ASSEMAE VII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título Do Trabalho: TRATAMENTO DE ESGOTO DA CIDADE DE SANTO ANDRÉ INSERIDO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Nome do Autor: ALDO GOMES DA COSTA FILHO CURRÍCULO DO AUTOR Cargo Atual: Engenheiro II na Gerência de Projetos e Saneamento – DPO - SEMASA Formação: Engenharia Civil – Faculdade de Engenharia de São José do Rio Preto - 1986/1 Matemática – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São José do Rio Preto - 1985 Área de atuação: Projetos de Saneamento Básico Endereço completo para correspondência: Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André Avenida José Caballero, 143 – Centro - Santo André – SP - CEP 09040-210 Fone: (11) 4433-9823 – Fax (11) 4433.9600 e-mail: [email protected] 1 • SINTESE Este tem a finalidade de mostrar a situação dos esgotos no município de Santo André, projetos e obras de interligações, coleta, a situação atual, destino, e o caminho até o tratamento, bem como as estações de tratamento de esgoto na região metropolitana. • DESCRIÇÃO DO OBJETIVO DO TRABALHO A SER APRESENTADO____ O objetivo deste trabalho é mostrar os projetos, obras e experiências, que foram implantadas e também as que estão em fase de implantação no município de Santo André relativos ao tratamento de esgoto e despoluição dos córregos. Temos uma cidade com aproximadamente 660.000 habitantes que teve um crescimento desordenado, gerando problemas ambientais de dimensões vultosas, que atualmente estamos desenvolvendo e implantando soluções, algumas originais e outras devido às dimensões, alternativas, que consideramos viáveis para proporcionar uma melhor qualidade de vida à população. Este tem a finalidade de mostrar a situação dos esgotos no município de Santo André, coleta e destino, e o caminho até o tratamento, bem como as estações de tratamento de esgoto na região metropolitana. • METODOLOGIA E/OU DESENVOLVIMENTO___________________________ Santo André, cidade inserida no que denominamos região metropolitana da grande São Paulo, tem os problemas enfrentados pela grande maioria dos municípios do país, potencializado pela grave crise provocada pela desindustrialização crescente e a necessidade crescente de investimento em saneamento, apesar disto, o Semasa tem conseguido implantar um plano para despoluir seus córregos e suas nascentes. Há muitos anos já estão implantados no município coletores para minimizar o problemas de lançamento de esgotos in-natura. Alguns coletores e os interceptores, por conta de um convênio firmado entre o SEMASA e a SABESP, esta concessionária Estadual, estão sob a jurisdição da mesma, sendo que hoje estamos iniciando ás interligações das redes coletoras e alguns coletores troncos nos interceptores. Também o que é muito importante, alem do esgoto bruto, residencial e industrial comum, há mais de 10 anos, através de um programa conjunto 2 com a empresa Estadual de meio ambiente CETESB, foi em Santo André implantado junto às industrias que produziam efluentes fora de padrões para lançamento nas redes coletoras, estações de tratamentos para permitir que o efluente a ser lançado nas redes atenda aos padrões mínimos das normas e procedimentos vigentes. Esses diferentes órgãos nem sempre trabalham de forma harmônica, de modo que os planejamentos, concepções, programas e implantações dificilmente são feitos de forma compatibilizada e coordenada. Disso resultam grandes defasagens entre os estágios de implantações desses sistemas, com perdas de oportunidades para serviços comuns e integrados, através dos quais resultariam significativas economias e facilidades tanto nos planejamentos e projetos como nas implantações das obras de infra-estrutura, principalmente nos fundos