ou seja, 2014/2015), serão elaborados e anunciados os instrumentos de monitorização da execução do Projeto. O acompanhamento do Projeto de Intervenção utilizará critérios de flexibilidade, de viabilidade e de eficácia educativa e será realizado pelo Conselho Pedagógico, Conselho Geral, Direção e, ainda, pelas estruturas de gestão intermédia da escola. O Projeto de Intervenção será avaliado, pelo Conselho Geral, no final de cada ano letivo, através da apresentação de um relatório de execução, de preferência aquando da apresentação do relatório de avaliação do PAA, a fim de introduzirem os ajustes necessários, no sentido de adequação à realidade escolar. A avaliação final do Projeto de Intervenção apenas será plenamente levada a cabo após a conclusão do mandato de quatro anos, pelo que a prestação de contas anual conferirá o caráter formativo e construtivo desta avaliação. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 44 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches V - CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto partilha a perspetiva de Torres (2011:30), na qual, a nível, da gestão dos estabelecimentos de ensino é mais relevante a construção da cultura da instituição do que a designação dos órgãos de gestão. Neste sentido as ações delineadas, encaminham os atores escolares para a criação de uma identidade do Agrupamento, resultado de um conjunto de rituais, de costumes e valores, que abarquem, dois lados aparentemente opostos, uma conceção meritocrática da escola (escola eficaz e eficiente) e uma dimensão de equidade e democraticidade da educação, proporcionando igualdade de acesso e o direito ao sucesso dos alunos. Pressupõe-se uma administração forte, com rosto, democrática, protagonizada pelo seu diretor, implicando profundamente a comunidade educativa na implementação das estratégias, visando a superação dos pontos fracos identificados e culminando na criação de um efetivo Agrupamento de escolas. No entanto, um Agrupamento não é definido por um Projeto de Intervenção ou por um Diretor, mas sim, pela sua identidade, resultado de uma cultura de trabalho, exigência e respeito mútuo fruto do empenho da comunidade educativa. Este Projeto pretende tornar o Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches uma organização escolar respeitada e reconhecida por todos, partilhada, cooperativa, aberta e democrática. Fomentando uma mudança através de práticas participadas e conducentes ao sucesso educativo, num clima apelativo para ensinar e aprender, formando cidadãos social e pessoalmente competentes. Nunca descurando a necessidade de preservar as características de cada escola, sob pena de se vir a destruir aquilo que de mais genuíno cada uma tem. Considero que só assim, se conseguirá que este Projeto seja UM PROJETO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 45 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches VI - BIBLIOGRAFIA BOLÍVAR, António (2003). Como melhorar as Escolas. Estratégias e dinâmicas de melhoria das práticas educativas. Potencialidades e limites das estratégias de desenvolvimento e mudança. Porto: Edições ASA. CARVALHO, A. & DIOGO, F. (1994). Projecto Educativo. Porto: Afrontamento. FREIRE, P. (2001). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez. GUERRA, M. (2002). Entre bastidores. O lado oculto da organização escolar. Porto: Edições ASA. FORMOSINHO, J. & MACHADO, J. (1998). A administração das escolas no Portugal democrático. Porto: ASA. FREIRE, P.& ILLICH, I. (1975). Diálogo. In: Seminario Invitacion A Concientizar y Desescolarizar: Conversacion permamente, Genebra, 1974. Atas. Buenos Aires: Busqueda-Celadec. PACHECO, J. A. (2009). Processos e práticas de educação e formação. Para uma análise da realidade portuguesa em contextos de globalização. Revista Portuguesa de Educação, 22 (1),105-143. RODRIGUES, A. (2013). A Autonomia e a Nova Gestão Escolar. Braga: Universidade do Minho, Instituto de educação. (Tese de doutoramento policopiada) TORRES, L. L. (2011). Liderança singular na escola democrática: ameaças e contradições, in A Cidadania e a Democracia nas Escolas, Guimarães. WEBER, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 46 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Legislação consultada/ referenciada: Lei de Bases do Sistema Educativo - Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto (Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior). Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril - Aprova o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho - Procede à segunda alteração ao Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Despacho n.º 4653/2013, de 3 de abril - Determina o alargamento da experiência piloto dos cursos vocacionais. Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto - Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré -escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro - Estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, que ofereçam o nível secundário de educação Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto – Define as regras e procedimentos a observar quanto à celebração, acompanhamento, e avaliação dos contratos de autonomia Portaria n.