SINOPSES:
Athletis
La Mínima (SP)
02/05
Teatro do Museu do Trabalho
16h
Sinopse: Athletis é um espetáculo para todos os públicos, livremente inspirado na vida e pensamentos do francês
Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin. Há mais de cem anos, o jovem Barão idealizou o que se tornaria um dos
maiores acontecimentos internacionais de todos os tempos: as Olimpíadas da Era Moderna. Sob o lema de uma
bandeira que elogiava “o mais rápido, o mais alto e o mais forte”, o evento propunha reviver no presente o espírito
esportivo dos antigos gregos. Agora, o Barão de Coubertin está de volta para contar um pouco da aventura do Homem
e do Esporte - desde a pré-história até a realidade virtual. Para ilustrar sua palestra, o Barão enfrenta sozinho uma
maratona maluca que envolve as mais diferentes modalidades de jogos com a plateia: teatro, circo, manipulação de
bonecos e animação, no desafio de manter acesa a chama da alegria e da motivação. Athletis é, antes de tudo, uma
homenagem aos tempos em que o prazer do esporte era o jogo.
Classificação etária: livre
Duração: 55 minutos
Ficha Técnica:
Argumento: Fernando Sampaio e Domingos Montagner
Roteiro: Paulo Rogério Lopes, Fernando Sampaio
Atuação: Fernando Sampaio
Texto e Direção: Paulo Rogério Lopes
Assistente de Direção: Suzana Rebelo
Cenários: Domingos Montagner
Figurinos: Carol Badra
Adereços: Maria Cecília Meyer
Produção de Vídeo – Ciro Bueno e Daniel
Buonavoglia – Realização ADH Cine Vídeo
Desenhos do Barão : Laerte
Iluminação: Fernanda Carvalho
Trilha Sonora: Beto Villares
Contrarregragem: Marcello Stolai
Ilustrações: Gisele Silva
Labirinto
Alfândega 88 (RJ)
02/05
Teatro Sesc Centro
19h
Sinopse: Labirinto, espetáculo teatral idealizado e dirigido por Moacir Chaves, é o primeiro realizado com sua
companhia de teatro — Alfândega 88 —, com textos do consagrado autor gaúcho José Joaquim de Campos Leão —
Qorpo-Santo: Hoje sou um, e amanhã outro, As relações naturais e A separação de dois esposos. Gênio visionário, o
autor antevê em décadas questões formais que só encontrariam sua expressão máxima na dramaturgia que veio a ser
conhecida, em meados do século XX, como o Teatro do Absurdo. Sua obra antecipa questões de forte cunho humano e
social, como liberdade sexual, direito ao prazer, emancipação feminina, dentre várias outras que, assustadoramente,
permanecem contundentes e atualíssimas.
Comédia
Duração: 90 min.
Classificação etária: 14 anos
Ficha técnica:
Direção: Moacir Chaves;
Texto: Qorpo Santo;
Elenco: Adriana Seiffert, Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Elisa Pinheiro, Fernando Lopes
Lima, Gabriel Gorosito, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano
Monteiro.
Iluminação: Aurélio de Simoni;
Figurinos: Inês Salgado Cenário Fernando Mello da Costa
Direção musical: Tato Taborda
Assistência de direção: Danielle Martins de Farias
Trajetória: Formada por atores com experiência no teatro e vivência de grupo, a Alfândega 88 desenvolve um trabalho
de construção de bases. Cada novo espetáculo é uma continuidade da pesquisa do grupo. Por entender que só um
núcleo permanente de trabalho possibilita o aprofundamento dos caminhos estéticos da companhia e a maior evolução
artística de seus indivíduos, o grupo mantém uma rotina de encontros para treinamento e pesquisa de linguagem.
Além da criação artística, a produção da companhia e todas as questões teóricas e práticas de desenvolvimento de um
núcleo permanente de trabalho são feitas por seus integrantes. Assim necessidade e finalidade se unem
proporcionando a todos do um desenvolvimento além das funções específicas, como artistas e homens de teatro.
Com o projeto de manutenção da companhia, contemplado pelo Fate, que reabriu o Teatro Serrador, a Alfândega 88
recebeu o Prêmio Shell 2012 na Categoria Especial.
O duelo
Cia Mundana de Teatro (SP)
02 a 04/05
Sesc Navegantes
19h
Sinopse: Adaptação para o teatro da novela homônima Anton Tchékhov. O texto é de 1891. A história, inquietante e
surpreendente, acontece sob o calor quase alucinógeno do litoral do lendário Mar Negro. Ali surge a tensão entre os
dois duelantes: um, a típica caricatura do herói romântico russo sem caráter, o outro, a também típica caricatura do
porvir trágico da humanidade no século XX: um darwinista social. Vemos a luta dessas duas visões de mundo
antagônicas numa sociedade periférica, espelho distorcido das metrópoles russas e europeias.
Classificação etária: 12 anos.
Duração: 200 minutos
Ficha Técnica:
Autor: Anton Tchékhov
Tradução: KlaraGuriánova
Adaptação: Vadim Nikitin e Aury Porto
Colaboração na Adaptação: Camila Pitanga
Elenco: Aury Porto, Camila Pitanga, Carol Badra, Fredy Allan, Guilherme Calzavara, Otávio Ortega, Pascoal da
Conceição, Sergio Siviero e Vanderlei Bernardino Direção: Georgette Fadel
Assistente de Direção: Diego Moschkovich
Direção de Arte / Cenografia: Laura Vinci
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Direção Musical: Otávio Ortega e Lucas Santtana
Operação de Som: Otávio Ortega
Direção Vocal e Interpretativa: Lúcia Gayotto
Preparação Corporal: TarinaQuelho
Figurino: Diogo Costa
Visagismo: Theo Carias
Direção de Cena: Rafael Matede
Contra-Regra: Victor Gally
Estilistas Convidados: Alexandre Herchcovitch, Paula Pinto, Lino Villaventura (Vestido vermelho aniversário de Káthia –
Camila Pitanga; Figurino julgamento de Mária – Carol Badra)
Construção do Cenário: Leo Porto Carrero, Jessé Pereira e Jr. Calazans Costureiras: Aline Gomes, Chaguinha,
Lucinha, Odaide Baía, Vânia Sideaux Ajudantes de Costura: Nayane Gomes e Daniel.
Patrocínio: Caixa Econômica Federal. Co-Patrocínio: Correios.
Trajetória do grupo: Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São
Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico
formado essencialmente por atores-produtores. A partir daí, um diretor, com afinidades afetivas e estéticas com os
membros da companhia, seria convidado a participar. A cada projeto, a companhia teria um novo corpo que daria vazão
às ideias de continuidade e transitoriedade. Esse é o pensamento que caracteriza a mundana companhia. Essa
companhia, de encontros conscientemente transitórios, recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome
integralmente grafado com letras minúsculas. Esboça-se assim, um projeto em constante construção provocada por
diversas mentes e mãos, num processo que poderíamos chamar de “fátria” em dissonância com a supremacia do
ideário de pátria tão caro à maioria das sociedades modernas.
Cidade Proibida
Cia Rústica (RS)
02/05
Praça do Aeromóvel – ao lado da Usina do Gasômetro
20h
Sinopse: Propõe a invenção de microterritórios de convívio em lugares que à noite passam a ser de ninguém,
subvertendo a lógica do medo e do isolamento que atravessa a paisagem urbana. Em uma composição afetiva com a
cidade, propomos o resgate poético-social desses espaços através de ações artísticas. Inspirado em formas de
convívio como saraus, serenatas, cabarés, piqueniques e ceias noturnas, o evento compõe um encontro cênico ao
redor de uma longa plataforma, incluindo música, circo, dança, teatro, comida; a partir da temática da cidade como lugar
de experiência sensível, memória e rede de relações. Mais que um espetáculo, um encontro lúdico com o público e o
espaço urbano.
Classificação etária: livre
Duração: 85 min
Ficha Técnica:
Elenco: Heinz Limaverde, Karine Paz, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi, Roberta Alfaya, Rossendo
Rodrigues, Di Nardi, Gabriela Schultz, Mirah Laline, Mirna Spritzer, Rodrigo Shalako, Silvero Pereira, Susy Weber
Concepção e direção: Patrícia Fagundes
Cenografia: Rodrigo Shalako
Iluminação: Bathista Freire
Oficina Intervenção Desvios
Cia Rústica (RS)
Cia de Arte
13h30 às 18h
Ayê
Projeto Quilombo (RS)
03/05
Praça Brigadeiro Sampaio
18h
Sinopse: O espetáculo propõe uma incursão aos discursos elaborados e evocados pelos artistas em torno de um norte
inicial: o Quilombo da Família Silva, uma comunidade negra urbana de Porto Alegre, conhecida por protagonizar um ato
de desobediência civil em defesa do seu território e, logo, conquistar o título de posse da terra. Falar de quilombo
inquere trazer para o presente questões do passado, ligadas a ancestralidade, as origens do Brasil e talvez da
humanidade. Falar do que queremos falar, mais do que uma história linear sobre um processo de moradia impedido
pelos poderes locais, nos coloca a refletir em arte as questões do direito pela terra, da ancestralidade e do espaço
enquanto local de experiências. Ayê, que significa terra, ou plano terreno/físico na língua yorubá, que foi criado a partir
de uma bricolagem de materiais coletados e experiências pessoais dos atores e diretores, se configura enquanto um
espaço para discussão de temas universais. Um Brasil rico e antevindo também da África, um lugar de resistência, luta,
som, alegria e tristeza. Longe de tudo; perto de todos.
Duração: 50min
Classificação etária: livre
Ficha técnica:
Direção: Julia Rodrigues e Thiago Pirajira
Elenco: Diego Machado, Juliano Barros, Kaya Rodrigues, Kyky Rodrigues, Lucila Clemente e Pâmela Amaro
Trajetória: Projeto Quilombo deu nome ao encontro de artistas de diferentes grupos e coletivos dos estados do RS, SP
e MG para um processo criativo que resultou, em sua primeira etapa, no espetáculo teatral Ayê, em Porto Alegre, no
ano de 2012. O projeto, que teve financiamento da Fundação Palmares - Ministério da Cultura, se articula a partir da
proposição de encontros artísticos em torno de desejos comuns de criação em arte e ligados à questões relacionadas
ao cotidiano das cidades, à suas políticas e suas conexões e intersecções nos diferentes locais onde residem os
artistas.
Mistero Buffo
La Mínima (SP)
03/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Logo após a apresentação público pode participar do “Discutindo a Cena”, intermediado por Suzi Weber.
Sinopse: Escrito em sua primeira versão em 1969, continuamente representado e modificado em função da resposta
do público, é considerado o símbolo da frota textual de Dario Fo. Trata-se de um texto político, dos mais claros desde
suas primeiras apresentações. São mais de 20 monólogos baseados em episódios sacros com delicado respeito e
sincera emoção. Dario retorna à Idade Media, à maneira que os jograis interpretavam a Bíblia e o Evangelho, para
encenar suas parábolas do comportamento do poder e de quem está submetido ao poder. “Mistérios” era a
denominação que recebiam os dramas litúrgicos que contavam as histórias de Cristo e sua Paixão, durante o período
medieval. Havia, no entanto, versões populares destes “mistérios”, geralmente realizadas por jograis. Para o povo, o
teatro (e o teatro grotesco em particular) sempre foi o meio principal de expressão, de comunicação e, também, de
provocação de ideias.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 75 minutos
Ficha Técnica:
Autor: Dario Fo
Concepção: La Mínima e Neyde Veneziano
Direção: Neyde Veneziano
Assistência de direção: André Carrico e Ioneis Lima
Tradução: Neyde Veneziano e André Carrico
Elenco: Domingos Montagner, Fernando Sampaio e Fernando Paz
Iluminação: Wagner Freire
Cenografia: Domingos Montagner
Confecção de cenografia e arte: Maria Cecília Meyer
Figurino: Inês Sacay
Direção Musical / Música Originalmente Composta: Marcelo Pellegrini
Direção Mímica: Alvaro Assad
Operação de Som: Marcello Stolai
Operação de Luz: João Batista de Souza
Contra Regra: Luana Alves Reis
Reprise
La Mínima / SP
04/05
Usina do Gasômetro
16h
Sinopse: Ao chegarem no local de sua apresentação, dois palhaços descobrem que foram contratados para o mesmo
local, no mesmo horário , pela mesma pessoa. Depois de infrutíferas tentativas de provar um ao outro sua prioridade no
picadeiro tomam uma decisão: por honra de seu fiel público, realizarão este trabalho juntos. Mas como uma coisa eles
não contavam. No decorrer do show, descobrem que juntos seus talentos se multiplicam e também é uma oportuna
maneira de renovar seu repertório!
Classificação etária: livre
Duração: 55 min
Ficha Técnica:
Elenco: Domingos Montagner e Fernando Sampaio
Direção, concepção e cenografia: Domingos Montagner e Fernando Sampaio
Trilha original: Marcelo Pellegrine
Trilha sonora: Domingos Montagner
Figurinos e adereços: Inês Sacay
Operação de som: Marcello Stolai
Contra regra: Luana Alves
Trajetória: Domingos Montagner e Fernando Sampaio conheceram-se no Circo Escola Picadeiro em São Paulo, onde
iniciaram a dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas, reprises, entradas e outros números circenses,
desenvolvidos sob a orientação do Mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. Em 1997, criam o Grupo La Mínima, que
estreou com o espetáculo “LaMínima Cia. de Ballet”, baseada no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas.
Viúva, porém honesta
Magiluth (PE)
04/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após a apresentação, o público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu.
Sinopse: Depois da morte do marido, Ivonete resolve virar uma mulher “honesta”, mantendo-se fiel ao finado.Uma das
estranhas decisões de sua nova conduta é nunca mais sentar. O pai da jovem, diretor de um dos mais influentes jornais
do país, resolve então convocar conceituados especialistas para solucionar o problema da filha, nessa farsa
irresponsável, cheia de reviravoltas e criada por um dos maiores dramaturgos do teatro nacional.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 80 minutos
Ficha Técnica:
Elenco: Pedro Vilela Direção / Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner
Texto: Nelson Rodrigues
Direção de arte: Simone Mina
Assistência de direção de arte: Karina Sato
Iluminação e trilha sonora: Pedro Vilela
Técnico: Thiago Liberdade
Produção executiva: Mariana Rusu
Trajetória: Fundado em 2004, o Grupo Magiluth tem um trabalho de pesquisa e experimentação constante na cena
teatral recifense, sendo apontado como um dos principais grupos teatrais do país. O Magiluth circula com seu conjunto
de atores por diversos estados brasileiros. Nos sete espetáculos criados ao longo de dez anos de existência o grupo
busca um teatro independente, de realização contínua e de extremo aprofundamento na busca pela qualidade estética.
Os espetáculos realizados foram: Corra (2007), Ato (2008), 1 Torto (2010), O canto de Gregório (2011), Aquilo que meu
olhar guardou para você (2012) Viúva, porém honesta (2012) e Luiz lua Gonzaga (2012). O Magiluth participou de
importantes projetos no cenário teatral brasileiro, tal como o Programa Rumos Itaú Cultural — Teatro. Em sua cidade
sede, é realizador do TREMA! — Festival de Teatro de Grupo do Recife, com duas edições realizadas, além de ter sido
um dos fundadores do Movimento GRITE — Grupos Reunidos de Investigação Teatral, que discute políticas públicas
para o teatro de grupo no Estado. Em 2012 foi escolhido pela revista Contigo! pelo prêmio Talentos do Brasil e ainda
apontado como a segunda melhor estreia do teatro nacional pelo Guia da Folha de São Paulo.
Controlador de tráfego aéreo
Alfandega 88 (RJ)
04/05
Teatro de Arena
21h
* Após a apresentação, o público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber.
Sinopse: O controlador de tráfego aéreo parte da trajetória de vida de um dos atores da companhia, Silvano Monteiro,
que trabalhou na Força Aérea e, após sofrer alguns revezes, tornou-se morador de rua. Composta por textos com
reflexões sobre a tênue linha que divide as fronteiras entre os homens, suas regras e valores sociais e, por fim, entre
vida e morte, a peça é uma reflexão sobre a corrida que cada um de nós empreende em busca da felicidade. O
espetáculo se desenrola com os sete atores e 30 espectadores juntos no palco, como uma espécie de versão teatral de
uma roda de samba, ou roda de choro, em que os participantes são, ao mesmo tempo, espectadores e criadores
artísticos do ato.
Drama
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 minutos
Ficha técnica:
Elenco: Adriana Seiffert, Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Elisa Pinheiro, Fernando Lopes
Lima, Gabriel Gorosito, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano
Monteiro.
