PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
São Paulo, julho de 2015
1
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO..................
1.1. INSERÇÃO REGIONAL................................................................................
1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS.......................................................
1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
NA REGIÃO..........................................................................................................
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO...............................
2.1. MANTENEDORA...........................................................................................
2.2. MANTIDA......................................................................................................
2.2.1. BREVE HISTÓRICO DA IES..................................................................
2.2.2. MISSÃO INSTITUCIONAL.....................................................................
2.2.3. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO....................................
2.2.4. DIRIGENTES DA FACULDADE DE SÃO PAULO.................................
3. SOBRE A LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS...................................
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................
3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO...........................
3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES..............................
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.............................................................................
5. OBJETIVOS DO CURSO.....................................................................................
6. PERFIL DO EGRESSO........................................................................................
6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS...........................................................................
6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS.................................................................
7. METODOLOGIA DO CURSO..............................................................................
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL..........................................................
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR..................................
9.1. CURRÍCULO.................................................................................................
9.1.1. COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA...................
9.1.2. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES CURRICULARES
9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO...........
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COMO PERFIL DESEJADO DO
EGRESSO................................................................................................................
9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO/
CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA.............
9.4.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO......................................
9.4.2.
ATIVIDADES
DE
NATUREZA
ACADÊMICO-CIENTÍFICOCULTURAL..............................................................................................................
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9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM....................................................................................................
9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA
CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO.....................................................
9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES
CURRICULARES..................................................................................................
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS
UNIDADES DE ESTUDO.........................................................................................
9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA..................................
9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR.........................................
9.11. COERÊNCIA
DOS
RECURSOS
MATERIAIS ESPECÍFICOS
(LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E
MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR..............................
9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR...............................
10. AUTOAVALIAÇÃO.............................................................................................
10.1. METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO
DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM......................................................................
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................................
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS..........
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES..................................................................
13. DOCENTES........................................................................................................
14. SERVIÇOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
15. RECURSOS MATERIAIS...................................................................................
15.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA.......................................................................
15.2. INFREESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS (PORTARIA MINISTERIAL 1679/99)......................
15.3. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA.............................................................
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
1.1. INSERÇÃO REGIONAL
O município de São Paulo, localizado na macrorregião metropolitana de São
Paulo, possui área de 1.528.000,05 km2 na macrorregião também denominada São
Paulo, composta por 21 municípios, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da
Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, Carapicuíba, Guarulhos, Jundiaí, Franco
da Rocha, Taboão da serra, Itapecerica da serra, Osasco, Suzano, Ferraz de
Vasconcelos, Itaquaquecetuba. São Paulo possui uma população estimada em 2010 de
11.244.369 habitantes (IBGE 2010).
A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América do Sul e é
mundialmente conhecida. Exerce significativa influência nacional e internacional, seja
do ponto de vista cultural, econômico ou político. São Paulo, conforme disposição da
Por. CFE 701/74, compõe o Distrito Geo Educacional 24 onde se incluem todos os
municípios da grande São Paulo.
A Região Metropolitana de São Paulo ocupa uma área de 8.051 quilômetros
quadrados e possui o 10º maior PIB do mundo representando isoladamente 12,26% de
todo o PIB brasileiro. São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região
metropolitana tem 19.223.897 habitantes.
A atividade econômica principal dos municípios que caracterizam a área de
influência é a produção industrial. A importância política, econômica, social, cultural e
educacional da região dispensa maiores detalhes, não somente pela concentração
populacional, industrial e de consumo, mas também pelas atividades qualitativas que
desenvolve nos mais variados setores, empregando em alguns casos tecnologia de
ponta.
4
1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS
No ano de 2008 o Brasil ocupava a 70º posição no ranking do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano). De acordo com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), a melhora do indicador brasileiro pode ser creditada aos
avanços no aumento de sua taxa de alfabetização, que foi de 88,6% em 2007 para
89,6% em 2008.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo (ano
2000),
considerado
elevado
pelo
Programa
das
Nações
Unidas
para
o
Desenvolvimento (PNUD), é de 0,841, sendo o 18° maior de todo estado de São Paulo
e o 68º do Brasil. Porém a distribuição do desenvolvimento humano na cidade não é
homogênea. Os distritos mais centrais em geral apresentam IDH superior a 0,900,
gradualmente diminuindo à medida que se afasta do centro, até chegar a valores
inferiores a 0,800 nos limites do município. As populações de mais baixa renda, por não
terem como arcar com o custo de vida dessas áreas, acabam assim ocupando as áreas
nas bordas do município, mais desprovidas de infraestrutura.
O IDH estabelece três critérios para avaliação: o índice de educação,
longevidade e renda. O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca
de 0,919, enquanto o do Brasil é de 0,849. Índice consideravelmente elevado, em
conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo
demográfico do IBGE foi de 4,9%. O índice da longevidade é de 0,761 (o brasileiro é de
0,638) e o de renda é de 0,843 (o do país é 0,723). A renda per capita é de 32 493,96
reais.
Informações obtidas pelo censo do IBGE indicam que a porcentagem de
crescimento populacional variou ao longo de décadas. Em 1950 o crescimento foi de
65,7%, em 1960 caiu para 26,5%, em 1970 o crescimento populacional aumentou muito
passando a uma taxa de 113,0%, em 1980 o crescimento foi de 43,4, em 1991 foi de
13,6%, em 2000 a cidade apresentou um crescimento de 8,2% e em 2010 um
crescimento de 7,8%. Ainda no censo de 2010, considerando a população de
5
11.244.369, 5.323.385 eram habitantes do sexo masculino e 5.920.984 eram habitantes
do sexo feminino.
Dados de 2003 revelaram que o município de São Paulo matriculou cerca de 583
mil alunos no ensino médio. Neste mesmo ano, o número de alunos ingressantes no
ensino superior foi de 377 mil. Com estes dados é possível perceber a possibilidade de
crescimento e demanda do ensino superior no município de São Paulo. E tomando-se
por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de
2007, São Paulo obteve a nona colocação entre as capitais brasileiras. Na classificação
geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade
figuraram entre as 20 melhores do ranking. Contudo e em consonância aos grandes
contrastes verificados na metrópole, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o
aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a
escassez relativa de escolas ou recursos.
Segundo o IBGE, São Paulo apresenta o maior número de computadores por
habitante, cerca de 2,3. A tecnologia é presente e cada vez mais barata e difundida. O
acesso à Internet, anteriormente locado nas Lan Houses para a população de baixa
renda, agora pode ser realizado de casa por meio da compra de computadores
populares.
A Faculdade de São Paulo através de suas parcerias vem incentivando o acesso
ao ensino superior com programas de apoio, desconto, parceria com os mais diversos
órgãos sociais. Dessa forma, a IES aproveita este nicho de mercado auxiliando o
desenvolvimento e a inclusão social bem como o acesso ao ensino superior.
1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA
REGIÃO
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas faz-se importante se baseado no
princípio democrático e, particularmente, no ensino superior como local de realização
da cidadania, e que o ensino não pode estar dissociado da responsabilidade social, do
comprometimento, da pesquisa e da extensão. Tem como certo, por fim, a necessidade
6
de participar do processo civilizatório que transita pelo país, razão pela qual haverá de
participar continuamente visando formar profissionais competentes que possam atuar
como agentes de mudança, participando assim, do esforço para pensar o Brasil,
enquanto nação, mercado e formação social. O curso aqui apresentado se engaja na
perspectiva da proposta de formação de educadores munidos da percepção dos
problemas sociais, e dos processos que mobilizam os interesses no ambiente escolar e
nas comunidades relacionadas.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na região justifica-se por
algumas razões: primeiro, a preocupação pela formação de profissionais aptos para o
exercício do ensino e da pesquisa, capazes de trabalhar os conceitos científicos de
forma ampla, dentro de uma metodologia que possibilite a formação de um homem
crítico e pronto para enfrentar os desafios do mundo moderno.
Em segundo lugar, pela evolução da demanda por cursos universitários em
nosso estado, que se mostra nitidamente no fato de inúmeras faculdades terem se
instalado aqui (principalmente na região metropolitana) nos últimos anos. Isso ocorreu,
sobretudo com cursos que gozam de maior prestigio social e que permitem uma
inserção mais fácil no mercado de trabalho. Mercado esse que, em função das
vicissitudes políticas e econômicas por que passa o país, se apresenta cada vez mais
fechado, abrindo-se apenas para os profissionais com melhor qualificação. Esta
situação se traduz também na exigência, imposta pelo próprio mercado, de que a
qualificação profissional não se esgote na mera competência no exercício de funções
específicas, mas se consubstancie numa sólida formação intelectual, caracterizada pela
abrangência e versatilidade, algo para o qual o estudo das Ciências Biológicas pode em
muito contribuir.
Justifica-se na formação de um profissional apto a exercer todas as diversas
atividades inerentes à profissão, instrumentalizado com conhecimentos genéricos
suficientes para se sobressair na docência. A região metropolitana, industrializada,
tecnológica e devendo ser sustentável, carece de professores de Ciências e de Biologia
que possam formar pessoas habilitadas e críticas para atuarem como agentes de
7
transformação desta sociedade. Sendo assim, formar professores capacitados para
desenvolver em sala de aula, com futuros alunos, atividades teóricas e práticas que
permitam o conhecimento, a informação e principalmente o interesse pela Ciência e
pelo conhecimento científico é papel fundamental para o desenvolvimento de nossa
região.
E por fim, a Faculdade de São Paulo estabelece como necessidade da
existência de curso de licenciatura em Ciências Biológicas junto à região por fatos
observados junto a uma realidade bastante expressiva.
A falta de profissionais na área do ensino de Ciências da Natureza no ensino
fundamental II e de Biologia no ensino médio, a difícil formação de professores por
aspectos que envolvem uma cultura econômica/social, bem como a formação básica
que não carrega consigo as bases de uma solida formação em Ciências, fazem com
que o jovem venha a repensar sua formação. O resultado é uma consequência do que
governo já tinha apurado em 2008. Quando um levantamento do MEC mostrou um
déficit de 240 mil professores da quinta série ao ensino médio. As áreas mais críticas
eram, justamente, física, química, biologia e matemática.
Essa falta de professores começa a diminuir, mas ainda muito lentamente. “Há
hoje uma política muito estruturada para garantir que os jovens procurem as
licenciaturas, para que os jovens se tornem professores”, diz a secretária de Educação
Básica do MEC.
Neste sentido a preocupação da Faculdade de São Paulo em oferecer o curso
de licenciatura em Ciências Biológicas, propondo uma ação voltada a formação de
profissionais capacitados para o exercício do magistério, em um contexto de uma das
primeiras cidades do mundo que se apresenta carente desse profissional.
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2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO
2.1. MANTENEDORA
Nome: INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – IESP
Endereço: Rua Álvares Penteado nº 139 / 180 / 184 / 216 – Centro – São Paulo – SP
CEP 01012.000. Fone / Fax: (11) 2173-4700.
2.2. MANTIDA
NOME: FACULDADE DE SÃO PAULO – UNIDADE CENTRO NOVO
ENDEREÇO: Rua Conselheiro Crispiniano, 116 / 120/ 124 – Centro - São Paulo –SP
CEP: 05794330
Fone / Fax: (11) 3155-7770
2.2.1. Breve Histórico da IES
Toda grande instituição nasce de uma iniciativa simples, e isso não foi diferente
com a UNIESP. Em 1997, a pedra fundamental da Faculdade de Presidente Epitácio é
lançada. A unidade educacional, porém, foi apenas o primeiro de muitos outros projetos
que têm por base a Educação Solidária, termo criado por Fernando Costa, presidente
do Grupo UNIESP.
Esta Holding denominada UNIESP, administrou as Faculdades
Renascença e Faculdades Teresa Martin que em agosto de 2010, fazendo parte da
Faculdade de São Paulo através da Portaria 1028 de 17/08/2010. A Faculdade de São
Paulo é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo.
Consciente de que a educação gera qualificação para o mercado de trabalho e,
consequentemente, melhora a qualidade de vida da população, ele criou em 1999 a
UNIESP Solidária, instituição filantrópica de cunho social e educacional.
Desde sua fundação, a UNIESP Solidária tem proporcionado à população, por
meio das instituições parceiras, ações sociais como instrumentos de apoio às iniciativas
de promoção do desenvolvimento social e econômico, o que consequentemente
9
elevará o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Os grandes diferenciais da
Instituição são aderir e difundir os Programas e Convênios para Bolsas de Estudo de
50% a até 100% criados pelos Governos Federal, Estadual e Municipal.
Por meio de tais projetos, milhares de jovens foram inseridos no ensino superior
e no tão nobre serviço voluntário, e muitos outros, das escolas estaduais e municipais,
melhoraram o desempenho nos estudos, reduzindo o índice de repetência e ampliando
o índice de frequência. Com isso, contribuíram para a diminuição da violência e
promoveram a integração da comunidade na participação dos eventos culturais,
educacionais e lazer.
Além disso, a instituição foi pioneira no Programa Escola da Família e também
no projeto de Humanização da Secretaria da Saúde, denominado Jovens Acolhedores
do Estado de São Paulo. Com o Governo Federal, a UNIESP foi à primeira Instituição a
aderir ao PROUNI, antes do envio do projeto de Lei ao Congresso Nacional.
