O Sal da Terra
Escola Dominical – IPJG
27/1/2008
Iberê Arco e Flexa
Como o Senhor se
refere ao sal e o associa
ao papel de seus
discípulos na Terra?
Mt 5.13
• 13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal
vier a ser insípido, como lhe restaurar o
sabor? Para nada mais presta senão para,
lançado fora, ser pisado pelos homens.
Para quê serve o sal?
Sal:
• O sal é um composto iônico resultante da
reação de um ácido e uma base. Há
inúmeros sais na natureza.
• Sal comum (“sal de cozinha”) = cloreto de
sódio (NaCl)
– A eletrólise do sal produz o cloro e a soda
cáustica.
– Na cozinha é condimento e conservante
Terra, mundo, humanidade
• Teoria evolucionista: as espécies
vegetais e animais não são imutáveis,
mas sofrem modificações graduais que
geram novas espécies e raças. Os mais
bem dotados (“mais fortes”) prevalecem e
geram mais descendentes. Os menos
dotados (“mais fracos”) tendem a
desaparecer. A “evolução” implica em
“depuração” e “aperfeiçoamento”.
Terra, mundo, humanidade
• De acordo com o pensamento evolucionista, a
humanidade (a espécie mais bem dotada...) evoluiria
continuamente, se aperfeiçoaria continuamente,
caminharia inexoravelmente para a perfeição.
• Se o homem caminha inexoravelmente para a perfeição,
ele não precisa de Deus, sobretudo de um Deus que
pretende sempre nos edificar, e tenta fazê-lo através de
um livro velho que não faz mais sentido
nesta Era do Conhecimento.
Ciclo de vida dos organismos vivos
Declínio
Desenvolvimento
Formação
Fase I
Fase II
Fase III
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
Sociedade
caça e da coleta agrícola e
Sociedade
Crescimento
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
100.000aC a 8.000aC
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
Sociedade
caça e da coleta agrícola e
Sociedade
Crescimento
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
8.000aC a
1750dC
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
caça e da coleta
Crescimento
Sociedade
agrícola e
Sociedade
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
1750 a
1955
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
caça e da coleta
Crescimento
Sociedade
agrícola e
Sociedade
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
1955 a 2020?
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
Sociedade
caça e da coleta agrícola e
Sociedade
Crescimento
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
100.000aC a 8.000aC
O braço
humano é a
fonte de
valor!
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
Sociedade
caça e da coleta agrícola e
Sociedade
Crescimento
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
8.000aC a
1750dC
O braço
humano é a
fonte de
valor!
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
caça e da coleta
Crescimento
Sociedade
agrícola e
Sociedade
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
1750 a
1955
O braço
humano é a
fonte de
valor!
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
O Ciclo de Vida da Civilização
Crescimento
Sociedade da
caça e da coleta
Crescimento
Sociedade
agrícola e
Sociedade
industrial
Sociedade da
informação / conhecimento
1955 a 2020?
O cérebro
passa a ser
a fonte de
valor!
Fase I
Fase II
Fase III
Tempo
Pontos de ruptura
A evolução frenética da Era do Conhecimento
90% dos cientistas que já viveram sobre a face da
terra ainda estão vivos. (P. Kotler)
A massa de conhecimentos da humanidade, que
hoje dobra a cada cinco anos, dobrará a cada 90
dias nos próximos dez ou quinze anos. (World Future
Society)
Todo o conteúdo das mudanças ocorridas entre 1970 e
2000 não passa de 10% do que ocorrerá entre 2000
e 2030.(World Future Society)
O Conhecimento leva a
humanidade à
evolução?
A evolução aperfeiçoa a
humanidade?
Algo há na humanidade que
sempre descamba...
• Na Sociedade da Caça e da Coleta, o mais forte subjugou os mais
fracos e os tiranizou.
• Na Sociedade Agrícola os senhores da terra assentaram sua
riqueza e o seu poder sobre os escravos.
• Na Sociedade Industrial os industriais transformaram os escravos
em operários para terem mais e novos consumidores para seus
produtos e assim ficarem mais ricos.
• O capitalismo descambou para a desigualdade social e a
concentração da riqueza.
• O comunismo descambou para o surgimento de uma casta de
privilegiados dirigentes do partido único. Os demais? Desigualdade
e concentração de riqueza.
Algo há na humanidade que
sempre descamba...
• Ao chegarem ao poder, os partidos políticos passam a
atuar eminentemente em benefício próprio e passam a
agir no sentido de sua própria perpetuação no poder.
• No moderno e super-desenvolvido mercado de capitais
os profissionais do mercado expropriam as riquezas dos
não profissionais.
• A pura e santa igreja primitiva descambou para a toda
poderosa e imperial igreja romana que dominou o
mundo por mil anos.
Algo há na humanidade que
sempre descamba...
• O país fundado pelos puritanos do
Mayflower e que cresceu sobre os pilares
da ética protestante hoje se manifesta
muitas vezes como um império odioso que
pouco tem a ver com a ética protestante.
Por quê?
• A humanidade tende a descambar porque
o homem tem uma natureza pecaminosa
sujeita ao maligno. (Gn 2.15-17; 3.1-7)
• O pecado é a causa última de todos os
males e o único caminho de salvação está
na confiança no Cordeiro de Deus que tira
o pecado do mundo!