º 30/2014, de 05 de fevereiro Identifica as unidades orgânicas de ensino da rede pública do Ministério da Educação e Ciência, constituídas por Agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas a funcionar no ano escolar de 2013-2014. Outros documentos: Caracterização dos alunos da Escola Secundária D. Afonso Sanches- ano letivo 2013- 2014; Carta Educativa do Concelho de Vila Do Conde - Câmara Municipal de Vila do Conde- maio 2006; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 47 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Documento de Avaliação dos Resultados dos Exames Nacionais da Escola Secundária D. Afonso Sanches – 2013-2014; Projeto Educativo da Escola Secundária D. Afonso Sanches; Projeto Curricular de Escola, da Escola Secundária D. Afonso Sanches: Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias (setembro 2010) Projeto Curricular de Escola do Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias (setembro 2011) Relatório da avaliação externa Agrupamento de Escolas Julio-Saúl Dias (novembro 2011) Vila do Conde, 7 de abril de 2014 (Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues) Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 48 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Anexo - Problemas estruturais nas Escolas do Agrupamento As condições físicas das instalações do Agrupamento são díspares entre os diferentes estabelecimentos. De seguida apresentam-se as possíveis intervenções que se consideram prioritárias, para as quais a Direção vai empreender a procura de respostas. Escola Secundária D. Afonso Sanches - escola sede Continuação do trabalho iniciado no melhoramento dos jardins, no sentido de uma reorganização da grande área ajardinada que envolve a escola; Pintura de paredes interiores onde se verificou a infiltração de água e desenvolvimento de bolores; Correção das fendas exteriores; Limpeza anual das caleiras; Substituição dos estores danificados nos pavilhões 2 e 3; Pintura exterior do ginásio; Substituição da areia da caixa do campo de jogos; Trabalho já realizado: Arrumação das arrecadações; Racionalização dos gabinetes (atribuição de um gabinete ao Departamento de Línguas); Substituição de vidros; Melhoramento das instalações sanitárias. E B 2,3 Julio-Saúl Dias Correção das fendas nas paredes da sala, das fissuras nas paredes exteriores; Melhoria da estrutura dos telheiros; Substituição dos tubos das caleiras destruídos; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 49 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Limpeza das caleiras – que se encontram colmatadas de resíduos; Pintura das paredes interiores e exteriores da escola; Evitar a progressão da corrosão no gradeamento dos muros exteriores; Aquecimento do edifício (contribuindo para a redução da taxa de humidade); Recuperação da tela da cobertura do lanternil, que está parcialmente descolada; Recuperação do pavilhão gimnodesportivo (grande infiltração de água e degradação generalizada das instalações); Intervenção na sala 32- esta sala apresenta infiltração de água, pintura danificada, fendas e fungos nas paredes e teto da sala; Melhoramento da área ajardinada; Controlo das espécies arbóreas e arbustivas dos jardins; Fixação dos postes de basquetebol; Melhoramento das redes do campo de jogos exteriores; Melhoramento das instalações sanitárias; Racionalização dos espaços, nomeadamente, secretaria e espaços de arrumação; Racionalização dos computadores, incluindo os da secretaria; Racionalização e arrumação dos materiais dos materiais dos cursos lecionados; Arrumação da sala do arquivo morto; Conclusão da inventariação dos recursos materiais. Trabalho já realizado: Melhoria das 2 casas de banho recentemente abertas, com intervenção de pichelaria promovida pela Câmara Municipal de Vila do Conde (CMVC); Limpeza das caleiras perto da sala 32, pelos técnicos da CMVC; Sensibilização da DEGEsTE através de documento descritivos das anomalias;o 2º - Visita do Engenheiro Padrão da DEGeSTE à EBJSD -7 de Março de 2014. Intervenção preconizada: No pavilhão gimnodesportivo: Colocação de rufos mais largos para evitar a entrada de água; Colocação de tela nova nos terraços do pavilhão Nos balneários exteriores: Substituição do telhado- retirar as placas de amianto e colocação de placas de outro material. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 50 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches No edifício principal: Colocação da tela sobre o lanternil da escola (que não foi colocado no 1º período), Correção da junta de dilatação que é responsável pela entrada de água na sala 32. EB1/JI Real de Tougues • O extintor está fora do prazo; • Necessidade de obras para a transferência do JI para a EB1 (obras ainda não identificadas); • Verificação dos telhados Trabalho já realizado: • Colocação de um corrimão nas escadas do recreio; • Colocação de uma grade de proteção no cimo das escadas; • Iluminação nas traseiras da escola; • Colocação de uma campainha no portão traseiro da escola. EB1 Meia-Laranja • Substituição de várias mesas e cadeiras em mau estado; • Colocar uma vedação de material mais resistente no acesso ao jardim virado para o rio; • Arranjo das paredes exteriores para evitar a entrada de água. Trabalho já realizado: • Arranjo das instalações sanitárias; • Pintura do exterior e interior da escola; • Substituição do quadro; • Colocação de um desumidificador. EB1 Formariz • Arranjo do Alarme; • Arranjo do exaustor da cozinha não funciona, • Abertura de uma claraboia no telhado da escola para ventilação nos meses quentes; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 51 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • Arranjar o piso do pátio que está em cimento grosseiro. Trabalho já realizado: • Desentupimento das saídas de escoamento de água do pátio; • Esvaziamento da fossa séptica. • Correção do teto do JI para evitar a infiltração de água. EB1 Bairro Alto • Pintura das salas de aula e respetivos placards; • Fazer desratização; • Arranjo do jardim exterior; • Arranjo dos tetos das instalações sanitárias do JI; • Arranjo das madeiras do chão das salas e janelas que não abem devido ao apodrecimento da madeira; • Arranjo das persianas avariadas na EB; • Pintura dos tetos dos pátios exteriores; • Colocar uma proteção no coberto do JI por forma aos alunos usufruírem mais do espaço; • Substituir a areia da caixa de areia do recreio; • Arranjar a fotocopiadora. Trabalho já realizado: • Limpeza dos telhados, • Fixação do urinol da EB. EB1 nº 1 • • • • • Sala 1º A – Necessidade de quadro interativo; Tapar as janelas por causa da luz para o quadro; Arranjar a fechadura da porta; Substituir lâmpadas. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 52 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • • • • • • Sala 1º B – Necessidade de quadro interativo; Arranjar o televisor; Substituir e aumentar a corticite da parede; Pintar as paredes, Arranjar armários e estores; • • • • • Sala 1º C – Necessidade de quadro interativo; Arranjo da fechadura da porta; Arranjo da fechadura dos armários; Arranjo de persianas. • • • • • • • • Sala 2º A – Arranjo do soalho; Arranjo dos estores; Arranjo das portas dos armários; Substituição da corticite dos placards; Arranjo da fechadura da porta da sala de aula; Aparelho de TDT para televisão; Substituição de lâmpadas fundidas. • • • • • • • Sala 2º B – Arranjo das dobradiças das portas dos armários; Arranjar as persianas; Arranjar o soalho; Pintar as paredes; Substituir os placards estragados com a humidade; Colocar baldes do lixo para reciclagem na sala; • • • • • • • Sala 2º C – Necessidade de quadro interativo; Substituição do placard de cortiça; Arranjar dos estores; Pintura da sala de aula; Arranjar do puxador da janela do meio; Arranjar do televisor. • • • Sala 2º D – Arranjar dos estores, Arranjar fechadura de armário. • • Sala 3º A – Reparar estores, porta da sala, armários e aquecedor do fundo da sala. • • • • • Sala 3º B – Necessidade de um quadro interativo, Estores; Limpeza de corticite e teto; Colocar vinil no chão ou envernizar; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 53 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • Retirar cola das paredes; • • • • • Sala 3º C – Necessidade de quadro interativo; Arranjar as janelas na sala e no corredor para não entrar água; Arranjar os estores avariados; Arranjar a porta da sala. • • • • Exterior do edificio: Pintura dos e interior dos edifícios, Arranjar as portas dos wc's, Colocação de plantas nos canteiros. • Obras de remodelação nas instalações sanitárias da escola. • Deslocação do contentor cantina para a parte detrás da escola, deixando de haver necessidade dos alunos atravessar a rua para almoçar. Jardim Infância: • Arranjo dos estores das duas salas; • Arranjo do balcão da cantina; • Desinfestação do bicho da madeira; • Pintar porta de entrada; • Pintar as paredes e teto da cantina; • Necessidade de um desumidificador para a cantina; • Substituir antena exterior da TV; • Colocar Internet; • Obras de remodelação nos wc's da escola. Trabalho já realizado/ agendado: • Desentupimento dos bueiros; • Substituição de lâmpadas; • Colocação de telas nos vidros para evitar a entrada de luz; • Arranjo do piso das casas de banho do edifício pré-fabricado; • Colocação de um quadro interativo e de um computador, cedidos respetivamente, pela EB1 de Retorta e da escola sede; • Durante a interrupção letiva da Páscoa, serão arranjados os estores de todas as salas; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 54 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches Centro escolar de Areia • Entra muito sol pelas janelas no verão causando temperaturas muito elevadas, é necessário arranjar alternativa às cortinas brancas que existem. • Arranjo dos estores da sala do JI n.