Atualmente, os programas oferecidos pela Fundação UNIESP Solidária são:
Programa Universitário Cidadão, Fidelidade UNIESP, Novo FIES, Programa Bolsa
Escola Municipal para o Ensino Superior, Estudar é Empreender e Bolsas de Estudos
Filantropia.
2.2.2. Missão Institucional
“Alcançar a oferta e a Prática de uma Educação Solidária, possibilitando o
saber para ser e fazer”.
Para a Faculdade de São Paulo:
- Possibilitar o saber, significa: compromisso com a busca da verdade, através do
ensino de qualidade, comprometimento com a difusão, através da pesquisa e extensão,
e do conhecimento produzido pela comunidade acadêmica;
- Para ser, significa: comprometimento com a formação do ser humano capaz de
exercer a cidadania em sua plenitude e pautar-se pelos princípios éticos;
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- Para fazer, significa: comprometimento com a formação de profissionais competentes
no exercício da profissão e capazes de assumir, com autonomia, o processo de
formação continuada.
2.2.3. Princípios e objetivos da Instituição
A Faculdade de São Paulo (FASP) tem caminhado de forma segura na
solidificação de sua qualidade acadêmica e consolidação de sua imagem enquanto
instituição responsável e consciente de seu papel na sociedade, participante ativa do
processo
de produção do conhecimento científico, tecnológico e humanístico.
Alicerçada, numa base humanística e Social, a FASP investe todos os seus esforços
para
formar não
só
profissionais
capacitados, mas
também, seres
humanos
comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região onde está
inserida e cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de realizar transformações
sociais.
A FASP estrutura os seus projetos institucionais pedagógicos a partir de sua
concepção enquanto IES, definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista,
e partidária, responsável pela elevação do nível cultural, político e econômico do
homem, integrante do ensino de livre iniciativa, consciente de que a manutenção da
qualidade se constitui num processo de constante acompanhamento da evolução da
própria sociedade, das tecnologias e das metodologias de ensino.
2.2.4. Dirigentes da Faculdade de São Paulo
Diretor: José Erivam Silveira Filho
E-Mail: [email protected]
Coordenadora do Curso: Eliete Pardono
E-Mail: [email protected]
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3. SOBRE A LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas se engaja na perspectiva da
proposta de formação de educadores munidos da percepção dos problemas sociais, e
dos processos que mobilizam os interesses no ambiente escolar e nas comunidades
relacionadas. Esse educador deve, ainda, em sua formação, entrar em contato com a
sociedade em que vivemos com marcante diversidade de situações. Neste sentido, o
curso proporciona ao aluno alternativas para sua inserção no mercado de trabalho,
sem, contudo, negligenciar a sua formação filosófica, dirigida essencialmente para o
ensino e à pesquisa. Para esta formação, o curso se estrutura nos moldes dos
melhores cursos de Ciências Biológicas do Brasil, no espírito das novas diretrizes
curriculares para o curso de Graduação em Ciências Biológicas, organizadas em uma
estrutura cuja sequência e conteúdo são articulados em princípios e fundamentos, que
orientam o planejamento, a implementação e até a avaliação do curso de Ciências
Biológicas. Assim, essas diretrizes estabelecem um conjunto que deve nortear esta
formação, remetendo à necessidade de uma formação que desenvolva um forte
compromisso com uma perspectiva científica e com exercício da cidadania, que
assegure
rigorosa
postura
ética,
em
contínuo
processo
de
capacitação
e
aprimoramento.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem como finalidade principal a
formação de profissionais aptos a desenvolver com capacidade e consciência
profissional as atribuições pertinentes à proposta curricular pela preocupação com a
formação de profissionais aptos para o exercício do ensino e da pesquisa, capazes de
trabalhar os conceitos científicos de forma ampla, dentro de uma metodologia que
possibilite a formação de um homem crítico e pronto para enfrentar os desafios do
mundo moderno. E a formação de um profissional apto a exercer todas as diversas
atividades inerentes à carreira de professor, bem como a formação de um cidadão
cônscio de seu papel na sociedade brasileira, instrumentalizado com conhecimentos
genéricos suficientes para se sobressair no mercado de trabalho, ainda que,
12
eventualmente, não se dedique a uma atividade exclusivamente acadêmica. A
formação específica, decorrente do ciclo avançado, permitirá um patamar de
especialização ainda na graduação, de nível diferenciado, a formar um profissional com
habilidades próprias para aquele setor no qual pretenda desenvolver a sua profissão.
O curso também pretende desenvolver junto aos alunos técnicas educacionais
que possam capacitar os mesmos a atuarem profissionalmente como professores de
Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental II e de Biologia para o Ensino Médio.
3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
O Conselho Federal de Biologia (CFBio), Autarquia Federal, com personalidade
jurídica de direito público, criada pela Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, alterada
pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982 e regulamentada pelo Decreto nº 88.438,
de 28 de junho de 1983, no uso de suas atribuições legais e regimentais que lhe são
conferidas pelo inciso I do artigo 1º c/c os incisos I a III do artigo 2º c/c os incisos II, III e
XII do artigo 10 c/c o inciso XVIII da Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, c/c o
Decreto nº 88.438, de 28 de junho de 1983, frente à necessidade de estabelecer os
requisitos mínimos para o Biólogo atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias,
fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de meio
ambiente, saúde, biotecnologia e educação. Em relação a licenciatura, pode-se dizer de
forma simples e concisa, que um curso de licenciatura habilita o graduado a ministrar
aulas.
3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES
A Resolução No 7 de 11 de março de 2002 estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas.
O presidente da Câmara de Educação Superior, no uso de suas
atribuições legais e tendo em vista o disposto na lei 9.131, de 25 de novembro de
1995, e ainda o parecer CNE/CES 1.301/2001, homologado pelo Senhor Ministro de
13
Estado da Educação, em 4 de dezembro de 2001 resolve:
Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura
em Ciências Biológicas, integrantes do parecer 1.301/2001, deverão orientar a
formulação do projeto pedagógico do referido curso.
Art. 2º O projeto pedagógico de formação profissional a ser formulado pelo
curso de Ciências Biológicas deverá explicitar:
I – O perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura;
II- As competências e habilidades gerais e específicas a serem
desenvolvidas;
III- A estrutura do curso;
IV- Os conteúdos básicos e complementares e respectivos núcleos;
V- Os conteúdos definidos para educação básica no caso das
licenciaturas;
VI – O formato dos estágios;
VII – As características das atividades complementares; e
VIII – As formas de avaliação.
Art. 3º A carga horária dos cursos de Ciências Biológicas deverá obedecer ao
disposto na resolução que normatiza a oferta dessa modalidade e a carga horária da
licenciatura devera cumprir estabelecido na Resolução CNE/CP 2/2002, resultante do
parecer CNE/CP 28/2001
Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições encontradas.
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Designação: Licenciatura em Ciências Biológicas
Regime Acadêmico: Seriado
Período: Semestral
Total anual de vagas: 160 vagas anuais
Tempo mínimo para integralização: 03 anos
Tempo máximo de integralização: 06 anos
Forma de ingresso: Processo Seletivo
14
5. OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos da Licenciatura em Ciências Biológicas são:
A formação de profissionais com alta qualificação técnica e capazes de liderar
equipes
multidisciplinares
na
elaboração, avaliação e resolução de questões
relacionadas ao meio ambiente e no âmbito educacional formal ou não formal.
A formação de biólogos, licenciados, por meio de um currículo abrangente e
integrado, com visão generalista de todos os níveis de organização biológica. Baseado
nesse currículo espera-se formar profissionais que se dediquem ao ensino e a pesquisa
na área educacional.
A implantação do modelo voltado para a perfeita integração escola/comunidade,
o desenvolvimento da capacidade cognitiva aliada ao acréscimo da produção criativa
do graduando, bem como solidificar a formação humanística e ético-profissional.
A formação de um profissional apto a exercer todas as diversas atividades
inerentes à carreira de professor, bem como a formação de um cidadão cônscio de seu
papel na sociedade brasileira, instrumentalizado com conhecimentos genéricos
suficientes para se sobressair no mercado de trabalho, ainda que, eventualmente, não
se dedique a uma atividade exclusivamente acadêmica. A formação específica
permitirá um patamar de especialização ainda na graduação, de nível diferenciado, a
formar um profissional com habilidades próprias para aquele setor no qual pretenda
desenvolver a sua profissão, ou seja em nosso curso a educação.
O curso pretende desenvolver junto aos alunos técnicas educacionais que
possam capacita-los a atuarem profissionalmente como professores de Ciências da
Natureza no Ensino Fundamental II e Biologia no Ensino Médio e desenvolver
conteúdos e conceitos biológicos, possibilitando aos alunos aumentarem seus
conhecimentos técnicos de Ciências e mais especificamente em Biologia, levando-os
assim a estarem mais bem preparados para atuarem como professores destas áreas
do conhecimento.
Como objetivos específicos do curso, citamos: aprofundar o conhecimento dos
profissionais na área de ensino de Biologia e Ciências envolvendo os professores em
um processo criativo, de interação com o próprio conteúdo do seu trabalho, obtendo
15
assim resultados efetivos no ensino-aprendizagem da Biologia; debater e propor
soluções para problemas e dificuldades que possam ocorrem normalmente nas
atividades de ensino e na aprendizagem da Biologia; analisar, do ponto de vista
histórico, as diferentes tendências e concepções a respeito da Biologia. Introduzir,
desenvolver e aprofundar conceitos biológicos; apresentar aplicações da Biologia,
dando ênfase para a área educacional.
6. PERFIL DO EGRESSO
O curso de Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo propõe-se a formar
licenciados adequados às novas necessidades do mercado de trabalho, exigente do
profissional não apenas solidamente qualificado como especialmente ético e atuante. O
licenciado deve possuir a capacidade de compreensão, interpretação e argumentação,
emprego do raciocínio lógico, persuasão e reflexão crítica, capacidade de julgamento e
tomada de decisões.
O curso está compromissado em formar profissionais conscientes de suas
responsabilidades sociais, com uma nova visão do exercício profissional e da justiça e
em condições de atuarem em cenários multifacetados, onde a ordem econômica
mundial passa por radicais transformações e a sociedade está construindo novos
paradigmas das relações sócio-culturais, preocupado em formar profissionais e
cidadãos, atuantes e responsáveis.
O perfil do profissional a ser formado pela Faculdade de São Paulo é o de um
profissional atento às novas manifestações altamente qualificado em questões
específicas da área educacional e do meio ambiente e com capacidade de
comunicação em linguagem adequada para propiciar a extensão dos resultados de
seus trabalhos à sociedade.
Tendo como base a Missão, os valores e as finalidades educativas da
Instituição, esperamos que cada aluno no decorrer da sua formação, construa
aprendizagens, posturas e valores, para que, ao egressar, possa ser capaz de reflexão
sobre questões ambientais complexas, educacionais e biológicas de caráter mais
16
específicas, envolvendo parâmetros, variáveis e dimensões estudados pelas ciências
da natureza e sociais, atuando de forma produtiva em equipes multidisciplinares.
Daí resulta a preocupação da Faculdade de São Paulo, Grupo Educacional
UNIESP, em dotar os egressos de uma formação filosófica e humanística, com visão
global mais lúcida, consciência aguçada e interpretação dos fatos sociais de forma
consistente, sendo estes os instrumentos fundamentais para atingir o perfil desejável de
um profissional que possa dar conta da velocidade, da complexidade e novidade do
mundo contemporâneo.
Os discentes são estimulados a refletir sobre as questões centrais da ética e,
através de uma noção de valores, desenvolverem uma base para a orientação de suas
condutas, de modo a conduzir suas atividades profissionais na solução de casos,
levando em consideração as implicações valorativas que sua ação traga. E, a partir
desta reflexão sobre a ética, espera-se que os egressos do Curso desenvolvam suas
vidas profissionais como seres éticos e, acima de tudo, com uma base sólida sobre as
questões fundamentais da vida.
6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS
Ao elaborar o currículo do Curso de Ciências Biológicas, a coordenação e o
Núcleo Docente Estruturante buscou ordenar o fluxo de disciplinas e atividades, de
modo a dar suporte e incentivo à pesquisa, sendo esta, elemento da própria formação
em todos os âmbitos possíveis do curso: fundamental, sócio-político, técnico e prático,
construindo um perfil acadêmico para o licenciado que pressupõe ainda articulação
interdisciplinar, visando atender as seguintes competências gerais.
- Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
- Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
- Responsabilidade social e compromisso cidadão.
- Capacidade de comunicação oral e escrita.
- Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
- Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
- Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas.
17
- Capacidade crítica e autocrítica.
- Capacidade para atuar em novas situações.
- Capacidade criativa.
- Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
- Capacidade para tomar decisões.
- Capacidade de trabalho em equipe.
- Compromisso com a preservação do meio ambiente.
- Valorizar e respeitar a diversidade e os aspectos multiculturais.
- Compromisso ético.
- Compromisso com a qualidade.
