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Colaboradores e agradecimentos especiais desta edição
Mauro Silva Ruiz
Roberto Domenico Lajolo
John Shane, Cathy Martin y Randy Dazo - InfoTrend
Daniel Reyes – Uninet Imaging Argentina
Daniel Singermann – Multiparts
Valdir L. Queiroz
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sob nenhum
conceito sem a permissão por escrito pelo editor. Se realiza todo o
esforço possível para assegurar a fidelidade do material editado.
De qualquer modo, o editor não assume nenhuma responsabilidade pelos
erros nos artigos nem são expressadas as opiniões do editor
Gustavo Molinatti
Cordenação
Geral
Colaboradores
Leonardo Valente é economista e profissional inscrito do
Conselho Profissional de Ciências Informáticas de Buenos
Aires. Tem sido produtor de meios especializados em
informática, e trabalhado nas áreas de sistemas e marketing de várias empresas. Atualmente dirige a Inkpro.net,
uma empresa de reciclagem ISSO 9001 com distribuidores
em toda Argentina, que ativamente trabalha no teste de cartuchos sob as
normas ASTM. Realiza, também, trabalhos de consultoria e implementação de sistematização e qualidade em empresas do setor.
Eng. Cássio Rodrigues é o responsável técnico pelo
Instituto que leva seu nome, referência no Mercado de
Recondicionadores onde capacita utilizando avançadas
metodologias educacionais que permitem o aumento da
qualidade nos processos técnicos e operacionais.
O ICR atua em todo o território brasileiro assim como
Américas Latina, Central e do Norte, levando palestras, cursos e consultorias para recondicionadores, distribuidores, fabricantes de insumos e
consumidores de produtos recondicionados.
Enrique Stura tem mais de 25 anos de experiência no
campo de eletrografia tendo atuado tanto em
Desenvolvimento e Produção de fotorreceptores de Sete
assim como em Marketing e Vendas de materiais para
reprografia. De 1999 até 2005 foi consultor e também
diretor técnico da Laser Toner do Brasil Ltda. empresa
brasileira de remanufatura de cartuchos para impressoras e copiadoras.
Das 2005 até hoje é Diretor técnico da UniNet Argentina na gerência
técnica. O trabalho inclui investigação e desenvolvimento de produtos
como suporte a UniNet Internacional, criação de manual e notas relacionadas com remanufatura, seminários, treinamento técnico. Software para
seguimentos de custos de remanufactura e ajuda a clientes locais e internacionais. Seus trabalhos são publicados em várias revistas internacionais.
Horácio Murúa é engenheiro químico e administrador de
empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em comércio exterior pela Fundação Getúlio Vargas e
em História pela Universidade de São Paulo. Foi diretor
industrial de diversas empresas multinacionais das áreas
químicas e farmacêuticas, realizou diversas conferências
sobre temas técnicos em congressos no Brasil, Estados Unidos e América
Latina. Possui patente de processos de fabricação, projetou e instalou
indústrias no Brasil, Argentina, Uruguai e França. É autor de vários artigos técnicos publicados na área de reciclagem de cartuchos de toner.
Consultor de projetos, implantação e validação de processos, atua hoje
na Ink Press do Brasil como gerente das áreas de marketing e exportação
e é instrutor dos cursos de reciclagem de cartuchos de toner, toner colorido e jato de tinta.
Alejandro Campos Responsável pela área técnica da
Servicint S.A., empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de insumos, trabalhou por mais de 10 anos
em sistemas de impressão de grande formato e gigantografias, dedicando-se há mais de 5 anos ao desenvolvimento
de sistemas de reciclagem de jato de tintas, matriciais e
Mariela Gentilini
Confêrencias
Silvia Fiasche
Administração
e Eventos
toners.
Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada
em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola
Sociedade de Advogados, docente e palestrante.
Estudio Connotar
Disenho e
Diagramação
4
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Arqta. Paulina
Molinatti
Tradução
Editorial
Gustavo Molinatti
Recicla mais? ou recicla menos?
O Brasil está atravessando um momento complicado no
que se refere ao futuro do setor. Atreveria-me a dizer que
isso é algo despercebido por muitos, que supõem que o
que está acontecendo são apenas novas dificuldades,
não muito diferentes de tantas outras já vividas. O cartucho compatível entra no país quase de maneira incontrolável e é comercializado por múltiplos canais, entre
eles praticamente todos os distribuidores de insumos. A
nível impositivo goza de maiores benefícios de importação que os insumos que permitem sua fabricação ou
reciclagem. Dito de outra maneira, o que acharia se eu
dissesse que um país diminui as taxas de importação de
carros e aumenta as taxas de importação de peças que
permitem a fabricação nacional de carros? E se além
disso eu dissesse que esse automóvel “importado” não
é uma marca original mas uma cópia barata de outras
marcas existentes no mercado? Complicado, não? A
esse pesadelo somam-se os fatores políticos-econômicos: por um lado o fato de ter o real super valorizado em
40% com relação ao dólar e a conseqüente “conveniência” de comprar algo importado (sem problemas na
entrada) contra algo nacional (sem apoio do Estado
como Indústria Nacional). Não me diga que você já viu
esse filme? O outro fator, a ameaça de uma – por agora
– incipiente inflação. E como se tudo isso fosse pouco,
a novidade é que a partir de junho rege uma nova política nacional de resíduos perigosos que, sobre o conceito de logística reversa, obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, entre outros, “produtos eletrônicos e seus componentes” a ingressar em um
plano de gerenciamento de resíduos com responsabilidade sobre sua disposição adequada final. O setor de
remanufatura tem até o final desse ano para apresentar
uma proposta baseada em um “acordo setorial”(isto é,
entrar em acordo com muitos recicladores). Vencido esse
prazo, ficará sujeito à regulamentação federal. A ABRECI, a
principal associação de remanufaturadores do Brasil, tem
pouco mais de 100 associados e representa um setor com
120.000 empregos diretos. Algo assim como ser representante de uma empresa que tem 1.000 empregados, mas
onde apenas 1 trabalha. E o restante apenas observa.
Com esse cenário, muitos se perguntarão o que pode ser
feito e o que definitivamente o reciclador observa. É claro
que a principal atenção do reciclador recai sobre de que
modo podemos aumentar suas vendas imediatas, para o
qual nos vemos obrigados a nos render a absurda guerra de
preços, o que nos afasta ainda mais dos colegas e nos faz
crer que essa é a única maneira de se obter sucesso na
empresa. O contexto nos obriga a nos aproximarmos do
cartucho compatível, adotando-o como parte de nossa
família. Mas esse – não tão inocente “parceiro”asiático, vai
pouco a pouco devorando milhares e milhares de cartuchos
remanufaturados, reduzindo todos os anos milhares de postos de trabalho e somando milhares de toneladas de lixo ao
nosso planeta. Nossa indústria vive um momento crucial,
enfrentando desafios profundos que nos obrigam a buscar
novos horizontes, ou nos unirmos para conseguir defendêla. É provável que muitos não concordem com essa visão e
até não se importem. Mas ainda assim, espero que aceitem
a sugestão de um humilde editor: se nos últimos dias você
viu mais de um asiático tentando arranhar um idioma parecido ao inglês para vender (milhares) de cartuchos compatíveis e pretende seguir ativo nesse mercado, é hora de responder com sinceridade a somente uma pergunta: Você,
quer reciclar mais ou reciclar menos?
Nesta Edição
Edição Número 45
Tecnica
SdeI
14 •
¿Como o
Outsourcing
Realmente afeta
sua empresa?
24 •
Inkjet: Há futuro para este Mercado?
Meio Ambiente
28 •
Fazendo um bom papel
SdeI
18 •
Atualidade
Gestão de impressão:
o que podemos esperar em 2011
38 •
Evento
20 •
8
Instruções
Conferência Soluções de Impressão Belo
Horizonte 2011: Analisando novos horizontes
Novos Produtos
Static Control vence o tornado
40 •
56
Região 2
Instruções de Remanufatura do Cartucho de Toner
HP CP1025
62
Notícias Intenacionais
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
5
Novos Produtos
As últimas novidades do mercado da American Ink Jet Corporation
American Ink Jet
Corporation
lança
novos cartuchos com
tinta solvente suave
Eco-Jet
secagem muito rápido.
Billerica, Massachusetts,
Abril 26, 2011 – American
Ink
Jet
Corporation
(AIJC), um dos promotores líderes mundiais independentes e fabricantes de tintas
ink Jet anuncia o lançamento de suas tintas Solvente Suave
“eco-Jet” em cartuchos de 440ml para uso em diversos
modelos de impressoras ink Jet Roland de grande formato.
As tintas Eco-Jet vem em um set com 6 cores e podem ser
adquiridas em cartuchos de 440ml, recarregados, “conecte
e use”, para uso nas impressoras Roland séries
VersaCAMM, Pro II V, Pro II EX, Soljet, Soljet Pro III e Pro II.
Uma lista completa dos modelos de impressora pode ser
encontrado na página produto de grande formato no site:
www.americaninkjet.com
Os cartuchos AIJ’s Eco-Jet estão equiparados em cor com
as tintas OEM, de modo que requerem novos perfis de cor.
Os cartuchos podem ser instalados individualmente a medida que os cartuchos de tinta OEM se acabem e os usuários
mudando de tintas OEM não precisam eliminar suas linhas
de tinta. As tintas Eco-Jet tem pouco cheiro, oferecem excelente resistência à abrasão e flexibilidade, com tempo de
Como todas as tintas
AIJ, as tintas Solvente
Suave “Eco-Jet” foram
formuladas
somente
com componentes da
mais alta qualidade e
são fabricadas de acordo com as especificações AIJ garantindo um ótimo desempenho, impressão livre de problemas e consistência
precisa entre um lote e outro.
Fundada em 1983 a American Ink Jet Corporation é um
dos promotores lideres em qualidade e fabricação de tintas para ink Jet. A empresa mantém uma equipe multidisciplinar de pesquisa e desenvolvimento que se aplica
a tecnologia C3 Calibrated Color Chemistry para formular tintas com cor cromática, precisão e pureza. Fazendo
uso de tintas ou pigmentos, os fabricantes AIJ de tintas
tanto padrão como de arquivo trabalham com fabricantes
de impressoras, criadores de cabeças de impressão
(contínua, piezo e termal) e revestimentos de meios para
desenvolver ótimas soluções utilizando intas de injeção
com base aquosa. O compromisso de purificação e ultra
filtragem com tintas de injeção garantiu a empresa uma
reputação na fabricação de tintas mais consistentes e
confiáveis.
Para más información visite www.americaninkjet.com
As últimas novidades do mercado da Future Graphics
Future Graphics lança solução de remanufatura para a HP P1102™/P1606™
San Fernando, CA – Future Graphics, líder
mundial em soluções de qualidade para
remanufaturadores anuncia a venda de
toner e OPC co-desenvolvido por MK
Imaging para a HP P1102/P1606.
As impressoras de primeiro nível HP
P1102 e HP P1606 substituem as populares P1005/P1505 e configuram o que a HP
chama de tecnologia “conecte e imprima”
(“plug and print”).
A P1102 de 19ppm usa o cartucho
CE285A com rendimento de 1600 páginas
(4.2c cpp) enquanto que a P1606 de 26ppm utiliza o cartucho CE278A com rendimento de 2100 páginas (3.4 centavos
cpp).
O toner e o cilindro OPC MK Imaging especialmente formulado foram testados exaustivamente no departamento de
pesquisa e desenvolvimento da FG e demonstraram exce8
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
lente fusão, rendimento e densidade
destacados e um fundo limpo.
Também estão disponíveis a lâmina
de limpeza e o chip de substituição
(chips específicos para cada cartucho) que foram homologados para
promover desempenho destacado
com a utilização dos produtos MK
Imaging.
O toner e o OPC MK Imaging usam a
mesma fórmula para ambos os cartuchos, ainda que a quantidade
envasada para a versão 78ª seja
maior para atender o cartucho de maior rendimento.
O sistema compatível MK Imaging de qualidade superior
para a P1102/P1606 já encontra-se disponível e pode ser
enviado a qualquer parte do mundo.
A Future Graphics é líder global de insumos de imagem
Novos Produtos
para a remanufatura, combinando o conhecimento de mercado do líder mundial de distribuição de insumos à experiência técnica do maior fabricante de toner e OPC para a indústria de imagens. O resultado é a capacidade quase inigualável de recursos para desenvolver soluções completas de
remanufatura antes de qualquer outro no mercado. A FG
também é a fonte do OCP e toner de marca superior MK
Imaging® e toner colorido e OPC da marca
Kaleidochrome®.
Para mais informações visite o site www.fgimaging.com
As últimas novidades do mercado da Uninet
Toner
preto
Uninet
X
Generation
& componentes
para uso na Samsung ML-1665,
1660
A UniNet lança o toner preto X
Generation® cilindro, Smartchip e
componentes chave para uso nas
impressoras
monocromáticas
Samsumg ML-1665, 1660.
nos escritórios, mas tem algumas
características impressionantes.
Imprime 17ppm (carta) com resolução de 1200 x 600 dpi com um ciclo
máximo de 5000 páginas por mês.
Essa impressora monocromática ultra compacta é vendida
no mundo inteiro como impressora doméstica e para peque-
Também tem a função de imprimir a
tela do seu computador com um
simples apertar de botão na
impressora. Essa impressora é vendida no mercado a
aproximadamente USD 79,99, e é muito rentável para os
remanufaturadores.
A Uninet é indicada ao Recharger Readers Choice
Awards em três categorias em 2011
Toner Uninet Absolute Black & componentes
para uso na Kyocera Ecosys FS132
A UniNet tem o prazer de receber três indicações ao
Recharger Magazine’s Readers Choice Award em 2011 nas
categorias de Líder em Qualidade: Suprimentos, Melhor
Serviço ao consumidor, e melhor website.