Gn 6.3
• 3 Então, disse o Senhor: O meu Espírito
não agirá para sempre no homem, pois
este é carnal;
O ser humano pode evoluir
muito, em todos os campos, pela
educação, pela aquisição de
conhecimentos. Mas a essência
de sua natureza pecaminosa só
pode ser modificada pelo
conhecimento de Deus. E para
isso, só há um Caminho...
Ah, aquele livro
velho...
Pendores do mundo:
• Deterioração
• Corrupção
• Putrefação
O elemento que
preserva um
corpo orgânico
da corrupção é o
sal!
O crente em
Cristo é o sal que
misturado ao
corpo orgânico
da humanidade
evita a sua
putrefação!
João 17.9-20
9É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me
deste, porque são teus; 10ora, todas as minhas coisas são tuas, e as
tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. 11Já não estou no
mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto
de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles
sejam um, assim como nós. 12Quando eu estava com eles, guardava-os
no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu,
exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13Mas,
agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o
meu gozo completo em si mesmos. 14Eu lhes tenho dado a tua palavra,
e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu
não sou. 15Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do
mal. 16Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17Santificaos na verdade; a tua palavra é a verdade. 18Assim como tu me enviaste
ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19E a favor deles eu me
santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na
verdade. 20Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que
vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra;
Nós, os crentes:
• Estamos no mundo para preservá-lo da corrupção;
• Onde estiver um verdadeiro crente, aí estará o fermento
que pode levedar a massa toda!
– 20Disse mais: A que compararei o reino de Deus? 21É
semelhante ao fermento que uma mulher tomou e
escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo
levedado. (Lc 13.20-21)
• Somos essencialmente diferentes e
temos que ser ostensivamente
diferentes: diferenças ressaltadas e
enfatizadas.
• “O crente deve ser tão diferente de seus
semelhantes incrédulos como Jesus era
claramente diferente das pessoas do mundo no
qual vivia. O crente é uma espécie separada,
inigualável, destacada de indivíduo. Nele deve
existir alguma coisa que o distinga de todas as
outras pessoas, alguma coisa que possa ser
patente e inequivocamente reconhecida. Em
conseqüência, que cada um de nós se examine
a si mesmo quanto a essa questão.”
D.Martyn Lloyd-Jones, in Studies in the
Sermon on the Mount
O crente deve dar sabor ao mundo
• O sal evita que o sabor do alimento fique
insosso.
• A vida neste mundo se torna insípida sem o
cristianismo bíblico.
• Os prazeres materiais e carnais nunca satisfazem. Sempre
queremos mais, sempre buscamos mais. E nunca nos
satisfazemos. Nossa sede carnal nunca se sacia!
• Jo 6.35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o
que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais
terá sede.
Ser sal da terra...
• Não é esperar que a Igreja, através de suas
posições e seus pronunciamentos, intervenha
diretamente nos diversos campos da vida
secular, assim tentando aperfeiçoar a
humanidade;
• É atuar individualmente, cada um de nós, em
nossas vidas pessoais, manifestando um
diferente caráter, a pessoa diferente que somos
em cada esfera em que estejamos atuando.
– “Ninguém pode obter os resultados éticos
almejados, exceto em consonância com os
princípios bíblicos. Embora tentemos produzir
esses resultados atuando diretamente na
aplicação desses princípios, (cf. atuação política
no parlamento) acabamos sempre descobrindo
que não podemos realizar o feito. A principal
dificuldade é que há um número por demais
reduzido de pessoas verdadeiramente
convertidas, e que aquelas que são crentes não
exibem as qualidades que são simbolizadas pelo
sal, com intensidade suficiente.”
D.Martyn Lloyd-Jones, in Studies in the
Sermon on the Mount
• “Embora a Igreja continue a fazer
pronunciamentos solenes a respeito de temas
políticos, econômicos e sociais, bem como a
respeito de outros grandes temas, o indivíduo
comum não se sente afetado por tais
declarações. Não obstante, quando um homem
trabalha como simples operário, mas é um
crente autêntico, cuja vida tenha sido salva, e
ele esteja sendo transformado pelo Espírito
Santo, então tal homem afeta todas as pessoas
ao seu redor!”
D.Martyn Lloyd-Jones, in Studies in the
Sermon on the Mount
Ser sal da terra...
• Não é algo para ser realizado pela Igreja
cristã, em geral. É algo a ser realizado por
cada crente individual, no seu dia-a-dia e
no seu ambiente.
• “Uma pequena quantidade de sal dá sabor a uma
grande quantidade de alimento.”
Mc 9.49-50
• 49 Porque cada um será salgado com
fogo. 50 Bom é o sal; mas, se o sal vier a
tornar-se insípido, como lhe restaurar o
sabor? Tende sal em vós mesmos e paz
uns com os outros.
Lc 14.34-35
• 34 O sal é certamente bom; caso, porém,
se torne insípido, como restaurar-lhe o
sabor? 35 Nem presta para a terra, nem
mesmo para o monturo; lançam-no fora.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Ser sal da terra...
• Que Deus nos proporcione graça
para nos examinarmos a nós
mesmos à luz desse propósito!
• E que nos conceda graça para
cumprirmos, cada um, o nosso papel
como sal da terra!
Reflexão final:
Um novo ciclo de
civilização
Fase I
Fase II
Fase III
Reflexão final:
Destruição da
civilização
A Bio-Sociedade?
Novos céus, nova
Terra: a Jerusalém
Celestial
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