6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
As competências especificamente associadas ao profissional de Ciências
Biológicas estão listadas a seguir:
- Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental,
dignidade
humana,
direito
à
vida,
justiça,
respeito
mútuo,
participação,
responsabilidade, diálogo e solidariedade;
- Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, que se fundem
inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma
crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de
referência;
- Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas,
comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos
adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
- Portar-se como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos,
inclusive na perspectiva socioambiental;
- utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da pesquisa e
sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;
- Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas
referente a conceitos/princípios/teorias;
- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
18
- Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de
processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias,
emissão de laudos, pareceres em diferentes contextos;
- Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o
contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional,
conhecendo a legislação pertinente;
- desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de
atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em
contínua transformação;
- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados
com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas
autóctones e à biodiversidade;
- atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e
diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua mudança do mundo
produtivo;
- avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e
produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos,
sociais e epistemológicos;
- comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma
postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido
quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.
7. METODOLOGIA DO CURSO
No tocante à metodologia, nas disciplinas teóricas, o curso explora modalidades
didáticas como aulas expositivas dialogadas, seminários, demonstrações e discussões
estruturadas. O professor tem, contudo, liberdade para a utilização de todas as demais
modalidades na medida em que julgar conveniente. Assim, com apoio em tecnologia
educacional, os professores podem usar metodologias que propiciem o processo
ensino-aprendizagem em atividades práticas simuladas, após o desenvolvimento da
parte teórica, ao longo de todo o curso, além dos estudos de casos, jogos, seminários,
19
painéis, simpósios, trabalhos de grupo e visitas técnicas monitoradas em Parques,
Museus, Aquários, Ong´s, além de outros Institutos e Instituições Públicas que exerçam
atividades de interesse aos nossos alunos e futuros profissionais na área educacional e
biológica.
No tocante à metodologia e técnicas de ensino, nas disciplinas teóricas, o curso
utiliza, regra geral, a técnica de aula expositiva, incentivando a participação ativa do
aluno. As salas de aula serão adequadamente preparadas para a utilização dessa
técnica. O professor tem, contudo, liberdade para a utilização de todas as demais
técnicas. Assim, com apoio em tecnologia educacional de ponta, os professores podem
usar metodologias que propiciem a aceleração do processo ensino-aprendizagem em
atividades práticas simuladas, após ministrarem a parte teórica, que são desenvolvidas
ao longo de todo o curso, além dos estudos de casos, atividades práticas, seminários,
painéis, simpósios, trabalhos de grupo e visitas a instituições ou exposições de
interesse.
A utilização da técnica de seminário é utilizada sempre que o conteúdo o
permitir, incentivando a realização de atividades em grupo, visando obter participação
ativa dos alunos e incentivar a capacidade de trabalho em equipes. Incentiva-se
sempre a exposição que leve em conta a interdisciplinaridade das disciplinas. A
utilização de pesquisas pontuais nas diversas disciplinas que compõem a grade
curricular é, também, uma opção metodológica do Curso, sendo elas orientadas pelos
respectivos professores.
Quanto ao acompanhamento e orientação pedagógica do discente, cabe ao
Coordenador de Curso orientar alunos e professores quanto às peculiaridades do
curso, o sistema de avaliação e promoção, a execução dos programas de ensino,
calendário escolar de aulas, provas e outras atividades.
O desempenho do educando também deve ser acompanhado, a fim de
possibilitar alternativas que favoreçam uma aprendizagem adequada. Os alunos
calouros, por exemplo, recebem orientação acadêmica, e meios para sua adaptação ao
20
novo ambiente e para utilizar, de modo adequado, os serviços que lhe são oferecidos
pela Instituição.
O Serviço de Assistência ao Estudante (Projetos Socais) é o órgão responsável
pelas ações de assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e
encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em
assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem
financeira e psicológica.
O processo de avaliação de aprendizagem é parte integrante do processo de
ensino e obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo
Regimento da Faculdade. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina
incidindo sobre a frequência e o rendimento escolar. A frequência às aulas e demais
atividades acadêmicas é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Além das provas e exames finais, a avaliação do processo ensino-aprendizagem
contempla outras formas de acompanhamento, tais como, frequência às atividades
programadas, participação em aula, realização e apresentação de trabalhos de
pesquisa, dentre outros.
A verificação de habilidades específicas trabalhadas faz-se por meio de práticas
que são desenvolvidas sob a orientação e supervisão do professor. Para cada aluno, a
Faculdade elabora e mantém atualizado, após cada semestre, o Histórico Escolar, no
qual são registradas as disciplinas cursadas com a respectiva carga horária e nota final
obtida, que fica disponível no site da faculdade www.uniesp.edu.br/sp dentro do login
do aluno.
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O magistério é a principal área de atuação do licenciado em Ciências Biológicas,
que realizará suas atividades tanto em instituições de ensino fundamental e médio dos
governos federal, estadual e municipal quanto nas escolas e universidades do setor
privado. O Licenciado em Ciências Biológicas também possui um campo de atuação
21
amplo, crescente e em transformação contínua em grandes empresas, institutos,
centros de pesquisa pura e aplicada e instituições afins.
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR
9.1. CURRÍCULO (componentes curriculares, atividades e carga horária; ementa dos
componentes curriculares, e bibliografia, básica e complementar)
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ministrado pela Faculdade de
São Paulo tem proposta pedagógica que atende aos postulados enumerados na
Legislação Educacional Vigente. Proposta Pedagógica do documento “Padrões de
Qualidade para os Cursos de Graduação em Ciências Biológicas, da CEED/SESu
MEC, atendendo, inclusive o “perfil desejado do formando” e suas “competências e
habilidades” conforme orienta o Parecer CES/CNE 329/2004.
O currículo pleno do curso de Ciências Biológicas proposto não só contempla os
conteúdos básicos essenciais, como transcende essa exigência. Abriga programas que
deverão articular o ensino das disciplinas básicas de formação tradicional com as novas
linhas do conhecimento de formação interdisciplinar, permitindo aos alunos não só
absorver o conhecimento consolidado, como também viabilizar conexões que
possibilitem, por meio do moderno conhecimento tecnológico, captar e compreender a
nossa complexa realidade social e o ampliadíssimo universo de informações que
influem no processo de decisão. Além de permitir a compreensão da diversidade étnica
e de aspectos relacionados a cultura do população afrodescendente e indígena.
O currículo ora proposto apresenta-se inovador na medida em que contempla
novos ramos e temas emergentes do núcleo básico, tanto nos conteúdos das ementas
das disciplinas desdobradas das matérias obrigatórias, quanto na criação de disciplinas
próprias.
22
9.1.1. Componentes curriculares e carga horária
A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Ciências Biológicas da
Faculdade de São Paulo, contendo a distribuição dos componentes curriculares por
semestre letivo, é apresentada a seguir.
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas aqui proposto, em acordo com
as Diretrizes Curriculares, possui uma carga horária total mínima de 2927 horas/relógio,
distribuída em conteúdos básicos e específicos, estágio supervisionado, atividades
complementares e projetos curriculares e integradoras.
Matriz do Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTE CURRICULAR
Linguagem e Interpretação de Texto
Organização e Políticas da Educação Básica
Ecologia Geral
Citologia e Histologia
Embriologia e Anatomia
Saúde e Ambiente
Práticas Laboratoriais em Morfologia
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
CH
Semanal
1o SEMESTRE
4
4
2
4
2
2
2
Teórica
80
80
40
60
40
40
Práticas
Total
20
40
80
80
40
80
40
40
40
Hora
Relógio
66.66
66.66
33.33
66.66
33.33
33.33
33.33
60
393.33
20
2o SEMESTRE
4
4
4
4
4
340
60
400
80
60
60
60
80
20
20
20
80
80
80
80
80
20
3O SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências Naturais
4
Bioquímica
4
Bioética e Biossegurança
2
História e cultura afro-brasileira e indígena
2
Biologia Molecular
4
Botânica II
4
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
20
4o SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia
4
Psicologia da Educação
4
Invertebrados
4
Genética
4
Imunologia e Microbiologia
2
340
60
400
80
20
20
20
80
80
40
40
80
80
140
400
66.66
66.66
33.33
33.33
66.66
66.66
60
393.33
80
80
80
80
80
40
66.66
66.66
66.66
66.66
33.33
Fundamentos da Didática
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico
Química
Botânica I
Matemática aplicada à Biologia e Bioestatística
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
60
40
40
60
60
260
80
60
60
40
20
20
66.66
66.66
66.66
66.66
66.66
60
393.33
23
Física e Biofísica
2
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 6º
e 7º anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
20
5º SEMESTRE
Avaliação Educacional
4
Vertebrados
4
Ecologia Vegetal e Animal
4
Evolução
2
Fisiologia Humana e Animal I
4
Estudo da Realidade Contemporânea
2
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º
e 9º anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
20
6º SEMESTRE
Fisiologia Humana e Animal II
4
Parasitologia
2
Recursos Naturais e Legislação Ambiental
2
Fundamentos de Geologia e Paleontologia
2
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
4
Educação Ambiental
2
Biotecnologia
2
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia - Ensino
Médio
SUBTOTAL
18
40
40
33.33
60
100
280
80
60
60
40
60
40
120
20
20
20
400
493.33
80
80
80
40
80
40
66.66
66.66
66.66
33.33
66.66
33.33
60
100
340
60
400
493.33
60
40
40
40
60
40
40
20
80
40
40
40
80
40
40
66.66
33.33
33.33
33.33
66.66
33.33
33.33
60
200
320
40
360
560
20
Quadro Resumo
Carga Horária
CH de disciplinas curriculares presenciais
CH de disciplinas curriculares semipresenciais
CH de estágio supervisionado
CH de atividades complementares
Atividades de práticas curriculares disciplinares
Carga Horária total do curso
1.
Educação Ambiental e Recursos Naturais e Legislação Ambiental (6º semestre)
O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:

3.
480
2360
Hora relógio
1.567
360
400
200
400
2.927
O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado nas disciplinas de:

2.
Hora aula
1880
História e cultura afro-brasileira e indígena e Bioética e Biossegurança (3º semestre)
O conteúdo de Relações Étnico Raciais será ofertado na disciplina de:

História e cultura afro-brasileira e indígena (3º semestre)
24
9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares
integrantes da matriz curricular da Licenciatura em Ciências Biológicas, com os
objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias básicas e
complementares.
1o SEMESTRE
Linguagem e Interpretação de Texto
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: dominar a comunicação escrita e falada numa sociedade de informação e
de conhecimento. Saber comunicar-se com eficácia na comunicação acadêmica e no
atual mercado de trabalho. Absorver e transformar informações em conhecimento para
o êxito do profissional da educação.
Ementa: aspectos linguístico-gramático-discursivo com enfoque no uso da língua.
Estratégias de leitura. Estudos dos aspectos da produção textual: articulação dos
parágrafos nos textos, coerência e coesão, progressão do repertório de textos
representativos de cada modalidade, argumentação do texto e o seu planejamento,
revisão e avaliação.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M. M; HENRIQUES, M. A. Língua portuguesa: Noções Básicas para
cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
BOAVENTURA, E. Como ordenar ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007.
MEDEIROS, J. B. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e
administração. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
BLIKSTEIN, I. Técnicas de Comunicação Escrita. 4.ed. São Paulo: Ática, 2006.
FARACO, C. A.; CRISTOVÃO, T. Prática de Texto Para Estudantes Universitários.
17. ed. São Paulo: Vozes, 2008.
25
Organização e Políticas da Educação Básica
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da
educação brasileira numa visão crítica-histórica. Possibilitar o entendimento e a
reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do educador.
Ementa: estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais,
de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise
teórica- prática da legislação vigente, aplicada à organização escolar em seus aspectos
administrativo-pedagógicos na perspectiva da transformação da realidade social.
Bibliografia Básica:
CORREA, B. C. Políticas educacionais e organização do trabalho na escola. São
Paulo: Xamã, 2008.
GOMES, A. M. Políticas públicas e gestão da educação. Campinas: Mercado de
Letras, 2012.
SHIROMA, E.; et al. Política educacional. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.
Bibliografia Complementar:
LIBÂNEO, J.; OLIVEIRA, J.; TOSCHI, M. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA, V. P. LDBEN Comentada. Porto Alegre: Redes Editora, 2009.
26
Ecologia Geral
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: possibilitar ao aluno a compreensão dos conceitos e processos
funcionalmente básicos estudados no âmbito da ecologia geral. Subsidiar disciplinas
posteriores nas áreas da zoologia, botânica e evolução.
Ementa: apresentação dos aspectos básicos da ecologia. Estudo da história da
ecologia. Apresentação das condições para a compreensão do método científico
aplicado à ecologia. Definições dos conceitos de ecossistema, hábitat, nicho ecológico,
fluxo de energia, ciclos da matéria, relações ecológicas, sucessão ecológica, dinâmica
de populações. Discussão dos aspectos que envolvem poluição e ecologia humana.
Bibliografia Básica:
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética, 1992.
ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
Bibliografia complementar:
GUATTARI, F. As três ecologias. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005.
PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto ambiental.
São Paulo: Makron,1992.
27
Citologia e Histologia
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: compreender o funcionamento celular estabelecendo uma relação entre as
organelas e processos celulares. Compreender o ciclo e diferenciação celular,
organização e função dos tecidos. Estudar a estrutura, a função e a localização dos
componentes celulares. Analisar a inter-relação entre os diversos sistemas e
componentes celulares.
Ementa: conceitos de biologia celular, com ênfase ao funcionamento da célula, das
organelas envolvidas nos processos celulares e das relações existentes entre elas.