A UniNet tem o prazer de anunciar o lançamento do
toner Absolute Black e cartucho compatível homologado
para uso na engenharia monocromática Kyocera Ecosys
FS1320.
A UniNet está encantada com o reconhecimento dos leitores
da Recharger e da indústria para realizações globais e contribuições na comunidade de remanufatura. A UniNet cordialmente pede aos leitores demonstrem seu suporte votando no site.
Essa classe de negócios de impressão é a típica impressora monocromática Kyocera, oferecendo um baixo
custo para seu dono, em um equipamento econômico,
confiável e rápido (37ppm). Oferece duplicador como
característica padrão, e um alto ciclo de impressão de
páginas por mês (50,000). O único consumível requerido
é o toner. A Kyocera Ecosys FS1320 utiliza o cartucho
TK-170/172/174 que imprime 7,200 páginas.
O período de votação para o 2011 Recharger Readers
Choice Awards irá de 1o. de maio a 30 de junho. As
Maneiras de votação também estão disponíveis na edição
de junho da Recharger Magazina e no web site at
www.rechargermag.com
10
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Novos Produtos
Toner Uninet Absolute Black &
componentes para uso na
Ricoh SP 4100n, 4110, 4210
logia permite a impressão via
web diretamente de uma conexão de um telefone celular, PDA,
edt. O cartucho de toner OEM é
tudo em um e imprime aproximadamente 15,000 páginas
com 5% de cobertura em papel
carta. Esse equipamento é vendido no mercado a aproximadamente USD 180,00, proporcionando bons lucros para os
A UniNet tem o prazer de anunciar o
lançamento do toner Absolute
Black®, cilindros, Smartchips™ e
componentes homologados para
uso na impressora monocromática
Ricoh SP 4100N “hot spot”.
Essa impressora monocromática
imprime 31ppm, com resolução de 1200 x 600 dpi e vem
com disco rígido de 40 GB. A característica de última tecno-
Toner Uninet Absolute Color &
componentes para uso na
Okidata C9800, 9600
A UniNet anuncia o lançamento do
toner Absolute Color®, Smartchips™,
cilindros e componentes chave homologados para uso nas impressoras
coloridas Okidata series C9800.
Essa impressora de alta tecnologia, e
tamanho grande é para o profissional
que quer ser o melhor. A velocidade
remanufaturadores.
de impressão de 40ppm em
preto e 36ppm em cor, 1200 x
1200 dpi, um disco rígido de
20GB e uma enorme variedade
de bandeja de impressão torna
esse equipamento impressionante. Pode inclusive imprimir
banners de mais de 48 polegadas de comprimento. O cartucho
de toner imprime 15,000 páginas
e o cilindro imprime 42,000 páginas.
Para mais informações sobre os produtos e serviços da UniNet visitem o site www.uninetimaging.com
12
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Por Cássio Rodrigues
¿Como o Outsourcing REALMENTE
afeta sua empresa?
Já tivemos vários artigos comentando sobre o outsourcing em si, o que devemos fazer para ter sucesso, o que não
devemos... Enfim, todos nós sabemos o foco do negócio. Porém, o que estamos esquecendo para esta modalidade
de negócio é: estamos realmente preparados?
O objetivo deste artigo é dar algumas dicas sobre como nos
preparar para oferecer um backgrounding para o outsourcing, ou seja, “arrumar nossa cozinha”. Por estas tortas e
mal traçadas linhas passo um pouco do que vi nos meus 16
anos de experiência com recicladores de cartuchos, sobre o
que funcionou e o que deu completamente errado no ramo
de terceirização de impressões.
Quais áreas são afetadas?
Quando o empresário decide adentrar no ramo do outsourcing ele deve ter plena consciência de que toda a empresa
sofrerá alterações (para melhor ou às vezes nem tanto), e
deve planejar este passo com toda cautela possível.
As principais áreas afetadas são: o setor de vendas e a produção, além da possível criação de uma terceira área, a de
manutenção de impressoras. Sim, devemos pensar e planejar uma área de manutenção de impressoras, pois sabemos
que impressoras quebram... Pior é quando as máquinas instaladas nos clientes são suas.
Compras
Sabemos que os compradores devem saber o que compram... Isto parece óbvio, mas, como decidir qual impressora usar? Qual será a que melhor se adapta ao cliente? Qual
a que trará melhor custo x benefício para a própria empresa? Isto faz com que o comprador conheça mais profundamente sobre as máquinas disponíveis no Mercado, suas
características, seus detalhes, rendimento, ciclo de trabalho,
custos de manutenção preventiva e corretiva. Todas estas
características são cruciais para o custo de página impressa
de cada máquina.
O custo da remanufatura dos cartuchos deve ser também
conhecido e sempre discutido, uma vez que é o fator mais
importante no custo de cada página. Custo e principalmente
recarregabilidade. Devo lembrar aqui o que aconteceu com
algumas empresas que conheço que quase (algumas, infelizmente, efetivamente) quebraram quando apareceu a
Lexmark T650... Em 2010 tive várias ligações, e certamente
não gostei de ser o porta-vos da triste notícia, sobre as soluções para a remanufatura dos cartuchos desta máquina (e
de outras com tecnologia de chip semelhante). Empresários
despreparados, desavisados e preocupados, porque compraram estes equipamentos e instalaram nos clientes, sem
ter o conhecimento que os cartuchos possuíam um simples
(porém extremamente complexo) chip que até hoje não foi
totalmente copiado... Imaginem os custos todos pensados
na remanufatura destes modelos e você sendo obrigado a
comprar cartuchos novos para reabastecer seus clientes?
14
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Produção
A produção de cartuchos é outra área importantíssima
no Outsourcing. É por ela que preparamos, literalmente,
a imagem de nossos produtos: pela linha de produção
preparamos os cartuchos, testamos, comprovamos que
os cartuchos estão no mínimo perfeitos, e preparamos
para nossos clientes.
O que primeiro temos que ter em mente é que o cliente
está trocando o seu parque de impressoras por outro virtual, ou seja, ele deixa de ser dono de suas máquinas
para pagar por página que é impressa na sua empresa.
Até aqui tudo bem, porém o cliente está trocando suas
máquinas que, por muitas vezes, usa apenas cartuchos
originais. Esta afirmação é extremamente importante
porque o cliente possui a imagem de qualidade do cartucho original.
Se nossa produção de cartuchos não está apta a fazer
cartuchos com qualidade similar à origina, então nem
vale a pena entrar no ramo. Fala uma reciclagem nos
conhecimentos dos seus funcionários, contrate nossa
consultoria, treine seus colaboradores, enfim, tenha
como padrão de qualidade o cartucho original.
O outsourcing traz ao reciclador uma grande vantagem,
a padronização: a padronização de impressoras, de cartuchos, de processos, ou seja, a variedade dos cartuchos remanufaturados é menor, diminuindo não só o
custo de compra (algo não mencionado no tema anterior), mas também o prazo e a forma com que os cartuchos são feitos. A produção sabe quais cartuchos serão
necessários e pode se adiantar, alterando a linha de produção para produzir cartuchos para estoque, não sob
pedidos.
A padronização também é interessante porque os erros
se tornam mais fáceis de serem detectados e corrigidos,
pois as variáveis são menores: pó de toner, cilindros fotocondutores e outras peças, mas de alguns modelos apenas... Isto torna inclusive testes de peças e toner mais
simples, uma vez que também a relação produção –
empresa fornecedora é mais estreita, facilitando o diálogo em caso de problemas de lote ou qualidade. Por este
motivo a troca de fornecedor é também facilitada.
A linha de produção pode ser dividida em algumas partes, como seleção, desmontagem, limpeza, enchimento,
embalagem e principalmente testes. Inclusive os testes,
se possível, que sejam feitos em área fisicamente separada do restante dos outros processos. É importante que
a maior parte dos colaboradores saiba fazer todos os
processos, para que eventuais problemas por faltas dos
colaboradores possam ser minimizados.
Não economize em ferramental e máquinas sobressalentes para sua linha de produção de cartuchos. Quanto
melhor aparelhada sua produção estiver, melhores cartuchos podem ser produzidos. Cansei de ver empresas
com defeitos básicos, como chaves Philips desgastadas,
alicates tortos, ferramentas improvisadas que mais danificam que ajudam, e outras “pérolas” que mais atrapalham a remanufatura do que ajudam. Ferramentas são
baratas, são fáceis de serem encontradas, e não podem
faltar em uma linha de produção que se preze. Não economize nisto.
A produção e a área de compras devem estar estritamente ligadas, ou que ao menos, exista uma entidade
capaz de unificar as informações sobre recarregabilidade, qualidade, rendimento, tempo de recarga de cada
peça, custo da matéria-prima e principalmente custo da
página gerada com aquele componente. Pense em uma
situação onde o comprador decide por uma impressora cujo
custo/página em primeira análise se mostra baixo, porém o
tempo que se demora para remanufaturar uma única peça
acaba por duplicar este custo?
Sua linha de reparo está ok?
Antes de falar sobre como sua linha de reparos de impressoras deve ser, precisamos saber por que ela é importante
dentro do quadro da sua Empresa: Pense nos gastos extras
que teria se sua manutenção fosse terceirizada. Pense nos
gastos extras no transporte de máquinas de e para a sua terceirizada. Pense principalmente que esta empresa poderá
ser sua própria concorrente...
Sobre os gastos extras: a terceirizada também tem seus
custos e lucros, que certamente embutirá no preço ofertado
pelo serviço de conserto... O lucro deles pode comer seu
próprio lucro.
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
15
Sobre os transportes:
falando de máquinas
pequenas, Até parece
besteira, porém quando
falamos de equipamentos
que pesam mais de 30,
40, 50kg... A complexidade aumenta com o peso
dos equipamentos (e por
que não com a fragilidade
deles?), e certamente o
custo de transporte destas máquinas (e o risco de
novas quebras), aumentam proporcionalmente.
Sobre a concorrência:
como você, as empresas
de manutenção também
perceberam que o outsourcing é um bom negócio, ou seja, estão de olho
nos seus clientes e certamente farão de tudo para demovêlo de seu contrato com o cliente e poder oferecer o próprio
serviço.
Reflita sobre a possibilidade de criar e manter uma área de
reparo de impressoras na sua Empresa. Novamente, levante custos, planeje e tome sua decisão baseado em números
e fatos, não porque seu amigo que possui uma empresa
também montou.
Já quem tem esta linha montada, ou está planejando criar
uma, as dicas são novamente sobre o ferramental disponível aos técnicos, treinamento dos envolvidos e uma área
totalmente separada da área de remanufatura.
O ferramental é simples, até mais simples que a de remanufatura de cartuchos de toner. Chaves simples de Fenda e
Philips, alicates de ponta, corte, martelete, ferro de solda e
outras ferramentas de uso geral são as que devem constar
em cima da bancada disponíveis ao uso. Invista em ferramentas de qualidade para seus colaboradores.
Os treinamentos para os envolvidos na manutenção devem
ser constantes. Caso não tenha acesso aos treinamentos
fornecidos pelos fabricantes das originais, valha-se dos treinamentos paralelos, como os do Instituto Cássio Rodrigues,
InkPress e outros. Mantenha uma biblioteca de manuais de
serviços (virtual ou não), e não se canse de buscar informações sobre novos equipamentos.
Um bom assunto foi dito no último parágrafo: pesquisa. Faça
constantemente pesquisa nos sites dos fabricantes de equipamentos, como HP, Brother, Canon, Lexmark e outras, em
busca dos novos e atuais modelos disponíveis para venda,
e em especial, sobre as características de cada equipamento, para que todos os envolvidos nos processos de manufatura, manutenção de impressora, compras e venda de serviço estejam sempre atualizados. Não se esqueça de disponibilizar aos colaboradores esta biblioteca e incentive-os
nesta leitura. Certamente seu negócio agradecerá.
Vendas
São evidentes os benefícios de se treinar constantemente seus vendedores
com os equipamentos oferecidos por sua empresa,
bem como sobre os suprimentos disponíveis para
comercialização.
Sua
empresa deve ter o conhecimento dos custos, que é
uma de suas principais
armas, mas o conhecimento das máquinas e
suprimentos é realmente
importante.
Municie seus vendedores
com os dados das impressoras que estão oferecendo. Cobre deles o conhecimento sobre estes equipamentos, e não economize em treinamento para eles.
Novamente, investimentos nesta área podem lhe trazer
grandes resultados financeiros.
Finalizando
Algumas empresas realmente se prepararam para o
Outsourcing, porém são poucas no universo de ofertas
deste serviço. A maioria dos empresários foi levada por
receio de perderem seus clientes para a concorrência, e
principalmente acredita que basta começar a comprar
impressoras e instalar nos clientes, passando a cobrar
um valor pré-determinado pela página. Uma fórmula mais
permeada de sorte do que de sucesso, que já levou muitos à sérios problemas financeiros.
Lembrando o artigo sobre empreendedorismo, o planejamento de quais equipamentos usar, o conhecimento das
próprias máquinas, seus custos de remanufatura e manutenção, monitoramento constante das novidades e o planejamento estratégico para a venda deste serviço são as
chaves do sucesso do Outsourcing, que obviamente se
alinham à visão do empresário, tornando um arriscado
negócio a uma certeza de sucesso e lucros.
marcas, modelos e imagens aqui postadas são utilizadas
meramente em caráter informativo
Sobre o autor
O Instituto Cássio Rodrigues foi fundado em 2006, pelo Eng.
Cássio Rodrigues com o intuito de estudar, profissionalizar,
qualificar e melhorar o mercado de remanufatura.
Seu Fundador, hoje com mais de 16 anos de experiência no
ramo e verificando os motivos porque tantas empresas têm
dificuldades em manter os padrões de qualidade aliados a falta
de conhecimento não apenas no que se refere a questões técnicas, mas também, comercialização, fornecimento e logística, criou o instituto onde o aluno encontra soluções para
gerar um verdadeiro crescimento e lograr sucesso profissional. O mercado está mais exigente onde sobreviverão somente os melhores.