Iluminação: Aurélio de Simoni, Cenário Fernando Mello da Costa
Figurinos: Inês Salgado
Direção musical: Tato Taborda
Assistência de direção: Danielle Martins de Farias
Projeto gráfico: Maurício Grecco
Intervenção Desvio em Trânsito
Cia Rústica (RS)
Intervenção – 05/05
17h
Praça da Alfândega
Sinopse: Desvios em Trânsito é uma intervenção urbana que desenha “infiltrações poéticas” pela cidade, através de
ações performativas que se integram na pulsação do movimento urbano, desvios que podem gerar transformações de
percepção, traçando linhas de conexão entre o ordinário e o extraordinário. Os atores se deslocam em um território
determinado desenvolvendo ações simultâneas, sem fixar uma relação permanente ator-espectador.
Duração: 70 minutos aproximadamente.
Ficha Técnica:
Elenco: Ander Belotto, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi, Francisco de los Santos, Rossendo
Rodrigues, Roberta Alfaya, Vinicius Mello, participantes da oficina
Concepção e direção: Patrícia Fagundes
Criação: Cia Rústica
Medéia vozes
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS)
05, 06, 07, 12 e 13/05
Espaço da Terreira da Tribo
19h
Sinopse: A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz toma uma versão antiga e desconhecida do mito, trazendo uma
mulher que não cometeu nenhum dos crimes de que Eurípides a acusa. O mito é questionado e reelaborado de
maneira original, para analisar o fundamento das ordens de poder e como estas se mantêm ou se destroem. Medeia é
uma mulher que enxerga seu tempo e sua sociedade como são. As forças que estão no poder manifestam-se contra
ela, chegando mesmo à perseguição e banimento, ela é um bode expiatório numa sociedade de vítimas. A voz de
Medeia somam-se vozes de mulheres contemporâneas como as revolucionárias alemãs Rosa Luxemburgo e Ulrike
Meinhof, a somali Waris Diriiye, a indiana Phoolan Devi e a boliviana Domitila Chungara, que enfrentaram de diferentes
maneiras a sociedade patriarcal em várias partes do mundo. Medeia Vozes ganhou o Prêmio Açorianos em 8
categorias (melhor espetáculo, atriz para Tânia Farias, cenografia, iluminação, trilha para Johann Alex de Souza,
dramaturgia, produção e direção), além do troféu do Júri Popular.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 210 min
Ficha Técnica:
Criação, Direção, Dramaturgia, cenografia, figurinos criados coletivamente pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Música: Johann Alex de Souza
Preparação Vocal: Leonor Melo
Participam da encenação os atuadores: Tânia Farias, Paulo Flores, Marta Haas, Sandra Steil, Eugênio Barbosa, Paula
Carvalho, Jorge Gil Nazário, Clélio Cardoso, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Geison Burgedurf, Mayura Matos, Keter
Atácia, Pedro Rosauro, Daniel Steil, Luana Rocha, Márcio Lima, Thales Rangel, Alex dos Santos, Pascal Berten.
Príncipes e princesas, Sapos e Lagartos
Cia Stravaganza (RS)
05/05
Teatro Sesc Centro
14h e 16h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu.
Sinopse: As histórias se passam no tempo da Guerra dos Mil e Um Anos, em diversos reinos que ficam entre as Terras
Baixas e as Terras Geladas. A peça não é sobre a Guerra dos Mil e Um Anos, mas sobre um tempo em que o mundo
era dividido em pequenos mundos que não se comunicavam entre si. Algumas histórias são curtas, outras curtíssimas
(os retratos), e se passam num pedaço do mundo que era dividido em pedaços, as Terras, que por sua vez eram
divididas em pedacinhos, os Reinos. Especialista em contar histórias para crianças, Flávio de Souza é considerado um
dos melhores escritores infanto-juvenis da atualidade.
Classificação etária: 7 anos
Duração: 85 min
Ficha Técnica:
Texto: Flavio de Souza
Direção: Adriane Mottola
Elenco: Duda Cardoso, Fernanda Petit e Áquila Mattos
Cenografia: Adriane Mottola, Duda Cardoso e Fernanda Petit
Figurino: Duda Cardoso
Trilha Sonora Original: Ricardo Severo
Iluminação e Operação de Luz: Ricardo Vivian
Operação de Som: Janaina Pelizzon
Operação de Vídeo: Adriane Mottola
Animações em Vídeo e Programação Visual: Rodrigo Mello
Divulgação: Lauro Ramalho
Barrica poráguabaixo
Palhaça Barrica (SC)
06/05
Teatro Sesc Centro
16h
Sinopse: O espetáculo trata dos planos quase frustrados da Palhaça Barrica desejando ir à praia. Somente o desejo de
ir já é um bom motivo para atrapalhações. Num lugar de proximidade com o público e utilizando recursos concretos e
imaginários, a Palhaça lança mão de toda a sua graça e sensibilidade para realizar seu sonho, vencendo os limites
impostos pelos padrões a fim de alcançar o prazer e a alegria, em momentos de pura brincadeira consigo mesma e com
a plateia.
Duração: 45 minutos
Classificação etária: livre
Ficha técnica:
Texto: Michelle Silveira da Silva
Direção: Michelle Silveira da Silva
Elenco: Michelle Silveira da Silva
Cenário: Vinicius Eduardo Bouckhardt
Figurino e maquiagem: Michelle Silveira da Silva
Iluminação: Inajá Neckel
Técnico de som e luz: Vinicius Eduardo Bouckhardt
Fotografia: Rodrigo Sambaqui, Henrique Pereira e Agnes Rath
Trajetória: O grupo é composto por Michelle Silveira da Silva e Vinicius Eduardo Bouckhardt, os dois se encontraram
em 2011 e potencializaram a realização deste espetáculo, criado em 2010. Ambos já desenvolviam uma pesquisa sobre
a linguagem do palhaço: Michelle desde 2001 e Vinicius desde 2011. Como prática do grupo estão a criação e atuação
em espetáculos clownescos, realização de oficinas com renomados mestres da Palhaçaria, vivência circense,
apresentações em Festivais de Palhaços e Palhaças e condução de oficinas de iniciação à linguagem do palhaço/clown
em diversas cidades do país.
Clube do fracasso
Cia Rústica (RS)
06/05
Teatro do Museu do Trabalho
20h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – Kil Abreu
Sinopse: Um olhar sobre o erro e a fragilidade humana, questionando discursos de sucesso e superioridade. Somos
bastante imperfeitos, mas talvez na imperfeição resida nossa salvação. O espetáculo se estrutura em jogos que se
desdobram sobre áreas diversas da experiência humana: histórias de pequenos e grandes fracassos, de amor e
desastres, de sede de sucesso e vexames, histórias fraturadas como a vida mesma. Qualquer semelhança com fatos
reais não é mera coincidência. Misturamos verdades com mentiras, real com ficção, memória com agora. Premio
Açorianos 2010 Melhor Dramaturgia e Premio RBS Cultura Melhor Espetáculo Júri Popular.
Classificação etária: 14 anos
Ficha Técnica:
Direção e composição dramatúrgica: Patrícia Fagundes
Elenco: Francisco De Los Santos, Heinz Limaverde, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi
Figurinos e adereços: Heinz Limaverde
Cenário: Álvaro Vilaverde
Trilha sonora e Preparação vocal-musical: Simone Rasslan
Composições e pitacos corporais: Cible Sastre
Iluminação: Cláudia de Bem
Captação e Edição de imagens: Fábio Lobanowsky
Menu de heróis
Núcleo do Dirceu (PI)
07/05
Teatro Sesc Centro
16h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu.
Sinopse: Menu de heróis não é uma história pronta. Não existem vilões, mocinhos nem mesmo uma cidade. É uma
brincadeira filosófica: só existe um lugar preenchido de coisas. Isopor com chuteira, garrafa com balão, balde com
cadeira, realidade e ficção. Porque ser “herói” hoje em dia é (talvez) conseguir um espaço para ser o que você quiser.
Por mais que isso pareça diferente! É como se existisse um superpoder… Super poder desorganizar, super poder não
conseguir, super poder errar, super poder experimentar. Por isso é uma dança feita de banalidades... Preenchida da
poesia e beleza das coisas que parecem não fazer sentido, que nos tiram da ordem, do controle dos horários e roteiros.
Brincar quando se é pequeno é fazer aquilo que o corpo precisa de um jeito que a gente ainda nem sabe.
Dança
Duração: 56 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Concepção e coreografia: Weyla Carvalho
Colaboradores e intérpretes: Alexandre Santos, Cleyde Silva, Fagão, Jacob Alves, Layane Holanda e Soraya Portela/
Ensaios Janaína Lobo/ Música Luz Sergio Matos
Fotografia e vídeo: Erickson Pablo, Jell Carone, Victor Gabriel, Mauricio Pokemon e Guilherme Souza
Produção e agenciamento: Layane Holanda
Coordenação de produção: Núcleo do Dirceu e Regina Veloso
Trajetória: O Núcleo do Dirceu é uma plataforma de produção e pesquisa em artes perfomáticas contemporâneas
organizada entre 13 e 20 artistas que atuam em diferentes linguagens. Tem o bairro Dirceu Arcoverde, maior periferia
de Teresina (PI) como campo de interesse e lugar de referência urbana. Desde a sua criação em 2006 aposta na
autonomia artística horizontal e fundamentalmente colaborativa.
Miragem
Cia Rústica (RS)
07/05
Sala Álvaro Moreyra
20h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber
Sinopse: Miragem efeito físico de refração da luz, quando se pensa ver aquilo que não existe. O fenômeno óptico é
usado como metáfora na exploração de alguns episódios da vida de uma mulher do interior do RS, rainha de um Clube
de Futebol em 1952: o açougueiro escondido na lateral de uma casa, vestindo seu avental branco sujo de sangue. Um
vestido azul usado na noite do baile em 1952. O dia do casamento. Sentada na beira da praia, as ondas entrando no
meio das pernas cavando um buraco com a bunda, as tatuíras correndo embaixo dos dedos. A barriga cortada de um
lado até outro pelo rasgo de uma pedra. O Globo da Morte do Circo. O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada. Ou
tudo, se os acontecimentos difusos na memória surgirem como uma Miragem. Prêmio Especial do Júri Açorianos 2013.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 70 minutos
Ficha Técnica:
Direção do espetáculo: Lisandro Bellotto
Direção de corpo: Eva Schul
Performances: Marcelo Mertins e Marina Mendo
Vídeos: Miragem Rua (Daniel Eizirik/ Leonardo Remor)
Bordado (Rochele Zandavalli/Daniel Eizirik/ Leonardo Remor)
Globo da Morte (Maurício Casiraghi)
Miragem Final (Leonardo Remor/ Daniel Eizirik)
Interferências em bordado sobre fotografias: Rochele Zandavalli
Desenhos sobre retroprojetor: Cris Bastos
Luz: Bathista Freire
Produção sonora: Alexandre Missel e Marina Mendo
Operação e mixagem de áudio: Alexandre Missel
Cenografia: Rodrigo Shalako
Customização de figurinos: Itiana Pasetti
Ópera Monstra
Cia Stravaganza (RS)
08/05
Teatro Renascença
14h e 16h
Sinopse: Para salvar o Castelo de sua família, a Condessa-vampira Valéria Dracul terá que aceitar casar-se com o
detestável Dom Skelector, uma ex-múmia em decomposição que tem uma enorme fortuna e que vem visitá-la
acompanhado de seu criado-criatura, o jovem Franky (de quem cuida desde pequeno). Mas a aia licantropa de Valéria,
Mama Lupina, guarda um terrível segredo que pode destruir (ou salvar) a tudo e a todos. A ação transcorre numa noite
tempestuosa nas dependências do Castelo da Condessa, na Transilvânia, no final do século XIX.
Classificação etária: Livre
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Texto: Ricardo Severo
Direção: Adriane Mottola
Elenco: Eduardo Cardoso, Janaina Pelizzon, Lauro Ramalho, Rodrigo Mello, Fernanda Petit
Cenografia: Zoé Degani
Figurinos & oficina “A Construção do Figurino:” Cássio Brasil
Criação de Objetos: Cristiane Bastos
Maquiagem: Geórgia Reck e Grupo
Trilha Sonora Original: Ricardo Severo
Iluminação: João Acir
Preparação corporal e Coreografias: Carlota Albuquerque
Preparação Vocal: Simone Rasslan
Oficina de Melodrama: Daniela Carmona
Animações em Vídeo e Programação Visual: Rodrigo Mello
As estrelas cadentes do meu céu são feitas de bomba do inimigo
Cia Provisório Definitivo (SP)
08 e 09/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após apresentação do dia 8, público poderá participar do “Discutindo a Cena”, com Kil Abreu, e no dia seguinte, a
mediação será de Valmir Santos.
Sinopse: Com uma narrativa não linear e não cronológica, a peça utiliza trechos de 12 diários escritos por crianças e
jovens durante conflitos de guerra. A história fragmentada retrata passagens ocorridas desde a Primeira Guerra Mundial
até a mais recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, pela Intifada palestina e por vários momentos da Segunda
Guerra Mundial.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Texto/concepção: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville
Trilha sonora: Gregory Slivar
Elenco: Carolina Tilkian, Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Victor Merseguel
Equipe Técnica: Fernando de Marchi
Operador de Som: Samuel Gambini
Operador de Vídeo: Vinícius Andrade
Trajetória: Criada em 2001 por formandos em Artes Cênicas na ECA-USP, a Cia. Provisório-Definitivo comemora 13
anos de história. O grupo sempre trabalha com um diretor convidado a cada novo espetáculo, o que possibilita
aprendizado e ampliação do “olhar teatral”. “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”, é o
décimo espetáculo do grupo. Inspirado em relatos de guerra, contidos nos livros Diários de Guerra - Vozes Roubadas
(de Zlata Filipovic e Melanie Challenger) e Diário de Anne Frank, estreou em São Paulo, no SESC Consolação e possui
02 indicações ao 26º Prêmio Shell de Teatro (Melhor Direção – Nelson Baskerville e Melhor Iluminação – Aline Santini e
Nelson Baskerville).
In conserto – repertório do grupo Teatro de Anônimo
Teatro de Anônimo (RJ)
08/05
Sala Álvaro Moreira
21h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber
Sinopse: A estrutura do espetáculo In conserto é o jogo clássico dos velhos palhaços, aquele que busca o riso nos
moldes da tradição cômica. Eis um dos maiores desafios dessa pesquisa do grupo: reproduzir ou recriar o universo já
experimentado por nobres palhaços de todo o mundo, em todos os tempos. Em cena, um clássico trio de músicos de
orquestra apresenta uma infinidade de gags tradicionais e, tirando partido de uma partitura essencial, joga com a plateia
criando a essência desse brinquedo cênico. Um trio de palhaços entra em cena para dar um concerto público, mas
muitas trapalhadas acontecem até que consigam executar suas peças.
Circo
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
Inaptos? A que se destinam...
Teatro de Anônimo (RJ)
09/05
Espaço do Circo Teatro Girassol
19h
Sinopse: A peça Inaptos? marca os 25 anos do Teatro de Anônimo, dedicado ao universo da comicidade. O desafio
dessa montagem foi a concepção de um espetáculo que não partisse da criação de números e nem de um texto
dramatúrgico, pela primeira vez. A pesquisa foi iniciada com a análise do livro Vícios não são crimes (1875), de
Lysander Spooner, um clássico do libertarismo e uma análise sociopolítica do vício na sociedade contemporânea. Um
tema árido que, abordado pela lógica do palhaço, esse ser intenso, generoso, sem moral, que não mede esforços em
busca do prazer e da felicidade de ser incompleto, apresenta-se como um desafio às concepções do que sejam os
vícios no senso comum. O espetáculo apresenta um encadeamento, uma lógica fantástica, característica intrínseca do
jogo dos palhaços, que não são tipos, mas os que há anos nos acompanham (Buscapé, Prego e Seu Flor) e que se
aventuram em novas experiências, superando novos obstáculos.
Circo
Duração: 80 minutos
Classificação etária: 16 anos
Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: Adriana Schneider
Assessoria técnica: Ricardo Puccetti e Rossini Mágico
Figurino: Patrícia Muniz
Consultoria cenográfica: Dodô Giovanetti
Iluminação: Guiga Ensa e Luiz André Alvim
Direção musical: Ricardo Cotrim
Adereços: Mario Campioli e Jorge Krugler
Cenotécnica: Dodô Giovanetti
Trajetória: Fundado em 1986, o Teatro de Anônimo dedica-se à pesquisa técnica e artística no que define de Teatro
Popular Circense, com enfoque principal na arte da comicidade, nas técnicas de números aéreos e no universo teatral
das festas populares. O Teatro de Anônimo atua com uma dinâmica sistemática de apresentações de espetáculos,
realizando temporadas, oficinas e participando de festivais. O grupo é também responsável por criar, produzir e realizar
o evento Anjos do Picadeiro – Encontro Internacional de Palhaços, que em suas 10 edições já reuniu mais de 500
grupos e artistas nacionais e internacionais.