de vale. Neste contexto, houve por bem o SEMASA desenvolver, junto com a elaboração do Plano Municipal de Esgotos Sanitários - PDE, os diagnósticos dos fundos de vale e das favelas, através dos quais resultaram os subsídios para as compatibilizações e as soluções unitárias ou integradas das obras de infra-estrutura e urbanização dos fundos de vale. Com o PDE, que tem já alguns anos de maturação e a prioridade em despoluir os córregos e melhor sanear a cidade para a população, temos hoje muitos projetos e obras prontas e a executar, que permitem minimizar a poluição que tanto nos prejudica. No perímetro do município de Santo André estão incluídas áreas de drenagem, ao qual estão implantados os coletores troncos e os interceptores pertencentes a três bacias hidrográficas principais, quais sejam: do rio Tamanduateí, da represa Billings e do rio Mogi. A parcela contribuinte da área do rio Mogi, com 1179 ha representa 6,8% da área do município, que está situada nos contrafortes da vertente marítima da Serra do Mar. É uma área protegida, constituindo uma Zona de Proteção Ambiental, não sujeita a ocupação urbana, conforme a Lei Municipal nº 7.333 de 26/12/1995, que dispõe sobre o Plano Diretor do Município. As parcelas da bacia da represa Billings são contribuintes dos rios Pequeno e Grande (ou Jurubatuba) e totalizam 9.614 ha, correspondendo a 55,1% da área municipal. Nessa área o desenvolvimento urbano é fortemente cerceado pelas restrições ao uso e ocupação do solo, imposto pelas legislações estadual (Lei de Proteção aos Mananciais) e municipal (Lei do Plano Diretor).As áreas municipais situadas na bacia hidrográfica do alto estirão do rio Tamanduateí são drenadas pelo rio Tamanduateí (as duas margens) e seus afluentes, os ribeirões dos Meninos (margem esquerda) e Oratório (margem direita), coincidem com a zona urbana municipal, que são quase totalmente urbanizadas e ocupadas, fazendo parte da chamada bacia do Alto Tamanduateí. As áreas comuns à bacia do Alto Tamanduateí e ao município de Santo André, com cerca de 6.645 ha (38% do município), definem a abrangência do presente estudo. A região denominada grande São Paulo é compreendida por 3 mais de 35 municípios e as ações para o tratamento dos efluentes domésticos e industriais são quase todos centralizados na concessionária estadual. Os projetos e obras iniciaram-se há mais de 30 anos e foram sendo modificados com o tempo, de acordo com as diretrizes governamentais e novas situações encontradas nos municípios. Destacamos as obras dos interceptores Tietê, Pinheiros e Tamanduateí, as Estações de Tratamento de Esgoto Barueri, ABC, São Miguel, Novo Mundo e Suzano. Ao longo deste tempo com as paradas e reinícios das obras por diversas vezes, podemos afirmar que elas estão prontas pelo menos numa primeira fase. Temos atualmente na região metropolitana um complexo de cinco grandes sistemas citados acima, que paulatinamente estão entrando em operação, sendo a ETE Barueri, a de maior capacidade de tratamento, que primeiro entrou em operação. Basicamente o sistema compõe de captação das redes de esgotos sanitários, encaminhamento ao coletor tronco correspondente que encaminha para o interceptor e este segue para a estação de tratamento da bacia sanitária. Parece simples, quando falamos em interceptores com dimensões que permitem transitar caminhões de grande porte dentro, percebemos a grandiosidade do programa de despoluição da grande São Paulo. A concessionária estadual em conjunto com as concessionárias de alguns municípios, pois a maioria dos municípios da região metropolitana tem os sistema de coleta de esgoto estadualizados e poucos são independentes, administrados por empresas municipais, desenvolvem um programa de coletores