Contatos para consultorias: [email protected]
16
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Gestão de impressão:
o que podemos esperar em 2011
Em todo o mundo, 2010 foi um ano em que a Gestão de Serviços de Impressão (MPS) se estabeleceu como uma força
emergente a termos em conta. Através de um amplo registro de indústria, desde pequenas empresas até organizações
educacionais e multinacionais, a demanda de Gestão de Serviços de Impressão cresceu ao ponto da MPS não ser mais
considerado um luxo, mas um serviço valioso do qual nenhuma empresa pode se privar. Enquanto a consciência e a
demanda crescem, os analistas prevêem que 2011 será o ano em que a MPS irá se estabelecer como um dos serviços
fundamentais em todo o mundo.
Algumas tendências
interessantes estão
surgindo para o ano
que vem pela frente,
incluindo os prognósticos para Gestão de
Serviços de Impressão
em todo o mundo:
Mercados
Globais
Emergentes
De acordo com o IDC
(International
Data
Corporation), as MPS
estão surgindo no
novo ano para revelar
um novo modelo de
negócios de Gestão
de Serviços de ponta a
ponta,
na
Asia
Pacífico. Esse mercado está demonstrando
ser um dos maiores
mercados emergentes
para a indústria MPS,
e os vendedores em
toda a região começam a ampliar ofertas
de serviço para incluílas seja em seu
ambiente ou sociedade, levando a MPS aos
negócios em toda a
região. De acordo com
o IDC o mercado de
Gestão de Serviços de
Impressão na Asia
Pacífico (incluindo o
Japão) a APEJ espera que cresça a uma taxa anual de 17%
entre 2010 e 2014, tendo alcançado os 530 milhões de dólares em 2010 e espera-se que se super os 990 milhões de
dólares em 2014.
Conexão em redes e computação em Nuvem
O avanço da conexão em redes e computação em nuvem
também jogou um amplo rol no crescimento da indústria
MPS. Isso permitiu aos negócios entregar a gestão de
impressoras, fotocopiadoras, escaners e outros equipamen18
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
tos de impressão a
empresas especializadas em MPS (algo que
aumentou grandemente
a demanda de soluções
MPS subcontratadas).
Elaboração
de
Estratégias MPS melhoradas
Outro prognóstico para
o ano é de uma continuação da elaboração
de estratégias MPS
melhoradas que começam a empreender
empresas em 2010. A
medida que cresce a
necessidade de mais
estratégias de recursos
de gestão, também
cresce a necessidade
de uma melhor planificação e responsabilidade. Isso é especialmente verdadeiro no caso
de grandes organizações com departamentos
enormes e grande proporção de empregados.
Oportunidades para
Negócios Medianos
De acordo com um
novo prognóstico da
InfoTrends, dos negócios medianos que
empregam de 100-999 pessoas espera-se o nível mais
alto de crescimento na indústria MPS para os próximos
anos até 2014. Esse segmento de mercado é uma oportunidade em grande parte sem explodir para vendedores
e provedores MPS, o que faz dele um setor muito valioso em termos de benefício para os próximos anos.
O Fator Verde
O impacto bioambiental que a indústria de impressão
tem sobre o planeta é algo que continua ganhando cons-
ciência. Novos estudos e achados destacaram precisamente que é urgente a necessidade de práticas de
impressão amigáveis a economia, e empresas de todos
os tamanhos começam a considerar formas de tornar
verde suas praticas de impressão. A medida que cresce
a conscientização global da ecologia, 2011 está posicionado para promover mais consciência e iniciativas de
impressão verdes que ajudem as empresas a aprender
como utilizar seus recursos de forma sustentável.
Gestão de Serviços de Impressão é certo para você?
Seu ambiente de impressão está desenhado para produção ou rendimento? Na maioria das organizações, não
importa se grandes ou pequenas, uma frota de impressoras, copiadoras, dispositivos multifuncionais e escaners
são considerados como custos necessários para fazer
negócios. Fato é, contudo, que eles representam uma
oportunidade a ser explorada para:
Completa utilização de tecnologia adquirida
Criar economias e eficiências
Focar em sustentabilidade
Ajudar a melhorar a segurança e cumprimento
Melhorar processos de negócios
Mas sejamos cuidadosos já que isso só pode ser alcançado se escolhermos o sócio correto. A maioria das
empresas que avaliam a Gestão de Serviços de
Impressão não tem o tempo para um processo rigoroso
de pré-qualificação para entrevistar milhares de vendedores, de modo que uma maneira de economizar tempo
é avaliar vendedores orientados para serviços profissionais versus aqueles que somente fabricam e distribuem
hardware. Outro elemento é buscar um vendedor que
tenha fortes ligações com companhias como a HP e
Microsoft, fabricantes mundiais número e em tecnologia
e software respectivamente.
Uma forte estratégia de Gestão de Serviços de
Impressão pode ser dividida em etapas. Uma proposta
estruturada para o desenvolvimento de hardware integrado, software e serviços que o ajudem a administrar documentos no lugar de trabalho, tanto copia impressa como
eletrônica. Alguns benefícios podem ser:
Criar, administrar, armazenar e distribuir documentos
Administrar documentos em papel e digitais, e volume de
trabalho mais efetivo em custo
Cumprir com requisitos internos e regulatórios
Reengenharia de processos de negócios para racionalizar volume de trabalho
Reduzir custos operativos e aumentar benefícios
Melhorar a segurança para proteger documentos valiosos intelectuais e em papel da destruição ou mal uso.
Um dos aspectos mais comuns na avaliação de uma
estratégia de Gestão de Serviços de Impressão é a
etapa do custo de cálculo. Nessa fase, a maioria das
empresas se contenta com simplesmente tomar uma
vista dimensional do custo de avaliação. Um simples
modelo que os verdadeiros provedores de Gestão de
Serviços de Impressão utilizam pode ser dividido nos
seguintes elementos:
Como pode ver, conduzir uma verdadeira análise de custos
de vida pode ser apenas mais complexo do que inicialmente parecia. Ainda que a maioria das organizações possa
fazê-lo, na principal atividade de gestão de documento de
impressão em oficina e eficácia, em realidade, muitos carecem de tempo, de pessoal, experiência, ferramentas e foco
para simplesmente fazê-lo por si mesmo. Sem a condução
de uma análise de volume de trabalho e outros exercícios
para ganhar uma compreensão adequada de como e por
que os documentos em cópia impressa e eletrônicos circulam dentro de vossa organização; como determinar uma
sociedade e estratégia adequada para uma sociedade a
longo prazo? Um verdadeiro provedor de Gestão de
Serviços de Impressão tem um modelo provado de Análise,
Recomendação, Implementação e Gestão mutuamente
acordados sobre estratégia.
Enquanto o impacto financeiro de documentos em cópia
impressa e eletrônico é somente uma parte da análise, é o
componente mais fácil para aderir. Como mencionamos
anteriormente, uma fase proposta tem elementos de Custo
Total de Propriedade (TCO – Total Cost of Ownership), melhora de processo, aumento de segurança e uma redução do
impacto bioambiental.
Benefícios adicionais podem incluir:
Gestão de projeto para transição para novos ambientes
Instalação e gestão de configuração driver de impressora e
programação a nível de dispositivo
Gestão de contrato incluindo Acordo a Nível Serviço
(Service Level Agreements SLA), atualização de pasta de
produto, e soluções de faturamento consolidada segundo os
requisitos do cliente, para reduzir o número de pagamentos.
Programa de gestão ativo responsável pelo artigo de valoração que contabiliza novas instalações, mudanças, agregados, trocas e resíduos.
Gestão do ciclo de vida de modo que as empresas possam
tomar melhores decisões bem fundamentadas sobre interrupção de dispositivos ou renovação de próximos contratos.
Gestão remota para captar informação sobre utilização de
dispositivo até predizer de forma pro ativa, problemas e
oportunidades.
Gestão de consumíveis com recarga automática de toner,
e/ou inventário centralizado em situ.
Gestão de segurança para assistir com iniciativas de segurança e conformidade dentro de qualquer organização.
Ajudar o suporte de escritório para diminuir a carga sobre o
IT.
Otimização contínua
Ao considerar que o total de gastos em documentos representam em média 6% do total das entradas sobre todas as
indústrias, (InfoTrends, 2010) uma estratégia de Gestão de
Serviços de Impressão pode ser exatamente o recomendado pelo doutor para a maioria dos negócios em 2011, para
racionalizar processos, reajustar recursos, atividades de
negócios, estabelecer controles financeiros e em última instância tornar o negócio mais competitivo.
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
19
Eventos
Conferência Soluções de Impressão Belo Horizonte 2011
Analisando novos horizontes
Dando continuidade ao nosso itinerário de Conferências Soluções de Impressão no Brasil, viajamos no dia 18 de maio para
a cidade de Belo Horizonte. Com a maioria de participação de empresários locais, desenvolvemos além das temáticas habituais de MPS e Outsourcing outras questões que fazem o futuro da remanufatura.
Belo Horizonte é a terceira maior cidade do Brasil e é a capital de Minas Gerais, estado no sudeste do Brasil, o quarto
maior do país em extensão e com uma superfície semelhante a da França. É uma cidade que teve um notável desenvolvimento econômico nos últimos tempos, sendo reconhecida
recentemente como uma das 10 melhores cidades para se
fazer negócios na América Latina, na frente de cidades
como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. O estado de Minas
Gerais tem a terceira maior
economia e é o que produziu
o maior número de presidentes, incluindo a atual presidente Dilma Rousseff.
O mercado de remanufatura
acompanhou esse crescimento regional, com muitas
empresas que foram pioneiras dessa indústria a nível
nacional. Apesar da maior
concentração de firmas do
setor
estar
em
Belo
Horizonte, há muitas outras
distribuídas no interior do
estado, atuando em cidade
que tem sua própria economia e rede de comércios.
Patrocinadores brasileiros
e mineiros
Como de costume, o evento
contou com o patrocínio de
empresas brasileiras (Win,
Uninet e Diamond) mas também com empresas “mineiras”(Qualy Ink, Minas Laser
e Distrivisa), as quais
demonstraram um enorme
profissionalismo e compromisso com o mercado local.
O lugar que escolhemos
dessa vez foi a sede central
da Associação Comercial de
Minas, entidade que agrupa mais de 4000 empresas de
todos os tamanhos e de diversas atividades econômicas, as
quais presta suporte econômico, jurídico e de treinamento
pessoal e de gestão. Em outras palavras, um ambiente ideal
para unir colegas e estudas aspectos chave da nossa atualidade.
As conferências se dividiram em duas áreas de conteúdo.
Por um lado de capacitação em serviços e gestão de
impressão (massivamente conhecida no Brasil como “out20
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
sourcing”), e de outro o meio ambiente e debate. As conversas de MPS alcançaram diferentes níveis de complexidade que contemplam etapas de adoção de modelo. O
Engenheiro Cassio Rodrigues falou de algumas pautas e
conselhos para aquelas empresas que ainda não entraram nesse tipo de negócios e estão avaliando essa possibilidade. Thiarlei Macedo, da empresa Guardian
Tecnologia, deu uma visão das ferramentas de software
disponíveis em cada areada relativa ao Outsourcing
e MPS, como rastreamento, contador de hardware,
faturamento, controle de
contratos, chamadas técnicas, análises de benefício, segurança da informação e impressão segura.
Claudio Martinez, da
Sysprinter,
enumerou
vários exemplos de problemas de impressão,
dando em cada caso um
comparativo com os resultados de antigamente e
como podem ser solucionados com novas tecnologias. Adriana Ponce, advogada especialista em meio
ambiente, fez referência a
lei aprovada recentemente
sobre resíduos perigosos,
que entrará em vigor no
mês de junho. Essa lei
trará conseqüências diretas ao setor de reciclagem
e precisará de uma resposta colegiada que lhe
permita respeitá-la em
matéria ambiental, civil,
administrativa e penal.
O habitual painel de debate esteve representado por
empresários de diferentes setores do mercado, compartilhando sua visão desde sua área de atuação.
Participaram do painel Camilo (Remanufaturador, Static
Toner), Paulo Pernambuco (ABRECI), Vladimir Bossoni
(distribuidor de compatíveis, Katun) e Eduardo Varela
(distribuidor, Diamond Brasil). Como fechamento, propusemos em nossa conversa final falar sobre a penetração
dos cartuchos compatíveis e as conseqüências que eles
trazem ao setor, e que ferramentas dispomos para criar
um produto diferenciado.
Eventos
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
21
Eventos
22
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Técnica
Inkjet:
Há futuro para este Mercado?
Por Cássio Rodrigues
Tenho estado no Mercado de suprimentos alternativos por 17 anos, e acompanhei as várias fases deste que me trouxe muitos negócios, oportunidades, e, como não poderia deixar de faltar, algumas turbulências. Sinto que estamos, neste momento, em uma área de turbulências.
A sensação de que algo não está bem no Setor é generalizada. Tenho conversado com dezenas de remanufaturadores, e o sentimento é semelhante: muita concorrência, desunião, cartuchos que falham demais, pouca recarregabilidade, competição com os CISS ou os “Bulk Inks”, migração
para impressoras Laser, aumento da qualidade dos cartuchos originais, necessidade de fotografias, domesticalização
do uso da inkjet são alguns dos fatores que está levando a
esta insegurança neste ramo.
Então o que podemos fazer? Como podemos proteger-nos
24 Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
destas intempéries e continuar prosperando no nosso
negócio? Tentarei, nas próximas páginas, clarificar um
pouco cada um destes fatores, principalmente para nos
situarmos quanto ao futuro do Ramo. Obter o sucesso
será única e exclusivamente nossa missão.
Evolução do Mercado de Inkjet
Em 20 anos os cartuchos evoluíram em vários aspectos:
tonalidade de suas cores, resistência a luz e intempéries,
qualidade das impressões, além do rendimento. Porém,
Técnica
com este incremento, pudemos verificar o aumento gritante da fragilidade dos novos cartuchos.