Estudo do ciclo celular. Estudo das especializações celulares com ênfase na formação
nas funções dos tecidos.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, J. D. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
De ROBERTIS, E. D. P.; De ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e
Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
MAILLET, M. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003.
28
Embriologia e Anatomia
Objetivos: consolidar
e
aprofundar
os
conhecimentos
Carga horária: 40 h/a
sobre as fases do
desenvolvimento embrionário e fetal. Comparar aspectos gerais da reprodução e do
desenvolvimento
dos
grandes
grupos
de animais. Verificar os princípios da
embriogênese. Estudar morfologicamente os sistemas e órgãos do corpo humano.
Ementa: Conhecimento dos princípios da embriogênese animal. Estudo da reprodução
e do desenvolvimento dos principais filos animais. Conhecimento sobre as fases do
desenvolvimento embrionário, do desenvolvimento fetal humano. Estudo anatômico
dos sistemas e órgãos do corpo humano.
Bibliografia Básica:
DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2005.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia complementar:
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta- Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. vol 1 e 2. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991.
29
Práticas Laboratoriais em Morfologia
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: oferecer ferramentas práticas para compreensão dos conceitos abordados
nas demais disciplinas do curso.
Ementa: estudo prático de técnicas laboratoriais aplicadas aos aspectos gerais da
morfologia. Apresentação de materiais laboratoriais. Normas de conduta no ambiente
laboratorial.
Bibliografia básica:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. Fundamentos da biologia celular. 4 reimpressão. Porto Alegre: Artmed,
2005.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia complementar:
JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta- Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Vol 1 e 2. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
30
Saúde e Meio Ambiente
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: adquirir conhecimentos sobre os problemas de natureza ambiental e seus
efeitos à saúde. Compreender a especificidade dos métodos utilizados para
investigação na área ambiental. Capacitar o aluno à discussões no ambiente escolar
sobre meio ambiente.
Ementa: compreensão dos aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida
determinados por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do
ambiente. Avaliação, correção, redução e prevenção dos fatores prejudiciais ao meio
ambiente.
Bibliografia básica:
GUATTARI, F. As três ecologias. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005.
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto ambiental.
São Paulo: Makron, 1992.
Bibliografia complementar:
MILLER J. R. Ciência Ambiental. 11. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2008.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
31
2o SEMESTRE
Fundamentos da Didática
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor
no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de
ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de
ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva prática
pedagógica.
Ementa: conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do
ensino. Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e competências
da profissão docente. Formação docente a relação entre educação e didática.
Princípios da avaliação da aprendizagem. Comparação entre os métodos de ensino.
Orientação sobre o planejamento na organização e sistematização do processo ensinoaprendizagem. Discussão sobre a relação professor-aluno.
Bibliografia básica:
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006.
LIBÂNEO, J. C. Didática.
24. reimp. São Paulo: Cortez, 1994/2005 (Coleção
Magistério. 2º Grau. Série Formação do professor).
Bibliografia complementar:
CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem
como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
32
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: descrever a abordagem histórico-filosófica da ciência e do método
científico. Planejar e desenvolver um projeto de pesquisa. Aplicar corretamente as
técnicas de leitura, resumo e esquemas para a preparação de exposições e trabalho de
conclusão de curso de graduação. Identificar os procedimentos para a realização de
uma pesquisa científica.
Ementa: Estudo sobre o método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza
da leitura: tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos,
pesquisa bibliográfica. Estabelecimento de relações entre métodos e técnicas de
pesquisa empírica. Investigação sobre a natureza do conhecimento científico. O
método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto. Normas
da ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma
monografia científica.
Bibliografia Básica:
GHEDIN, E.; FRANCO, M. A. S. Questões de método na construção da pesquisa
em educação. São Paulo: Cortez, 2008.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, M. C. M. (org). Construindo o saber: técnicas de metodologia científica.
2. ed. Campinas: Papirus, 1989.
MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
33
Química
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar conhecimentos da química para compreensão dos fenômenos
biológicos. Proporcionar atividades práticas em laboratórios de pesquisas: em análises
químicas e em análises ambientais.
Ementa: Estudo das definições e propriedades da matéria. Estabelecimento de
relações entre substâncias químicas e misturas. Caracterização de: estrutura atômica e
tabela periódica. Definição de ligações químicas: iônica, covalente e metálica e
ligações intermoleculares. Orientação sobre cálculos: Mol, concentração e de diluição.
Estudo das funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. Experimentação sobre
constante de ionização; pH e pOH e titulação. Oxirredução. Equilíbrio químico. Cinética
química. Aprofundamento sobre as funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis,
aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, aminas e amidas. Isomeria plana, espacial e
óptica.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SACKHEIM, G.; LEHMAN, D. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. 8.
ed. São Paulo: Manole, 2001.
VOLLHARDT, K. P.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: estrutura e função. 4. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2004.
Bibliografia Complementar:
MAHAN, B. M.; MYERS, R. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Blücher,
1995.
SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
34
Botânica I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: conhecer a diversidade de morfologia externa e a taxonômica das
criptógamas e das fanerógamas. Compreender as principais características dos
variados grupos vegetais. Discutir a importância ecológica de cada grupo e,
especialmente, as relações evolutivas entre esses diferentes grupos. Desenvolver
técnicas para o uso correto das regras estabelecidas nos estudos taxonômicos.
Ementa: propostas de classificação dos organismos em domínios e reinos. Estudo das
características gerais dos domínios e dos reinos estudados pela botânica e as relações
evolutivas entre eles. Noções básicas sobre classificação e nomenclatura botânica.
Comparação entre os padrões de reprodução vegetal. Teorias sobre a origem dos
eucariotos
fotossintetizantes.
Caracterização
e
evolução
das
cianobactérias,
diatomáceas, dinoflagelados, “algas”: pardas, vermelhas e verdes; briófitas, plantas
vasculares sem sementes, “gimnospermas”, “angiospermas”.
Bibliografia Básica:
FERRI, M. G. Botânica, morfologia externa das plantas (Organografia). São Paulo:
Nobel, 1985.
OLIVEIRA, E. C. Introdução à biologia vegetal. São Paulo: EDUSP, 2003.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.
Bibliografia complementar:
JOLY, A. B. Introdução à Taxonomia Vegetal. São Paulo: Nacional, 1983.
PIQUÉ, M. P. R.; BRITO, J. F. Atlas Escolar de Botânica. São Paulo: Ícone, 1996.
35
Matemática Aplicada à Biologia e Bioestatística
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar ao aluno métodos matemáticos e estatísticos e suas implicações
nas áreas da Biologia. Habilitar o aluno a ler e interpretar tabelas e gráficos publicados
em jornais e revistas, especialmente os da área de biológicas.
Ementa: detalhamento dos conceitos de matemática básica: porcentagem, regra de
três,
notação
científica,
arredondamento,
função
exponencial
e
logarítmica,
probabilidade. Estudo sobre a bioestatística: população e amostra; técnicas de
amostragem e
preparação
de
estudos; organização
de
dados
em tabelas;
apresentação gráfica de dados; medidas de tendência central; medidas de dispersão.
Distribuição de probabilidade: qui-quadrado.
Bibliografia Básica:
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus 2002.
BATSCHELET, E. Introdução à matemática para biocientistas. São Paulo: EDUSP,
1978.
BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 5. ed. Ribeirão Preto: SBG, 2002.
Bibliografia Complementar:
SILVA, S. M., SILVA, E. M., SILVA, E. M. Matemática Básica para Cursos
Superiores. São Paulo: Atlas, 2006.
36
3o SEMESTRE
Fundamentos e Práticas no Ensino de Ciências Naturais
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: elaborar propostas de aplicabilidade das ciências no cotidiano,
relacionando os conteúdos do currículo ao ensino fundamental. Valorizar a
observação e a investigação como meio para obter informações e aprimorar o
aprendizado.
Ementa: definições e elaboração do conteúdo de ciência. Discussão teórica da
natureza do conhecimento científico e do currículo científico escolar. Abordagem
prática das modalidades didáticas para o ensino de ciências em sala de aula.
Bibliografia básica:
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências:
fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009.
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo:
Moderna, 2004.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do
conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009.
Bibliografia complementar:
CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem
como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências: Tendências e inovações. São
Paulo: Escrituras, 1998.
37
Bioquímica
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: capacitar o aluno a identificar as transformações moleculares que sofrem
os compostos nos processos metabólicos. Identificar compostos bioquímicos, seu
metabolismo e sua regulação. Reconhecer a origem, o armazenamento e os
intercâmbios de energia.
Ementa: estabelecimentos de relações entre a estrutura e propriedades dos
aminoácidos e das proteínas. Estudo sobre a bioenergética: enzimas; vitaminas;
metabolismo anaeróbico de carboidratos; metabolismo aeróbico de carboidratos:
cadeia respiratória e fosforilação oxidativa; metabolismo de lipídios; metabolismo de
proteínas. Aprofundamento sobre a integração metabólica.
Bibliografia básica:
BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. C., STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan S.A, 2004.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
NELSON, O. L., COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier,
2006.
Bibliografia complementar:
PRAT, C. W.; CORNELY, K. Bioquímica Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
VOET, D., VOET, G. P. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
38
Bioética e Biossegurança
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: desenvolver a compreensão dos fundamentos da bioética mostrando a
importância para a prática profissional no âmbito das ciências biológicas. Analisar o
código de ética dos biólogos e saber interpretá-lo de forma crítica para conhecer seus
deveres e direitos profissionais. Mostrar ao aluno a necessidade de conhecer as
normas de biossegurança e ações de prevenção de acidentes voltada as atividades de
pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento tecnológico.
Ementa: estudo dos fundamentos e princípios da bioética em diversas dimensões:
pessoal (pessoa, liberdade e bem comum), social, econômica e política (biotecnologia,
genoma e ética das patentes), e ecológica (ética e ecologia). Direitos Humanos.
Estudos de segurança química e biológica em laboratório. Conhecimento dos níveis de
risco e de biossegurança. Conduta em laboratório. Proteção individual e coletiva.
Prevenção de acidentes. Manuseio, armazenamento e descarte de agentes químicos e
biológicos potencialmente patogênicos. Aprofundamento sobre o impacto ambiental e
sobre as normas de segurança em áreas de manipulação de materiais contagiosos,
químicos e radioativos. Análise de legislação em biossegurança.
Bibliografia básica:
BEACHAMP, T. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Loyola, 2002.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.
GARRAFA, V. A bioética no século XXI. Brasília: Ed. UNB, 2000.
Bibliografia complementar:
DINIZ, D.; GUILHEM, D. O que é Bioética - Coleção Primeiros Passos. Brasília, 2002.
SILVA, A. S. F., RIBEIRO, M. C., RISSO, M. Biossegurança em Odontologia e
Ambientes de Saúde. São Paulo: Editora Ícone. 2. ed., 2009.
39
História da Cultura Afro-brasileira e indígena
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade
na escola em uma abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e
produzir conhecimentos bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a
condição de cidadãos que respeitam a pluralidade étnico-social.
Ementa: constituição da realidade contemporânea, suas instabilidades, conflitos e
poder. Abordagem das epistemologias mono e multicultural. Estudo da diversidade
étnico-racial com ênfase nas histórias e culturas da África, dos africanos e dos
indígenas. Reflexão sobre a presença da diversidade na formação da cultura negra e
indígena brasileira. Análise das contribuições dos negros e indígenas na formação da
sociedade nacional. Relação dos Direitos Humanos e os grupos étnicos.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro
brasileira e africana. Brasília: MEC, 2005.
PENA, S. D. J. Homo brasilis: aspectos genéticos, linguísticos, históricos e
socioantropológicos da formação do povo brasileiro. Ribeirão Preto: FUNPEC -RP,
2002.
SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis:
Vozes, 2000.
Bibliografia Complementar:
NASCIMENTO, A. C.; VIEIRA, C. N.(org.). Criança indígena: diversidade cultural,
educação e representações sociais. Brasília: Liber livros, 2011.
TORRES, G. J. A. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
40
Biologia Molecular
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar ao aluno uma visão dinâmica dos processos moleculares e
funcionais da célula. Abordar as semelhanças do funcionamento celular e molecular
que são comuns à maioria dos seres vivos.
Ementa: estudo dos conceitos básicos da biologia molecular: replicação do DNA.
transcrição e tradução. Estabelecimento de relações entre os processos associados
com a mutação e o reparo. Aprofundamento sobre os conceitos avançados em biologia
molecular: RNA de interferência; príons; processamento de RNA; apoptose e ciclo
celular.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WATSON, J. D. Biologia molecular da célula. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
MAILLET, M. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003.
Bibliografia Complementar:
De ROBERTIS, E. D. P.; De ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e
Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
TURNER, P. C.; McLENNAN, A. G.; BATES, A. G. Biologia Molecular. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
41
Botânica II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: conhecer o funcionamento, fisiologia e a morfologia dos vegetais.
Relacionar a importância da preservação dos vegetais para a manutenção da vida no
planeta Terra.
Ementa: estudo das células e tecidos vegetais. Detalhamento dos processos de
absorção, transporte
de
água
e
transpiração. Estudo
sobre a fotossíntese.
Caracterização dos processos de translocação de solutos no floema e nutrição
mineral. Descrição dos hormônios vegetais e dos processos de fotoperiodismo,
fotomorfogênese, germinação de sementes, tropismos e nastismos.