O fantástico circo teatro de um homem só
Cia Rústica (RS)
09/05
Sala Álvaro Moreyra
20h
Sinopse: No palco-picadeiro, Heinz Limaverde transita por vários tipos do imaginário do circo, como a mulher-barbada,
o mágico, a vedete, o cantor, o palhaço; além de expor sua própria persona. Escrito em parceria entre o ator e a
diretora Patrícia Fagundes, a dramaturgia serve-se da estrutura polifônica do espetáculo circense , combinando o
universal com o pessoal a partir de referências do circo e memórias e experiências do ator. O espetáculo foi indicado
em todas as categorias possíveis no Prêmio Açorianos 2011, sendo contemplado nas categorias de Melhor Direção e
Melhor Figurino. Bem vindos ao circo-teatro sem lona da Cia Rústica.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 65 min
Ficha Técnica:
Texto: Heinz Limaverde e Patricia Fagundes
Direção: Patricia Fagundes DRT 4835
Elenco: Heinz Limaverde DRT 8124
Cenário: Juliano Rossi
Figurino: Daniel Lion
Iluminação: Lucca Simas - DRT 978
Trilha Sonora: Simone Rasslan
Direção de Produção: Patricia Fagundes
Estremeço
Cia Stravaganza (RS)
09/05
Teatro Renascença
21h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu
Sinopse: Estremeço concentra nosso olhar sobre uma sociedade obcecada pelo culto da imagem e entremeia canções
com depoimentos desoladores de pessoas silenciadas, entediadas ou enraivecidas por um mundo desumanizado. Tudo
se passa em um estranho cabaré onde, pouco a pouco, o Mestre de Cerimônias vai expondo suas ilusões, sonhos e
amores. Assim, depoimentos dispersos e sem lógica aparente vão questionando o que somos nós, nossas fantasias e o
processo de embelezamento que fazemos de nós mesmos, destruindo máscaras, revelando-nos enquanto
humanidade.
Classificação etária: maiores de 12 anos
Duração do espetáculo: 70 min
Ficha técnica:
Texto: Jorl Pommerat
Tradução: Giovana Soar
Direção: Camila Bauer
Assistente de Direção: Matheus Melchionna
Elenco: Adriane Mottola, Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Janaina Pelizzon, Lauro Ramalho, Rodrigo Mello, Sofia
Salvatori
Cenografia: Élcio Rossini
Figurino: Cássio Brasil
Trilha Sonora Original: Nico Nicolaiewski
Iluminação: Luiz Acosta
Direção de Vídeo: Bruno Gularte Barreto
Preparação Corporal: Carlota Albuquerque
Cabelos: Elison Couto by The Cut
Confecção de Figurino: Naray Pereira
Confecção de Objetos: Cia Gente Falante
Pintura Vídeo / Pintura Arte Gráfica: Gelson Radaelli
Programação Visual: Rodrigo Mello by Kiza
Efeitos Sonoros: Paulo Arenhart
Mixagem da Trilha: Tiago Abraão
Operação de Luz: Luiz Acosta
Operação de Som: Vitório Azevedo
Operação de Vídeo: Ricardo Vivian
Pensamento giratório: “Em busca de um artista cênico híbrido”
Com João Vicente (TO) e Alexandre Vargas (RS)
09 e 10/05
17h
Cafeteria Sesc Centro
Sacra folia – um auto brasileiro!
Cia Stravaganza (RS)
10/05
Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina
11h
Sinopse: Sacra Folia é uma das quatro peças criadas por Luis Alberto de Abreu, dentro do Projeto Comédia Popular
Brasileira, que em 1999 recebeu o Prêmio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Conta a história
da perseguição da sagrada família, que, ao fugir de Herodes, erra o caminho e vem parar no Brasil. O anjo Gabriel
escolhe Matias Cão, dono de uma tropa de burros, para conduzir José, Maria e o Menino Jesus de volta ao Egito. O
atrapalhado João Teité, ex-sócio de Matias, entra na história e eles acabam chegando a Belém... do Pará. Perseguidos
por Herodes, sua mulher Boracéia e o Demônio, percorrem todo o Brasil em meio a muitas trapalhadas. O non sense
torna-se fonte de humor nessa história que mistura o sagrado e o profano. O público vai conhecer João Teité, o que
pensa ser esperto mas sempre se dá mal, e Matias Cão, o que apronta e tira proveito.
Classificação etária: Livre
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Texto - Luis Alberto de Abreu
Direção: Adriane Mottola
Elenco - Duda Cardoso, Fernando Kike Barbosa, Geórgia Reck, Janaina Pelizzon, Kiko Mello, Lauro Ramalho, Marcelo
Adams, Sofia Salvatori e Vinicius Petry
Cenografia - Stravaganza
Figurino - Coca Serpa
Trilha Sonora Original - Gustavo Finkler
Pensamento giratório – A Rua e o Teatro
Com Flávia Cavalcante (Grupo Garajal/ CE) e João Vicente (Lamira Cia Cênica/ TO)
10/05
17h
Cafeteria Sesc Centro
Natalício Cavalo
Cia Rústica (RS)
10/05
Sala Álvaro Moreyra
19h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Valmir Santos
Sinopse: O espetáculo lança um olhar festivo à experiência da mortalidade, através das vidas e mortes de Natalício
Cavalo, um anti-herói que vaga entre a cidade e o pampa durante o século XX. Em uma linguagem polifônica que
celebra o teatro como estado de encontro, a montagem percorre diversos universos e possibilidades cênicas. Vida,
morte e memória se encontram na teia de trajetórias que atravessa a composição dramatúrgica: a do próprio Natalício,
que já está morto, e a dos atores e personagens que buscam reconstituí-la, tecendo fragmentos e imaginando o que
não sabem. A trama foi inspirada em pessoas e histórias reais. Uma celebração do tempo e dos espaços que
habitamos, e que outros habitaram antes de nós.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 85 min
Ficha Técnica:
Direção e composição dramatúrgica: Patrícia Fagundes
Elenco: Heinz Limaverde, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Marcelo Mertins, Priscilla Colombi, Rossendo Rodrigues
Trilha Sonora: Arthur de Faria
Preparação musical: Simone Rasslan
Figurino: Daniel Lion
Cenografia: Rodrigo Shalako
Videos: Mauricio Casiraghi
Assistência de Direção: Ander Belotto e Mauricio Casiraghi
Iluminação: Lucca Simas
Composições e preparação coreográficas: Clovis Rocha
Trajetória: A Cia Rústica surge em 2004 com o objetivo de criar uma zona autônoma de trabalho entre artistas plurais.
É um dos núcleos teatrais mais significativos da cidade, desenvolvendo uma trajetória de investigação consistente,
projetos relevantes, espetáculos premiados e reconhecidos pelo público. Propõe-se investigar um pensamento não
dissociado do corpo, uma crítica atravessada de poesia e humor, combinando diferentes recursos na composição
cênica - música, vídeo, dança, palavra, fisicalidade, real, ficção - em uma celebração antropofágica da rede polifônica
que alimenta a cena contemporânea. A cena como experiência e dispositivo de conexões, dentro da perspectiva de
uma ética da festividade na criação cênica: uma ética do encontro e da diversidade, que celebra o corpóreo, o prazer e
o próximo.
Para sempre teu
Qualquer um dos dois Cia de Dança (PE)
10/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu
Sinopse: O sujeito caminha, de constatar-se partido/fragmentado, descrente de complementar-se no outro (traz a carga
dos afetos desfeitos; das juras para sempre esfaceladas), e segue em direção ao mergulho em si mesmo, para
entender que ser completo de si é aceitar as próprias contradições/traições que o remetem ao mais coerente de si.
Dança
Classificação etária: 12 anos
Duração: 45 minutos
Ficha técnica:
Bailarinos: Alexandre Santos; André Vítor Brandão; Adriano Alves; Cleybson Lima; Wendell Britto; Rafael Sisant e
Pedro Lacerda.
Dramaturgia/textos do programa: Renata Pimentel
Figurino: Maria Agrelli
Costureira: Xuxu
Design de luz: Luciana Raposo
Operação som/ camareira: Lucylene Lima
Operação luz: Fernando Pereira
Trilha sonora: Ludovico Einaudi, Gabriel Chwojnik, Tomaso Albinoni, Arvo Part
Assistência de Coreografias: Alexandre Santos; André Vitor Brandão
Coreografia / Direção: Jailson Lima
Trajetória: A Qualquer um dos 2 Cia de Dança foi criada em 2007 com o objetivo de manter um trabalho sistemático e
profissional na linguagem da dança contemporânea. Com o fato curioso de ser formada apenas por artistas do sexo
masculino, a Cia tem alcançado projeção nacional, com participação em festivais dentro e fora do estado.
Recentemente a Cia. recebeu o prêmio de Melhor Coreografia para o espetáculo Para Sempre Teu no 20º Janeiro de
Grandes Espetáculos em Recife-PE.Tem investigado nos seus processos criativos aas relações afetivas na
contemporaneidade.
Cara de cavalo
Aquela Cia de Teatro (SP)
10 e 11/05
Teatro Renascença
20h
Sinopse: A ideia de montar o espetáculo surgiu através do olhar da dupla formada pelo diretor Marco André Nunes e o
jovem dramaturgo Pedro Kosovski, que viam o modo como o jornalismo da época tratou o caso, o tom muitas vezes
sensacionalista, os argumentos passionais no debate acerca de sua perseguição, o ambiente e os personagens
descritos nas reportagens absolutamente rodrigueanos. "Cara de Cavalo" não tem característica de uma peçadocumentário, contemplado com o Prêmio FUNARTE Myriam Muniz de Montagem Cênica 2011, o espetáculo lança
mão de uma base documental para compor uma ficção. Como em uma investigação policial, as referências somadas - o
bólide de Oiticica, a história pessoal de um malandro alçado à categoria de inimigo número um da cidade, o ambiente
passional de um jornalismo romântico, o ano marcante de 1964, as rodas de samba, as bancas de jogo de bicho e a
perseguição policial - serviram de pistas para destrinchar o enredo ficcional desta "fábula policial tipicamente carioca". A
trama se passa em quatro planos: o Morro do Esqueleto, comunidade onde se forja Cara de Cavalo - um bandido sem
maiores ambições, que vive da exploração de putas e de bancas do bicho; os bastidores da polícia na condução do
caso, após o assassinato do investigador LeCoq (o nosso Detetive Galo); a gravação de uma entrevista com o último
dos "Homens de Ouro", conduzida em 2012 pela âncora de um programa semanal de telejornalismo; e projeções em
vídeo que misturam ficção e realidade.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 90 minutos
Quaquarela
Bando de Brincantes (RS)
11 e 12/05
Sala Álvaro Moreyra
16h
* Após a apresentação do dia 12, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: Espetáculo criado a partir de brincadeiras folclóricas, quadrinhas, parlendas e adivinhas populares. Aqui, o
Bando de Brincantes dá continuidade a características marcantes de sua trajetória: inspiração no universo infantil,
diálogo com a cultura popular, música ao vivo, movimentação acrobática e materiais artesanais. Os brincantes em cena
constroem uma sequência de situações lúdicas, nas quais a brincadeira transforma constantemente o ambiente, as
situações e as atmosferas. Há uma íntima ligação entre falas e canções na composição do discurso da cena. A partir de
criações populares, há um diálogo vivo e contemporâneo, que mobiliza os sentidos e instiga a imaginação.
Classificação etária: 0 a 9 anos
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Texto/concepção: Viviane Juguero
Trilha sonora: Cantigas populares, com arranjos de Toneco da Costa
Elenco: Viviane Juguero, Éder Rosa, Toneco da Costa
Técnicos: Jessé Oliveira, Anderson Rosa dos Santos
Trajetória: O Bando de Brincantes é um coletivo de arte que realiza diversas ações ligadas à arte e à educação,
apresentando espetáculos, livros, CDs e promovendo oficinas, cursos e palestras, desde 2003. Dentre os principais
trabalhos, pode-se citar o espetáculo Canto de Cravo e Rosa (estreia em 2007), escolhido como Melhor Espetáculo em
2009, pelo Crítico Antonio Hohlfedt, dentre outras seis categorias. Foi apresentado 77 vezes em 14 cidades. Em 2009,
foi lançado o livro do trabalho, o qual é utilizado em escolas, montagens e estudos acadêmicos. Outro trabalho de
grande importância é Jogos de inventar, cantar e dançar, em livro, CD e espetáculo. O trabalho recebeu Prêmio
Açorianos de Música e Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil. Em 2013, foi lançada a segunda edição do livro/CD. Foi
apresentado 55 vezes em 15 cidades. Por fim, vale destacar o espetáculo Quaquarela, o qual recebeu três troféus no
Prêmio Tibicuera de Teatro de 2013: melhor trilha sonora para Toneco da Costa, melhor ator para Éder Rosa e melhor
dramaturgia para Viviane Juguero. O trabalho foi apresentado 62 vezes em 21 cidades.
Desmontagem Evocando os mortos – Poéticas da experiência
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS)
11/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: A desmontagem refaz o caminho do ator na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia
contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas
variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz.
Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, criadas entre 1999 e 2011, a atriz deixa ver quanto as
suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação.
Através da ativação da memória corporal, a atriz faz surgir e desaparecer as personagens, realizando uma espécie de
ritual de evocação de seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje. Ação direcionada
para artistas, pesquisadores e alunos de teatro.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 210 min
Do repente
Lamira Cia Cênica (TO)
11/05
Parque da Redenção – junto à Rotula da Setembrina
11h
Sinopse: Do repente é um espetáculo destinado à rua e que engloba as linguagens da dança e do teatro, cuja poética
foi elaborada em torno do universo do romanceiro popular do Nordeste brasileiro — nas figuras do poeta cantador, do
coquista, do aboiador, do glosador, do cordelista, do calungueiro — e da influência e presença dessa cultura na
formação das “diversas culturas” brasileiras. A proposta consiste em uma releitura que relaciona o universo do
romanceiro popular nordestino com o universo urbano e globalizado da atualidade no intuito de produzir uma
experiência estética diferenciada para o público. Seu processo de criação inclui pesquisas sobre commedia dell’arte,
uso das máscaras na construção de personagens e movimentação articular, existente na manipulação de títeres.
Dança
Duração: 35 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Direção Artística, coreografia e cenário: João Vicente
Elenco: Aretha Maciel, Carolina Galgane, João Vicente e Renata Oliveira
Coordenação geral: Carolina Galgane
Figurino: Patricia Fregonesi
Operador de Luz: Mauro Guilherme
Cenotécnica: Renata Oliveira
Contrarregra e som: Jefferson Cerqueira
Preparação teatral e maquiagem: John Weiner
Músicas: Lindalva e Terezinha, Os Nonatos, Mossinha de Passira e Valdir Teles, Galego Aboiador, Bem-Te-Vi e Estrela
da Poesia, Zé Cardoso e Waldir Teles, Dona Militana, Dedé Laurentino e Fenelor, Antônio Nóbrega
Causo adaptação de “Matuto Incrementado”, de Amazan
Fotografia e imagens: Flaviana OX, Adilvan Nogueira e Neiva Monteiro
Trajetória: Lamira é um grupo de artes cênicas que busca a interseção entre dança, teatro, circo e música na
construção de sua estética. Suas produções partem da interação entre coreógrafos, diretores e pesquisadores das mais
diversas áreas, fomentando, fortalecendo e desenvolvendo as artes cênicas como linguagem cultural.
Desde seu início, a Lamira constrói espetáculos que servem de referência estética à capital em que está inserida e vem
representando a produção cênica tocantinense pelo Brasil. Por meio de pesquisas, diálogos e intercâmbios entre
grupos, vem construindo e atendendo as diversas demandas do público. Isto possibilita que o grupo tenha em seu
repertório espetáculos de rua, palco, infantil e conceitual.
Além dos seus espetáculos, a Lamira vem pesquisando, ao longo de sua caminhada, uma pedagogia que possa
colaborar para a formação de um artista cênico capaz de envolver-se, em um mesmo espetáculo, tanto com a
linguagem da dança quanto na construção dramática teatral.
Romeu e Julieta, o encontro entre Shakespeare e a cultural popular
Garajal (CE)
11/05
Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina
16h
Sinopse: A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um terreiro de reisado, festa típica do
regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros
para mediar o embate dos Montecchio e dos Capuleto, duas famílias que não se entendem e conspiram para o trágico
desfecho. A expressão corporal tem como base lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de
coco. Uma escada de madeira para pintor é convertida em principal suporte cenográfico e possibilita ver, por exemplo, a
cena dos enamorados na sacada de uma janela. Os artistas jogam com todos esses elementos na gangorra entre o
bardo inglês e o folguedo brasileiro.