Os primeiros modelos de cartuchos que apareceram e
que foram comercialmente remanufaturados no Brasil
foram provavelmente os 51626A (outros anteriormente
apareceram, mas o grande sucesso foi este mesmo).
Este modelo contava com uma tinta corante, de tonalidade arroxeada, e com 48 orifícios de impressão com aproximadamente 80 mícron de diâmetro e a impressora era
extremamente lenta para nossos atuais padrões, bem
como seu preço extremamente alto (comparado hoje às
nossas impressoras Laser de alto desempenho).
Atualmente os modelos vendidos para uso doméstico
não passam de R$ 200,00 (as com multifunções podem
ser também encontradas por preços semelhantes), e os
cartuchos são literalmente peças de arte, como o HP 60,
que é carregado com tinta pigmentada, contém centenas
de orifícios de tamanho inferior a 15 mícron, imprimem
até 10 folhas por minuto. Esta evolução semelhante também é encontrada nos modelos dos outros fabricantes.
Os rendimentos dos cartuchos saltaram de 150dpi dos
primeiros modelos, para 300dpi (nos 26A), para mais de
2.400 DPI nos modelos atuais.
Esta evolução dos cartuchos teve sua grande ascensão
nesta última década, mostrando que os fabricantes de
originais não pretendem parar os investimentos no
setor... Sinal verde... Porém, estes investimentos também
levam em consideração o mercado de alternativos, algo
que notamos com a fragilidade dos cartuchos atuais,
bem como com a dificuldade de recondicioná-los.
Pulverização a partir do ano 2000
A variação do Dólar que tivemos nos últimos 20 anos em
alguns momentos auxiliou nosso Setor: com o dólar alto, as
empresas tinham seus cartuchos originais muito caros, facilitando a venda dos cartuchos não originais, enquanto em
épocas de Real fortalecido as importações eram mais facilitadas, porém há alguns anos, apenas a importação das
matérias primas era importante, mas nos últimos dois anos,
a quantidade de compatíveis importados aumentou assustadoramente, competindo com os originais, mas principalmente competindo com os remanufaturadores. Afinal, quem quer
manter uma linha de remanufatura quando comprar e vender
compatíveis se torna mais barato?
Evolução dos Originais
Os cartuchos originais, na última década, evoluíram consideravelmente em todos os aspectos: tintas de melhor definição de cor, circuitos mais precisos, orifícios de saída de tinta
menores, gotas de menor tamanho e maior velocidade de
impressão. Isto fez com que o mercado de suprimentos
alternativos de tinta também evoluísse, só que infelizmente
poucos dos fabricantes de tintas conseguiram evoluir ao
patamar dos originais.
Será mesmo que não evoluíram? Posso dizer que fui um
pouco radical nesta afirmação, mas vamos analisar sob a
ótica destes mesmos fabricantes: “por que vou desenvolver
uma tinta que chegue ao nível dos cartuchos originais, se o
Mercado Alternativo ainda não está preparado para usá-
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
25
Técnica
Para os remanufaturadores, a aquisição e a recarga dos
cartuchos XL pode ser uma boa saída, pois, além de
serem mais robustos e agüentarem mais recargas, são
muito mais caros que os modelos normais, dando mais
margem a lucros para os remanufaturadores.
Os fabricantes de cartuchos originais, em especial a HP
e a Lexmark possuem em suas linhas cartuchos tidos
como de uso geral, ou everyday. Qual será então a estratégia por trás desta linha?
las?”... Felizmente, alguns destes fabricantes não pensam
assim, porque poucos remanufaturadores sabem que seus
concorrentes são os originais, não o concorrente que recarrega cartuchos usando um cinto de utilidades... Esta massa
pequena, porém extremamente criteriosa, de clientes, mantém o desenvolvimento de tintas ainda um Negócio viável,
porém a grande massa de recarregadores ainda pensa que
uma tinta tem que ser igual a todas as outras, e assim ter
menos litros de tinta no seu estoque para usar.
Outro dia ouvi de um recondicionador, que tinha dificuldades
de usar tintas diferentes para recarregar cartuchos diferentes, devido ao processo de seu equipamento de enchimento de cartuchos, que não comportava mais do que um conjunto de tintas... Por um lado dei razão ao cidadão, por saber
que em alguns equipamentos a troca de tintas acaba sendo
algo dispendioso, não só de tempo, mas de recursos, mas,
por outro lado, não concordo com este argumento, pois mostra que o empresário está preocupado apenas consigo, e
não em satisfazer o cliente. Novamente, nossos concorrentes são os originais, e se temos armas suficientemente boas
para conseguir trabalhar cartuchos para que fiquem com a
qualidade semelhante ao OEM, por que não fazê-lo?
Competição com os compatíveis
Temos visto um grande aumento na oferta de cartuchos
compatíveis no Mercado, tornando-se uma opção relativamente viável aos consumidores finais. A qualidade destes
cartuchos aumentou significativamente nos últimos anos,
porém ainda estão aquém de muitos remanufaturados. A
grande quantidade de cartuchos importados também se tornou um entrave a alguns dos remanufaturadores, devido ao
seu baixo custo de produção e principalmente pela menor
carga de impostos que pagam.
Competição com os originais
Os fabricantes de cartuchos originais perceberam que
podem combater os alternativos baixando o preço de seus
cartuchos, e se aproveitando da falta de percepção dos consumidores quanto à quantidade de tinta dos mesmos, porém
praticamente todos os cartuchos de tinta possuem seus
pares denominados “XL”, ou seja, de alto rendimento. O
preço normalmente é pouco convidativo para os consumidores, porém o custo por página acaba sendo menor nestes
modelos, além de serem mais robustos que seus pares de
menor rendimento.
26 Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Vamos analisar estes cartuchos... Preços mais competitivos (leia-se bem mais baratos), com tintas de coloração
mais fraca (mais baratas), carcaças muitas vezes mais
fracas. O preço muitas vezes acaba sendo mais competitivo que os remanufaturados ou os compatíveis, e a
tinta acaba gerando impressões com a mesma qualidade da maior parte dos recarregadores de cartuchos.
Com a carcaça mais frágil, fica então mais complicado
sua remanufatura com sucesso, mesmo com a troca da
espuma e a colocação de tintas de mais alta qualidade.
Isto nos deixa pensando que querem vender a linha
“B”como sendo uma linha alternativa aos alternativos...
Confuso?
Não é confuso, se pensarmos que os fabricantes de originais estão colocando no mesmo patamar os compatíveis e os remanufaturados, quando se trata de qualidade. Uma minha mais acessível de seus cartuchos entra
como uma opção viável para alguns usuários que podem
pensar que mesmo sendo um pouco mais “fraquinho”
que a linha tradicional, ele é um cartucho Original... (“Prefiro usar o OEM “B”que esses alternativos que podem
estragar minha impressora”, diria um consumidor descontente com os recarregadores)
Campanhas contra falsificados pondo no mesmo balaio
os remanufaturados
Os fabricantes de originais também massificaram a propaganda antipirataria, porem colocam no mesmo cesto
os compatíveis, os remanufaturados e os falsificados.
Certamente os fabricantes não querem ter seus negócios prejudicados por suprimentos alternativos, mas o
que não está sendo levado em consideração é a geração
de empregos e impostos que as empresas de remanufatura proporcionam para a Economia Brasileira.
Atualmente a única maneira que nos resta para combater a excessiva oferta de compatíveis é por meio de
associações de classe.
CISS
Embora mais focados nas impressoras Epson, e nos
grandes centros, os CISS, ou chamados bulk inks, parecem não afetar muito o negócio de remanufatura, mas
sim o gerenciamento de páginas impressas (MPS),
focando em impressoras para o mercado SOHO (Small
Office – Home Office). Mas, mesmo neste ramo, o uso de
tintas não qualificadas acaba corroendo os lucros de
quem fornece estes serviços.
Algo que devemos manter nossa atenção é com relação
às impressoras com circuitos de impressão fixos ou de
Técnica
grande rendimento e cartuchos sendo somente pequenos reservatórios individuais de tinta. Atualmente, as
principais fabricantes possuem modelos com esta tecnologia, e, caso tornem-se uma tendência, poderá ser mais
um duro golpe aos remanufaturadores, pois o custo destes cartuchos poderá ser ainda mais baixo.
(modelos “XL”), pois são mais robustos, recebem mais tinta
e são mais lucrativos.
Como podemos manter nosso Mercado?
Pela tendência atual de Mercado, o cenário é cada vez
mais negro. Porém temos alguns remédios que podemos
usar para que, num médio prazo, tenhamos a força tão
desejada e o suado lucro não sendo dizimado.
• Tenha seus custos muito bem definidos e atualizados, pois
somente desta maneira entendemos que a escolha de suprimentos de mais alta qualidade, mesmo mais caros, se mostra mais econômicos para sua Empresa, principalmente porque os retrabalhos certamente diminuirão.
• Associe-se: procure sua associação local de remanufaturadores, ou mesmo a associação brasileira. Somente
desta forma poderemos criar barreiras contra a importação indiscriminada de compatíveis, que minam nossa
Economia.
Sobre o autor
O Instituto Cássio Rodrigues foi fundado em 2006, pelo Eng.
Cássio Rodrigues com o intuito de estudar, profissionalizar, qualificar e melhorar o mercado de remanufatura.
• A qualidade não pode ser descartada, mas sempre perseguida. Temos matérias primas de alto desempenho, e
equipamentos de alta tecnologia que podem auxiliar no
processo de remanufatura dos cartuchos de impressão,
e assim podermos finalmente mostrar aos consumidores
finais que a opção para o suprimento recondicionado é
altamente viável, sem danos aos equipamentos e principalmente com qualidade comparada aos originais.
• Não entre em guerra de preços com a concorrência, pois
todos os jogadores, inclusive os consumidores, perdem.
Perdemos em lucratividade, perdemos em qualidade, perdemos em confiabilidade.
Seu Fundador, hoje com mais de 16 anos de experiência no ramo
e verificando os motivos porque tantas empresas têm dificuldades em manter os padrões de qualidade aliados a falta de conhecimento não apenas no que se refere a questões técnicas, mas
também, comercialização, fornecimento e logística, criou o instituto onde o aluno encontra soluções para gerar um verdadeiro
crescimento e lograr sucesso profissional. O mercado está mais
exigente onde sobreviverão somente os melhores.
Contatos para consultorias: [email protected]
• Procure trabalhar com cartuchos de alto desempenho
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
27
Meio Ambiente
Por Gustavo Molinatti
Fazendo um bom papel
De onde vêm as folhas que seus clientes ou sua empresa utilizam para imprimir? Qual é a origem da madeira da cadeira em
que está sentado ou do papel do livro ou revista que você está lendo? Muito se fala da necessidade de proteger nossos bosques de um desmatamento descontrolado, mas muito pouco sabemos de como é a administração da exploração para a
obtenção de matérias primas.
A preocupação como o cuidado do meio ambiente é (ou
deveria ser) parte do dia a dia do remanufaturador.
Resguardar o planeta do recebimento de resíduos como
toner, carcaças de cartuchos e outros componentes, é o
maior legado que, como comunidade produtiva, podemos
oferecer ao resto da sociedade. E como atores na proteção
do meio ambiente, somos conscientes que existem outras
problemáticas globais que afetam a ecologia, como o desmatamento descontrolado, feito que se associa de forma
direta à fabricação e consumo de papel. Existe nesse aspecto um grande desconhecimento sobre o verdadeiro impacto
que seu uso produz e de quais são os tipos de papel que,
por sua matéria prima e produção, agridem em maior escala o ecossistema.
28
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Tipos de fibras usadas para a fabricação de papel
O papel, parte tão importante não somente de nosso
negócio de impressão mas de múltiplos usos cotidianos,
é obtido a partir das fibras de celulose. De fato, podemos
dizer que o papel é uma lâmina constituída por um emaranhado tridimensional de fibras de celulose e outras
substâncias (cargas minerais, colas, amido, corantes,
etc.) que permitem melhorar as propriedades do papel e
torná-lo apto para o uso a que está destinado.
As fibras de celulose são parte essencial dos tecidos
vegetais, cuja função é a de dar resistência ao mesmo. A
celulose para a fabricação de papel é obtida principalmente da madeira (55%), de outras fibras vegetais denominadas não madeireiras (9%) e de papel recuperado
(16%).
Meio Ambiente
a. Fibras madeireiras
Provém de diferentes espécies de árvores e são as fibras
mais utilizadas pela indústria papeleira. A importância da
madeira como matéria prima para a indústria papeleira
vem do fato de conter ao redor de 50% de celulose. Em
função do tamanho das fibras que proporcionam as diferentes espécies que se pode realizar uma nova classificação em:
- Fibras curtas: provém de árvores de madeira dura,
em-se que representem 60% das fibras utilizadas para a
produção de papel. Essas fibras apresentam um grande
potencial de desenvolvimento na substituição das fibras
madeireiras. As espécies mais utilizadas são:
- Algodão: as fibras têm um comprimento superior a 12mm
e são utilizadas na fabricação de papeis finos de escritura.
- Cânhamo: as fibras têm um comprimento superior a 5mm
e vem de barbantes velhos e outros resíduos. Servem como
como o eucalipto e algumas espécies frondosas (bétula,
choupo, bordo ou faia), e seu comprimento está entre os
0,75mm e os 2mm, contendo um percentual de celulose
mais elevado
matéria prima para a produção de papel de cigarro
- Fibras longas: provém de árvores de madeira macia,
fundamentalmente coníferas como o abeto e o pinheiro,
e seu comprimento fica entre 3 e 5mm, resultando em
uma pasta de papel mais resistente.