Bibliografia básica:
FERRI, M. G. Botânica, morfologia externa das plantas (Organografia). São Paulo:
Nobel, 1985.
FERRI, M. G. Fisiologia vegetal, vol. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 1974.
RAVEN, P .H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan , 2007.
Bibliografia complementar:
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edusp. 1974.
KERBAUY, G. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan. 2007.
42
4o SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: articular os conhecimentos adquiridos na disciplina teórica com a realidade
vivenciada
na
prática
do
estágio
supervisionado. Adequar as propostas de
aprendizagem considerando as diferentes modalidades didáticas de acordo com os
objetivos planejados. Relacionar o ensino de biologia com as aplicações científicas, as
questões éticas e culturais e com o cotidiano do estudante.
Ementa: descrição do ensino de biologia na etapa do ensino médio. Análise do
currículo e fundamentos do ensino de biologia na formação do cidadão. Detalhamento
das modalidades didáticas. Concepções e implicações na educação de positivismo e
construtivismo.
Bibliografia Básica:
FRACALANZA, H.; MEGID NETO, J. (Org.). O livro didático de ciências no Brasil.
Campinas: Komedi, 2006.
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo:
Moderna, 2004.
MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de biologia: histórias e
práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.
Bibliografia complementar:
CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R.G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem como
investigação. São Paulo: FTD, 1999.
MARANDINO, M. Ensino de biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niteroi:
Eduff, 2005.
43
Psicologia da Educação
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: compreender o processo histórico da psicologia enquanto ciência.
Identificar os conceitos centrais das principais escolas psicológicas e relacionar esses
conceitos com a prática pedagógica. Identificar fundamentos da psicologia geral.
Ementa: abordagem da psicologia como conhecimento científico. Estudo das principais
escolas psicológicas: objeto de estudo; métodos e campos de atuação. Investigação da
psicologia no contexto da educação. Análise do desenvolvimento humano e a da
aprendizagem.
Caracterização dos aspectos psicossociais da constituição humana.
Reflexão da adolescência e das implicações no contexto escolar. Investigação sobre o
fracasso escolar.
Bibliografia Básica:
CUNHA, M. V. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto alegre: Artmed, 2010.
GOULART, I. B. Psicologia da educação. 17. ed. São Paulo: Vozes, 2011.
Bibliografia complementar:
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva.
13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
44
Invertebrados
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: conhecer as características e as relações filogenéticas dos animais e dos
filos estudados. Compreender os tipos de adaptações e interações que ocorrem entre
os animais dos diferentes filos e o ambiente. Construir e aplicar o conhecimento da
biologia
dos
invertebrados
com
os
projetos
de
conservação
ambiental
e
desenvolvimento sustentável.
Ementa: Estudo das noções básicas de nomenclatura e classificação zoológica.
Estudos filogenéticos, anatômicos e fisiológicos. Descrição das relações filogenéticas
entre os grupos animais estudados. Práticas sobre a biologia dos invertebrados na
conservação ambiental.
Bibliografia Básica:
BARNES, R. S. K.; CALOW, P.; OLIVE, P. J. W. Os invertebrados: uma nova síntese.
2. ed. São Paulo: Atheneu, 1995.
RUPERT & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca,
1996.
STORER, T.; USINGER, R.; STEBBINS, R.; NYBAKKEN, J. Zoologia geral. 6.ed.São
Paulo: Cia Editora Nacional, 2000.
Bibliografia complementar:
CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M. Invertebrados: Manual de aulas práticas.
Ribeirão Preto: Holos Editora. 2002.
45
Genética
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar ao aluno os princípios básicos da genética e suas aplicações em
todas as áreas da biologia e da saúde. Habilitar o aluno a formular hipóteses e resolver
problemas utilizando a metodologia básica em análises genéticas.
Ementa: descrição dos aspectos gerais da genética: leis de Mendel; cálculos de
probabilidades; alelos múltiplos; genes letais; interação gênica; padrões típicos e
atípicos de herança. Estudo da ligação entre genes, da recombinação e do
mapeamento genético. Investigação sobre a base cromossômica da hereditariedade:
estrutura cromossômica e cariótipo; alterações cromossômicas numéricas e estruturais.
Caracterização da determinação sexual na espécie humana e em outras espécies.
Bibliografia Básica:
GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C.; GELBART, W.
M. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
OTTO, P. G.; OTTO, P. A.; FROTTA-PESSOA, O. Genética humana e clínica. 2. ed.
São Paulo: Roca, 2004.
STRACHAN, T.; READ A. P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar:
BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 5. ed. Ribeirão Preto: SBG, 2002.
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD M. J.; WHITE, R. L. Genética Médica. 3. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
46
Imunologia e Microbiologia
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: organizar informações e conhecimentos para aplicá-las na prática
ambiental, clínica e de análise de alimentos. Elaborar propostas de aplicabilidade da
imunologia e da microbiologia no cotidiano.
Ementa: estudo dos aspectos gerais relacionados ao estudo dos microrganismos e as
implicações práticas sobre a microbiologia. Estabelecimento de relações entre a
atividade de microrganismos e o meio ambiente. Caracterização das interações bióticas
e abióticas. Estudo sobre o sistema imunológico humano e comparado. Descrição dos
princípios básicos da regulação imunológica do organismo humano. Busca de
compreensão dos mecanismos envolvidos na imunologia in vitro.
Bibliografia Básica:
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 4. ed.
São Paulo: Revinter, 2003.
ALTERTHUM, F.; TRABULSI, L. R. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
Bibliografia complementar:
ALCAMO, I. E.; ELSON, L. M. Microbiologia-um livro para colorir. São Paulo: Roca,
2004.
JANEWAY, C. A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. Imunologia. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
47
Física e Biofísica
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: possibilitar o conhecimento da bioeletricidade, da bio-óptica, da bioacústica,
da biotermologia e da biomecânica. Compreender os equilíbrios ácido-básicos e
hidroeletrolítico do organismo. Estudar as radiações e as suas aplicações para a área
da biologia.
Ementa: estudo da união dos conceitos de física e de biologia: fenômenos elétricos;
térmicos; ópticos; mecânicos e acústicos do organismo. Equilíbrios ácido-básicos e
hidroeletrolítico do organismo. Determinação dos processos físicos e biológicos de:
geração e transmissão do impulso nervoso; contração muscular; contração do músculo
cardíaco.
Bibliografia básica:
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo:
Elsevier, 2006.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2006.
Bibliografia complementar:
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986.
48
5o SEMESTRE
Avaliação Educacional
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: compreender o significado e a importância da avaliação na educação em
contextos escolares e não escolares. Confrontar diferentes conceitos de avaliação e
posicionar-se criticamente diante deles. Selecionar, organizar, relacionar e interpretar
diferentes informações fornecidas nos textos trabalhados ao longo da disciplina.
Construir uma
argumentação
consistente
no
que
se
refere à avaliação da
aprendizagem escolar, tendo em mente as diferentes funções que as avaliações
podem ocupar em uma situação de ensino-aprendizagem.
Ementa: reflexões sobre a avaliação da aprendizagem. Investigação sobre as
vantagens e os limites dos diferentes instrumentos de avaliação. Planejamento de
atividades de ensino de ciências e de biologia e instrumentos para avaliação dos
resultados. Estudo das políticas públicas importantes para o cenário educacional.
Bibliografia básica:
MELLO E SOUZA, A. Dimensões da avaliação educacional. Petrópolis: Vozes, 2011.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática e construção, da pré-escola
à universidade. 29. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 16. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
Bibliografia complementar:
DARSIE, M. M. P. Avaliação e aprendizagem. Cad. Pesqui. [online]., n.99, pp. 47-59,
1996.
DEMO, P. É errando que a gente aprende. Revista Nova Escola. Brasilia: Editora
Abril, v. 16, n. 144, p. 49-51, 2001.
49
Vertebrados
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: conhecer as características animais e dos filos estudados; compreender as
relações filogenéticas entre eles; estudar os tipos de adaptações e interações que
ocorrem entre os diferentes filos e o ambiente; relacionar o conhecimento da biologia
dos vertebrados com os projetos de conservação ambiental e desenvolvimento
sustentável.
Ementa: detalhamento das informações sobre a morfologia, morfogênese, aspectos
fisiológicos e adaptações dos cordados. Estudo das relações de parentesco dentro de
cada grupo. Conceitos fundamentais de origem, evolução e relações filogenéticas dos
grupos.
Bibliografia básica:
POUGH, J. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008.
ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo:
Atheneu, 1985.
HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M .S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA, P. L.
B. Chordata: manual para um curso prático. São Paulo: EDUSP, 1985.
Bibliografia complementar
CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
STORER, T.; USINGER, R.; STEBBINS, R.; NYBAKKEN, J. Zoologia geral. 6.ed. São
Paulo: Cia Editora Nacional, 2000.
50
Ecologia Vegetal e Animal
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: Desenvolver os principais conceitos e fundamentos da ecologia aplicados
aos animais e as plantas; contribuir na formação de profissionais capazes de
diagnosticar e atuar de forma consciente sobre as ações ambientais e ecológicas.
Ementa: Estudo dos processos ecológicos em animais e plantas. Fundamentação
sobre a ecologia de populações. Detalhamento sobre a ecologia de comunidades e da
paisagem: abrangendo
os
fatores
de
estruturação
espacial e temporal das
comunidades ecológicas. Descrição da biogeografia e das interações adaptativas das
espécies. Descrição da passagem de matéria e energia nos diversos ecossistemas
terrestres e aquáticos.
Bibliografia básica:
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética, 1992.
ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
Bibliografia complementar:
CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CULLEN JR, L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em
Biologia da Conservação e manejo da Vida Silvestre. 2 ed. Curitiba: UFPR, 2004.
51
Evolução
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: apresentar ao aluno os princípios básicos da teoria da evolução e suas
implicações em todas as áreas da biologia; habilitar o aluno a analisar processos
evolutivos, tanto do ponto de vista de modelos teóricos, como com o uso de
características fenotípicas e moleculares de organismos atuais ou fósseis.
Ementa: estudo das origem e do histórico das ideias sobre evolução biológica.
Caracterização da teoria da evolução de Darwin e da síntese moderna. Descrição dos
processos evolutivos: adaptação, seleção natural, tipos de seleção, conceitos de
espécie, especiação, extinção. Caracterização dos tópicos especiais em evolução:
coevolução, macroevolução, evolução humana. Panorama das pesquisas na área
específica de ensino de evolução.
Bibliografia Básica:
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Genética, 1992.
MEYER, D.; EL-HANI C. N. Evolução: o sentido da biologia. São Paulo: Unesp, 2005.
STEARNS, S .C.; HOEKSTRA R. F. Evolução: uma introdução. São Paulo: Atheneu,
2003.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, S. Evolução Biológica: Ensino e a Aprendizagem no cotidiano da sala de
aula. Annablume, São Paulo, 2002.
MAYR, E. Biologia, Ciência Única. Companhia das Letras, São Paulo, 2004.
52
Fisiologia Humana e Animal I
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: introduzir o conhecimento da anatomia funcional dos sistemas orgânicos:
sistemas de controle (nervoso e endócrino), sistema imunitário e movimentos (sistema
muscular), abordados em suas subunidades lógicas de informação e em escala
filogenética. Compreender o processo evolutivo envolvido nas inter-relações da
fisiologia com o meio ambiente.
Ementa: estudo dos conceitos de fisiologia humana e animal. Conhecimento e análise
da
estrutura
e
funcionamento
dos
sistemas
orgânicos,
subunidades
lógicas
morfofuncionais. Estabelecimento de relações entre a fisiologia com o meio ambiente.
Desenvolvimento e organização do sistema nervoso na escala filogenética. Estudo da
organização do Sistema Nervoso Central dos Vertebrados e das áreas de associações
funcionais com o funcionamento víscero-somáticos. Busca de compreensão da
fisiologia dos músculos. Descrição e estudo do sistema endócrino. Análise do sistema
imunitário.
Bibliografia Básica:
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia animal. Mecanismos e
adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SCHMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia animal: Adaptação e Meio ambiente. 5. ed.
Santos: Santos Livraria Editora, 2002.
Bibliografia complementar:
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Princípios da Neurociência. 4. ed.
São Paulo: Manole, 2003.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
53
Estudo da Realidade Contemporânea
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: identificar os diferentes tipos de responsabilidade social. Compreender os
diferentes métodos das políticas públicas. Compreender o processo de análise e
interpretação de dados relacionado a diversidade.
Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade;
Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política
internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte,
segurança,
defesa,
desenvolvimento
sustentável.
Relações
de
trabalho;
Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e
multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de
gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mae Távora (org.) Arte e educação: leitura no subsolo. 6. ed. São
Paulo:
Cortez,
2005.
DEMO,
Pedro. Política
social,
educação
e
cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1994.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação:
estruturalista. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
uma
perspectiva
pós-
MORAM, J. M.; MASSETTO, M.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. 19. ed. . São Paulo: Papirus, 2011.
Bibliografia complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Filosofando: introdução à
filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.
BAUMAN, Zigmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.
LODI, Lúcia Helena (coord.). Ética e cidadania: construindo valores na escola e na
sociedade. Brasília Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ministério da
Educação, 2003.