Teatro de rua
Duração: 70 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Texto/concepção William Shakespeare/ Adaptação Victor Augusto/ Tradução Victor Augusto/ Direção Mario Jorge
Maninho e Diego Mesquita/ Elenco Aldebaran Faustino, Dielan Viana, Flavia Cavalcante, Henrique Rosa, Aline
Fontenele dos Santos, Miguel Cairo, Rafael Melo, Suldailson Kennedy/ Concepção e direção musical Mauricio
Rodrigues/ Cenografia Grupo Garajal/ Figurino Dielan Viana e Lu Nunes/ Portifólio e Fotografia José Roberto Oliveira/
Técnicos Anderson Fernandes Barros Rodrigues e Aldebaran Faustino
Trajetória: O Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular nasceu em 2003 durante os cursos de capacitação em técnica
teatral, montagem de espetáculo e artes circenses. Os jovens que participaram dessas capacitações sentiram
necessidade de dar continuidade ao trabalho. Desenvolvem técnicas de teatro de rua e valorizam a cultura popular
tradicional e figura do palhaço e as técnicas circenses. O grupo também é um ponto de cultura e vem desenvolvendo
formações artísticas na cidade de Maracanaú, no Ceará.
Cidade dos outros
Cia pessoal de teatro (MT)
13/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: A peça Cidade dos outros, inspirada em Beckett, fala da circularidade da vida, da inapetência para a ação e
da eterna espera pelo maná divino. Em cena, dois personagens famintos, amarrados um ao outro, passam seu tempo
fazendo planos sobre como gastarão os “milhões” quando ganharem na loteria. A vida dos dois se resume à espera e
ao sonho. Enquanto aguardam o resultado, conversam sobre banalidades e observações do dia a dia de um lugarcidade. A vida é cíclica, sem propósito, vazia, entediante, e tende a se deteriorar cada vez mais. É um jogo que deve
ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar?
Teatro adulto
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 12 anos
Ficha técnica:
Direção: Amauri Tangará
Elenco: Tatiana Horevicht e Juliana Capilé
Dramaturgia: Juliana Capilé
Cenotécnica: Paulo Kruckoski
Figurino: Dila Calil
Fotografia: Ahmad Jarrah e Frank Busato
Trajetória: A Cia. Pessoal de Teatro foi criada em 2001 em Ouro Preto (MG), com o espetáculo Primeira pele. Ao longo
dos anos, a companhia tem se dedicado à produção de espetáculos com um trabalho de pesquisa contemporânea e
dramaturgia própria. Em Cuiabá (MT) desenvolve, desde 2009, ações de formação e intercâmbio por intermédio do
Núcleo de Pesquisas Teatrais.
O segredo da arca de trancoso
Vilavox (BA)
13/05
Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina
19h
Sinopse: Inspirado no universo dos contos orais brasileiros, o espetáculo utiliza técnicas de pernas de pau, máscara e
músicas originais para contar a história de um menino encarregado de levar uma arca de madeira até um local muito
distante. Logo ele descobre que a tal arca, espécie de baú, parece ter o poder de transformar a vida de todos os que
tentam ver o que ela contém. Em uma sucessão de surpresas, homens e mulheres com toda a sorte de intenções,
animais falantes e criaturas fantásticas surgem no caminho do menino tentando tomar posse da arca, o que mostra que
aquele estranho objeto é muito mais poderoso do que se pode imaginar.
Teatro de rua
Duração: 90 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Autor: Luiz Felipe Botelho
Direção musical: Jarbas Bittencourt
Direção de arte: Agamenon de Abreu
Direção e assessoria no treinamento de máscaras: Isa Trigo
Direção coreográfica e preparação corporal: Líria Morays
Elenco: Claudio Machado, Fred Alvin, Gordo Neto, Manu Santiago, Márcia Lima e Ramona Gayão
Encenação: Claudio Machado
Assistentes de direção: Lilih Curi e Bruno Guimarães
Músicos: Joker Guiguio, Roberto Brito e Vagné Lima
Preparação vocal: Marcelo Jardim
Projeto e execução de luz: Fred Alvin e Josi Varjão
Operador de luz: Patrícia Leitão
Projeto de som: Maurício Roque
Operador de som: Ivo Conceição
Orientação da pesquisa musical: Emília Biancardi
Cenografia: Agamenon de Abreu e Claudio Machado
Figurino e adereços: Agamenon de Abreu
Fotografia: João Meireles e Alessandra Nohvais
Trajetória: Fundado em 2001 no Teatro Vila Velha, desde 2010 ocupa uma casa no bairro Dois de Julho em Salvador:
A Casa Preta. Em sua nova sede, novos desejos se insinuaram: a rua, o espaço não convencional, a itinerância.
Nesses 13 anos de existência, o Vilavox produziu além dos espetáculos, oficinas, debates e intercâmbios com artistas e
grupos locais, nacionais e internacionais.
Oficina de musicalização
Grupo Oriundo de Teatro (MG)
13/05
Circo Teatro Girassol
10h às 12h e 14h às 18h
A musicalização é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver
o gosto pela música, estimulando e contribuindo para a formação global do ser humano. A musicalização é feita com
atividades lúdicas que funcionam como estímulos para o desenvolvimento da expressão musical onde a imitação, a
percepção e a criação são os principais elementos desse processo. Assim, a proposta dessa oficina é despertar e
desenvolver o interesse pelo estudo da teoria e da prática musical com atividades e exercícios lúdicos que tenham
como foco trabalhar a socialização, aperfeiçoar a percepção auditiva, trabalhar a memorização e coordenação motora,
aguçar a imaginação e a expressividade dos participantes e ensinar princípios básicos da música e da leitura rítmica.
Número de participantes: 20
Público-alvo: 12 participantes para a turma de crianças (10 a 12 anos); 16 participantes para a turma de adolescentes
(13 a 15 anos); 20 participantes para a turma de 16 a 18 anos e adultos.
O mistério da bomba H
Grupo Oriundo de Teatro (MG)
14/05
Teatro Museu do Trabalho
16h
Sinopse: Em meio à visita de um famoso ator de televisão e a uma ameaça de atentado terrorista, no qual seria
utilizada a terrível “bomba H__”, entram em cena fãs histéricas, super-heróis, autoridades e malandros que
representam, entre disfarces, amores impossíveis e perseguições, o embate entre frangos e perus que movimenta
Galinópolis e seus habitantes. Com a trilha sonora original totalmente executada ao vivo pelo elenco, O Mistério da
Bomba H__, um espetáculo leve, divertido e inteligente, é uma fábula que não aposta nas tradicionais “mensagens” e
“lições de moral” muitas vezes veiculadas pelo teatro normalmente classificado como infantil, mas que, por outro lado,
não abre mão da reflexão gerada pela relação entre o texto e o contexto social, independentemente da idade do
espectador.
Teatro infanto-juvenil
Duração: 55 minutos
Ficha técnica:
Direção: Anna Campos
Elenco: Diego Krisp, Enedson Gomes, Isabella Arvelos, Helaine Freitas e Tatá Santana
Texto: Antonio Hildebrando
Trilha sonora original: Tatá Santana
Figurinos: Conceição Bicalho e Ivanil Fernandes
Cenário e maquiagem: Daniel Ducato
Criação e confecção dos bonecos: Daniel Ducato
Produção: Anna Campos, Enedson Gomes
Iluminação: Enedson Gomes e Yuri Simon
Técnicos de som e luz: Rodrigo Cordeiro, Israel Levy, Pedro Rabelo e Joubert Oliveira
Fotografia: Anna Campos
Trajetória: O Grupo Oriundo de Teatro iniciou suas pesquisas e seus trabalhos em 2007. Nos anos seguintes, o grupo
participou da montagem, produção e estreia do espetáculo Por quem choram as samambaias? e O lustre. Em 2010,
idealizou o projeto Onde o teatro não vai? Quem pergunta, quer resposta! O Grupo Oriundo de Teatro participou do
ciclo de oficinas de iniciação teatral nas cidades do interior de Minas durante o ano de 2011 e em 2012, criou o projeto
Artes Cênicas Mês a Mês e Montagem, com produção e estreia do espetáculo O mistério da Bomba H__ e Cabaré
vagabundo. O projeto Oriundo para crianças é realização mais recente, de 2013.
Nesta data querida
Cia Luna Lunera (MG)
14/05
Teatro Sesc Centro
19h
Sinopse: No aniversário de seu filho, Antonieta recebe a visita de dois convidados inesperados: Erre, dono do salão
onde ela esteve pela primeira vez naquele dia, e Rosa, antiga cliente do cabeleireiro. Nesta Data Querida trata, com
humor, da aridez das relações humanas e dos subterfúgios para contornar o tédio e o vazio do cotidiano.
Surpreendente, como diz Erre: “A gente não conhece mesmo as pessoas!”
Classificação etária: 16 anos
Duração: 50 min
Ficha Técnica:
Concepção: Cia. Luna Lunera, Guilherme Lessa e Rita Clemente
Direção: Rita Clemente
Dramaturgia: Guilherme Lessa
Em cena: Fafá Rennó, Cláudia Corrêa, Cláudio Dias
Atriz Stand-by: Isabela Paes
Cenário: Cláudio Dias
Iluminação: Cláudio Dias, Richard Zaira e Rodrigo Lara
Figurino e Trilha Sonora: criação coletiva
Relatores do processo: Cláudio Dias e Zé Walter Albinati
Post
Bang Bang (FRA)
14/05 e 15/05
Sala Álvaro Moreyra
20h
Sinopse: Seguindo uma visão do malabarismo que descarta o interesse estritamente espetacular em proveito do
desafio dramático e poético, POST confronta dois seres humanos, no meio do vácuo, como dois sobreviventes da
humanidade que se agarram às bolas e ao outro para subsistir. Uma relação com vibrações melancólicas exaltada por
um potente som pós-rock, entre comunhão abstrata e melodrama sensível. Post concentra-se na relação com o outro,
com o espaço e o tempo, explorando deslocamentos, verticalidade, apoios, impedimento, resistência, e fala do humano,
da sua irremediável solidão e, ao mesmo tempo, da interdependência entre os homens. Quando os dois começam o
malabarismo, assim como se mergulha de uma ponte de 15m, a respiração curta, o olho escrutador, a mão elétrica,
surge a linguagem comum, a necessidade do outro… e forja-se esta relação estranha, entre obsessão e cumplicidade,
uma vital (fatal?) dependência…
Circo
Classificação etária: maiores de 10 anos
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Elenco, Concepção, direção e interpretação
Elsa Guérin e Martin Palisse
Colaboração artística: Romuald Collinet e Manu Deligne
Luz e cenografia: Elsa Guérin e Martin Palisse
Direção de luz e som: Manu Deligne ou Pierre-Yves Dubois
Pequenas violências – silenciosas e cotidianas
Cia Stravaganza (RS)
14 e 15/05
Teatro de Arena
21h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: O texto parte de um fato corriqueiro e aparentemente sem maior gravidade: um atropelamento no qual não há
vitimas fatais. A partir do olhar de diferentes testemunhas desse acidente a trama evolui como um quebra cabeça, e
acaba revelando que por detrás desse acontecimento ‘banal’ algo mais terrível está para ocorrer. Os personagens são
passantes que se cruzam, mas desviam seus olhares um do outro, contaminados pelo veneno dos preconceitos,
isolados em suas individualidades ferozes, e que sem perceber, participam de uma rede subterrânea de conflitos
prestes a explodir. Vencedor do premio de Dramaturgia Ivo Bender 2011 e do Premio de Pesquisa Cênica do Teatro de
Arena de Porto Alegre 2013/02.
Duração: 55 min
Classificação Indicativa: 14 anos
Ficha Técnica:
Texto e Direção: Fernando Kike Barbosa
Elenco: Cassiano Ranzolin, Janaina Pelizzon, Liane Venturella,Rafael Guerra, Rodrigo Mello
Trilha Sonora Original: Paulo Arenhart
Iluminação: O Grupo
Figurino: Coca Serpa
Trajetória: Criada em junho de 1988, chega aos 26 anos em plena atividade. Além de criar e produzir 26 espetáculos e
inúmeros projetos e conquistar sua sede própria, se firma como um coletivo afinado com as teatralidades
contemporâneas. Marcada pela investigação da linguagem da máscara teatral e dos diversos estilos de jogo, como a
commedia dell´arte, o clown, o bufão e o melodrama, a Cia. centra seu processo criativo sobre o ator-criador,
o performer que busca recriar a tradição fundindo-a com propostas contemporâneas de atuação. Desde 2006, tem
trazido à cena textos de dramaturgos contemporâneos reconhecidos pela renovação da linguagem teatral, como o
chileno Ramón Griffero e o francês Joel Pommerat. Mantém 7 peças em repertório: 3 adultas (Estremeço / Pequenas
Violências / A Comédia dos Erros), 3 infantis (Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos / Ópera Monstra / Bebê Bum) e
1 espetáculo de rua (Sacra Folia).
Circulo de Giz Caucasiano
Cia do Latão (SP)
15 e 16/05
Teatro Renascença
19h
Sinopse: Escrita por Bertolt Brecht entre 1944 e 1945, durante o exílio nos Estados Unidos, O Círculo de Giz
Caucasiano (Der Kaukasische Kreidekreis) é uma peça de narrativas concêntricas: um prólogo em que um grupo de
camponeses se reúne para discutir o direito à propriedade; uma encenação em tom de fábula sobre Grusha, uma
empregada da corte que cuida uma criança abandonada pela mãe durante uma revolução palaciana e a conduz por
regiões variadas; a farsa do beberrão juiz Azdak, cuja desconformidade com a lei o aproxima da justiça. A forma “em
fuga” de uma peça feita de peças-dentro-da-peça imprime um sentimento de exílio nesse que é um dos textos mais
radicalmente épicos de Brecht. O espetáculo representa uma continuidade da pesquisa em teatro dialético realizada
pela Companhia do Latão
Classificação etária: 16 anos
Duração: 3 horas (2 atos - intervalo de 15 minutos)
Ficha Técnica:
Texto: O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht
Encenação: Sérgio de Carvalho
Direção Musical: Martin Eikmeier
Execução Musical: Mafa Nogueira e Martin Eikmeier
Cenário e Figurinos: Fábio Namatame
Iluminação: Fábio Retti / Melissa Guimarães
Assistência de Direção: Daniele Ricieri
Preparadora Vocal: Sandra Ximenez
Ilustrações: Fernando Vilela
Diagramação: Pedro Penafiel
Assistência de cenário e figurino: Bruno Anselmo
Pintura de Arte: Antônio Océlio de Alencar
Adereços e Objetos de cena FCR Produções Artísticas Ltda
Costumização de figurinos: Raquel Oliveira de Azevedo, Suely Gerhardt e Vera Gerhardt
Artesão dos Bonecos: Bartô
Pensamento Giratório – A Trajetória de Angel Vianna
Com Angel Vianna, Maria Alice e João Saldanha (RJ)
15/05
Cafeteria Sesc Centro
17h
Aqueles dois
Cia Luna Lunera (MG)
15/05
Teatro Sesc Centro
19h
Sinopse: Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se
o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de
almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando
incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do
escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996).
Classificação etária: 16 anos
Duração: 80 minutos
Ficha Técnica:
Concepção: Cia. Luna Lunera
Texto: Caio Fernando Abreu
Diretores/Criadores: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e
Zé Walter Albinati
Em cena: Cláudio Dias, Guilherme Théo, Marcelo Souza e Silva e Odilon Esteves.
Cenário e Figurino: Núcleo de criadores do espetáculo
Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho
Plagium
Cia Dançaurbana (MS)
15/05
Teatro Novo DC
20h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: Segundo o dicionário Houaiss, “plágio” é a simulação de autoria sobre algo produzido por outrem. Plagium?,
da Cia. Dançurbana, apropria-se de recortes de obras de companhias de dança reconhecidas para criar um espetáculo
particular. Toma como referências Ginga Cia. de Dança (MS), Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e a
companhia belga Rosas, e lança a pergunta: como é possível ser singular em contato com o que há em comum com
outras obras?
Dança
Duração: 40 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Direção: Marcos Mattos
Elenco: Adaílson Dagher, Ariane Nogueira, Maura Meneze, Ralfer Campagn, Reginaldo Borge, Roger Pachec e Rosely
Mendonça
Texto: Luiza Rosa
Concepção e criação: Marcos Mattos
Figurino: Herbert Corrêa
Iluminação: Cadu Modesto
Trilha sonora: Reginaldo Borges
Fotografia: Franciella Cavalheri e Cadu Modesto
Trajetória: A Cia. Dançurbana surgiu em 2006, e desde o início a técnica não foi encarada como um fim, mas como um
meio para a companhia apresentar questões particulares. Preocupada com o desenvolvimento da dança em Mato
Grosso do Sul, a Cia. Dançurbana participa das discussões do Fórum Movimente, Câmara Setorial de Dança e Fórum
Municipal de Cultura. Singulares, seu último espetáculo, contou com o patrocínio do Prêmio Funarte de Dança Klauss
Vianna 2012, com o qual amadureceu o exercício de criação.