- Palha de cereais: essas fibras são utilizadas na produção
de embalagens para ovos, potes e tubos de papel.
b. Fibras não madeireiras
Provém de diferentes espécies de arbustos. Nos países
industrializados são utilizados para produzir papeis especiais, contudo, em outros países são a principal matéria
prima para a fabricação de papel, assim, na China supõ-
- Linho: as fibras tem um comprimento entre 6 e 60mm e
são utilizadas para a fabricação do papel moeda
c. Fibras recuperadas
As fibras presentes no papel e na caixa velha podem voltar
a ser utilizadas novamente na fabricação de papel e caixa.
Através do processo de reciclagem é possível recuperar a
maioria das fibras de celulose que contém o papel. Não obstante, esse processo não pode ser repetido indefinidamente
já que as fibras recuperadas perdem resistência no procesGuia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
29
Meio Ambiente
so, sendo necessário adicionar uma proporção de fibras virgens ao processo de reciclagem segundo a resistência do
papel que se queira fabricar, seja procedentes de madeira
ou de outras fibras vegetais.
Impactos ambientais na obtenção de fibras vegetais
O consumo de fibras vegetais, em particular da madeira,
para fabricar pastas de papel é um dos custos mais destacados na hora de falar dos impactos ambientais gerados
pela indústria papeleira.
O principal motivo está no fato de que o consumo representa 19% da extração mundial de madeira, de onde supomos
que 42% de toda a madeira extraída para usos industriais
(todos exceto o combustível) se destina a fabricação de pastas virgens.
Cada ano se perde no mundo 11 milhões de hectares de
superfície florestal, o que equivale ao desaparecimento de
um campo de futebol a cada 2 segundos. Entre as razões
desse declive estão, além da produção de madeira para
usos industriais e combustíveis, o desmatamento pela
expansão dos pastos, cultivos e desenvolvimento urbano.
Atualmente a maioria da madeira vem de plantações florestais de espécies de crescimento rápido, ainda que ainda
continuem explorando os últimos bosques virgens boreais e
tropicais que existem no planeta.
As plantações florestais podem ser uma alternativa a extração de madeira dos bosques, sempre que administrado com
critérios sustentáveis. Assim, qualquer nova plantação deveria estabelecer-se em terrenos realmente degradados, que
não se podem regenerar naturalmente, nem se cultivem e
nunca devem substituir bosques autóctones.
ção são tomadas medidas concretas para evitar o impacto ambiental. Os critérios que determinam se um papel
pode ser considerado ecológico estão baseados no
impacto ambiental do ciclo de vida do produto, que contempla uma análise do uso e consumo dos recursos
naturais e da energia, das emissões na atmosfera, água
e solo, a eliminação dos resíduos e a produção de ruídos
e odores durante a extração das matérias primas, da produção do material, da distribuição, o uso e seu destino
final como resíduo.
Quando podemos considerar que um papel é reciclado?
Um papel é reciclado quando em sua fabricação empregamos como matérias primas fibras recuperadas de
papel e/ou papelão já utilizados. Dentro dessa categoria
também se incluem os papéis fabricados com recortes
que não foram utilizados, gerados no processo (papel
procedente do pré-consumo).
Vantagens ambientais do uso de papel reciclado
Fabricar papel requer um consumo importante de matéria primas, água e energia que se reduzem de forma bastante considerável se utilizarmos papel usado como
matéria prima. A seguinte tabela pretende reforçar a
idéia de economia de matérias primas, diminuição do lixo
gerado e da ocupação de espaço no depósito de lixo que
vem da fabricação de papel a partir de fibra reciclada,
procedente de papel recuperado.
Vantagens ambientais do papel reciclado
Pouco a pouco estão sendo introduzidos sistemas de gestão
florestal sustentáveis, que tentam reduzir esses problemas.
Diversas empresas, organizações não governamentais e
administrações em desenvolvimento certificados, como o
FSC que garantem que a madeira que se compra provem de
plantações administradas com critérios de sustentabilidade.
Tipos de papel segundo características ambientais
Existem várias definições para o papel segundo suas características ambientais, que em algumas ocasiões podem nos
levar a confusão e a não saber qual é o papel que produz
menor impacto no meio ambiente.
Antes de comprar um tipo de papel ou outros, devemos ter
em conta dois aspectos: a origem da matéria prima e o processo de produção. De acordo com essa lógica podemos
encontrar no mercado:
- Papel de fibra virgem
- Papel ecológico
- Papel reciclado
- Papel sem cloro
- Papel com baixo teor de cloro
O que é o papel ecológico?
Um papel é ecológico quando em seu processo de fabrica30
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Fonte: Papelera Peninsular / Equipe Mandrágora
Tep: tonelada equivalente de petróleo
Qual é papel ECF e papel TCF?
Existem papéis que são intencionalmente conhecidos
como papéis ECF ou TCF que são as siglas em inglês de
“livre de cloro Elemental” e “totalmente livre de cloro”.
Nos papéis livres de cloro Elemental (ECF, Elementary
Chlorine Free) para o branqueamento da pasta, não se
utiliza cloro gasoso, mas sim dióxido de cloro.
No branqueamento dos papéis denominados “totalmente
livre de cloro”(TCF, Totally Chlorine Free) utilizam-se
alternativas como o oxigênio ou o ozônio, eliminando-se
por completo o uso do cloro.
Meio Ambiente
Recordemos que o cloro gasoso é um potente contaminador das águas que ao reagir com as moléculas da
madeira geram substâncias como os organoclorados,
que afetam o sistema imunológico dos mamíferos.
Impactos ambientais da fabricação de pasta de papel
O impacto sobre o meio ambiente na fabricação de pasta
de papel depende de muitos fatores, como a matéria
prima (tipo de madeira, papel, resíduos vegetais, etc.) o
método de obtenção da pasta a partir de madeira (Kraft,
sulfite, métodos mecânicos), o processo de branqueamento da pasta (cloro gasoso, dióxido de cloro, ozônio,
soda cáustica, peróxido de hidrogênio, tratamentos enzimáticos), os sistemas de depuração que tenham instalados ou a localização das fábricas e as necessidades de
transporte.
Assim, as fábricas de pasta mecânica geram resinas ácidas altamente tóxicas que são difíceis de biodegradar e,
portanto, necessitam um tratamento biológico bastante
sofisticado. Contudo, essas fábricas aproveitam mais a
madeira do que a pasta química e não tem problemas de
emissão de substâncias de enxofre e os maus odores e
a chuva ácida associada a estas. As fábricas que empregam cloro ou compostos clorados produzem resíduos e
vertedores contaminados com substâncias organoclorados de elevada toxidade.
Os principais impactos ambientais ligados a produção de
pasta de papel são: o elevado consumo de água e ener-
gia, a geração de resíduos (tanto tóxicos como inertes), o
vertedor de águas residuais, as emissões contaminantes a
atmosfera e o transporte.
Atenção, não se deixe enganar
Um papel ecológico pode não ser reciclado, se mesmo que
seu processo de produção seja limpo, for utilizada pasta virgem como matéria prima. Um papel reciclado pode não ser
ecológico se apesar da utilização de fibras recuperadas
mantiver um processo produtivo contaminante. Não podemos nos esquecer que em algumas ocasiões os tratamentos
das tintas compostas por vernizes, azeites, solventes, pigmentos, anilinas e outros compostos utilizados em grandes
quantidades podem geram impactos negativos no meio
ambiente
O papel reciclado cumpre as mesmas especificações técnicas que os produtos fabricados com pasta química virgem,
oferece as mesmas garantias sanitárias e de durabilidade;
além de uma maior opacidade (aspecto importante para que
se possa imprimir em gramaturas mais baixas sem que a
tinta ultrapasse seus limites). Devemos lembrar que os certificados que indiquem “papel livre de cloro” ou “papel ecológico” não garantem que o papel não seja ECF.
O que é uma certificação florestal?
Como dissemos anteriormente, as fibras de madeira são as
fibras mais utilizadas pela indústria papeleira. Apesar desse
tipo de papel ser um dos mais prejudiciais ao ecossistema,
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
31
Meio Ambiente
existe atualmente certificações emitidas por organismos que
avaliam a produção de produtos florestais provenientes de
bosques administrados de maneira responsável. Um dos
certificados mais importantes é o que promove a Forest
Stewardship Council (FSC), que é uma organização não
governamental independente e sem fins lucrativos criado em
1993 para promover o manejo responsável dos bosques do
mundo. A FSC presta serviços para o estabelecimento de
padrões, a garantia de marcas registradas e a inclusão de
empresas, organizações e comunidades interessadas no
manejo florestal responsável. Os produtos que levam a etiqueta FSC contam com uma certificação independente para
garantir aos consumidores que provem de bosques controlados para satisfazer as necessidades sociais, econômicas
e ecológicas das gerações atuais e futuras.
A certificação é um processo de avaliação a que se submete de forma voluntária uma Unidade de Gestão ou empresa
florestal, realizado por uma terceira parte independente
(entidade certificadora) que fiscaliza para que a gestão do
bosque cumpra com os padrões acordados internacionalmente, os Princípios e Critérios da FSC.
Como resultado desse processo, a empresa florestal obtém
um certificado ou selo FSC, que pode ser usado em seus
produtos para demonstrar que são procedentes de fontes
sustentáveis.
Existem dois tipos de certificação florestal:
1. Certificação de gestão florestal, é o que garante que o
32
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
bosque é administrado de acordo com os Princípios e
Critérios da FSC
2. Certificação de cadeia de custódia, que avalia o percurso da matéria prima, desde a árvore até o produto
final.
O logotipo FSC garante ao consumidor que os produtos
que compra são provenientes de florestas bem administradas, certificadas de acordo com os padrões do Forest
Stewardship Council.
A cadeia de custodia FSC
A cadeia de custodia é o percurso das matérias primas,
das matérias processados e dos produtos, desde a floresta até o consumidor final, incluindo todas as etapas do
processo: coleta, transporte, transformação e distribuição. A certificação da cadeia de custodia implica a avaliação da linha de produção florestal, desde a árvore até
o produto final, para verificar se a madeira utilizada procede de um bosque bem administrado. O que é o papel
certificado FSC? O selo FSC garante ao consumidor que
o papel foi produzido de maneira sustentável e que, com
sua compra, contribui para a conservação do bosque.
Por que é necessário estar coberto por um certificado de
cadeia de custódia? Para garantir o rastreamento dos
produtos desde o bosque até o consumidor final é preciso poder garantir que o papel FSC que você recebe seja
exatamente o mesmo entregue aos seus clientes.
Meio Ambiente
A certificação da cadeia de custódia é uma verificação
pública e independente que demonstra que a empresa
conta com os procedimentos necessários para assegurar
que o papel certificado não se mistura com o papel não
certificado.
Guia FSC passo a passo
A seguir transcrevemos alguns conceitos do chamado
“guia de boas práticas” para cumprir com os requisitos de
certificação FSC sobre biodiversidade y Bosques com
Alto Valor de Conservação em bosques administrados
em pequena escala e de baixa intensidade.
De que se trata esse guia?
Esse guia foi feito para ajudar os responsáveis e donos
de operações florestais de pequena escala e pouca
intensidade a conservar ou melhorar o manejo da biodiversidade e de Altos Valores de Conservação (AVC) nos
bosques e para ajudá-los a cumprir com os requisitos da
certificação FSC quanto a conservação da biodiversidade e dos AVC através do processo de identificação,
manejo e monitoração. O Guia explica algumas formas
simples de proteger e integrar a biodiversidade florestal e
os AVC na administração dos bosques natural produtivos.
1) O manejo responsável da biodiversidade
2) A identificação, manejo e monitoração dos Bosques com
Alto Valor de Conservação; Ambas as partes estão estreitamente relacionadas entre si.
O FSC e a biodiversidade
Os requisitos do FSC para o manejo responsável da biodiversidade estão incluídos parcialmente no Princípio
“Impacto ambiental”, que em resumo estabelecem que o
manejo florestal:
- Protege a espécies raras, ameaçadas e em perigo de
extinção (de aves, plantas, répteis, etc.)
- Protege as áreas onde essas espécies vivem, se alimentam e reproduzem
- Controla a caça e a coleta inadequada de animais e plantas
- Mantém as “funções naturais” do bosque. Por exemplo,
garantir que continue tendo um equilíbrio de árvores de distintas idades, incluindo brotos, além de uma grama natural
de espécies e tipos de vegetação.
- Toma em conta os impactos da silvicultura para o bosque
-Utiliza zonas de conservação e áreas de proteção onde for
apropriado
Outras referências sobre manejo da biodiversidade aparecem no Principio 9 da FSC (Manutenção de Bosques com
Alto Valor de Conservação).
Esse guia engloba duas partes importantes do manejo
florestal
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
33
Meio Ambiente
¿Livro de papel ou eletrônico?
Os livros eletrônicos são uma nova opção para quem
gosta de leitura. Muitas das pessoas que os adquirem
valorizam a comodidade em seu transporte por exemplo, outras apostam na versão digital porque acreditam
que a redução do consumo de papel fará diminuir a
pressão a que estão submetidas as florestas. Isso é verdade?
Apesar de vivermos na era digital, a demanda mundial de
papel segue crescendo. Apenas 10% da população mundial (Europa ocidental e Estados Unidos) consome mais
de 50% do papel do mundo. Em muitos lugares do planeta, foram substituídos e continuam sendo substituídos
bosques de grande valor por plantações de árvores de
crescimento rápido (eucaliptos, acácias) para a indústria
de papel. E em todo o mundo, 17% da fibra virgem utilizada pela indústria papeleira mundial vem de bosques
primários, especialmente do Canadá, Finlândia, Rússia e Indonésia.
Mas o papel tem a seu favor alguns aspectos. Se a madeira para fazermos o papel vem de bosques e plantações administrados
corretamente ( com o certificado FSC), é um recurso renovável, um armazém de carbono e é reciclável, já que suas fibras de
celulose são recicláveis várias vezes.
O e-book: é uma solução?