LOMBARDI, José Claudinel; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís.Capitalismo,
trabalho e educação. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
54
6o SEMESTRE
Fisiologia Humana e Animal II
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: desenvolver a compreensão dos mecanismos fisiológicos e anatômicos
responsáveis pela transferência de gases, manutenção do meio interno, nutrição,
transformações
energéticas,
dinâmica
da
membrana
capilar e
regulação
da
composição e do volume de líquidos corporais.
Ementa: estudo da fisiologia dos sistemas orgânicos: circulatório, respiratório,
digestório, metabólico e renal. Fundamentação do controle da temperatura corporal e
da regulação térmica. Estudo da fisiologia do exercício. Estabelecimento de relações
entre a fisiologia animal comparada.
Bibliografia Básica:
AIRES, M. M. Fisiologia; 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal – adaptação e meio ambiente. 5. ed.,
Santos: Livraria Editora, 2002.
Bibliografia complementar
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal. Mecanismos e
adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
55
Parasitologia
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: reconhecer e diferenciar os parasitas e seus vetores e localizá-los na
sistemática biológica. Conhecer o ciclo de vida dos agentes etiológicos, bem como sua
forma de reprodução e patogenicidade. Aplicar os conceitos aprendidos na prática
clínica.
Ementa: estudo da relação entre parasita e hospedeiro de interesse médico. Descrição
das principais parasitoses humanas: morfologia, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e
tratamento. Caracterização da sistemática dos grupos.
Bibliografia Básica:
CIMERMAN, B. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2005.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
REY, L. Parasitologia. 3. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia complementar:
PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia Médica. São Paulo: Guanabara
Koogan, 1988.
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
56
Recursos Naturais e Legislação Ambiental
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: reconhecer a importância da conservação dos recursos naturais e dos
processos ambientais que os disponibilizam. Reconhecer os diversos recursos naturais
e identificar os interesses econômicos atribuídos. Analisar os impactos socioambientais
decorrentes do uso e exploração dos mesmos. Conhecer e discutir a atual legislação
ambiental brasileira que permite a exploração comercial. Entender
o contexto na
política nacional.
Ementa: conhecimento da diversidade dos recursos naturais, assim como os impactos
causados pelo uso e exploração dos mesmos. Estudo da legislação ambiental e das
políticas públicas voltadas ao meio ambiente.
Bibliografia básica:
BENSUSAN,
N.;
BARROS,
A.
C.;
BULHÕES,
B.;
ARANTES,
A.
(Orgs.).
Biodiversidade: para comer, vestir ou passar no cabelo? São Paulo: Peirópolis, 2006.
LITTLE, P. E. Políticas ambientais no Brasil: análises, instrumentos e experiências.
São Paulo: Peirópolis ; Brasília: IEB, 2003.
SÁNCHEZ, L. E. Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de
textos, 2006.
Bibliografia complementar:
FERREIRA, S. H. Medicamentos a partir de Plantas Medicinais no Brasil. Rio de
Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1998.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 1996.
57
Fundamentos de Geologia e Paleontologia
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: explicar o funcionamento da Terra e da biosfera como partes interativas de
um sistema dinâmico estabelecido nos primórdios da história do planeta. Apresentar os
princípios e conceitos que regem a Geologia e a Paleontologia moderna. Caracterizar
os principais processos e produtos da dinâmica interna e externa do planeta (rochas,
fósseis). Demonstrar a importância do conhecimento de noções do tempo geológico e
da interação entre processos geológicos e biológicos para compreender o passado,
presente e o futuro do planeta.
Ementa: estudo dos conceitos fundamentais de geologia e suas aplicações na biologia.
Estudo da origem e evolução (macroevolução) da vida na Terra. Estudo dos vestígios
fósseis como indicadores paleoambientais. Estudo dos processos tafonômicos:
processos bioestratinômicos e de fossildiagênese.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, I. S. (Ed.) Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.
TOLEDO, C.; FAIRCHILD, T.; TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São
Paulo: IBEP Nacional, 2009.
RIDLEY, M. Evolução. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2006.
Bibliografia complementar:
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: Uma atualização de bases e
conceitos. 2 ed., Rio de Janeiro: Bertrand, 1995.
LIMA, M. R. Fósseis do Brasil. São Paulo: EDUSP. 1989
58
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: apresentar ao aluno a estrutura básica da Língua de Sinais Brasileira.
Possibilitar que o aluno se comunique utilizando a Língua Brasileira de Sinais.
Ementa: introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da
surdez. A Língua Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da fonologia.
Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos
audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visualespacial.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar:
BRITO, L. F. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro,1995.
COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e Diferenças. João
Pessoa: Arpoador, 2000.
59
Políticas da Educação Ambiental
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar
de forma ativa nas questões envolvendo o meio ambiente. Enfatizar a construção da
cidadania
como
resposta
à
complexidade
das
questões
ambientais
e
a
responsabilidade do educador perante essa construção. Evidenciar a importância do
educador como agente multiplicador atuante no processo de transformação das ações
ambientais de seus futuros educandos.
Ementa: conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual.
Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão
sobre as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar os
distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio ambiente.
Apresentação e análise das políticas da educação ambiental.
Bibliografia Básica:

DIAS, G. F. Ecopercepção. São Paulo: Gaia, 2004.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental e formação do sujeito ecológico. São
Paulo: Cortez, 2006.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004.
Bibliografia Complementar:
LAGE, H., VALLE, C. E. Meio ambiente: acidentes, lições e soluções. São Paulo:
Senac, 2003.
PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo:
Cortez, 2005.
60
Biotecnologia
Carga horária: 40 h/a
Objetivos: compreender o progresso da biologia com finalidade de melhorar a
qualidade de vida do homem. Demonstrar a importância do melhoramento genético,
manipulação de DNA e uso de células afim de gerar novos produtos e aumentar a
qualidade das atividades humanas. Entender os princípios básicos de biossegurança,
bem como as formas de manipulação ética e de proteção da propriedade intelectual
gerados em biotecnologia.
Ementa: estudo dos princípios básicos de biotecnologia enfatizando o uso de técnicas
de biologia molecular e organismos geneticamente modificados. Aplicação da
biotecnologia na agricultura, pecuária e indústria farmacêutica: o melhoramento
genético e suas implicações econômicas e ecológicas. Aplicação industrial da
biotecnologia, proteção intelectual do conhecimento gerado em biotecnologia.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, J. D. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
BROWN, T. A. Clonagem gênica e análise de DNA. São Paulo: Artmed, 2003.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 4. ed. São
Paulo: Sarvier, 2007.
Bibliografia Complementar:
MOSER, A. Biotecnologia e biossegurança: para onde vamos? 4. ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
STRACHAN, T.; READ A. P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
Em todos os semestres do curso é oferecida a disciplina de Cidadania e
Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para ensinar a
Ética, a Moral, a Responsabilidade Social e a Educação para a Cidadania como
elementos essenciais para a qualidade de vida em todos os aspectos e setores da vida
humana. Como o Projeto trata de temas de formação geral, inclusive cobrados no
EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE em todas as áreas é oferecido a
61
todos os alunos de todos os cursos, promovendo também a interdisciplinaridade entre
as disciplinas de um curso, entre cursos e entre as IES do grupo, já que o projeto
expressa a missão que todas têm em comum. Os objetivos, ementa e bibliografias
estão descritos na sequência.
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Objetivos:
Carga horária: 360 h/r
Analisar aspectos da ética, da cidadania e da responsabilidade social na práxis de
diversas organizações, setores da sociedade e nas relações humanas em geral tendo
como referência os valores universais da democracia e da justiça.
Ementa:
Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual da moral;
Senso moral e consciência moral. As Concepções de Ética e Moral. A Ética na
Sociedade. Responsabilidade social e Empreendedorismo. Responsabilidade Social
assumida por Instituições de Ensino: Educação para cidadania. Missão e Programas
Sociais do GRUPO EDUCACIONAL UNIESP.
Bibliografia Básica:
CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio
Márcio. Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a organização do
trabalho. Pistol. Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019Disponível em 5 de
dezembro de 2013
FALEIROS,
Vicente
de
Paula. Metodologia
e
ideologia
do
trabalho
social. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997.
NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução à
filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.
62
9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
A grade curricular proporciona o contato direto com as práticas direcionadas à
consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, por meio das disciplinas
específicas, bem como as disciplinas complementares.
Possibilita ao licenciado conhecimentos específicos, aquisição de competências
e habilidades e o domínio dos conhecimentos a serem ensinados são pressupostos
básicos contidos no currículo do curso.
Nesse sentido, os objetivos do curso estão em consonância com a matriz
curricular na medida em que a formação de profissionais qualificados, capazes de atuar
competentemente na formação de pessoas críticas e agentes da realidade, perpassa
pelo currículo do curso, que visa oferecer aos alunos conhecimentos teóricos e
vivências voltadas para o atendimento dos objetivos apresentados.
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi desenvolvido de forma a
possibilitar que o perfil desejado dos egressos seja alcançado. Seu currículo tem sido
objeto constante de análise, já tendo ocorrido atualizações decorrentes da própria
dinâmica da área.
Dessa forma, o currículo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
Faculdade de São Paulo está coerente com a proposta da formação de um egresso
que domine os conhecimentos concernentes à sua área de formação, estabelecendo
ligações entre eles e o contexto sócio-histórico, que seja crítico, atuante, responsável,
participante do tecido social, cônscio da provisoriedade do saber, da necessidade
permanente de aperfeiçoamento profissional.
9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
PARA
A
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
DE
NÍVEL
TECNOLÓGICO/CATÁLOGO
NACIONAL
DE
CURSOS
SUPERIORES
DE
TECNOLOGIA
63
A grade curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade
de São Paulo está em consonância com as Diretrizes Curriculares na medida em que
contempla 1.967 horas/relógio para os conteúdos de natureza acadêmico científicocultural, 400 horas aulas de estágio curricular supervisionado a partir do quarto
semestre do curso, 360 horas de componentes curriculares de projeto integrador ao
longo do curso e 200 horas de atividades complementares científico-culturais.
A integralização destes estudos será por meio de seminários e atividades de
natureza predominantemente teórica, que façam a introdução e aprofundamento de
estudos sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e ensinar
historicamente e em diferentes realidades socioculturais e institucionais, e que
ofereçam fundamentos para a prática pedagógica, bem como a valorização das
atividades extracurriculares.
A carga horária do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está pautada na
resolução 3, de 2 de julho de 2007, que prevê no seu artigo 3º. A carga horária mínima
dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e
de trabalhos discentes efetivos.
9.4.1. Estágio Curricular Supervisionado – 400 horas
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais – 6º e 7º anos do Ensino
Fundamental II– 100 horas.
Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais – 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental II – 100 horas.
Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia – Ensino Médio – 200 horas.
9.4.2. Atividades Complementares de Natureza Acadêmico – Científico – Cultural
– 200 horas
O curso prevê atividades de pesquisa, extensão e ensino bem como incentiva os
estágios extracurriculares na área biológica, buscando com isso garantir mais um
64
espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais
afinados com suas expectativas de atuação profissional.
9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM
Os conteúdos caracterizados básicos do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas devem ser entendidos como toda e qualquer atividade acadêmica que
constitua o processo de aquisição de competências e habilidades necessárias ao
exercício da profissão. Incluem os estudos interdisciplinares e pedagógicos, práticas
profissionalizantes,
estudos
complementares,
estágios,
seminários,
congressos,
projetos de pesquisa, de extensão e de docência.
Como a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
Faculdade de São Paulo prevê a formação de professores para exercer funções de
magistério no Ensino Fundamental II, nos cursos de Ensino Médio e em outras áreas
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, o processo articulatório entre
habilidades e competências no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pressupõe
o desenvolvimento de atividades de caráter prático durante o período de integralização
do curso, além de fomentar atitudes necessárias à compreensão da educação
enquanto prática social, com dimensões técnica, política, humana e ética.
Os indicadores da organização curricular do curso proposto, tanto nos aspectos
inovadores quanto no próprio currículo pleno, são:
Conhecimentos sobre jovens e adultos – A formação profissional de professores
deve assegurar a aquisição de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e a
forma como cada cultura caracteriza as diferentes faixas etárias. É necessário que os
professores tenham instrumentos para conhecer e compreender características
culturais dos alunos – suas diferenças em função da idade e do grupo social ao qual
pertencem e as diferentes representações sociais e culturais que cada comunidade nos
constrói vários períodos: adolescência, juventude e vida adulta.
65
Conhecimentos sobre a dimensão cultural, social e política da educação – O
professor precisa conhecer as principais questões da história do mundo e do país, dos
movimentos sociais e da própria categoria; conhecer e refletir sobre a teia de relações
sociais que constituem a escola, sobre a dinâmica social e as relações de poder que
perpassam as instituições e a vida coletiva; a dimensão cultural da vida humana e a
importância dos conhecimentos, símbolos, costumes, expressões, atitudes e valores
dos adultos, jovens que se encontram e se confrontam na escola. Sem essa formação
de base, dificilmente se poderá compreender a realidade na qual está inserido, do
ponto de vista pessoal e profissional. Trata-se de condição para que se possa também
dominar questões nucleares da realidade escolar: seu próprio papel, o papel do aluno e
a forma de interação entre ambos, o significado sociopolítico do currículo, da escola e
da educação escolar, sua organização seus sujeitos e suas práticas. São várias as
disciplinas que garantem esses conhecimentos, dentre elas: Organização e Politica da
Educação Básica, Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências, Fundamentos e
Práticas do Ensino de Biologia – além de outras disciplinas correlatas.