Uma flor de dama
As travestidas (CE)
16/05
Sala Álvaro Moreyra
20h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos.
Sinopse: Uma noite na vida de uma travesti: momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show até
ir às ruas prostituir-se. No decorrer, no fim da noite, sentada no bar tomando a última e quente cerveja, fala sobre sua
vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio. O público acompanha a vida dessa personagem fictícia e
acrescida de fatos reais a partir de uma pesquisa de campo do ator e trazendo à cena questões como HIV, política,
preconceito, e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva).
Teatro adulto
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 18 anos
Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: Silvero Pereira
Figurino: Silvero Pereira
Consultoria Cenográfica: Silvero Pereira
Luz: Silvero Pereira
Direção Musical: Silvero Pereira
Programação visual: Andrei Bessa
Adereços: Silvero Pereira
Cenotécnia: Silvero Pereira e Fabinho Vieira
Texto Original: Caio Fernando Abreu
Adaptação: Silvero Pereira
Trilha sonora: Silvero Pereira
Elenco: Silvero Pereira
Técnico de Luz: Fabio Vieira
Produção Executiva: Denis Lac
Trajetória: Silvero Pereira, graduado em Artes Cênicas pelo IFCE , desde 2002 realiza sua pesquisa sobre a
travestilidade nas artes e o teatro como instrumento de transformação social. No Ceará já integrou cinco grupos, atuou
em 31 espetáculos e fundou três companhias, entre elas o Coletivo Artístico As Travestidas, formado pela união de
diversos artistas em diferentes áreas (teatro, dança, música, audiovisual, fotografia e design) que realizam espetáculos,
vídeos, peças publicitárias, performances e intervenções com o intuito de discutir, desmistificar e quebrar preconceitos
sobre o “universo trans” na sociedade.
Pensamento Giratório – “Desnudando o texto”
Com Alexandre Vargas (RS) e Grupo Teatro Nu
Cafeteria Sesc Centro
16/05
17h
Resumo: O Teatro NU direciona seu trabalho para a relação do ator com o texto. Com Sargento Getúlio, esse trabalho
foi dobrado, pois a obra original era um romance de João Ubaldo Ribeiro. Após uma primeira etapa — a adaptação para
o teatro —, o grupo precisou pesquisar a dicção do personagem e criar as imagens sugeridas pelo autor por meio da
atuação, da direção e da luz. Neste encontro, o grupo aborda como se dá o desnudamento da cena em favor da
presença do ator e do texto.
Qualquer coisa a gente muda
Angel Vianna (RJ)
16 e 17/05
Teatro Museu do Trabalho
21h
* Após a apresentação do dia 17, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos
quais 66 dedicados inteiramente à dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam
uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico, sua
sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que
acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um
cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo. Angel está na
plateia, só, o público entra pelo acesso ao palco, as cortinas estão fechadas e eles se deparam com uma mulher, uma
mesa mineira e uma cadeira. Em um certo momento as cortinas são abertas e o público encontra Angel sentada nas
últimas fileiras da plateia, que está toda iluminada; ela se levanta e dirige-se para a primeira fila e observa o público a
ocupar seu lugar habitual (os demais que não puderam entrar no palco para o prólogo entram para assistir o
espetáculo).
Dança
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Encenação e direção: João Saldanha
Atuação: Angel Vianna e Maria Alice Poppe
Assistente: Angel Tatiane Jesus de Santana
Iluminação: Adelmo Lapa
Trajetória: QEsse espetáculo foi uma homenagem à bailarina e coreógrafa Angel Vianna pela seis décadas de serviços
artísticos à cultura brasileira, feita para o Fórum Internacional de Dança 2010 (FID), realizado em Belo Horizonte, Minas
Gerais. O espetáculo, criado pelo coreógrafo João Saldanha e com a participação da bailarina Maria Alice Poppe, já
esteve em temporada no Rio de Janeiro, com estreia no Sesc Ginástico em janeiro de 2011, seguindo para o Sesc
Belenzinho em São Paulo no mesmo ano. Também participou do 1º Festival Internacional de Artes de Brasília (2012),
da Bienal do Ceará, da 20ª edição do festival Panorama e da programação do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de
Janeiro. Em janeiro de 2013, a cineasta Lucia Murat iniciou as filmagens do trabalho.
Prazer
Cia Luna Lunera (MG)
17 e 18/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após a apresentação do dia 18, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: Apesar das inquietações, angústias e impasses cotidianos, quatro amigos tentam a coragem de buscar a
alegria. Com concepção e dramaturgia da Cia. Luna Lunera, de Belo Horizonte, “Prazer”, teve orientação dramatúrgica
de Jô Bilac, colaboração artística da atriz Roberta Carreri (Odin Teatret), do bailarino e coreógrafo Mário Nascimento e
do videoartista Éder Santos.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 110 minutos
Ficha Técnica:
Concepção e dramaturgia: Cia. Luna Lunera
Atuação e codireção: Cláudio Dias, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva e Odilon Esteves
Codireção: Zé Walter Albinati
Orientação dramatúrgica: Jô Bilac
Núcleo de Colaboradores Artísticos: Éder Santos, Jô Bilac, Mário Nascimento, Roberta Carreri
Preparação corporal: Mário Nascimento
Residência artística: Roberta Carreri - OdinTeatret
Direção: Éder Santos
Coordenação geral de produção vídeo gráfica: André Hallak
Concepção cenográfica: Ed Andrade
Assistente de cenografia: Morgana Mafra
Execução do cenário: 100 Pregos
Figurino: MarneyHeitmann
Assistente de figurino: Alexandre Frade
Confecção de figurino: Maria Vieira
Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho
Assistente de Iluminação: JésusLataliza
Participação afetiva: Cláudia Corrêa
Programação visual: 45 Jujubas - Marcelo Dante e Juliano Augusto
Registro vídeo gráfico: Léo Pinho
Vídeos adicionais para divulgação: Guilherme Reis
Ópera dos vivos
Cia do Latão (SP)
17 e 18/05
Teatro Renascença
19h
Sinopse: Ópera dos Vivos é a mais ambiciosa das realizações da Companhia do Latão. Luiz Fernando Ramos em
Folha de São Paulo. Ópera dos Vivos combina teatro, música e cinema para abordar a produção cultural dos anos 1960
até hoje, tendo como fio condutor uma reflexão sobre a mercantilização do trabalho artístico atual e sua ideologia. Os
quatro atos têm títulos irônicos: “Sociedade Mortuária”, “Tempo Morto”, “Privilégio dos Mortos” e “Morrer de Pé”.
Compõem quatro partes que poderiam ser apresentadas de forma independente, mas que, interligadas, dialogam por
oposição, compondo um panorama representativo do trabalho da cultura nos últimos 50 anos do Brasil, antes e depois
do golpe militar.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 240 min
Ficha Técnica:
Elenco: Adriana Mendonça, Carlos Escher, Erika, Fernada Gonsales, Helena Albergaria, Renan Rovida, Rogério
Bandeira, Ney Piacentini, Alvaro Franco
Música original e execução: Martin Eikmeier
Cenografia e figurino: Renato Bolelli Rebouças e Vivianne Kiritani
Iluminação: Melissa Guimarães
Criação cinematográfica: Luiz Gustavo Cruz
Coordenação de pesquisa: Roberta Carbone
Produção geral: João Pissarra
Direção e dramaturgia: Sérgio de Carvalho
Trajetória: A Companhia do Latão é um grupo de pesquisa teatral fundado em 1997. Dirigida desde sua origem por
Sérgio de Carvalho, o grupo tornou-se uma referência para o teatro de São Paulo no que se refere à pesquisa estética
avançada e politização da cena. Realizou diversos espetáculos de importância histórica, entre os quais O Nome do
Sujeito (1998), Santa Joana dos Matadouros (1998), A Comédia do Trabalho (2000), Visões Siamesas (2004) e O
Círculo de Giz Caucasiano (2006). O grupo encenou neste período diversos experimentos teatrais e videográficos,
alguns deles exibidos pela televisão, como Valor de Troca (TV Cultura, 2007) e Ensaio sobre a Crise (TV Brasil, 2009).
Tendo intensa produção teórica, a Companhia do Latão se dedica também ao trabalho editorial regular, com a revista
Vintém e o jornal cultural Traulito. O grupo lançou nos últimos anos 3 livros: Companhia do Latão 7 peças (Cosacnaify,
2008), Introdução ao Teatro Dialético (Expressão Popular, 2008) e Atuação Crítica (Expressão Popular, 2008). Em
2007, o diretor Sérgio de Carvalho foi convidado pela Casa Brecht de Berlim para falar sobre a experiência do grupo
com teatro épico-dialético. Em 2008, a montagem de O Círculo de Giz ganhou, em Havana, o prêmio de melhor
espetáculo estrangeiro, concedido pela União dos Escritores e Artistas de Cuba.
Sargento Getúlio
Teatro Nu (BA)
17/05
Sala Álvaro Moreyra
20h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Suzi Weber.
Sinopse: O espetáculo, adaptação do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, conta a história de Getúlio, um rude
militar que tem a missão de transportar um prisioneiro e inimigo político de seu chefe. No meio da jornada, em virtude
da mudança no panorama político, o sargento recebe a ordem para soltar o prisioneiro, mas, devido ao seu
temperamento avesso, ele decide, com destemor, terminar a missão que lhe foi confiada.
Teatro adulto
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ficha técnica:
Direção e adaptação: Gil Vicente Tavares
Elenco: Carlos Betão
Direção de produção: Fernanda Bezerra
Produtora: Júlia Salgado
Iluminação: Eduardo Tudella
Direção musical: Ivan Bastos
Cenário e figurino: Rodrigo Frota
Contrarregra: Anderson Alan
Operador de luz: Bruno Freitas
Trajetória: Em 7 anos de existência, o Teatro NU montou diversos espetáculos e projetos especiais. Com foco no ator
e sua relação com a dramaturgia, o grupo circulou com peças pelo interior da Bahia e por capitais como Fortaleza,
Porto Alegre e Curitiba. Seu mais recente trabalho, Sargento Getúlio, vem acumulando prêmios e tem circulado pelo
país desde 2011.
Cine monstro
Henrique Diaz (RJ)
17 e 18/05
Theatro São Pedro
Horários: 21h no dia 17/05 e 18h no dia 18/05
Sinopse: Pela primeira vez em um solo, Diaz dá voz a uma espécie de mestre de cerimônias, que recebe a plateia para
narrar histórias que se cruzam e, para contá-las, se transforma em 13 personagens. “Ele escreveu a peça para ser feita
por um ator só e, no caso, ele mesmo, quando a peça estreou, na década de 1990. É muito interessante conhecer o
texto e saber que o público vai traçando relações entre as diferentes personagens e histórias, até perceber que o
quadro geral revela uma série de coisas que não estavam previstas no início”, analisa Enrique Diaz. Assim como em “In
On It”, o suspense dá o tom e Diaz prefere não revelar uma sinopse mais explícita do que será visto no palco. Apenas
adianta que serão vistas histórias em que a crueldade e a violência caminham ao lado do humor e da mais fina ironia.
Pouco a pouco, o público poderá formar uma teia mental com os acontecimentos mostrados em cena.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 75 minutos
Ficha Técnica:
Tradução: Barbara Duvivier e Enrique Diaz
Colaboração na Direção: Marcio Abreu
Colaboração na Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha Sonora Original: Lucas Marcier
Cenografia: Simone Mina
Videos: Batman Zavareze e Nathalie Melot
Assistente de direção e colaboração na tradução: Keli Freitas
Assistente de produção: Ton Dutra
Mandinho
Leandro Maia (RS)
18/05
Sala Álvaro Moreyra
16h
Sinopse: O espetáculo Mandinho - “criança pequena” no gauchês falado na fronteira com o Uruguai - é a recriação
cênica das canções do disco infantil homônimo de Leandro Maia. Com dez composições, o espetáculo musical ao vivo
conta com a participação do autor em interação com bonecos e outras formas animadas, manipuladas pela Cia Gente
Falante. As letras das canções estabelecem personagens e situações ligadas à infância de forma lúdica e inteligente,
abordando temas ligados a vida familiar e social de forma rica e divertida. Tanto situações cotidianas quanto histórias
fantasiosas nutrem o trabalho, marcado pela magia e sensibilidade que contagia o público pela forte presença de
brasilidade, em ritmos como samba, baião, maçambique, maracatu, frevo, valsa, afoxé, milonga, chamamé e ritmos de
outros países como polca, tango, candombe e chacarera.
Duração: 50 min
Classificação Indicativa: Livre
Ficha Técnica:
Direção Geral: Leandro Maia
Direção Cênica: Maria Falkembach
Direção de Animação: Paulo Fontes (Cia Gente Falante)
Cenário: Rodrigo Núñez
Figurinos: Manuela Gastal
Confecção Bonecos: Paulo Fontes, Marilise Obregón e Niltamara Gomes
Músicos: Leandro Maia, Felipe Karam, Luke Faro
Participação Especial: Simone Rasslan, Álvaro Rosacosta
Atores-manipuladores: Denise Anjos, Gessi Almeida, Taís Prestes
Iluminação: Fernando Ochôa
O homem mais sério do mundo
Grupo Trilho de Teatro Popular (RS)
19/05
Sala Álvaro Moreyra
16h
Sinopse: Em mais uma manhã como outra qualquer, o Homem Mais Sério do Mundo (interpretado pelo palhaço Tigrão)
desperta para o seu grande dia. Enquanto se arruma para palestrar sobre uma importante tese defendida em renomada
universidade, o Homem Mais Sério ouve a publicidade e notícias da rádio. Por fim, chega a grande oportunidade de
apresentar ao público suas ideias sobre a evolução das espécies.
Classificação etária: livre
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica:
Criação e Dramaturgia: Melissa Dornelles e Daniel Gustavo
Direção: Melissa Dornelles
Atuação: Daniel Gustavo - DRT nº 17841
Figurinos/Acessórios e Cenografia: Daniel Gustavo e Liana Keller
Trilha Sonora: Gabriel Gorski e Sergio Baiano
Iluminação: Bruna Immich
Trajetória: O Grupo Trilho de Teatro Popular foi constituído através do projeto Teatro como Instrumento de Discussão
Social, desenvolvido pelo grupo teatral “Ói Nóis Aqui Traveiz”. Através da oficina com orientação do atuador Paulo
Flores, o Grupo Trilho apresentou três espetáculos: “Jogos na Hora da Sesta” em 2003; “A Invasão” em 2004 e “A mais
– valia vai acabar Seu Edgar” em 2005. Neste último trabalho, surgem às primeiras tentativas do grupo na criação
colaborativa, buscando desenvolver um trabalho com fins sócio-políticos e acreditando na necessidade de abordar a
reflexão crítica da sociedade em caráter estético e ideológico. Desvinculando-se da oficina do Ói Nóis Aqui Traveiz, mas
conservando a filosofia do grupo originador, montou, até então, quatro trabalhos: “Aviso Prévio” em 2007, “A Decisão”
em 2008 e “Ela – a vespa libertada” em 2010 e "O Baú - Lembranças & Brincanças" em 2011, primeiro espetáculo
destinado ao público infantil.
Varal de fotografias e museu de figurinos do grupo
20, 21, 22, 23 e 25/05
Durante e após os espetáculos dos respectivos dias
Lançamento do DVD e livro comemorativo aos 10 anos do Oigalê
20/05
Teatro de Arena
19h
Trajetória: A Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais surgiu em 1999 e, desde então, mantém um trabalho contínuo e
de pesquisa. Em 2002 a Oigalê gravou um CD com a trilha sonora dos três espetáculos sobre lendas e contos riograndenses. O grupo anualmente faz temporadas de teatro de rua nos parques e praças de Porto Alegre, além de
apresentar em escolas e entidades. Também realiza cortejos e intervenções cênicas. Nestes anos já fez mais de 1.300
apresentações de seus espetáculos em mais de 150 cidades do Rio Grande do Sul, 17 estados brasileiros e exterior,
atingindo um total de 300.000 pessoas. A Oigalê também ministra oficinas de teatro de rua, movimento espaço e ritmo,
entre outras, tanto em Porto Alegre como em outros lugares onde se apresenta.