Lembremos que é outra ferramenta eletrônica que se soma a toda uma lista de organizadores, móveis, televisores, etc...que em
um curto espaço de tempo serão lixos eletrônicos que terminarão em depósitos ou serão incinerados como emissores danosos
para o meio ambiente e a saúde. Esses resíduos eletrônicos são exportados com freqüência ilegalmente, desde a Europa, Estados
Unidos, Japão e outros países industrializados, a Ásia e África. Inclusive muitas das pessoas que desmontam esses resíduos são
crianças que são expostas a um coquetel de substâncias químicas tóxicas. Portanto, somamos mais um problema.
Enquanto as empresas eletrônicas advogam pela redução do consumo voraz de papel, a indústria papeleira divulga mensagens
como “somente lendo mais de 33 e-books de 360 páginas cada um durante o ciclo de vida de um livro eletrônico essa opção
pode ser preferível ao papel desde o ponto de vista da mitigação da mudança climática”, mais o aumento dos resíduos eletrônicos.
É claro que não há soluções únicas, todos os setores implicados tem que incorporar critérios ecológicos e sociais em suas produções, bem como hábitos coerentes de consumo:
- Do setor editorial e de artes gráficas: incorporar critérios ecológicos na produção de livros e revistas e, de maneira especial, e
implantar políticas de comporá de papel responsáveis com o meio ambiente e a sociedade.
- Das empresas fabricantes: devem desenhar produtos eletrônicos sem substâncias químicas perigosas, com uma vida útil mais
ampla, que se possam reciclar com facilidade e segurança e que não sejam fonte de exposição e substâncias perigosas tanto para
as pessoas como para o meio ambiente.
É importante que como consumidores apoiemos as empresas que fabricam produtos que respeitam o meio ambiente.
Bibliografía: www.greenpeace.org
O FSC e os Bosques com Alto Valor de Conservação
A manutenção dos “Bosques com Alto Valor de
Conservação” é uma parte importante da certificação FSC.
O FSC criou o conceito de Bosque com Alto Valor de
Conservação como uma forma de identificar os bosques
particularmente importantes, que são aqueles que tem
importantes valores sociais ou ambientais. O conceito da
BAVC fomenta o manejo responsável de bosques ou de partes de bosques que são de importância crítica ou que tem
uma transcendência sobressalente, a nível local, nacional,
regional ou inclusive mundial.
34
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
A biodiversidade: o que é?
“Bio” significa “vida” e “diversidade” significa “variedade”.
A definição mais simples de biodiversidade é “a variedade de toda a matéria viva”.
Conservar a biodiversidade = conservar toda a variabilidade que se encontra na natureza. Há 3 interesses principais:
1. A diversidade de espécies: conservação de todas as
espécies vivas (por exemplo, diferentes plantas, animais,
insetos) e prevenção de que as espécies se extingam ou
se convertam em espécies em perigo.
2. A diversidade dentro das espécies: conservação
das diferentes populações, raças e subtipos de espécies individuais (por exemplo, a conservação de
populações reprodutivas sãs em distintas áreas).
3. A diversidade dos ecossistemas: conservação de
diferentes tipos de habitat ou ecossistemas: quer
dizer a gama de áreas naturais onde vivem plantas e
animais (por exemplo, conservação dos diferentes
tipos de vegetação que são característicos da área).
Como cumprir com os requisitos do manejo da
BAVC e da biodiversidade
O manejo responsável da biodiversidade e dos
Bosques com Alto Valor de Conservação compartilham os mesmos três passos básicos: identificação,
manejo e monitoração.
1º. Passo 1 – Identificar : Averigúe o que tem e onde
se encontra!
O 1º.passo envolve: a informação que necessita conhecer; como encontrar a informação; como presentear e utilizar a informação.Você deve ter certeza do
que tem no bosque e onde se encontra, isso inclui
determinar através da consulta se o bosque tem Altos
Valores de Conservação. Recomendamos 5 ações
chave que o ajudará a identificar a biodiversidade de
seu bosque e a identificar se tem áreas correspondentes a Bosques com Alto Valor de Conservação.
Ação 1: identificar qualquer animal ou planta que seja
rara, esteja ameaçado ou em perigo
Ação 2: identificar qualquer tipo de vegetação que
seja especial ou incomum
Ação 3: identificar as partes da área florestal o da
área circundante que sejam importantes para prestar
“serviços naturais” tais como a proteção de contas
hidrográficas, erosão, fontes de água potável, a prevenção de desmoronamento ou deslizamento de
terra, etc.
Ação 4: identificar como está sendo utilizado o bos-
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
35
Meio Ambiente
extensa é necessário “verificar o que está acontecendo”.
O FSC espera que você
realize diferentes tipos de
monitoramento, incluindo a
avaliação da condição do
bosque, o rendimento dos
produtos que você esta
colhendo, suas atividades
de manejo e seus impactos sociais e ambientais.
Par um manejo responsável da biodiversidade e dos
Bosques com Alto Valor de
Conservação, seu monitoramento deverá ajudá-lo
pelo menos a:
- Avaliar o quão eficaz foi
seu manejo para proteger
os Bosques com Alto Valor
de Conservação que você
identificou
- Ver se você está protegendo as espécies raras,
ameaçadas ou em perigo
que para as comunidades locais e se o bosque é cultural ou
economicamente crítico para qualquer grupo de pessoas.
em seus habitat
Ação 5: identificar se seu bosque forma parte de uma área
florestal muito extensa que seja importante a escala nacional ou mundial.
Certificação FSC de manejo florestal
A certificação de manejo florestal implica uma avaliação
independente de como está sendo a administração do
bosque. Existe mais de um programa de certificação florestal mas o FSC (Forest Stewardship Council) é reconhecido como o programa mais confiável.
2º. Passo – Manejo: elabore um plano de administração!
O segundo passo envolve definir seus objetivos, identificar
os obstáculos e ameaças e decidir que ações tomar, atuar!
As operações, inclusive as menores, deveriam ter um plano
de manejo simples. Se tratar de um bosque pequeno ou de
uma administração a níveis de colheita muito baixa, o plano
pode ser extremamente simples. Inclusive, em alguns casos,
o plano pode consistir em uma descrição verbal quando, por
exemplo, os administradores não tiverem a capacidade de
utilizar documentos escritos.
Quatro ações chave para manejar a biodiversidade e os
AVC 1
1. Defina seus objetivos. Seja claro sobre o que deseja proteger ou conservar
2. Identifique os obstáculos ou ameaças principais para
alcançar seus objetivos. Seja claro sobre as atividades que
estão sendo praticadas atualmente no bosque e como essas
atividades poderiam afetar seus objetivos
3. Decida que medidas terá que tomar. Decida quais são as
mudanças que necessita fazer nas atividades atuais (é possível que não seja necessário fazer nenhuma mudança).
4. Aja! (e monitore)
3º. Passo 3 – Monitorar
O que é o monitoramento? Em sua definição mais simples,
o monitoramento significa “verificar para comprovar o que
está acontecendo”. O monitoramento é obrigatório como
parte de um bom manejo florestal. A razão principal do monitoramento é melhorar o manejo. Ainda nos bosques menores ou naqueles onde se esta colhendo pouco em uma área
36
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
O FSC tem o objetivo de promover e premiar o manejo
florestal responsável. Para ser merecedor da certificação
FSC e ter o direito de utilizar sua etiqueta, uma organização deve primeiro adaptar seu manejo e suas operações
para que acatem todos os requisitos FSC aplicáveis. A
certificação é voluntária. Às empresas florestais cujo
manejo cumpra com os requisitos dos Principios e
Critérios do FSC é dado um certificado. O certificado oferece a segurança de que se trata de um bosque administrado de maneira responsável.
Um auditor ou uma equipe de auditores visitará o bosque, estudará os planos de manejo, os documentos de
propriedade e os outros papéis e entrevistarão pessoas
como trabalhadores e vizinhos com a finalidade de determinar se estão sendo cumpridos os 10 princípios.
Aos 10 princípios, além de alguns textos adicionais e
mais específicos que indiquem ao auditor exatamente o
que deve buscar, conhecemos como “padrão”. Os padrões descrevem os requisitos que devem ser cumpridos
para que uma operação florestal seja certificada. Os
padrões variam ligeiramente de acordo com cada pais já
que foram adaptados para que empreguem palavras e
exijam práticas que sejam pertinentes para esse país ou
região.
Meio Ambiente
Os 10 Principios do sistema de certificação FSC
1. Cumprimento das leis e dos princípios do FSC
2. Direitos e responsabilidade de posse e uso
3. Direitos dos povos indígenas
4. Relações comuns e direitos dos trabalhadores
5. Benefícios do bosque
6. Impacto ambiental
7. Plano de manejo
8. Monitoramento e avaliação
9. Manutenção do Bosque com Alto Valor de
Conservação
10. Plantações
Sobre o FSC
O “Resouce Center” (Centro
de Recusros) do site da FSC
International inclui todos os
padrões internacionais, as
políticas e os guias FSC, bem
como todos os padrões FSC
nacionais autorizados
www.fsc.org/resourcescenter.html
O FSC, nacionalmente representado através de “Iniciativas
Nacionais” está em mais de 50
países. Consulte a lista no site
do Centro de Recursos FSC.
Muitas dessas iniciativas
Nacionais tem seus próprios
web sites com informação
localmente pertinente.
As entidades de certificação FSC
Atualmente existem mais de 12 organizações autorizadas
pela FSC para realizar avaliações de certificação de manejo florestal e outorgar certificados FSC de manejo florestal.
Para consultar uma lista de todas as entidades de certificação (EC) visite o site da ASI (Accreditation Services
International):
www.accreditation-services.com
Bibliografia
www.reciclapapel.org
www.fsc.org
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
37
Atualidade
Static Control vence o Tornado
Na tarde de 16 de abril de 2011, 28 tornados devastaram 33
condados da Carolina do Norte, Estados Unidos, causando a
morte de 24 pessoas e a destruição de milhares de casas e
edifícios comerciais. A Static Control foi uma das vítimas, perdendo quatro de seus 16 edifícios, incluindo o edifício de distribuição da empresa, as oficinas corporativas centrais e o
centro de tecnologia. Felizmente nenhum empregado da
empresa ficou ferido e nenhum e não houve dano nos edifícios
de fabricação. Quatro dias depois a Static Control restabeleceu o gerenciamento global de operações em Hong Kong,
Europa, África do Sul, Dubai, Califórnia, Canadá e Carolina do
Norte e retomou os envios de produtos de suas facilidades. O
centro de tecnologia foi transferido e tudo voltou ao normal.
“Felizmente ninguém ficou ferido”, comentou Ed Swartz, fundador, presidente e CEO, que elogiou os empregados que
foram às plantas afetadas minutos depois do desastre para
ajudar da maneira que pudessem. A surpreendente recuperação da empresa foi resultado da rápida ação, planificação
38
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
detalhada, o esforço dos empregados e muita sorte.
Milagrosamente o computador central localizado nos escritórios centrais afetados pelo tornado não foi danificado.
Como não houve danos no prédio da fabricação, foi possível continuar com a produção. A empresa dispõe de três
outros edifícios destinados ao crescimento da manufatura
e também alugou outro local perto para abrigar temporariamente algumas operações. O próprio Governador Bev
Perdue ligou para Ed Swarts em sua casa imediatamente
após o ocorrido para oferecer apoio e parabenizá-lo pela
rapidez na resposta e no compromisso de reconstruir e
preservar nossos postos de trabalho. “Mais além do enorme desastre ocorrido, pudemos ver o verdadeiro caráter de
nossos associados”, afirmou Swartz. “Estou profundamente emocionado por sua fortaleza e compromisso, e sei que
sairemos dessa experiência melhor e mais fortes do que
nunca”.
Instruções
Por Mike Mike Josiah e equipe técnica de UniNet
Instruções de Remanufatura
do Cartucho de Toner HP CP1025
REMANUFATURANDO A SÉRIE DE CARTUCHOS DE
TONER COLORIDOS DA HP LASERJET CP1025
Em janeiro de 2011, a Hewlett Packard lançou a série de
impressoras laser coloridas laserjet CP1025. A série de
impressoras laser HP CP1025 estão baseadas em um motor
com capacidade de impressão de 17ppm em preto e 4ppm
coloridas, com resolução de 600x600dpi.
Os cartuchos vistos até o momento não utilizam uma
embalagem tipo bolsa de ar na caixa, utilizam um papelão em volta do cartucho preso com fita adesiva.
(Figura A)
Esses cartuchos e as impressoras tem coisas das antigas
impressoras laser coloridas HP como a Laserjet 4500. A
impressora é do tipo carrossel com uma unidade de cilindro
central. O cartucho de toner contém somente toner e os
rolos de revelação. Não há cilindro ou reservatório de resíduo.
Os cartuchos para essa impressora imprimem 1000 páginas
coloridas e 1200 monocromáticas. Esses cartuchos contam
também com número de parte em série e um número de
parte do cartucho específico o que é confuso; os números
de partes e informação são as seguintes:
HP
HP
HP
HP
HP
126A
126A
126A
126A
126A
Preto
Cian
Magenta
Amarelo
Unidade de cilindro
CE314A1,200 páginas
CE311A1,000 páginas
CE313A1,000 páginas
CE312A1,000 páginas
CE314A14,000 páginas pretas / 7,000 coloridas
*Preço em março de 2011, em dólares americanos
40
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
$49.99 cu*
$55.99 cu*
$55.99 cu*
$55.99 cu*
$79.99*
Instruções
Contudo contam com proteção no rolo de revelação
(Figura B)
Esses são cartuchos muito simples e
fáceis de remanufaturar. Enquanto que
os custos OEM são baixos, é tão simples e rápido de remanufaturar que vale
a pena..
A única máquina lançada ao mercado
até o momento é a CP1025W.
Como mencionamos anteriormente,
essa série de impressoras utiliza um
sistema do tipo carrossel. Como mostra
o desenho das partes básicas e uma
lista descritiva.
(Figure C)
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
41
Instruções
A problemática do cartucho bem como as páginas de teste e limpeza e alguns problemas básicos serão abordados no final
desse artigo.