º 3, • Aplicação de uma vedação na divisória entre logradouro e o corredor de acesso ao pavilhão, • Evitar a entrada de água no pavilhão gimnodesportivo; • Colocação de telefones nos diferentes pisos e nos pavilhões, • Verificar o equipamento de aquecimento. Trabalho já realizado: • Arranjo dos puxadores de porta avariados; • Substituição de lâmpadas nas salas de aula; • Arranjo das fechaduras das duas salas de aulas do 1º andar; • Arranjo dos sifões dos wc's ; • Substituição do canhão do portão grande da escola; • Arranjo da luz na sala de professores. EB da Azurara • Alteração do código do alarme, porque as teclas do atual código estão gastas e já não se consegue marcar; • Arranjar uma fechadura de uma porta exterior; • Arranjar um taipal de rede que está a cair; • Arranjar as floreiras de argolas de cimento, existentes no jardim exterior; • Pintar as paredes interiores e exteriores do edifício; • Melhorar o chão das salas; • Arranjar os aquecedores; • Arranjar os computadores e impressoras; • Melhorar os baloiços e escorregas; • Arranjar o telhado dos alpendres; • Arranjar o piso junto ao portão da escola; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 55 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • Arranjar uma fechadura da porta dos arrumos; • Arranjar as torneiras dos wc's ; • Substituição da rede do portão e saída JI da Azurara • Arranjo da campainha do portão de entrada do JI; • Pintura do interior do edifício; • Arranjo dos armários da cantina devido a infiltrações de água; • Aumento do resguardo de vidro à entrada do edifício; • Colocação de mais um ponto de luz no corredor; • Iluminação das salas é insuficiente; • Substituição geral dos puxadores das portas para evitar que se entale sempre os dedos; • Reparação do piso de acesso às bilhas do gás que apresenta dois buracos; • Necessidade de uma banca para lavagem dos materiais do jardim; • Equacionar a possibilidade de substituir as portas de ferro que apresentam degradação e não isolam nada do frio; • Substituição da areia da caixa de areia do recreio. Trabalho já realizado: • Arranjo do interior da cantina- colocação de azulejo e pintura; • Arranjo do WC. EB Casal do Monte - Retorta • Colocações de uma cobertura para as crianças não se molharem até à cantina; • Arranjo do passeio à entrada da escola o piso necessita de intervenção porque as placas de cimento estão irregulares; • Criar um passadiço entre as salas de aulas e a cantina (para as crianças não se molharem); • O passeio de acesso às salas desde o portão até ao telheiro principal está todo desnivelado; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 56 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • Melhorar o soalho das salas de aula; • Arranjar os estores; • Substituição dos quadros negros; • São necessários mais dois aquecedores; • Arranjo de portas e janelas; • Pintura das salas de aula; • Arranjo da iluminação exterior • Verificação de telhados Trabalho já realizado: • Arranjo das telhas descolocadas; • Substituição das redes das balizas (Junta de Freguesia de Retorta – Tougues); • Substituição da rede de proteção campo de futebol (Junta de Freguesia de Retorta – Tougues); • • Arranjo do piso do campo de futebol (Junta de Freguesia de Retorta – Tougues); Por cedência de um quadro interativo para a EB nº 1, recebeu um projetor multimédia, uma tela e um computador com ligação à internet; • Substituição de duas lâmpadas. JI Casal do Monte - Retorta • Pintura do teto que se encontra com humidade; • Substituição do quadro negro; • Arranjo das janelas pois deixam entrar água; • Arranjo dos estores; • Tratamento do chão de madeira; • Colocação de tubos de queda e caleiras; • Infiltrações nos wc's; • Substituição do vidro da porta de entrada que se encontra partido; • Arranjo de cadeiras e mesas descoladas, • Substituição dos painéis de cortiça que estão com humidade, • Lubrificação de fechaduras; • Limpeza do telhado; Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 57 Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches • Tratamento da madeira do escorrega e baloiços; • Cantina: limpeza de estores; • Reparação máquina de lavar loiça e substituição dos cestos da mesma; • Reparação do aparelho mata moscas. JI Largo do Dr. Cunha Reis • Exterior do edifício: reparação e pintura, • Pintura de baloiços, • Vedação do barco com grades, • Reparação do pavimento que envolve o JI, • Manutenção dos canteiros que envolvem o JI. • Interior do edifício: Reparação das rachadelas e pintura de paredes de tetos, • Mudar os cabides para hall entrada, • Substituir um wc por arrecadação com prateleiras, • Substituir estores interiores, • Aquisição de um desumidificador • Colocar mais dois aquecedores, • Reparação de tomadas elétricas, • Reparação de mobiliário. Trabalho já realizado/ agendado: • Durante a interrupção letiva da Páscoa, serão cortadas as árvores que levantam os passeios da escola. Ana Alice da Silva Araújo Lopes Rodrigues 58