O circo dos horrores e maravilhas
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS)
20/05
Esquina Democrática
12h
Sinopse: Circo de Horrores e Maravilhas é uma farsa baseada nos tradicionais circos dos horrores do início do século
passado, que exibiam pessoas 'diferentes' como objetos de diversão. O espetáculo reflete sobre a exclusão, de uma
forma divertida e poética. A barbada, a gigante, as siamesas, são algumas das atrações internacionais que descortinam
suas histórias. Mulheres que evidenciam a superação de dificuldades, frequentemente vividas por aqueles que não se
enquadram nos padrões de normalidade impostos pela sociedade. O texto foi inspirado em casos verídicos. As
‘grandes diferenças’ são mostradas como metáforas da intolerância às pequenas diferenças, existentes em diversos
âmbitos da sociedade e que ainda prevalecem pelo mundo inteiro. A montagem partiu do texto dramatúrgico e de
improvisações, por meio da pesquisa de uma linguagem de ampliação corporal, jogo e composição de imagens
apropriadas à dramaticidade dessas figuras. A música é executada ao vivo pelas próprias atrizes, conferindo um
colorido especial ao trabalho.
Duração: 40 minutos
Classificação Indicativa: livre
Ficha Técnica:
Texto: Fernando Kike Barbosa e Vera Parenza
Direção: Cláudia Sachs e Vera Parenza
Atuação: Carla Costa e Vera Parenza
Trilha sonora: Fernando Kike Barbosa e Vera Parenza
Arranjos: Beto Chedid
Preparação e Direção Musical: Simone Rasslan
Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva
Cenografia: Luís Marasca
Assistente de Cenografia: Lia Rodrigues
Cortiços
Cia Luna Lunera (MG)
20/05
Teatro Sesc Centro
19h
Sinopse: Estalagem São Romão: naquele chão encharcado, naquela umidade quente e lodosa, um aglomerado
pulsante de gente. O espetáculo recorta a obra O Cortiço, de Aluísio Azevedo, para dela extrair corpos, garrafas e
líquidos que atravessam os inúmeros cômodos da alma do homem em seu estado bruto. “E Deus criou o mundo
ouvindo samba.”
Classificação etária: 16 anos
Duração: 75 minutos
Ficha Técnica:
Concepção: Cia. Luna Lunera e Tuca Pinheiro
Direção e Coordenação Dramatúrgica: Tuca Pinheiro
Intérpretes Criadores: Cláudio Dias, Débora Vieira, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva e Fernando Oliveira
Assistência Dramatúrgica: Zé Walter Albinati e Marcelo Souza e Silva
Treinamento Corporal: Tuca Pinheiro
Preparação Vocal: Helena Mauro
Oficina de Samba: Juliana Macedo
Cenografia: OSLA Arquitetura - Ed Andrade
Confecção de Cenário: Artes Cênicas Produções - Joaquim Pereira
Figurino: Juliana Macedo
Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho
Trilha Sonora: Tuca Pinheiro
Programação Visual: Frederico Bottrel
Trajetória: A Cia. Luna Lunera, ao longo dos anos, lançou-se em pesquisas diversificadas, sempre em rumo a
terrenos desconhecidos. Seus espetáculos revelam, portanto, a identidade peculiar de cada uma destas
pesquisas. O grupo não buscou manter uma linha, uma assinatura, mas, sim, permitir-se ser afetado por cada
um dos processos, para que cada espetáculo possa revelar sua própria linguagem, seu próprio conteúdo, sua
própria identidade. E assim, modificar os atores, e alterar a trajetória do grupo. Em 13 anos de trajetória, a Luna
Lunera Companhia de Teatro realizou seis espetáculos: Perdoa-me por me traíres (2000) – direção de Kalluh Araújo;
Nesta Data Querida (2003) – direção de Rita Clemente; Não Desperdice sua única vida ou... (2005) – direção de
Cida Falabella;
Aqueles Dois (2007) – direção: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter
Albinati; Cortiços (2008) – direção Tuca Pinheiro e Prazer (2012) - direção: Cláudio Dias, Isabela Paes, Marcelo Souza
e Silva, Odilon Esteves e Zé Walter Albinati. Além disso, a Cia produziu o infanto-juvenil Um Gato Para Gertrudes
(2009) – direção Fafá Rennó.
Homens de solas e ventos
Solas e ventos (SP)
20/05
Casa Cultural Tony Petzhold
20h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: Dois viajantes prestes a embarcar ficam retidos na aduana impossibilitados de seguir adiante. Limitados a
viver em um saguão, em um limbo suspenso desconhecido, cada um tenta instalar-se tendo somente suas malas para
criar um espaço pessoal.
Enquanto aguardam a decisão para seguir seus destinos, esses dois estrangeiros vão aproximar-se, afrontar-se e
dialogar para talvez e afinal encontrar-se.
Circo
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 10 anos
Ficha técnica:
Direção: Rodrigo Matheus
Elenco: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues
Argumento e concepção: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues
Trilha sonora: Marcelo Lujan
Iluminação: Douglas Valiense e Maria Druck
Orientação de arte: Luciana Bueno
Orientação circense: Erica Stoppel
Orientação coreográfica e Orientação de montagem em altura: Adriana Grecchi, Alex Marinho
Operador de luz: Marcel Gilber, Roseli Martinelli, Amanda Felisbino
Operador de som: Bruno Cavalcanti, Luana Alves, Bruno Bachy
Fotografia Mariana Chama
Trajetória: A parceria de Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues iniciou em 2007, na cidade de São Paulo. Desde então a
dupla apropria-se de diversas formas de expressão como a dança contemporânea, o teatro gestual e as técnicas
circenses. A simbiose dessas possibilidades corporais aliadas à dramaturgia permite o desenvolvimento de uma
linguagem autoral. Desde 2009, a companhia iniciou a pesquisa de integrar recursos de vídeo ao vivo nas suas
criações e começou a abordar o uso de espaços não convencionais para suas apresentações.
O baile dos Anastácio
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS)
21/05
Esquina Democrática
12h
Sinopse: O foco central da narrativa de O Baile dos Anastácio é o desejo de Riograndino Anastácio e sua esposa
Minuana que querem casar a filha, Maria Pampiana, e buscam um pretendente cujos dotes impulsionem os negócios da
família. Parábola sobre a devastação ambiental e os jogos de interesses em torno da terra, a peça utiliza como
metáfora o casamento arranjado que ignora o desejo da mulher para apresentar personagens como Octávio
Farroupilha, um gaúcho de boutique, que trabalha como advogado, mas não passa de um malandro com histórico de
grilagem de terra. Ele disputa a mão de Maria Pampiana com outros candidatos, entre eles uma anarquista, um
empresário e um político – todos apresentados como alegorias dos diferentes interesses em relação à utilização dos
recursos naturais da terra. No baile, onde não faltam comida e bebida, encontram-se personagens históricos como o
último ameríndio charrua e Gauchito Gil, um soldado argentino que deserdou e começou a roubar para dar para os
pobres em Passo de Los Libres. Comparecem também algumas figuras folclóricas e emblemáticas da região, como Ivo
Rodrigues, a primeira Drag Queen dos Pampas, dona de um cabaré em Uruguaiana na década de 1950, e ainda
Fermina Pedrosa, figura popular de Dom Pedrito que frequentemente era ridicularizada pelos moradores da cidade.
Depois de mortos, todos eles se unem para contar esta fábula repleta de encontros, desencontros, peleias, danças e
namoros, de forma divertida, dinâmica e bem humorada.
Duração: 55 minutos
Classificação Indicativa: livre
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Luis Alberto de Abreu
Direção: Claudia Sachs
Atuação: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Karine Paz, Mariana Horlle, Paulo Brasil, Paulo Roberto Farias
Trilha Sonora: Diego Silveira, Mateus Mapa, Simone Rasslan
Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva
Cenografia: Luis Marasca
Conselho de classe
Cia dos Atores (RJ)
21/05
Teatro Sesc Centro
19h e 21h
Sinopse: Em uma escola pública do centro carioca, uma reunião de professores é desestabilizada pela chegada de um
novo diretor. O encontro faz eclodir dilemas éticos e pessoais em meio a decisões que se confundem nas relações de
poder da instituição. O espetáculo conversa, com humor ácido, sobre a realidade atual do ambiente escolar, em um
diálogo acerca da educação no Brasil. Do enredo, brota a pergunta: quem deseja trabalhar em uma escola pública? Se
o professor é mal remunerado, que tipo de sociedade está sendo construída? Espetáculo comemorativo dos 25 anos da
Cia dos Atores.
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 min
Ficha técnica:
Texto: Jô Bilac
Direção: Bel Garcia e Susana Ribeiro
Assistência de Direção: Raquel André
Elenco: Cesar Augusto, Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux
Voz Off : Drica Moraes
Cenário: Aurora dos Campos
Direção de Palco: Wallace Lima
Figurino: Rô Nascimento e Ticiana Passos
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha Original: Felipe Storino
Operação de Som: Diogo Magalhães
Operação de Luz: Orlando Schaider
Fotografia: Dalton Valério (cena) e Vicente de Mello (locação)
Solamente Frida
Cia Garotas Marotas (AC)
21/05
Casa Cultural Tony Petzhold
20h
Sinopse: A proposta da peça é concentrar-se nos aspectos humanos dessa personagem real para construir um
espetáculo que faça emergir o que pode ultrapassar a condição de mito. O texto destaca aquilo em que o público pode
se reconhecer: os limites do corpo, a luta pela vida, a entrega às paixões e a mente criadora que enfrenta as
adversidades do mundo em direção à transcendência pela arte. O espetáculo recorta alguns aspectos da vida de Frida,
seja em imagens seja em textos narrativos.
Teatro adulto
Duração: 65 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ficha técnica:
Interpretação: Clarisse Baptista e Nonato Tavares
Criação, encenação e dramaturgia: Teatro de Los Andes e Clarisse Baptista
Direção: Gonzalo Callejas e Alice Guimarães
Texto: Clarisse Baptista e Alice Guimarães (sobre textos de Frida Kahlo e outros)
Colaboração: Juarez Guimarães
Figurino: Rodrigo Cohen
Assistentes: Anouk Penido Van Der Zee e Luna Descaves
Cenografia: Gonzalo Callejas
Colaboração: Selene Fortini e Ed Andrade
Cenotécnica e Objetos de Cena: Gonzallo Callejas
Colaboração: Selene Fortini e Wennedy Filgueira
Direção Musical: Lucas Achirico
Composições: Lucas Achirico, Kronos Quartet, Kroke, Luis Aguilar e populares
Iluminação: Teatro de Los Andes
Operação de Luz e Som: Edevaldo da Silva Santos | Francisco Baptista Miana
Produção Executiva: Marineide Maia e Clarisse Baptista
Fotografia: Talita Oliveira
Programação Visual: Selene Fortini
Costureira: Maria de Lourdes
Realização: Garotas Marotas Produções Artísticas e Grupo Teatro de Los Andes
Técnicos de Montagem de Luz e Cenografia: Edevaldo Santos, Marineide Maia e Luiz Alberto Ferreira Jr.
Trajetória: A Cia. Garotas Marotas é formada por duas acreanas, atrizes e produtoras: Clarisse Baptista e Marineide
Maia. Clarrise Baptista cursou Formação de Ator na CAL – RJ, fundou o Teatro Horta, do Grupo Semente de Teatro e
trabalhou como assistente de direção de João da Neves na Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento e D. Pedro
Casaldáliga (RJ).
De 2000 a 2003, interpretou e dirigiu o espetáculo Stella do Patrocínio, com o qual participou dos Festivais de Londrina,
Curitiba e Porto Alegre, além de percorrer diversas cidades brasileiras, através do Projeto Palco Giratório, do Sesc. De
2006 a 2010, foi coordenadora geral da Usina de Arte João Donato e Teatro Plácido de Castro. Em 2008, coordenou a
montagem da miniópera A lenda da mulher do jacaré e, em 2009, a montagem da peça Levantado do chão, baseado na
obra de José Saramago, no qual atuou também como assistente de direção e atriz.
Marineide Maia é atriz formada pela Usina de Arte João Donato, trabalhando como produtora executiva da Usina de
Arte e Teatro Plácido de Castro, de 2008 a 2010. Produziu a exposição fotográfica Impressões Visuais — Fulbright
Brasil, 2009; os Festivais Giramundo de Teatro de Bonecos (MG) e o Festival de Teatro Ventoforte (SP).
Oficina de Intervenção Urbana Cegos
Desvio Coletivo (SP)
Oficina – 21 e 22/05
Cia de Arte
10h às 12h e 14h às 18h
Resumo: Oficina teórico-prática com análise e debate sobre algumas das principais referências da intervenção urbana
artística e suas relações com o teatro, a dança e a performance, incluindo experiências na rua e treinamento físico
voltado para ações performativas em coro. Ao final da oficina realiza-se a intervenção urbana Cegos, com os 50
participantes atuando na rua.
Público-alvo: atores, dançarinos, artistas plásticos, performers, estudantes de artes em geral e pessoas da comunidade
interessadas em aprender e vivenciar intervenção urbana.
Cada participante deverá trazer seu figurino, a partir de informações no ato da inscrição
Carga horária: 8 horas
Ministrantes: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscila Toscano
Número máximo de participantes: 50
Gaiola de moscas
Peleja (PE)
21 e 22/05
Teatro do Museu do Trabalho
20h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: Zuzé é um curioso comerciante, vendedor de cuspes que, para salvar os negócios, torna-se vendedor de
moscas. Sua mulher, cansada das ideias do marido, encanta-se por um forasteiro vendedor de “pintadas” de batons. A
encenação envolve o espectador em um universo de precariedade e alegria em que os personagens sobrevivem entre
destroços e sonhos. Adaptado do conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, Gaiola de moscas é um
espetáculo inspirado na brincadeira popular pernambucana do Cavalo Marinho.
Teatro adulto
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Direção e concepção: Ana Cristina Colla (Lume Teatro)
Elenco: Carolina Laranjeira, Eduardo Albergaria, Lineu Gabriel, Tainá Barreto e Olga Ferrario (stand-in)
Texto original: Mia Couto
Iluminação: Eduardo Albergaria
Trilha sonora: Alexandre Lemos e João Arruda
Músicos: João Arruda, Pedro Romão, Johann Brehmer e Kiko Santana
Figurino: Juliana Pfeifer
Confecção de adereços: Sebastião Simão Filho e Zé de Freitas
Assistência de direção: Ana Caldas Levinsohn
Concepção e pesquisa sobre o Cavalo Marinho: Beatriz Brusantin, Carolina Laranjeira, Daniel Campos, Lineu Gabriel,
Tainá Barreto
Técnico de luz: Marcelo Sampaio
Técnica de som e cenário: Marina Duarte
Direção de produção: Iara Sales
Trajetória: O Grupo Peleja se formou em 2004, em Campinas (SP), a partir do interesse pela manifestação popular do
Cavalo Marinho e pelo treinamento do Grupo Lume Teatro. Em 2008, mudou-se para Pernambuco, onde estruturou seu
trabalho entre a dança, o teatro e as culturas populares em colaboração com artistas de diversas partes do Brasil.
Miséria, servidor de dois estancieiros
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS)
22/05
Esquina Democrática
12h
Sinopse: Miséria Servidor de Dois Estancieiros é a continuidade da saga do personagem Miséria que depois de sua
suposta morte não pode entrar no céu e nem no inferno, então ficou vagando pelo Pampa e decidiu vir para a cidade
grande, ou seja, para a capital Porto Alegre final do século XIX a partir daí a “miséria” começa a se espalhar também
pela capital. Nesta nova trajetória, o personagem “Miséria” tenta trabalhar na cidade grande como carregador. Quando
se dá conta que o que ganha é muito pouco, começa a trabalhar para dois estancieiros que chegam do interior. É no
meio destas confusões e trocas de patrões que se dão as peripécias de Miséria na capital. O espetáculo “Miséria
Servidor de Dois Estancieiros” é concebido para apresentações ao ar livre - teatro de rua - em parques, praças e ruas,
com uma estrutura ágil e funcional de cenografia, figurinos coloridos e inspirados nas vestimentas gauchescas no final
do século XIX mesclados com figurinos da commedia dell'arte. A trilha sonora é fundamental na condução da história,
pontuando e reforçando os momentos, os climas e as cenas do espetáculo, sendo executada ao vivo pelos
atores/cantores.