Cultura Geral e Profissional – Uma cultura geral e ampla é básica para um trabalho
interessante, criativo, enriquecedor. Portanto, a formação inicial do professor precisa
comprometer-se com a ampliação de seu universo cultural, tanto por meio de
produções da cultura popular, quanto da erudita, bem como a atualização em relação
ao que acontece no mundo, informações sobre as diferentes realidades e debates em
pauta no país e nas associações da categoria. Isso favorece o desenvolvimento da
sensibilidade e da imaginação e a possibilidade de produzir significados e
interpretações do que se vive, de fazer conexões e ressignificações – o que por sua vez
potencializa a qualidade da intervenção educativa. Crê-se que todas as disciplinas
colaboram para essa ampliação. Some-se a elas a organização também de eventos
culturais, palestras, minicursos sobre diversos assuntos de interesse da comunidade
local, exposições de arte, apresentação, trabalhos de responsabilidade social,
intervenção
continuada
em
entidades
educativas,
exposições
de
trabalhos
66
pedagógicos, além das Atividades Complementares, previstas para integralização do
currículo.
Conhecimento pedagógico – Trata-se essencialmente das questões relacionadas
com o processo de ensino-aprendizagem, como: currículo e desenvolvimento curricular;
questões de natureza didática; avaliação; interação grupal; relação professor-aluno;
conteúdos de ensino; procedimentos de produção de conhecimento pedagógico.
Conhecimento empírico contextualizado em situações educacionais – Como o
próprio nome sugere, é o conhecimento produzido “na” experiência articulado com uma
reflexão sistemática sobre ela. Para tanto, é preciso usar os referenciais teóricos para
refletir sobre a experiência, interpretá-la e atribui-lhe significado. Trata-se de aprender a
agir e a refletir sobre o contexto situacional em que se atua, sobre o que se faz e o que
resulta dessa ação, levando em conta sua intencionalidade, o contexto em que ocorre e
os sujeitos envolvidos. Para poder interpretar as situações educativas e ter condições
efetivas de criação e produção pedagógica, o professor precisa aprender a elaborar e
usar instrumentos como o planejamento, registros da prática e de reflexões, quadros
para avaliação do percurso dos alunos. Esse conhecimento empírico contextualizado
realça a articulação dos diferentes conteúdos da formação para a construção de uma
perspectiva interdisciplinar da atuação do professor. Para aprender esse conhecimento,
o futuro professor precisa articular todos os conteúdos das disciplinas com as práticas
de estágio e a memória da vida escolar, além da própria metodologia vivenciada no seu
percurso
de
formação
iniciado durante a graduação – o que desenvolverá
competências e habilidades necessárias a sua atuação profissional.
9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E
EXECUÇÃO DO CURRÍCULO
Em sede de considerações iniciais, cumpre destacar que a política de ensino da
Faculdade é a qualidade como instrumento de comprometimento com a formação do
67
profissional. Para alcançar essa meta, busca desenvolver atividades específicas em
cada curso de forma a facilitar o desenvolvimento global da Instituição e garantir a
execução do projeto político de cada curso. As estratégias de flexibilização curricular
partem de parâmetros, tais como, interdisciplinaridade, predominância da formação
sobre a informação, articulação entre teoria e prática, graduação como etapa inicial
formal que constrói a base para um permanente e necessário processo de educação
continuada e da flexibilidade como a capacidade de absorção das transformações que
ocorrem nas ciências.
Assim, o planejamento curricular levou à concepção de uma matriz flexível que
articula teoria e prática, contempla os conhecimentos fundamentais para o exercício
profissional, oferece vivências e práticas que desenvolvem competências, habilidades e
atitudes indispensáveis para o profissional da Educação, estimula o conhecimento dos
problemas da sociedade atual e, em particular, os nacionais e regionais e desenvolve
nos formandos o senso crítico, criativo e ético.
Uma flexibilidade curricular é oferecida aos alunos transferidos de outras
instituições de ensino, que, em face do aproveitamento parcial de disciplinas e de
divergências comuns entre as grades curriculares das instituições de ensino, em
especial quanto à localização da disciplina na grade, não conseguem matrícula em
todas as disciplinas de um dado semestre. Assim, obedecida a exigência de prérequisito, esses alunos têm flexibilidade para definir, em conjunto com o coordenador
do curso, a forma de concluir os créditos do curso. Também, além das atividades
realizadas dentro de sala, uma série de outros eventos devem ser concretizados,
objetivando a integração e a complementação flexibilizada das atividades de sala de
aula. Para essa consecução, entendemos como necessária a construção de uma
estrutura extraclasse que proporcione as condições físicas e didático-pedagógicas
adequadas. Esta estrutura são práticas pedagógicas interdisciplinares. Cabe ressaltar
que os alunos transferidos de outras instituições, que não tenham o aproveitamento nos
estudos garantido após análise de programa curricular, têm a possibilidade de
demonstrar, por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, as
competências adquiridas em determinada disciplina.
68
Além das atividades realizadas dentro de sala de aula, uma série de outras
atividades extraclasse deverão ser concretizadas, com vistas na integração e a
complementação flexibilizada das atividades de aula. Para a consecução dessa
finalidade, entendemos como necessária a construção de uma estrutura extraclasse
que proporcione as condições físicas e didático pedagógicas para a realização dessas
atividades.
9.7. DIMENSIONAMENTO
CURRICULARES
DA
CARGA
HORÁRIA
DOS
COMPONENTES
Conforme prevê o artigo 2° e os incisos I e II da resolução 3, de 2 de julho de
2007, cabe às instituições de Ensino Superior, respeitando o mínimo dos 200 dias
letivos e de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica
ou do trabalho discente efetivo, que compreenderá em preleções e aulas expositivas e
atividades práticas supervisionadas, tais como: laboratório de informática, atividades
em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e
outras atividades, no caso da Biologia, visto que é um curso de licenciatura.
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS
UNIDADES DE ESTUDO
As ementas das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas da Faculdade de São Paulo foram definidas quando da elaboração do
Projeto Pedagógico do Curso - PPC - considerando o perfil do egresso. É importante
enfatizar que a adequação e atualização das ementas contaram com a colaboração do
corpo docente integrando suas experiências acadêmicas e profissionais, além de terem
se pautado pelas diretrizes curriculares do MEC para os cursos de Licenciatura em
Ciências Biológicas.
Como se trata de área muito dinâmica, os Planos de Ensino são elaborados
(quando necessário) e aprovados semestralmente, oportunizando que cada professor
possa fazer uma verificação da adequação da ementa e do conteúdo programático da
disciplina e propor ao colegiado do curso as alterações necessárias.
69
Além disso, como imperativo decorrente da própria dinâmica da área
educacional, o Colegiado de Curso se reúne semestralmente com a finalidade
específica de revisar o Projeto Pedagógico do Curso, em especial o ementário,
verificando a sua pertinência entre os objetivos do curso e o perfil do egresso.
9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar das unidades de estudo do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo também foram
definidas por ocasião da elaboração do projeto pedagógico do curso, refletindo a
experiência dos profissionais que participaram de sua elaboração.
Considerou-se, ainda, a qualidade e adequação dos livros indicados aos
objetivos das disciplinas. A bibliografia traz fundamentações e conceitos importantes na
formação do aluno. Os livros considerados complementares podem ser da mesma linha
de textos que contribuam na formação específica da disciplina, com informações atuais
acerca das práticas pedagógicas.
9.10.
COERÊNCIA
DO
CORPO
DOCENTE
E
DO
CORPO
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR
O corpo docente da Faculdade de São Paulo é constituído por professores com
formação nas diferentes áreas do conhecimento pertinentes aos seus cursos, em sua
maioria com titulação mínima de mestre, admitindo-se também professores com
titulação de especialista na respectiva área, desde que de comprovada experiência
docente e profissional.
O processo de escolha de professores para compor o quadro docente da
Faculdade de São Paulo obedece aos seguintes critérios:
- recebe, pessoalmente ou por e-mail, os currículos de candidatos a compor o seu
quadro docente;
- quando há necessidade de contratação, o Coordenador primeiramente verifica se há
no quadro docente da Faculdade de São Paulo com perfil adequado (aderência de
70
formação acadêmica e experiência em docência e profissional) para lecionar a
disciplina;
- na hipótese de não haver professor no quadro com perfil e disponibilidade para
assumir
a
disciplina, o
coordenador faz verificação
em possíveis
currículos
disponibilizados (aderência de formação acadêmica e experiência em docência e
profissional) e solicita o comparecimento à Instituição para entrevista com o
coordenador;
- se considerado apto a lecionar a disciplina, o candidato é apresentado ao Diretor
Acadêmico com a recomendação de contratação, o que é de pronto realizado.
O acompanhamento das atividades docentes e da execução curricular se dá de
diversas formas:
- por meio da avaliação institucional, oportunidade em que os discentes anonimamente
avaliam os docentes quanto a aspectos de didática, cumprimento do plano de ensino,
responsabilidade e compromisso com o processo ensino-aprendizagem;
- mediante reuniões quando solicitado com os representantes de turma;
- em processos informais de consulta, considerando a proximidade do gabinete do
coordenador de curso das salas de aula.
O perfil do corpo técnico-administrativo da Faculdade de São Paulo é coerente
com a proposta curricular do curso de Ciências Biológicas, que se preocupa em
oferecer uma educação de qualidade, voltada para a formação do cidadão crítico e
atuante. Dessa forma, o quadro de profissionais é composto por pessoas qualificadas,
cursando o Ensino Superior, ou já formadas.
9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E
INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A
PROPOSTA CURRICULAR
71
De acordo com o Plano Pedagógico de cada disciplina, os Laboratórios de
Informática e específicos (Morfologia e Química) são adequados as exigências préestabelecidas nas ementas das disciplinas do curso de Licenciatura.
9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem de cada unidade de
estudo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo é
especificado no plano de ensino da disciplina e atende às necessidades verificadas
pelo docente que a ministra e pelos objetivos da disciplina. Os critérios de avaliação do
desempenho escolar do aluno são previstos no Regimento da Faculdade de São Paulo.
O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e
demais atividades programadas em cada disciplina, atribuindo-se uma nota expressa
em grau numérico de 0 a 10, com aproximação de cinco décimos.
10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO
10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO
ENSINO E DA APRENDIZAGEM
A auto avaliação do Curso de Licenciatura da Faculdade de São Paulo, é um
processo, por meio do qual se avalia conhecimentos sobre a dinâmica educacional,
buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades na melhoria da
qualidade educacional. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente seus
problemas e seus sucessos, e estabelece estratégias de superação de eventuais
fragilidades.
72
A prática da auto avaliação é um processo que permite o aperfeiçoamento dos
docentes, discentes e corpo administrativo, bem como a melhoria na relação com a
comunidade externa.
A auto avaliação do curso deve identificar o perfil do curso, o significado de sua
atuação, as atividades desenvolvidas, os programas e os projetos, considerando os
seguintes aspectos:
I - Organização Didático-Pedagógica:
II – Corpo Social:
III – Infraestrutura:
A auto avaliação do curso poderá utilizar a proposta do ENADE considerando o
questionário aplicado aos alunos e o questionário do coordenador. Com esse novo
sistema, o curso passa a agregar mais um componente auto avaliativo.
Os produtos passíveis de auto avaliação conformam-se de maneira variada, tais
como:
• Questionários e entrevistas semiestruturadas;
• Reuniões com os representantes de classe e relatos de experiência;
• Retorno da ação e eventuais entrevistas individuais com docentes,
• Reunião pedagógica com os professores;
Cabe também ressaltar que os agentes que participam da avaliação devem
desempenhar um papel de mediador no processo de construção do ensino superior de
qualidade, incorporando o desafio de um aprendizado permanente onde todos possam
contribuir na construção das necessidades formativas, dimensionando assim a
identidade do corpo discente.
73
Ao final de cada ciclo avaliativo, o coordenador elaborará o Relatório Anual do
curso e visando responder às exigências permanentes de um ensino de qualidade
esperado pelo corpo discente consubstanciado por um corpo docente que fortalece os
alunos no seu processo de ensino-pesquisa-extensão, como também na busca da
excelência dos servidores em suas funções administrativas.
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
Para realizar a avaliação institucional e a avaliação do curso, existem
profissionais destacados dentro composição que venha a atender e garantir a
participação de alunos do curso, a fim de verificar a adequação do instrumento de
avaliação, conforme as indicações e necessidades de cada curso.
Assim, o aluno tem a oportunidade de sugerir alterações e propor melhorias ao
instrumento de avaliação institucional, de modo que as avaliações dos cursos e da
Instituição estivessem articuladas.
Portanto, a avaliação do curso permite à Instituição conhecer quais são os
pontos fortes da coordenação, para, assim, contribuir para o aprimoramento do mesmo,
envidando esforços para a permanência e o aprimoramento dos fatores positivos.