Insumos necessários
1. Toner para uso na HP CP1025
6. Haste com ponta de algodão
2. Chip de substituição para uso na HP CP1025
7. Álcool isopropílico
3. Rolo de revelação (opcional)
8. Talco lubrificante de cilindro
4. Lâmina dosadora (opcional)
9. Graxa condutiva
5. Fita adesiva (opcional)
Ferramentas necessárias
1. Chave Philips
3. Pinça com ponta
2. Chave de fenda pequena
4. Jogo de chaves de joalheiro
01
1. Com o cabo de plástico branco para cima e a etiqueta virada
para você, remova os dois parafusos do lado esquerdo e a
tampa lateral de plástico branco
do cartucho.
(Figuras 1 & 2)
02
42
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
03
2. No lado da engrenagem do cartucho, remova os dois parafusos da
tampa lateral de plástico preta. Leve
em conta a engrenagem guia carregada com a mola. A mola e a engrenagem guia vão ficar na tampa lateral quando essa for removida, não
há necessidade de removê-las
separadamente. Remova a tampa
de plástico preta.
(Figuras 3, 4 e 5)
04
05
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
43
Instruções
06
3. Remova as duas engrenagens pequenas
(figura 6)
07
4. Remova o parafuso da tampa lateral interna de plástico branca
(figura 7)
08
5. Remova a tampa lateral interna
de plástico branca
(figura 8)
44
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
6. Remova o rolo de revelação. Limpe com um pano sem fiapos e coloque-o de lado. Não recomendamos que se use nenhum produto químico nesse rolo.
(figura 9)
09
Remova os dois parafusos e a lâmina dosadora.
(Figura 10)
10
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
45
Instruções
8. Limpe todo o toner residual da cavidade e o rolo de alimentação.
(Figura 11)
11
12
9. Remova a tampa do lado do chip do
cartucho.
(figura 12)
10. Encha o reservatório com toner colorido apropriado para uso na HP CP1025
(Figura 13)
13
11. Se você estiver utilizando um selo, instale-o nesse momento. Certifique-se que a cola do selo saia pelo buraco da tampa.
(Figura 14)
46
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
14
15
12. Instale a tampa. Assegure-se
que as barbatanas estejam na
parte inferior e que a tampa seja
ajustada sobre o selo.
(Figuras 15 e 16)
16
17
13. Instale a lâmina dosadora e os dois parafusos. Ajuste o
lado direito da lâmina. Ajuste o lado esquerdo da lâmina.
48
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
18
NOTA: a lâmina dosadora deve ser calibrada para que o cartucho funcione adequadamente. Utilize galgas de calibração
para 1,8mm de distância entre o plano inferior da borda de
90º. Da lâmina e da carcaça do cartucho, tal como se mostra nas fotos. Essa calibração ajusta a posição da lâmina em
relação ao rolo revelador e não a sua altura.
(Figuras 17 e 18).
19
14. Instale a arandela de esponja dentro do eixo do rolo
de alimentação.
(figura 19)
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
49
Instruções
15. Instale a tampa lateral branca ao lado da
engrenagem do cartucho. Instale o parafuso
como se mostra.
(figura 20)
20
16. Instale o rolo de revelação do lado mais largo
para a engrenagem (sem chip) do cartucho.
(Figura 21)
21
22
17. Instale o lado oposto da tampa lateral e os
dois parafusos.
(Figura 22)
50
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
18. Instale as duas engrenagens no eixo do
rolo de revelação e o eixo do rolo de alimentação.
(figura 23)
23
24
19. Instale a tampa lateral preta e os dois
parafusos. Certifique-se que as engrenagens
guias estejam encaixadas adequadamente e
a mola da parte de trás da engrenagem guia
esteja em seu lugar.
(Figuras 24 e 25)
25
52
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Instruções
20. Deslize a tampa do suporte do chip e substitua o chip.
(Figura 26)
26
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
53
Instruções
21. Instale a tampa do rolo de revelação.
(Figura 27)
27
Carta de efeitos repetitivos
Cilindro OPC:
Rolo guia ITB:
Rolo de pressão inferior:
Cinta do fusor superior:
Rolo de transferência:
PCR:
Rolo revelador:
95
76
63
58
47
26
22
Imprimindo páginas de teste
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
Imprimindo a página de limpeza
1. Aperte e segure o botão RESUMEN por 2-3 segundos
2. A página de configuração será impressa e a página do estado de insumos.
Para imprimir esta página no Windows:
1. Com o botão direito do mouse clique em funções de impressoras e
dê um clique no nome da impressora
2. Clique na opção funções do equipamento
A página de limpeza para essas máquinas
pode ser impressa somente a partir do
menu da impressora. A HP recomenda que
para melhores resultados se utilize folhas
de transparência. Se você não tiver uma
folha dessas, utilize papel de gramatura de
copiadora com uma superfície suave.
3. Clique na função imprimir página de limpeza
4. A página começará a imprimir e irá parar
5. Não desligue a impressora até que a página de limpeza termine a
impressão
Sobre a Autor
Mike Josiah é vice presidente da Summit Technologies, uma divisão da UniNet Imaging Inc., e distribuidor global de toner,
cilindros OPC, lâminas de limpeza e outros insumos. Josiah está na empresa desde 1987. Ele e sua equipe de suporte
técnico contribuem assiduamente com artigos e ensinam em seminários nos encontros da associação e exposições do
comércio
Mike Josiah pode ser localizado no telefone + 1-631-590-1040 x 217 ou no / e-mail: [email protected]
Para mais informações visitem o site www.uninetimaging.com
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Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Região 2 · Noticias
A 1ª empresa no Brasil em certificação
de mídias
A Graham do Brasil nasceu de uma parceria com a Graham Magnetics LP, tradicional fabricante de midias magnéticas para back-up, sediada no
estado do Texas desde 1966. Hoje nos EUA a Graham Magnetics é lider em processos de certificação de midias tornando-se referência de qualidade neste segmento de mercado, executando serviços e vendendo seus produtos para grandes empresas do mercado americano e exportando para vários paises onde a aceitação é boa.
Vendo o potencial do mercado brasileiro de midias magnéticas para back-up, transferiu à Graham do Brasil, todo o conhecimento e tecnologia necessária para que se faça o
mesmo trabalho que a Graham Magnetics realiza, assegurando-se da manutenção da qualidade dos produtos e serviços a serem oferecidos ao mercado brasileiro.
como novas, livres de dados, erros e problemas, aptas
ao uso com total segurança e garantia de 10 anos.
Portanto, afirmamos que fitas “certificadas”, são diferentes de fitas usadas, remanufaturadas, reformadas,
recuperadas, etc. É um produto reciclado que atende
todas as normas de reciclagem verde.
O que é certificação? É um processo de verificação e limpeza realizados em fitas magnéticas acondicionadas em
cassetes ou cartuchos, onde
as mesmas são testadas individualmente em toda a sua
extensão e capacidade de gravação por software e drives
especialmente
preparados
para esse fim, realizando uma
completa limpeza dos dados e
verificando sua estrutura física.
Nas fitas dispostas de “servo
track” e “chip “, casos típicos
das LTO’s, AIT’s, 9940, 9840,
3590, 3592 e as T10000, as
mesmas passam por um intenso e minuncioso trabalho de
avaliação, respeitando as
caracteristisca de cada uma.
São submetidas a checagem e
limpeza de dados em softwares e drives desenvolvidos e
preparados pela Graham
Magnetics LP, Texas, EUA, que
usando todo seu “know-how”
de fabricante de fitas magneticas desde 1.966, conseguiu ao
longo dos anos executando
esse trabalho de certificação
acumular conhecimentos que
assegura uma certificação
completa das mesmas, deixando-as 100 % livre de erros e
submetendo-as ao mesmo processo e padrões ao que é submetido uma fita nova (ANSI). Nessas fitas são preservados as trilhas de servo, sem prejuizo a reinicialização
da mesma, e em alguns casos são reprogramados os chips
através dos códigos internos (status/used info/fatal error),
eliminando todo o histórico gravado nos chips deixando-as
Resulatdos Utilizando mídias Graham Certificadas, o
cliente adquire produto com qualidade equiparada aos
pradrões dos fabricantes
de fitas novas, além de
ter uma redução significativa (70%) nos custos destes produtos e ainda contribui para a sustentabilidade
do planeta.
Segurança
dos dados
56
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
A Graham oferece um programa completo para
mídias com trilhas de servo
(servo
track).
O
Erradicador Data Tier 3 é
um aparelho de uso exclusivo da Graham, e foi desenvolvido por seus engenheiros para possibilitar a
limpeza completa dos
dados nas midias “on site”.
Isso dá a segurança de
que foram
removidos
todos os dados das
mídias em poucos minutos (em um drive normal
levaria horas), preservando
as trilhas de servo de modo
que as mesmas possam
ser reutilizadas. Este processo é indicado para fitas
que contém dados importantes e/ou confidenciais
que impeçam que as mesmas deixem o local do cliente. Além disso, você é capaz
de auditar as fitas em qualquer momento durante o processo para garantir que os dados são completamente
removidos. Eliminando custos e gerando receita para
sua Empresa
BRASIL
Quando a vida útil da fita backup ou seu tempo de guarda chega ao fim, há várias decisões importantes a tomar:
- O que fazer com elas ? - Qual a melhor forma de descarte sem agredir o meio ambiente ? - Qual a forma de
descarte mais segura para o sigilo dos dados ? - Qual a
forma de menor custo para a empresa ? Neste momento a decisão mais fácil e sem risco seria a destruição das
fitas, mas isso gera uma sobrecarga nos custos e impactos negativos ao meio ambiente. A Graham do Brasil oferece um serviço de descarte ecologicamente correto,
que pode atender todos esses questionamentos, dando
um destino as mesmas utilizando um processo ecologicamente correto sem agredir o meio ambiente, assegurando a confidencialidade dos dados e ainda oferecendo a possibilidade de eliminação de custos e geração de
Região 2 · Noticias
receita para sua empresa.
No modelo abaixo elencamos as etapas principais do processo de desmagnetização e descarte das fitas, tornandoas limpas de dados e prontas para serem recicladas.
O procedimento de Certificação é Seguro e Ambientalmente
Amigável, visto que as Mídias são feitas de material inflamável e perigosos para a Natureza.
Para mais informação e-mail:
[email protected] /
www.grahamdobrasil.com.br
Future Graphics conta agora com a Multilaser como mais
um distribuidor autorizado no Brasil
Sao Paulo, Brazil – Future Graphics, líder mundial no
mercado alternativo de insumos para a remanufatura de
cartuchos de toner anuncia a nomeação de mais um distribuidor de seus produtos no Brasil, a Multilaser.
A Multilaser, empresa pioneira na indústria de remanufatura no Brasil, é também o maior distribuidor de produtos
de escritório na América Latina. O centro de distribuição
modelo agora conta com marcas de prestígio como a
Kaleidochrome para toners coloridos (True CPT) e cilindros
e toners MK IMaging.
A Future Graphics está muito satisfeita com a TWU e a
Multilaser como distribuidores de seus produtos, oferecendo
o que há de melhor para os remanufaturadores brasileiros.
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
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Região 2 · Noticias
Repercussões de nosso Editorial
Prezado, sai da reciclamais exatamente com
suas palavras na minha
boca, obviamente não tão
propriamente ditas. A
feira parecia-se muito
mais com uma feira de
compatíveis do que uma
feira de reciclagem ou de
remanufatura de cartuchos. Palavra que fico
tentado a incluir o chinezinho na minha família,
mas tenho resistido bravamente, não sei por
quanto tempo vou conseguir, ontem ainda tive que
dar nó em pingo d´água
para pagar as contas. Tá
difícil e a guerra de preços nas ruas insuportável.
Atenciosamente Mauricio Schvartzaid Ecoquality Cartuchos
Boa tarde, e como reverter esse quadro? Não
temos lobby? A associação não tem força?
A classe é totalmente
individualista? O poder
governamental, esse está
pouco se importando? Os
fornecedores de insumos.... Juntando forças,
somente juntando forças
é que vamos reverter
esse quadro. Contem
comigo. Abraços, Elza
Boa tarde, concordo plenamente com vocês. Os
compatíveis são uma
espécie de câncer para o
nosso setor e a cura está
distante. Os produtos
“ching-lings” estão por
toda parte, me recuso a
entrar nessa absurda guerra de preços, não irei fortalecer o mercado de compatíveis. Sem o apoio do governo, certamente
perderemos essa guerra.
Abraço, Fabiano Zutin - Impresso & Cia
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Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Região 2 · Noticias
Muito bem! E não se falou da qualidade superior dos nossos. A respeito da ABRECI, talvez maior divulgação ajudaria, não
concorda?. Preciso me associar, como faço? pode me ajudar?
Radamés. Guaratuba, PR
Amigos, parabéns pela clara e objetiva visão da aflitiva situação que nós, recicladores pioneiros, estamos assistindo. É
lamentável que nosso governo veja a "banda" passar sem tomar nenhuma atitude de defesa do trabalhador brasileiro.
Nossos políticos só pensam em se locupletar do cargo que conseguiram e não tem olhos e atenção para nosso esforço em
prol da sustentabilidade e economia.. Penso que devemos atuar como os cidadãos do Egito, Iêmen, Tunísia entre outros, que
se mobilizaram via redes sociais ,e pressionam, através de manifestações públicas, o Governo para atitudes em defesa do
trabalhador nacional. Em nosso caso principalmente em função do trabalho de ecológico que realizamos na recuperação e
reciclagem de cartuchos, que, de outra forma, aumentaria fortemente os poluidores resíduos sólidos. Peço-lhe sua ajuda promocional no "Guia do Reciclador" para tentarmos mudar essa situação que está sendo "um negócio da China" só para os
chineses.
Um grande abraço.
Lucio Santos - Jet Cell
Prezados, queremos sim reciclar mais, e menos sujeira ao nosso planeta. Tanto que sim, agora apenas vendemos cartuchos
originais para nossos clientes reciclarem nele. E de quebra lancei a mais de um ano o primeiro carro elétrico comercializável (transformação) do Brasil olhe em www.electro.net.br.