Classificação etária: livre
Duração: 60 min
Ficha técnica:
Dramaturgia: Carlo Goldoni
Adaptação: Hamilton Leite,l Juliana Kersting
Direção: Hamilton Leite
Elenco: Di Machado, Giancarlo Carlomagno, Paulo Brasil
Preparação para Commedia dell’arte: Claudia Sachs
Trilha sonora: Matheus Mapa, Simone Rasslan
Preparação Musical: Simone Rasllan
Figurinos: Alexandre Silva
Cenário e adereços: Paulo Balardim
A casa amarela
Gero Camilo (SP)
22 e 23/05
Teatro Sesc Centro
19h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: O espetáculo é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh em fundar uma comunidade de artistas em
Arles, no sul da França. Essa casa foi inaugurada em 1888, e como companheiro de rabalho Van Gogh recebeu Paul
Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e espantosas oportunidades criativas da história. Com direção de
Marcia Abujamra, o texto aborda o desejo de van Gogh em reunir vários e diferentes artistas, onde todos pudessem
pintar, trocar ideias e informações, compartilhar técnicas e inspirações e também dividir as despesas. Um lugar onde
esses artistas vivessem, para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e
testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento
de inovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário. Em Arles, no sul da França, a casa foi inaugurada por
Vincent van Gogh e recebeu apenas um parceiro: Paul Gauguin. Naquela época (1888) dois artistas ainda
desconhecidos, dois criadores de temperamento igualmente fortes, viveram uma das mais polêmicas e tumultuadas
relações da história da pintura moderna. Emile Bernard também participou desse projeto, mesmo à distancia, e outros
ainda fizeram parte deste pensamento colaborativo, embora nem soubessem (dos mais jovens: Seurat, Signac, Henri
de Toulouse--‐Lautrec, Charles Laval, aos mais velhos: Monet, Renoir, Pissarro) Pois discutiam constantemente,
trocavam olhares como fortes "pedreiros" da arte e punham tijolos amarelos na construção de um castelo ou de uma
fortaleza. Exatamente como foram aquelas paredes d’ A Casa Amarela nos meses de setembro a dezembro de 1888.
Útero, casa de tijolos e janelas abertas para o mundo. Novo texto de Gero Camilo, é uma reflexão sobre o sonho de
Vincent van Gogh de fundar uma comunidade de artistas em Arles no sul da França. Essa casa foi inaugurada em
1888, e como companheiro de trabalho Van Gogh recebeu Paul Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e
espantosas oportunidades criativas da história.
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 min
Ficha Técnica:
Solo de Gero Camilo
Texto: Gero Camilo
Direção: Marcia Abujamra
Cenário: Karina Ades
Figurinos: Paula Cohen
Iluminação: Karine Spuri
Preparação Corporal: Cristiano Karnas
Trilha Sonora: Eugenio La Salvia e Rubi
Nada aconteceu, tudo acontece, tudo está acontecendo
Grupo XIX de Teatro (SP)
22/05 e 23/05
Vila Flores
19h
Sinopse: O público acompanha a personagem Alaíde nas duas horas que precedem a sua cerimônia de casamento.
“Num surto onde realidade e ficção se confundem, o que vemos emergir é um universo de recalques que, disfarçado
pela aparente mobilidade de um alucinar e do próprio teatro como este pretenso espaço de invenção, aponta, na
verdade, para uma rigidez e um arcaismo que é a imagem do próprio Brasil como um país do futuro que deixa sempre
para trás alguma coisa que retorna”, explica o diretor Luiz Fernando Marques. Público é convidado de um casamento. A
encenação dialoga com a obra Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que serviu como uma “base fabular” para que o
Grupo XIX de Teatro partisse na nova montagem. “Um dos motivos para chegarmos ao texto é o interesse formal em
uma estrutura dramatúrgica com uma engrenagem própria, personagens, diálogos e, ao mesmo tempo, que fosse
suficientemente lacunar para que pudéssemos usar a estrutura provocando em nós novas possibilidades de discussão
e geração de sentidos. Com isso, o tema da peça do Nelson Rodrigues não é o mesmo tema da nossa peça e a
personagem Alaíde não é mais a protagonista”, conta a atriz e diretora Janaína Leite. A ideia agora é estabelecer uma
festa de casamento, onde o público ficará como convidado e observará o que acontece nessas duas horas que
antecedem a cerimônia de Alaíde. Luiz Fernando Marques conta também que com esse novo espetáculo o grupo volta
a olhar para a Vila Maria Zélia. “O espaço da nossa sede é fundamental para a montagem, pois haverá um carro Dodge
como parte da cenografia e usaremos também a frente da igreja, afinal estamos falando de um casamento”, adianta o
diretor.
Classificação Indicativa: 16 anos
Ficha Técnica:
Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya, Fernanda Brandão e Gabi
Costa
Dramaturgia: Grupo XIX de Teatro e Alexandre Dal Farra
Direção: Janaina Leite e Luiz Fernando Marques
Assistente de Direção: Daniel Viana
Luz: Wagner Antônio
Assistente de Luz: Michel Fogaça
Cenário: Felipe Cruz e Luiz Fernando Marques
Figurino: David Parizotti
Assistente de Figurino: Chris Bassilio
A Noite Árabe
22 a 25/05
29, 30, 31/05 e 01/06*
Teatro Renascença
20h nas 5as, 6as e sábados. 18h aos domingos.
Sinopse: A Noite Árabe cria uma conexão entre a fantasia e a realidade, na noite mais quente do ano. Uma noite de
verão, quente e suada, em um edifício no meio de uma cidade qualquer. Como todas as noites, Fátima deve esperar
Francisca, em seu apartamento. Ela é companheira do quarto 7-32, e depois que Fátima adormecer, ela ligará para
Khalil vir lhe visitar. Mas no chuveiro, Francisca começa a não mais lembrar o que fez no seu dia. Karpatti vê de sua
janela o banho de sua vizinha e pensa como seria abraçá-la. Como o porteiro Silveira, que quer saber, em seu porão,
por que a água não sobe além do sétimo andar. Duas mulheres, três homens e um edifício residencial. Muitos átomos
cruzando e colidindo desesperadamente, tentando anexar os seus desejos, sua solidão e semear seus destinos menos
anônimos. O espetáculo foi realizado através do Prêmio Novos Diretores 2013, uma parceria entre Goeth Institut Porto
Alegre e Secretária Municipal da Cultura.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 50 minutos
Ficha técnica:
Intérpretes: João Pedro Madureira, Thainá Gallo, Emanuele de Menezes, Igor Pretto e Gabriel Faccini
Assistente de Direção: Filippi Mazutti
Iluminação: Igor Pretto
Cenário: Bruno Salvaterra
Trilha Sonora Original: Pedro Erneste Petracco
Figurino: Fabrizio Rodrigues
Preparação Vocal: Lígia Motta
Direção de Fotografia e Vídeo: Gabriel Faccini e Pedro Henrique Risse
Operação de vídeo: Mateus Wathier
Trajetória: O Grupo Jogo de Experimentação Cênica foi fundado em 2007 pelo Ator e diretor Alexandre Dill, o
coreógrafo, bailarino e iluminador Igor Pretto e o artista visual Bruno Salvaterra. Desde então desenvolvem uma
pesquisa continuada que prima pelo desenvolvimento e produção da dança, do teatro e das artes visuais como
inseparáveis. Ao longo da trajetória do Grupo, inúmeros trabalhos já foram levados a cena, como Fenícias
(2008);Playbeckt (2009); Pra Acabar com o julgamento de Deus (2010) e em 2011 os experimentos teatrais Rock
Hamlet e Pop Hamlet. Em 2012 houve a estreia do espetáculo de dança Fauno, vencedor dos Prêmios Açorianos de
Melhor Direção (Alexandre Dill) e Cenário (Bruno Salvaterra). Em 2013 foi contemplado com o “Prêmio Novos
Diretores”, parceria do Instituto Goethe e Secretária Municipal da Cultura para a Montagem do espetáculo A NOITE
ÁRABE que consagrou o Prêmio Braskem em Cena de Melhor Atriz para Thainá Gallo. Ainda em 2013 aconteceu a
pesquisa Fausto, O ator, o espectador e a criação de uma fabula gestual, contemplada pela Bolsa de pesquisa em
Artes cênicas Décio Freitas.
O negrinho do Pastoreio
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS)
23/05
Esquina Democrática
12h
Sinopse: Esta é a terceira e última parte do projeto de pesquisa intitulado Trilogia Pampiana. De forma mais direta que
nos espetáculos anteriores trata de questões sociais, por ser uma lenda abolicionista. Um negro escravo perde a
corrida de cavalos na qual seu senhor apostou muito dinheiro. É cruelmente torturado e jogado num formigueiro, onde
Nsª Senhora o resgata. Passa a ser conhecido como procurador de coisas perdidas. Para pedir sua ajuda basta
acender um toco de vela. Se ele não achar, ninguém mais acha. A mais autêntica lenda do folclore gaúcho é contada
por cinco atores revezando-se na execução das personagens. Apesar da história trágica, a encenação adquire uma
roupagem que envolve o público numa grande brincadeira, às vezes fazendo rir e outras, dando um nó na garganta.
Classificação etária: livre
Duração: 45 min
Ficha Técnica:
Texto: Simões Lopes Neto
Adaptação: Hamilton Leite
Direção: Sergio Etchichury
Atores: Mariana Horlle, Ilson Fonseca, Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Paulo Brasil
Músicas: Gustavo Finkler
Máscaras: Ricardo Vivian
Figurino: Vera Parenza
Adereços: Oigalê CAT
Como estou hoje
Cia dos Atores (RJ)
23/05
Teatro Museu do Trabalho
21h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Suzi Weber.
No palco, um diálogo com o público parte da ideia de que modos e hábitos são construídos também a partir do que
vestimos. A partitura proposta se mantém por lembranças pessoais e assuntos relativos à perspectiva do ator, que vive
a transformação para traçar um recorte do mundo em que vivemos. Por meio de gestos e olhares, estabelece uma
relação bastante próxima com os espectadores, criando uma troca constante acerca de opiniões de roupagem e
personalidades. Espetáculo comemorativo dos 25 anos da Cia dos Atores.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 50 min
Texto, Direção, Iluminação, Cenário e Trilha Sonora: João Saldanha
Atuação e Figurino: Marcelo Olinto
Trajetória: A Cia. dos Atores foi formada em 1988 no Rio de Janeiro pelos atores Bel Garcia, Drica Moraes, César
Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro em torno do diretor e também ator
Enrique Diaz, com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena
teatral. Mantendo os mesmos integrantes desde então e a partir de 2004 com uma sede de trabalho localizada na Lapa,
este caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística se fez possível e frutificante; mais de uma
dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa
especializada do Brasil, Estados Unidos e Europa. A possibilidade de realizar trabalhos fora ou, no sentido inverso,
receber artistas de fora é uma característica da Cia. dos Atores, mas longe de ser a mais marcante. O grupo se afirmou
como um dos mais importantes e originais do teatro brasileiro graças a outras marcas. Por exemplo: um forte processo
colaborativo, como chamam os atores a prática de todos influírem no resultado dos trabalhos, trazendo contribuições,
dividindo-se em subgrupos de pesquisa, trocando e acrescentando idéias até que, a partir de um certo momento, o
diretor passe a fazer um trabalho de edição e organização do material. Outra marca, bem adequada a uma companhia,
é a antropofagia ampla, geral e irrestrita. Ou seja, tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que se
precise fazer contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado. Uma marca estética é a combinação de
vários fluxos narrativos numa só peça. Esta é uma característica de todos os trabalhos, assim como é a metalinguagem:
o processo de construção do espetáculo faz parte do próprio espetáculo; a arte, em especial o teatro, é o instrumento
dos personagens para tentar se relacionar com o mundo.
Intervenção Urbana Cegos
Desvio Coletivo (SP)
Intervenção Urbana
23/05
Rua dos Andradas
17h
Sinopse: Dezenas de executivos, homens e mulheres, portando maletas, bolsas, celulares e documentos, caminham
lentamente, cobertos de argila e de olhos vendados. Misturam-se aos pedestres, desestabilizando o fluxo cotidiano da
cidade. Essa imagem faz uma crítica à condição massacrante que caracterizam o ambiente corporativo, representado
nas roupas tradicionais de executivos e empresários, de terno e gravata. Cegos foi concebido pelos diretores Marcos
Bulhões e Marcelo Denny e realizado originalmente pelo Desvio Coletivo e o Coletivo Pi na Av. Paulista, em São Paulo.
Dentro da programação do Palco Giratório a intervenção urbana Cegos acontece em conjunto com uma oficina que
prepara seus participantes para vivenciá-la.
Duração: 120 minutos
Classificação etária: Livre
Ficha técnica:
Concepção: Marcelo Denny e Marcos Bulhões
Direção: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscilla Toscano
Atuadores: Biagio Pecorelli, Chai Rodrigues, Felipe Vasconcellos, Marcelo D’Avilla, Marcelo Prudente, Marcos
Bulhões, Priscilla Toscano, Rodrigo Severo, Thomas Fessel e Vanessa Hoschett
Coordenadores da Oficina de Intervenção Urbana: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscilla Toscano
Direção de produção: Priscilla Toscano
Assistente de arte e produção: Hugo Cabral e Marcelo D´Avilla
Produção executiva: Chai Rodrigues
Realização: Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da USP
Trajetória: Desvio Coletivo é uma rede de criadores em cena performativa coordenado por Marcos Bulhões, Marcelo
Denny e Priscilla Toscano. O grupo, que atua desde agosto de 2011, tem como principais trabalhos: Ação N. 1 (2011),
Ação N. 2 (2012) e Pulsão, espetáculo performativo e relacional que cumpriu temporada em 2013 no teatro do Instituto
de Artes da Unesp e na programação da I Bienal Internacional de Teatro da USP. Desde outubro de 2012, o coletivo
realiza a performance urbana Cegos.
O deus da fortuna
Coletivo Teatro Alfenin (PB)
24/05
Casa Cultural Tony Petzhold
21h
* Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger.
Sinopse: A peça O deus da fortuna é uma parábola que narra a história do Senhor Wang, um proprietário de terras na
China Imperial afundado em dívidas que se vê obrigado a vender a própria filha a seu credor para amortizar a dívida.
Em meio aos rituais do matrimônio, o deus surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja
erguido o grande Templo da Fortuna. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para
dedicar-se à especulação e aprenderá “como o ouro se transforma em pura aparência”.
Teatro adulto
Duração: 95 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ficha técnica:
Direção: Mário Marciano
Elenco: Adriano Cabral, Lara Torrezan, Nuriey Castro, Paula Coelho, Ricardo Canella, Suellen Brito e Vítor Blam
Músicos: Mayra Ferreira e Nuriey Castro
Texto e direção: Márcio Marciano
Cenário: Márcio Marciano
Figurinos Vilmara Georgina
Iluminação: Ronaldo Costa
Produção executiva: Gabriela Arruda
Trajetória: O deus da fortuna (2011) é o quarto espetáculo do Coletivo de Teatro Alfenim, criado em abril de 2006 em
João Pessoa (PB). Pautado pela criação de uma dramaturgia própria que tem como base assuntos brasileiros,
apresentou seu primeiro trabalho, Quebra-quilos, em 2007; depois, em 2008, Milagre brasileiro. Em 2010, apresentou o
experimento de rua Histórias de sem réis. E, em 2013 lançou Brevidades, seu mais recente espetáculo.
Marcha para Zenturo
Grupo XIX de Teatro (SP) e Espanca! (MG)
24/05
Teatro Sesc Centro
19h
Sinopse: Espanca! e Grupo XIX de Teatro se uniram para a criação de um único trabalho, em que uma turma de
amigos ser reencontram para celebrar uma festa de ano Ano Novo. Esse reencontro detona lembranças e reflexões
sobre como o tempo transcorreu em suas vidas: como eram, o que desejavam ser, o que se tornaram, e o que ainda se
tornarão. A peça é também uma reflexão sobre o nosso tempo: tempo em que o presente é algo que continua
sonhando estar vivo; tempo em que o passado é uma realidade que não adivinha o futuro; tempo que o futuro já
chegou.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 90 minutos
Ficha técnica:
Concepção: Espanca! e Grupo XIX de teatro
Dramaturgia: Grace Passô
Direção: Luiz Fernando Marques
Atuação: Janaína Leite, Marcelo Castro), Gustavo Bones, Juliana Sanches, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya, Paulo
Celestino e Grace Passô
Figurino: Gustavo Bones/ Janaína Leite/ Juliana Sanches/Ronaldo Serruya
Cenário: Luiz Fernando Marques/Paulo Celestino/Marcelo Castro/Rodolfo Amorim
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Trilha Sonora: Luiz Fernando Marques
Assistente de ensaios: Thiago Wieser
Técnicos de luz: Amanda Mangrini e Edimar Pinto
Finalização de costura e adereços: Felipe Cruz
Serralheria: João Araújo
Marcenaria: Marcio Freitas Barbosa
Montagem de trilha sonora:Zema
Os dez mandamentos da capital
Povo da Rua (RS)
24/05
Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina
11h
Sinopse: O espetáculo retrata a saga de um bando insatisfeito com o modelo de cidade que aprisiona, angustia e
coisifica sentimentos e afetos. Insatisfeito e movido por uma utopia, o grupo decide partir em busca da Terra Prometida,
e lá, construir uma cidade ideal. No entanto, as coisas não saem como o planejado. As brigas pelo poder e a
burocratização são os maiores obstáculos para a realização do sonho.
Classificação etária: livre
Duração: 60min
Ficha técnica:
Texto/concepção: Povo da Rua-teatrodegrupo
Adaptação: Dramaturgia própria
Trilha sonora: Tiago Demétrio, Evelise Mendes e o grupo.