Da mesma maneira, a avaliação do curso permite também, a partir das
exposições feitas pelos alunos, conhecer suas fragilidades e agir de forma a suprir as
necessidades percebidas, modificando algumas práticas e revendo cada fator de
acordo com as diferentes demandas e realidades de seu público.
Nesse sentido, a avaliação do curso e a avaliação institucional estão vinculadas,
na medida em que é por meio da avaliação de cada curso que a Instituição pode
conhecer suas potencialidades e fragilidades para, assim, planejar e adotar práticas
pedagógicas coerentes com os anseios pessoais e profissionais de seus alunos.
Além disso, o planejamento da Instituição está intimamente relacionado ao
Projeto Pedagógico e aos projetos dos cursos. O planejamento é efetivo, porém
flexível, visto que é adequado sempre que se torna necessário. Da mesma forma, os
74
resultados obtidos na avaliação são contemplados no planejamento da Instituição, tanto
a curto, quanto a médio e longo prazo.
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS
O Estágio Supervisionado a ser desenvolvido exclusivamente por meio de
atividades práticas, individuais, é um dos destaques do Curso, totalizando 400 horas de
atividade. As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem proporcionar
ao estudante a participação em situações vinculadas a sua área de formação
(magistério), bem como a análise crítica das mesmas visando sempre a procura de
melhorias em aspectos úteis para a futura atividade profissional do estudante.
A prática da ética profissional deve estar sempre presente em todas as
atividades vinculadas ao estágio.
É possível que o aluno realize um estágio em empresas. Esse tipo de estágio
não é contabilizado nas 400 horas de “estágio curricular supervisionado sob a forma de
prática de ensino” previstas na resolução CP/CNE nº 2/2002, mas pode se for
comprovada a relevância com a graduação cursada pelo aluno, ser contabilizado nas
200 horas de atividades complementares. A forma de funcionamento desse tipo de
Estágio, está normatizada no Regulamento de Estágio e do Núcleo de Prática, anexado
a este projeto (Anexo III), sendo o Coordenador Geral de Estágios nomeado pelo
Diretor e o Coordenador Assistente indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação
e designado pelo Diretor, dentre os professores. Eleito para um mandato de dois anos,
o Coordenador de Estágios tem sua carga horária administrativa fixada pelo Diretor da
Instituição.
75
Conforme resolução CP/CNE nº 2/2002 os cursos de licenciatura (formação de
professores
da
educação
básica)
contem
400
horas
de
estágio
curricular
supervisionado a partir do início da segunda metade do curso. O professor responsável
pela organização e supervisão desses estágios será designado em época propícia pelo
coordenador do curso e será auxiliado pelo coordenador geral de estágios da
instituição.
O estágio, como é natural supor, é parte fundamental da educação de um futuro
professor. É o momento oportuno do graduando iniciar suas atividades profissionais,
ora analisando aulas ministradas por outros professores em um ambiente escolar que
fará parte de seu futuro profissional, ora exercendo algumas atividades controladas de
docência, em momentos oportunos. De qualquer modo o aluno estará, no estágio,
vivenciando o dia a dia real de um professor quando do exercício de suas atividades, e
o estará fazendo com condições de retirar ensinamentos práticos que certamente serão
úteis em seu futuro profissional, vivenciando assim a prática de sua futura profissão em
um momento em que tem facilidade de aprendizado e adaptação, ajudando
efetivamente na formação do futuro profissional que será.
A forma de funcionamento do Estágio está normatizada no Regulamento de
Estágio e do Núcleo de Prática, sendo o Coordenador Geral de Estágios nomeado pelo
Diretor e o Coordenador Assistente indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação
e designado pelo Diretor, dentre os professores. Eleito para um mandato de dois anos,
o Coordenador de Estágios tem sua carga horária administrativa fixada pelo Diretor da
Instituição.
76
O Núcleo de Prática é o órgão encarregado de supervisionar as atividades de
estágio dos alunos do Curso de Graduação em Ciências Biológicas sendo composto:
a) pelo Coordenador Geral de Estágios;
b) pelo Coordenador Assistente de Estágios;
c) pelos professores de estágios;
d) pela secretaria de estágios;
A concepção do Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas
procura desenvolver atualização técnica e prática para determinar estratégias de
modernização das formas organizativas do exercício profissional e preservar a
representatividade política, social e econômica da classe dos biólogos licenciados.
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O curso prevê atividades de pesquisa, extensão e ensino bem como incentiva os
estágios extracurriculares na área biológica, buscando com isso garantir mais um
espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais
afinados com suas expectativas de atuação profissional.
O curso prevê atividades complementares buscando com isso garantir um
espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais
afinados com suas expectativas de atuação profissional.
Tendo em vista os objetivos do Curso, o estudo de informática constituirá
atividade complementar incentivada e oferecida pela própria instituição através de
sistema de equalização. Essas atividades complementares, oferecidas pela própria
instituição ou a serem realizadas fora da instituição estão em acordo com a resolução
77
CP/CNE nº 2/2002 que prevê carga horária de 200 horas atividades para essa
modalidade.
São
consideradas
atividades complementares aquelas de características
culturais, de pesquisa, de extensão e de aprimoramento a serem realizadas pelos
alunos com carga horária total de 200 horas e que visam complementar as atividades
acadêmicas normais do curso de acordo com a resolução CP/CNE nº 2/2002. A
distribuição da carga horária de cada atividade possível segue a divisão descrita na
tabela abaixo. Essas atividades serão organizadas e contabilizadas por professor
responsável, a ser indicado pelo coordenador do curso, sendo as documentações
pertinentes posteriormente encaminhadas à secretaria para a comprovação da real
atuação de aluno nas respectivas atividades e, consequentemente, computo da carga
horária devida no histórico do aluno.
13. DOCENTES (PERFIL)
O corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas apresenta
formação adequada às suas atividades, uma vez que têm em seu quadro dois
doutores, cinco especialista e a maioria de docentes com a titulação de mestre. Os
profissionais possuem experiência acadêmica, demonstrada pelo tempo de atuação no
Magistério Superior. Boa parte dos professores lecionou ou leciona em outras
instituições da Cidade de São Paulo, o que contribui, em se tratando de experiência
prática, para a atuação no Curso, na habilitação proposta.
Nome da Professora: ANA MARIA BRISCHI
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Titulação: Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (USP), mestrado em
Biologia Vegetal (UNESP). Horista.
Nome do Professor: CHRISTIAN GRASSL
Titulação: Bacharelado em Ciências Biológicas – Modalidade Médica (UNIFESP),
mestrado em Farmacologia (UNIFESP). Horista.
Nome da Professor: DOUGLAS DE FREITAS ASCANIO
Titulação: Licenciatura em Ciências Biológicas (Faculdade de São Paulo), especialista
em Língua Brasileira de Sinais (UNIP). Horista.
Nome da Professora e Coordenadora: ELIETE PARDONO
Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (USP), mestrado em
Genética (USP), doutorado em Genética (USP). RDI. Faz parte do NDE.
Nome da Professora: EMMANUELLE DA SILVA COSTA
Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (Universidade Federal da
Paraíba), doutorado em Botânica (USP). Horista.
Nome do Professor: IARA LAPORTA FERREIRA
Titulação: Graduação em Biologia (USP), Doutora em Fisiologia Geral (USP). RDP. Faz
parte do NDE.
Nome do Professor: JEANETE LOPES NAVES
Titulação: Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (PUC-Campinas),
Mestrado em Fisiologia (USP) e Doutorado em Fisiologia (USP). RDP. Faz parte do
NDE.
Nome do Professor: LINDA LACERDA DA SILVA
Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (UERJ), Mestre em
Fisiologia Vegetal (Univ. Fed. Viçosa), Doutora em Biologia Vegetal (UNESP). RDP.
Faz parte do NDE.
79
Nome do Professor: MAURÍCIO DE MATTOS SALGADO
Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (UFRJ), Mestre em
Ensino de Ciências (Modalidades Física, Química e Biologia) (USP). RDP. Faz parte do
NDE.
14. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
Os
colaboradores
técnico-administrativos
são
capacitados
a
atender a
comunidade interna e externa com qualidade e excelência. Semestralmente são
oferecidos cursos de aperfeiçoamento para setores como: Secretaria, Biblioteca, Apoio
ao Aluno etc.
Os profissionais técnico-administrativos possuem sistemas administrativos e
acadêmicos para acesso às informações discentes. A Faculdade de São Paulo possui
sistema RM onde o aluno pode acessar notas, faltas, planos de ensino e conteúdos
diversos e inerentes a ação acadêmica.
Além do Sistema RM acessado por meio do site da IES o aluno conta com o
Sistema WebClasses onde é possível realizar downloads de materiais de suporte ao
ensino como apostilas, materiais pdf, powerpoints etc.
15. RECURSOS MATERIAIS
15.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA
A Faculdade de São Paulo está situada à Rua Conselheiro Crispiniano nº120;
CEP 01037001 – Centro -São Paulo . O prédio localiza-se numa região de fácil acesso
e as instalações ocupam uma área ampla, distribuída de modo a favorecer a prática
pedagógica e a integração dos alunos e dos educadores, propiciando um ambiente
amplo e agradável para todos. A instituição preocupa-se em criar excelentes
instalações, pois é ciente da importância de um espaço adequado para o ensino e a
80
aprendizagem: um bom espaço estimula as atividades e fortalece o Interesse e o
envolvimento de todos pelo trabalho.
A Instituição ocupa 2 prédios unificados que possuem salas de aula, ambientes
administrativos, biblioteca, laboratórios de ciências e de informática, espaço para
estudos, área de convivência, fotocopiadora, lanchonete. A biblioteca é atualizada e
atende as necessidades de pesquisas bibliográficas dos alunos e dos professores. Os
laboratórios de informática possuem computadores modernos com acesso à internet,
fornecendo as ferramentas necessárias para a execução de trabalhos acadêmicos,
além de permitir que nossos alunos se familiarizem com as novas tecnologias aplicadas
à educação. Os laboratórios de ciências são amplos e equipados para propiciar um
ambiente profícuo para o aprendizado, integrando a teoria e a prática, o que resulta em
uma formação acadêmica de qualidade aos nossos alunos.
Recursos Áudio Visuais
Equipamentos
Quantidade
Televisores (20”)
02
Televisores (29”)
05
Vídeo Cassete
02
Retro-projetores
15
Projetor Multimídia
20
Equipamentos de Som
05
Projetor de Slides
05
DVD
10
Caixa de som amplificadora com microfone
10
81
15.2. INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS (Portaria Ministerial 1679/99)
O prédio está todo sendo adaptado e preparado para que portadores de
necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos
para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando
necessário), atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada.
Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam
ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer
esse Direito.
Para orientar a Toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no
ensino superior, a Secretaria irá fornecer um manual de referência baseado na Norma
Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade
de pessoas portadoras de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e
equipamentos urbanos. Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de
deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no
estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio.
Esse prédio compõe-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e
lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das
dependências nos dois turnos, além de infraestrutura de apoio ao aluno.
A área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que
as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural
e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de
instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do
quadro de pincel.
82
15.3. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA
À disposição dos alunos, a Instituição oferece três laboratórios amplos e bem
equipados
para a prática dos conhecimentos teóricos apreendidos em sala de aula.
Cada laboratório possui uma proposta de ensino adequada ao espaço e equipamentos
disponíveis. Assim, a Instituição oferece aos nossos alunos um laboratório para as
práticas de Enfermagem e de Anatomia, um laboratório para as práticas de Química,
Bioquímica e Biologia Molecular e, finalmente, um laboratório para as práticas de
Microscopia, Botânica e Zoologia. O primeiro laboratório está localizado no 13º andar,
enquanto que os dois últimos se encontram no 12º andar, sendo que todos os
laboratórios possuem fácil acessibilidade.
Todas as normas e equipamentos essenciais para a segurança dos alunos e
professores são estritamente observados pela Instituição. O zelo pelo conhecimento e
pela segurança é perseguido com afinco pela Instituição, fornecendo um ambiente
agradável e propício para que os nossos alunos se tornem profissionais de qualidade e
de sucesso.
Laboratório para as práticas de Enfermagem e Anatomia:
Equipamentos
Peças de anatomia
Quantidade
50
Leito
1
Boneco
2
Material de procedimento para enfermagem
500
Balança antropométrica
1
Balança para recém-nascido
1
Laboratório para as práticas de Química, Bioquímica e Biologia Molecular:
83
Vidrarias e outros materiais
Quantidade
Béquer
50
Proveta
50
Pipeta graduada
50
Pipeta volumétrica
30
Balão de fundo chato
30
Balão volumétrico
30
Erlenmeyer
50
Tubo de ensaio
100
Almofariz e pistilo
15
Dessecador
2
Bureta
15
Condensador
20
Balão de destilação
30
Placa de Petri
20
Kitassato
5
Frascos de vidro âmbar
25
Espátulas
10
84
Equipamentos
Quantidade
Centrífuga
2
Pipetas automáticas
2
pHmetro
1
Balança semianalítica
2
Agitador magnético
1
Suporte para a bureta
10
Espectrofotômetro
2
Laboratório para as práticas de Microscopia, Botânica e Zoologia:
Material
Microscópios de luz
Laminários
Quantidade
10
5
Espécimes animais conservados em formol
30
Lupas
10
Hematoxilina
2
Eosina
2
Azul de metileno
2
Béquer
10
Proveta
10
Placa de Petri
10
85
86