Abraços.
Maurício dos Santos Anjo - CECOTEIN Informática
Em minha opinião, o que ocorre infelizmente não é apenas aquisição ou não de importados, mas também uma grande disputa de valores relativos à produção e comercialização de produtos aqui na américa latina. Estamos em um mercado bem
diferente do europeu, onde se sabe que os equipamentos adquiridos estão com valores bem diferentes dos comercializados
aqui. Lá busca-se alavancar vendas por venda de insumos por parte dos fabricantes; aqui os valores de seus equipamentos
inviabiliza a compra de insumos originais, na maioria das vezes, por ultrapassar 20 a 30% o valor destes equipamentos. Há
uma busca desenfreada por venda de produtos, nosso mercado está em uma crescente, somando a isso a estagnação de
outros mercados. Não se viabiliza a venda de insumos originais, pelo contrário; a cada 4 ou 6 meses há a comercialização
de novos modelos para que se haja novos equipamentos e se "drible" assim, os insumos compatíveis. É o capitalismo que
preponder a.
Obrigado,
Eduardo Sidney - Mtech Copiadoras ( Fortaleza-Ce)
Parabens pelo artigo e estamos dispostos a colaborar da melhor maneira possivel.
Caros Vargas, Gerencia Comercial Técnica – BM do Brasil
Parabens pelo artigo!!
Marcos Varela, Dir. Financeiro Diamond Brasil
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Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
Notícias Internacinais
A Memjet anuncia mais um parceiro: eletrônicos da coreana LG Eletronics
A Memjet anuncia outra parceria asiática importante
com o lançamento da impressora Machjet LG
LPP6010N. Essa máquina, que parece ter o mesmo
design das já lançadas pela Lenovo e outras, é fabricada na Coreia do Sul e será comercializada no início
do mês.
Enquanto o pessoal da Memjet e a LG não pode informar o preço do equipamento em questão, artigos oficiais da LG na Korean Herald dizem, “A impressão de
uma página colorida na Machjet custa us$ 0,053 won,
enquanto o custo em uma impressora laser colorida
comum está em torno de us$ 0,193, e o preço do produto em torno de USD 722,08”.
De acordo com o Korean Herald, Kwon Hee-won, vice
presidente executivo da LG Eletronics, disse “a taxa
de manutenção é em torno de 70% mais barata (se
comparada a outra impressora), e é um equipamento
ecologicamente correto pois utiliza um baixo nível de
energia”. Ele acrescenta , “Acredito que esse equipamento seja um item que irá revolucionar o mercado
proporcionando valores diferenciais de competitividade na indústria de impressão”.
“LG Electronics anuncia o lançamento de impressoras
base Lexmark Vizix na Coreia), menciona o que segue,
talvez uma imagem profética: “A empresa já vendeu computadores, e, esporadicamente impressoras por muitos
anos.Parece que a LG irá encarar com mais seriedade o
mercado de impressoras, baseada na nota do final do
anúncio: “Aparentemente a LG Eletronics encontrou um
parceiro na Memjet para uma similar, embora não seja
base laser, objetivo na sombra de sua arqui inimiga
Samsung, número 2 no mundo de impressoras laser.
A Memjet continua na trilha do mercado, mesclando
novas parcerias da indústria juntamente com alguns
nomes já conhecidos (ver quadro abaixo), como o caso
aqui da coreana LG Eletronics.
Das últimas experiências de sucesso em diversos mercados como o de telefonia celular e eletrodomésticos, nós
acreditamos que o mundo (ou pelo menos a América do
Norte) empurrado pela LG com a nova Machjet LPP
6010N terá novas possibilidades nos próximos meses ou
anos, especialmente por conta da falta de parceiros americanos para a Memjet até agora.
O lançamento ganhou grande repercussão na
imprensa Coreana e Asiática (veja os links no final
do artigo), com cobertura do Wall Street Journal
Coreano em tempo real no blog (veja ilustração
abaixo).
The Wall Street Journal's Korea real-time blog picked up the LG-Memjet story
Nossa Visão
Uma busca nos arquivos da Observer juntamente
com discussões da equipe da Lyra Research identifica pouca experiência da LG eletronics na indústria de
impressão. Enquanto a LG era um fabricante por contrato de um lado, a empresa teve sua presença reduzida na indústria de imagem nos últimos anos, restringindo-se ao mercado de seu país de origem, a Coreia
do Sul. Um artigo de janeiro de 2010 contudo (veja
LINKS
http://www.koreaherald.com/business/Detail.jsp?newsMLI
d=20110621000781
http://blogs.wsj.com/korearealtime/2011/06/21/lg-rejoinsprinter-market-with-memjets-technology
http://www.memjet.com/news-chatter/view/lg-launchesworlds-fastest-a4-color-desktop-printer-powered-by-memjet/
Para mais informações visite o site www.lyra.com
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
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Notícias Internacinais
A Epson ganha 3 prêmios de prestígio da Associação Internacional de Imprensa de Imagem Técnica (TIPA)
A Epson confirmou sua posição de liderança na indústria profissional de imagem
ao ganhar três prêmios TIPA 2011 de tecnologia em fotografia e imagem, pela alta
qualidade das mesmas e a notável facilidade de uso.
Os produtos reconhecidos pela TIPA foram a Epson
Stylus Photo R300, nomeada como a “melhor impressora
especializada em fotografias”, a Epson Stylus Pro 4900,
que ganho o prêmio de “melhor impressora de grande formato”, e a Epson Foto Perfection V330, como o “melhor
escâner fotográfico”.
Kristin Saus-Opuszynski, diretor de negócios sênior
ProPhoto da Epson Europa, disse: “Na Epson continuamos buscando novas soluções e maneiras de melhorar a
gama de nossos produtos, com a finalidade de satisfazer
as necessidades de mudança dos nossos clientes. O feito
de ganhar três prêmios de prestígio da TIPA em 2011 é
uma amostra desse compromisso e como resultado
disso, o reconhecimento de nossas conquistas”.
A TIPA é composta por 29 revistas provenientes de 14
países em todo o mundo, o que a converte em uma das
maiores e mais influentes associações de impressão de
fotografia e imagem a nível mundial. Cada ano os editores da TIPA votam os melhores produtos que foram introduzidos no mercado durante os 12 meses anteriores,
tendo em conta a inovação, a tecnologia avançada, o
desenho, a facilidade de uso e o preço em relação a performance de seus produtos.
Informação sobre o produto
A Epson Stylus Photo R3000 é uma impressora fotográfica A3 ideal para fotos médias, que se ajusta até o menor
espaço do escritório devido a seu desenho compacto. A
carga de alimentação de folhas se
encontra na frente, o que facilita a
inserção (evitado que o papel se danifique) e reduz a quantidade de espaço
necessário atrás da impressora
A impressora Epson Stylus Pro 4900 é uma impressora compacta de 43 centímetros (17 polegadas), que
estabelece novos padrões na precisão da cor par ao
mercado fotográfico. Destaca-se pela consistência da
cor e sua exata combinação das cores, reproduzindo
98% de todas as cores PANTONE.
A Epson Foto Perfeccion V330 é um escâner fotográfico A4, que oferece resultados de alta qualidade e
baixo consumo. É ideal para escanear fotos e os usuários podem confiar em cada cor, cada sombra e detalhe, será captado fielmente graças a tecnologia dos
escaners CCD (dispositivo de carga acoplado), com
uma resolução ótica de 4800 dpi.(pontos por polegada).
Sobre a Epson America, Inc.
A Epson America Inc é um provedor líder de uma
ampla variedade de impressoras, projetores 3LCD,
escaners e impressoras para ponto de serviço, reconhecidos por sua qualidade superior, funcionalidade,
inovação e eficiência energética. A Epson America Inc
é a filial norte americana da Seiko Epson Corporation,
que emprega mais de 70,000 pessoas em 106 países
em todo o mundo. A Seiko Epson está comprometida
com suas constantes contribuições ao meio ambiente
global e forma parte pelo segundo ano consecutivo do
índice mundial de sustentabilidade da Dow Jones, um
indicador das melhores empresas segundo critérios
econômicos, ambientais e sociais. Para obter mais
informações sobre a Epson America, visite o site:
www.latin.epson.com
Expectativas positivas no mercado de impressão para esse ano, de acordó com a IDC
A IDC América Latina, a principal empresa de inteligencia
de mercado, serviços de consultoria e conferências para
os mercados de Tecnologias de Informática e
Telecomunicações, apresenta os resultados do seu estudo “IDC Latin America Quarterly Hardcopy Tracker
2H2010”.
As expectativas de crescimento no mercado de impressão continuarão sendo boas para 2011 graças ao comportamento positivo da economia nos países mais importantes da America Latina, bem como as expectativas de
crescimento do mercado de PCs.
“De acordo com nossa análise, o mercado de injeção de
tinta apresentará crescimento moderado de 8% em 2011,
onde os equipamento multifuncionais liderarão esse crescimento. Com uma diferença de menos de USD 10,00
62
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
entre equipamentos de apenas uma função contra
equipamentos multifuncionais, a migração para esses
últimos aumentou depois da recuperação dos usuários finais depois da crise. Cabe comentar que o mercado de injeção de tinta está fortemente ligado ao
comportamento de mercado de equipamentos de
cômputo. Os equipamentos portáteis continuam crescendo de forma acelerada na região, isso terá um
impacto positivo nos equipamentos de impressão com
capacidades WiFi” explica Rosa Maria Peñalva,
Program Manager, Imaging Solutions de IDC Latin
America.
Espera-se que em 2011 o mercado de injeção de tinta
na América Latina alcance um total de vendas de 11,2
milhões de unidades, dentre as quais os equipamentos multifuncionais representarão mais de 74% dos
embarques.
Notícias Internacinais
Por outro lado o mercado de Equipamentos laser IDC
observa a crescente oferta de soluções que se constroem
de acordo com as necessidades específicas dos clientes,
bem como uma busca por mover o mercado de equipamentos laser para esquemas de outsourcing (terceirização)
que facilitem a implementação e renovação de equipamentos dentro das empresas e do governo. O anterior permitirá
aos diferentes níveis de empresas a economia de insumos,
administração de documentos e sobre tudo a otimização de
recursos.
de uma só função será de 13.2% e dos equipamentos
multifuncionais será de 17.4%, o que representa um
total de 3 milhões de unidades com um valor de mercado de USD 1.7”, conclui Peñalva.
Além disso, as estratégias de preço por parte de diferentes
fabricantes no mercado de equipamentos laser são cada
vez mais agressivas, sobre tudo no canal varejista o que
incentiva a penetração de equipamentos laser no mercado.
A partir daí espera-se que o mercado de equipamentos de
entrada (low-end) continue demonstrando crescimentos
positivos dentro dos segmentos de pequena e média
empresa. Como na injeção de tinta, os equipamentos wireless mostram boa aceitação dada a tendência crescente de
mobilidade, onde se espera que equipamentos com tecnologia laser com essas capacidades também apresentem
crescimento durante o próximo ano.
Sobre a IDC
A IDC é o principal provedor mundial de inteligência de
mercado, serviços de consultoria e eventos para as
indústrias de tecnologia da Informação e de telecomunicações. A IDC assiste ao profissionais da tecnologia
de informação, aos executivos das empresas e a comunidade de investidores a tomar decisões baseadas nos
feitos relativos a compras tecnológicas e a estratégias
comerciais. Mais de 900 analistas da IDC, localizados
em 90 países, brindam sua experiência local, regional e
mundial, fazendo seu aporte as oportunidades e tendências tecnológicas e industriais. Durante mais de 43
anos, a IDC promoveu perspectivas estratégicas para
ajudar nossos clientes a alcançar seus objetivos comerciais chave. A IDC é uma subsidiária da IDG, empresa
líder em tecnologia, pesquisa e eventos. Para mais
informações sobre a IDC, visite nosso site www.idclatin.com
“Em 2011, esperamos que o mercado de Equipamentos
laser cresça 13.7% onde o crescimento de Equipamentos
Para Mais informações contate: Letizia Raimundo
[email protected] www.idclatin.com
Uninet abre filial nas Filipinas
Los Angeles, Angeles, CA – A UniNet
tem orgulho de anunciar a abertura de
mais uma central de distribuição nas
Filipinas, para mais adiante ampliar
suas capacidades e alcance do mercado na região Sudeste Asiática. O novo
escritório de vendas está convenientemente localizado em Manila e terá a
linha completa dos 15.000 produtos da
UniNet. Conta com espaço de vendas e depósito para
ampliar os recursos da
UniNet em oferta de
vendas locais, distribuição e serviços de apoio,
e fazer frente a crescente demanda de soluções de produtos UniNet
nas Filipinas e países
vizinhos. A UniNet
nomeou a Kam Woon
como Diretor Nacional
para administrar operações e vendas na nova
central.
“A expansão da UniNet
nas Filipinas tem a
intenção de reforçar
nossas capacidades de
64
Guia do Reciclador - Ano 7 - Número 45
apoio a nossos produtos para os clientes Filipinos e
possibilidades, reduzindo ao mesmo tempo os custos
de logística e inventário. Estamos também muito orgulhosos em dar as boas vindas a uma equipe de vendas
tão experiente à família UniNet, que apoiarão os remanufaturadores e darão serviço a crescente demanda de
soluções UniNet na região”, disse Nestor Saporiti,
CEO.
A UniNet Filipinas está localizada na 120 E. Rodriguez
Jr. Ave. Cor. Ortigas Ave.
Brgy. Ugong, Pasig City,
Filipinas 1604
Contate
a
UniNet
Filipinas:
Kam Woon
Tel. Int.: +63 2 6202955
Fax Int.: +63 2 5843150
E-mail: [email protected]
Para mais informações
por favor contate a
UniNet no telefone + 1
(424) 675-3300 ou visite
o site www.uninetimaging.com
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