Elenco: Alessandra Carvalho, Denis Cruz, Evelise Mendes, Felipe Fiorenza, Rochelle Luiza e Tiago Demétrio
Trajetória: O Povo da Rua – teatrodegrupo, em setembro 2013 completa 15 anos de trabalho artístico na cidade de
Porto Alegre/RS. Originou-se dos movimentos sociais, apresentando intervenções em espaços públicos e de rua,
concomitante à pesquisa de sua 1ª montagem. Nesta trajetória realizou cinco espetáculos (quatro de Teatro de Rua e
um espetáculo Músico-Teatral de Sala): Os 7 Pecados do Capital, de 1999 a 2001; O Mistério das 4 Chaves, de 2001 a
2005; Pedro Malazartes da Silva, de 2002 a 2004; A Ciranda dos Orixás, de 2006 a 2007 e A Caravana da Ilusão, de
2009. E a mais recente montagem para Teatro de Rua, “Os 10 Mandamentos da Capital em 2013.A Caravana da Ilusão
recebeu o PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ 2008 para montagem e apresentação em 11 cidades do RS e 1º
PRÊMIO FUNARTE ARTES CÊNICAS NA RUA 2009 para circulação em 08 grandes cidades dos estados de Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul. E “Os 10 Mandamentos da Capital” foi contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC
- Pró- Cultura/RS, o espetáculo estreou no dia 13 de novembro 2013, com apresentações em Porto Alegre, Novo
Hamburgo, Canoas, Esteio, Taquara, Viamão, Alvorada, Campo Bom, Osório e Guaíba.
Multi Circo Show
24 e 25/05
Sala Álvaro Moreyra
16h
Sinopse: "Multi Circo Show" é um espetáculo de variedades circenses. Nele, a Companhia Atmosfera homenageia a
arte milenar do circo, no qual magia do circo novo encontra sua essência dentro dos elementos do circo tradicional. Um
espetáculo emocionante e envolvente, com forte impacto cênico e visual, no qual o público é convidado para uma
viagem fantástica ao universo circense, com os artistas apresentando seus espetaculares números de malabarismo,
roue cyr, equilibrismo, contorção, acrobacias de solo, aéreas e comicidade. Um verdadeiro show para ser apreciado
com a família inteira e relembrar a beleza e a magia do circo! No elenco estão os artistas Rafael Gomes, Carlo Cancelli,
Ridan Albuquerque e Gabriela Albuquerque. A direção é assinada por Ridan Albuquerque.
Classificação etária: livre
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica:
Roteiro, Concepção e Direção Geral: Ridan Albuquerque
Produção Geral: Carlo Cancelli e Ridan Albuquerque
Cenário: Carlo Cancelli
Figurinos: Carlo Cancelli e Ridan Albuquerque
Iluminação: Leandro Gass
Sonoplastia e trilha sonora pesquisada: Maninho Melo
Montagem equipamentos aéreos: Carlo Cancelli
Elenco: Rafael Gomes, Carlo Cancelli, Gabriela Albuquerque e Ridan Albuquerque
Trajetória: A Cia Atmosfera conta com uma equipe de artistas cênicos, plásticos e músicos. Busca no diálogo das
diferentes formas de linguagens artísticas, a criação de um corpo expressivo, que dialoga com a plateia e comunica
através da "poesia corporal acrobática". Através de técnicas tradicionais e contemporâneas e da exploração do espaço
cênico, o grupo constrói, inventa e pesquisa, renovando o fazer circense. Em conexão constante com outros grupos,
companhias, trupes e circos, a Cia realiza trocas, intercâmbios e parcerias com artistas nacionais e internacionais
pesquisando e reciclando o processo de criação artística. Produz e realiza projetos artísticos e culturais como o “Arte
nos Trilhos – Circo – 2012” com Patrocínio da Caixa Econômica Federal e a “16ª Convenção Brasileira de Malabarismo
e Circo”.
Hygiene
Grupo XIX de Teatro (SP) e Espanca! (MG)
25/02
Vila Flores
15h
Sinopse: Hygiene faz uma reflexão sobre o momento histórico em que o Brasil se construía numa velocidade acelerada
recebendo diariamente milhares de imigrantes. É esse contingente de culturas e ideias que coabitavam nos grandes
cortiços do centro do Rio de Janeiro. E não demorou muito para que, desse caldeirão de misturas, surgissem os
embriões de importantes manifestações de nossa identidade, na mesma medida em que se evidenciavam as
desigualdades sociais que marcam profundamente os nossos dilemas atuais. Contando a história de operários,
imigrantes, lavadeiras, meretrizes, ex-escravos, curandeiros, comerciantes do Rio de Janeiro da virada do século
XIX/XX, quando a habitação virou uma questão pública e a sociedade, inspirada por modelos urbanos europeus,
resolve por em prática a ideia de uma casa uni familiar, que o grupo XIX de teatro traz à tona as características que vão
marcar profundamente a construção da identidade brasileira. O samba, o sincretismo religioso, as lutas operárias, entre
outras manifestações sócio-culturais tiveram seus embriões gerados nessas habitações coletivas. Colocar essas vidas
do passado em contato com nossos dias atuais é por em foco os dilemas e desafios brasileiros para o futuro.
Duração: aproximadamente 80 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ficha técnica:
Pesquisa e Criação: Grupo XIX de Teatro
Dramaturgia: Janaina Leite, Juliana Sanches, Luiz Fernando Marques, Paulo Celestino,
Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Sara Antunes
Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino,
Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tatiana Caltabiano
Direção: Luiz Fernando Marques
Figurinos: Renato Bolelli
Contra-Regra: Felipe Cruz
Trajetória: O grupo tem um trabalho contínuo desde 2001 em São Paulo,, com uma pesquisa temática voltada parra a
história brasileira,, em uma exploração estética de prédios históricos como espaços cênicos e uma investigação sobre a
participação ativa do púbico.. O grupo possui em seu repertório três peças:: Hysteria,, Hygiene e Arrufos,, que
continuam a ser apresentadas.. Somando suas trajetórias,, já se apresentou em 67 cidades de 15 estados nas5 regiões
brasileiras.. O grupo acumula,, entre prêmios e indicações,, mais de 15 menções nos principais prêmios do país::
Shellll,, APCA,, Cooperativa Paulista de Teatro,, Bravo!!,, Qualidade Brasil,, entre outros.. O grupo também tem uma
relevante trajetória internacional,, realizando as suas peças não só na língua portuguesa como também em francês e
inglês,, nas 14 cidades que percorreu no exterior ((Portugal,, Inglaterra,, França e Cabo Verde)).. Desde 2004,, realiza
uma residência artística na Villa Maria Zélia na Zona Leste de São Paulo.. Com esta ação continuada,, têm conseguido
criar uma relação com o público da cidade que vai além de suas peças,, fazendo parcerias com as áreas do cinema,,
das artes. plásticas,, dança,, fotografia,, arquitetura e história.. Este movimento tem impulsionado ainda mais um outro
importante rojeto do grupo,, o Armazém 19,, onde,, sob a orientação de seus integrantes,, coletivos de artistas
desenvolvem diversas pesquisas nas áreas de atuação,, corpo,, direção e dramaturgia,, tendo por objetivo estimular
novas criações,, residências e intercâmbios nos espaços da Villa..
Deus e o diabo na terra de miséria
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS)
25/05
Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina
11h
Sinopse: Deus e o Diabo na Terra de Miséria é uma farsa gaudéria que aborda o universo de Miséria, um gaúcho dono
de uma ferraria que, certo dia, recebe a visita de Nosso Senhor e São Pedro. É agraciado com três pedidos, os quais
usa para enganar os diabólicos ajudantes Liliti e Sanganel e o diabo chefe Lúcifer. Mas Miséria, por ter enganado Deus
e o Diabo, não conseguiu entrar no céu e nem no inferno. Desde então, se diz que por esse motivo a miséria teve que
ficar vagando pelo mundo afora
Classificação etária: livre
Duração: 60 min
Ficha Técnica:
Texto: Ricardo Güiraldes
Adaptação e direção: Hamilton Leite
Música: Jackson Zambelli e Gustavo Finkler
Figurinos: Arlete Cunha
Adereços: Vera Parenza e Cintia Ceccarelli
Atuação: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Ilson Fonseca, Janaina Mello e Vera Parenza
O amargo santo da purificação
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS)
25/05
Parque da Redenção – junto ao Monumento do Expedicionário
15h
Sinopse: A encenação coletiva para teatro de rua conta a história de um herói popular que os setores dominantes
tentaram banir da cena nacional durante décadas. Na sequência de cenas o público assiste momentos importantes
desta trajetória: origens na Bahia, juventude, poesia, ditadura do Estado Novo, resistência, prisão, Democracia,
Constituinte, clandestinidade, Ditadura Militar, luta armada, morte em emboscada e o resgate histórico, buscando um
retrato humano do que foi o Brasil no século XX. É uma história de coragem e ousadia, perseverança e firmeza em
todas as convicções. A coerência dos ideais socialistas atravessando uma vida generosa e combatente, de ponta a
ponta. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões. Viveu, lutou e morreu
por esse sonho. A dramaturgia elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas escritos por
Carlos Marighella que transformados em canções são o fio condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das
máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual
com o teatro dança. Através de uma estética ´glauberiana´, o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma
abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.
Classificação etária: Livre
Ficha Técnica:
Encenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Dramaturgia criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos Marighella
Roteiro,Sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos- Criação Coletiva
Músicas: Johann Alex de Souza
Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Pedro Kinast De Camillis, Clélio Cardoso, Luana Fernandes, Marta Haas, Edgar
Alves, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Judit Herrera, Eugênio Barboza, Roberta Fernandes, Lucio Hallal,
Paula Lages, Déia Alencar, Danielle Rosa, Alex Pantera, Karina Sieben, Jorge Gil, Luciana Tondo, Carlo Bregolini,
Renan Leandro, Alessandro Müller e Jeferson Cabral.
Locução AI-5 e Descrição Clima Cena da Morte: Nilson Asp
Voz das Lições de Tortura: Giovana Carvalho
Execução das Bolas de Ferro: Jorge
Criação da Cabeça de Getúlio Vargas: Alessandro Müller
Criação e execução dos Triciclos: Carlos Ergo(Ergocentro)
Criação e Execução do Estandarte Depor Podre Poder e colares Iansã Margarida Rache
Confecção Figurinos: Heloísa Consul
Execução de Crochê das Cabeças Marighella: Maria das Dores Pedroso
Preparação dos Atores:
Capoeira: Ed Lannes (Grupo Zimba)
Berimbau: Nelsinho (Grupo Zimba)
Saxofone: Zé do Trumpete
Dança Afro: Taila dos Santos Souza(Odomodê)
Trajetória: 35 Anos de Ousadia e Ruptura! Com propósitos irreverentes a Tribo estreou o seu primeiro espetáculo em
31 de março de 1978, data em que os militares comemoravam o golpe de 1964. Nestes 35 anos o Ói Nóis Aqui Traveiz
vem instigando o público porto-alegrense com o seu teatro marcado pela ousadia e liberdade criativa. Os atuadores têm
uma técnica própria, desenvolvida desde seu início e que passa por diferentes fases, fundamentada no uso da
improvisação e da cena como processo, da criação coletiva e da corporalidade no trabalho do ator. As suas três
principais vertentes são: o teatro de rua, o teatro de Vivência o trabalho artístico pedagógico, desenvolvido junto a
comunidade local. Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica – a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui
Traveiz, que funciona como Escola de Teatro Popular. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na
produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço.
CURRÍCULO MEDIADORES “DISCUTINDO A CENA”
Kil Abreu (SP): Jornalista, crítico e Pesquisador do teatro. Pós-graduado em Artes pela Universidade de São Paulo
(USP). Foi crítico do jornal Folha de São Paulo e da revista Bravo! Dirigiu o Departamento de Teatros da Secretaria
Municipal de Cultura/SP e foi curador de alguns dos principais festivais de teatro do país (de Curitiba, Recife e Festival
Internacional de teatro de São José do Rio Preto). Por dez anos foi professor e coordenador pedagógico da Escola
Livre de teatro de Santo André e por oito jurado do Prêmio Shell/Versão São Paulo. Atualmente é curador do Centro
Cultural São Paulo. Mantém estudos sobre dramaturgia e teatro brasileiro contemporâneo.
Suzi Weber (RS): Doutora em Estudos e Práticas das Artes pela Université du Quebéc à Montréal (UQAM/2010,
Canadá), Mestre em Ciências do Movimento Humano (1999) e Bacharel em Artes Cênicas, Interpretação Teatral (1992,
UFRGS). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Teatro do Instituto de Artes e do Programa de PósGraduação em Artes Cênicas da UFRGS. Como bailarina dançou com os coreógrafos como Cecy Frank, Isabel Beltrão,
Andréia Druck, Tatiana da Rosa, Eva Schull e Andrée Martin (Canadá). Participou do grupo de dança Choreo dirigido
nos anos 80 por Cecy Frank, do coletivo de bailarinas e músicos Haikai dança&performance (anos 90) e coletivo Artéria
(2002/2004). Como atriz trabalhou com diretores de teatro como Ângel Palomero, Mima Lunardi, Luciano Alabarse, Luiz
Paulo Vasconcellos, Nazaré Cavalcanti, Zé Adão Barbosa, Sérgio Silva, entre outros. Faz parte do elenco de Cidade
Proibida com direção de Patrícia Fagundes.
Tânia Brandão (RJ): Tania Brandão obteve o bacharelado e a Licenciatura Plena em História (UFRJ-1973 e 1974). É
livre-docente em Direção Teatral pela UNIRIO e Doutora em História Social pelo IFCS da UFRJ. De 1978 até 1982 foi
colaboradora eventual na imprensa, na qualidade de articulista especializada em teatro - Folhetim (Folha de São
Paulo), Jornal do Brasil, jornal Beijo e revista Ensaio/Teatro (sob a coordenação de Yan Michalski, integrou o comitê
editorial). A partir de 1982, tornou-se crítica de teatro efetiva em diversos periódicos, assinando colunas especializadas
nas revistas Isto é (1982/1985) e Fatos, nos jornais Última Hora (1982/1985, 1986/1987), Nas Bancas, Jornal do País,
Agora Rio,Letras e Artes, Jornal das Artes Cênicas e O Globo(1987/1988), Jornal do Commércio (2001/2003).
Participou neste período das comissões julgadoras dos Prêmios Molière, Mambembe, IBEU e Shell.Integrou o Júri do
Prêmio de Teatro Shell (2004-2010). Atuou como consultora e crítica residente do Festival de Teatro de São José do
Rio Preto, edição 2006. Integrou o Super Júri de Teatro do Jornal do Brasil (2007-2008). Exerceu a função de crítica de
teatro do jornal O Globo – fórum mensal de crítica (2008/2010); crítica colaboradora interina do jornal O Globo (20101013). Integra a Curadoria do Festival de Curitiba desde 2005, o júri do Prêmio APTR- RJ de Teatro (2006/), os júris dos
Prêmios CESGRANRIO e Molière, criados em 2012 e mantém o Blog Folias Teatrais (foliasteatrais.com.br). Participa de
comissões de análise de editais e de concorrências públicas na área da cultura, em particular relacionadas ao Teatro,
desde 1983. Trabalha como consultora especializada em Teatro e Cultura junto a empresas e a empreendimentos
culturais.
Valmir Santos (SP): Jornalista com atuação em reportagem, crítica e pesquisa teatral desde 1992, tendo escrito para
Valor Econômico, Bravo!, Folha de S.Paulo e O Diário de Mogi. Cobriu festivais no Brasil, América do Sul e Europa.
Mestre em artes cênicas pela USP. Autor de livros ou capítulos com históricos dos grupos Parlapatões, Patifes &
Paspalhões (SP), Armazém Companhia de Teatro (RJ), Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e Grupo XIX de
Teatro (SP). Escreveu ainda Teatro Faap: a história em cena, 1976-2010. Integrou comissões da Associação Paulista
dos Críticos de Arte, APCA; do Prêmio Shell de Teatro SP; do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade
de São Paulo; do Programa de Ação Cultural, ProAC, do Estado; do Prêmio Governador do Estado; e do Programa
Rumos Itaú Cultural. Curador do Festival Recife do Teatro Nacional em 2011. Consultor do Festival Internacional de
Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte, FIT-BH, em 2012.
Carlos Mödinger (RS): Possui mestrado em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006) e Licenciatura em Educação Artística - Habilitação Artes Cênicas
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996). Atualmente é Professor Assistente na Universidade Estadual
do Rio Grande do Sul com atuação no Curso de Graduação em Teatro: Licenciatura. Foi professor titular da Fundação
Municipal de Artes de Montenegro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente
nos seguintes temas: teatro, ator, dramaturgia e ensino.
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Sinopse: O espetáculo