VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM RECUPERAÇÃO
CIRÚRGICA RETARDADA:
IMPLICAÇÕES GERONTOLÓGICAS
Camila Rosas
Diana da Silva Martins
Dra Rosimere Ferreira Santana
Shimmenes Kamacael Pereira
Agosto, 2009
SITUAÇÕES CIRÚRGICAS
RI
IPP
RCR
MFP
Recuperação Cirúrgica Retardada’
Extensão do número de dias de pós-operatório
necessários para iniciar e desempenhar atividades
que mantêm a vida, a saúde e o bem-estar.
Características Definidoras
•Adia o retorno às atividades de
trabalho/emprego
•Dificuldade para movimentar-se
•Evidência
de
interrupção
na
cicatrização da área da ferida
•Fadiga
•Percepção de que é necessário mais
tempo para a recuperação
•Perda de apetite, com ou sem náusea
•Precisa de ajuda para completar o autocuidado
•Relata dor e desconforto
Fatores Relacionados
•Dor
•Expectativas pós-operatório
•Infecção pós-operatório no local da
incisão
•Obesidade
•Procedimento cirúrgico extenso
•Procedimento cirúrgico prolongado
É preciso validar as características
definidoras que indicam a presença do
diagnóstico de enfermagem para que os
mesmos possam ser incorporados a prática
profissional, e para isso faz-se necessário os
estudos de validação.
(Bachion, 2007)
OBJETIVOS



Identificar na população amostral a incidência do
Diagnóstico de Enfermagem de Recuperação Cirúrgica
Retardada;
Evidenciar as características definidoras e os
fatores
relacionados
mais
comumente
encontrados na população em estudo;
Comparar o diagnóstico de enfermagem ‘Recuperação
Cirúrgica
Retardada’
em
adultos
e
idosos
hospitalizados.
Revisão de literatura
Fases metodológicas
Elaboração
de um
instrumento
VALIDAÇÃO
CLÍNICA
INSTRUMENTO
Validação do
instrumento
com peritos
Primeiros
Primeiros
resultados
Resultados
VALIDAÇAO DE
CONTEUDO
Teste
Piloto
Critérios de inclusão
(CAAE n° 0015.0.258.00-09)
RESULTADOS
IDADE:
SEXO:
9 (60%)
5
MAS; 6;
40%
4
21-39
40-49
50-59
60-78
3
2
FEM; 9;
60%
1
0
21-39
40-49
50-59
60-78
Características Definidoras
NANDA
EVIDÊNCIA CLÍNICA
PARÂMETRO %
Dificuldade para movimentar-se
4
26,7
Evidência de interrupção na
cicatrização da área da ferida*
2
13,4
Fadiga
5
33,3
Percepção de que é necessário
mais tempo para a recuperação
6
40
Perda de apetite, com ou sem
náusea
1
6,7
Precisa de ajuda para completar
o auto-cuidado
5
33,3
Relata dor e desconforto
4
26,7
Dias de internação
Média = 15
Adia o retorno às atividades de
trabalho/emprego
*ANEMIA – 100%
Fatores Relacionados
NANDA
EVIDÊNCIA CLÍNICA
PARÂMETRO %
3
20%
Expectativas pósoperatório
Ansioso – 2
Preocupado – 2
Otimista – 2
Confiante/esperança – 7
13,3%
13,3%
13,3%
46,7
Infecção pósoperatório no local
da incisão
4
26,7%
Obesidade
4
26,7%
Procedimento
cirúrgico extenso
8
53,4%
Procedimento
cirúrgico prolongado
4
26,7%
Dor
CONCLUSÃO
 A presença do diagnóstico de enfermagem em estudo
causa limitações no cliente, influenciando nos padrões
de qualidade da assistência de enfermagem, sendo
necessário evidenciarmos sua presença precoce
avaliando riscos potenciais.
 Partindo da observação de que o envelhecimento
favorece ao retardo da recuperação cirúrgica, ratifica-se
a necessidade de considerá-lo como fator associado.
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