troncos e obras que permitam a coleta e encaminhamento dos esgotos para tratamento na ETE correspondente da bacia de contribuição. Para um sistema pleno, ás estações juntas irão tratar em torno de 54,50m³/s, atualmente o sistema trata uma volume bem abaixo, sendo que parte deste é experimental em algumas estações, pois são captados efluentes diretamente dos rios e um pouco dos interceptores. A meta deste programa que se atribui o nome fantasia de Projeto de Despoluição Tietê, este por ser o maior rio e mais poluído que corta a região metropolitana é a despoluição plena dos rios da região metropolitana. É um programa ambicioso que já está em fase bem avançada de implantação, pois temos hoje uma parte significativa de efluentes sendo tratados e lançados novamente no rio dentro de padrões superiores aos citados nos documentos ambientais. • RESULTADOS E/OU CONCLUSÕES____________________________________ Como resultado podemos hoje afirmar que temos boa parte dos efluentes produzidos na região metropolitana já tratado e num estágio bem avançado as ações para uma coleta e encaminhamento para tratamento. 4 Também podemos afirmar que como projeto final os rios da área deste projeto nunca serão totalmente limpos com antes da ocupação urbana, isto é, o sistema urbanização x população não permitem uma limpeza plena, e sim a níveis que administramos e consideramos aceitáveis. Temos os mais diversos exemplos já implantados em outros países, Rio Sena em Paris, Rio Tâmisa em Londres, entre outros. O rio Tâmisa foi emblemático, pois após a despoluição a população nutria um interesse de ver o peixe salmão de volta ao rio, o que não ocorria e após muitos estudos, descobriu-se que a temperatura da água era alta devido à existência de várias Usinas Termelétricas nas margens, sendo após grandes investimentos, as mesmas foram remanejadas para outro local, e como mérito almejado, os peixes citados voltaram. Este programa demorou aproximadamente 60 anos, dai podemos afirmar que o programa aqui explanado esta bem avançados, apesar dos percalços encontrados. Capacidade das Estações de Tratamento da Região Metropolitana KETE KETE ETE KETE KETE BARUERI.........................................9500L/S ABC...................................................3000 L/S PARQUE NOVO MUNDO............ 2500L/S SÃO MIGUEL................................. 1500L/S SUZANO...........................................1500L/S Volume de Esgoto a ser tratado do Município de Santo André INTERCEPTOR TAMANDUATEÍ................................707,87 L/S INTERCEPTOR MENINOS............................................129,05 L/S 5 CRONOGRAMA DAS INTELIGAÇÕES DE ESGOTO EM SANTO ANDRÉ INTERLIGAÇÕES DURAÇÃO INTERLIGAÇÕES COLETORES TRONCO 2487 dias 02/12/02 12/06/12 INTERLIGAÇÕES INTERCEPTOR TAMANDUATEÍ 2487 dias 02/12/02 12/06/12 INTERLIGAÇÕES INTERCEPTOR MENINOS 1332 dias 06/01/03 12/02/08 INTERLIGAÇÕES COLETOR-TRONCO ORATÓRIO 1370 dias 13/10/03 09/01/09 6 INÍCIO TÉRMINO CRONOGRAMA DAS INTELIGAÇÕES DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ INTERLIGAÇÕES DURAÇÃO INTERLIGAÇÕES COLETORES TRONCO INÍCIO TÉRMINO 2487 dias 02/12/02 12/06/12 INTERCEPTOR 2487 dias 02/12/02 12/06/12 02/12/02 18/12/02 02/12/02 18/12/02 05/01/04 07/06/04 02/11/04 01/06/05 01/06/06 01/06/07 01/04/08 04/10/10 03/10/11 08/07/03 14/11/03 15/03/04 10/03/04 04/07/05 27/12/05 13/07/05 09/02/06 09/02/07 11/02/08 10/12/08 14/06/11 12/06/12 INTERLIGAÇÕES INTERCEPTOR MENINOS 1332 dias 06/01/03 12/02/08 INTERLIGAÇÕES CT PRESTES 182 dias MAIA/SACADURA CABRAL INTERLIGAÇÕES-CT PRESTES MAIA 182 dias INTERLIGAÇÕES-CT ITORORÓ 182 dias INTERLIGAÇÕES-CT ARAÇATUBA 182 dias INTERLIGAÇÕES-CT TAIOCA 182 dias 06/01/03 16/09/03 01/06/05 04/06/07 01/03/05 08/01/07 09/02/06 12/02/08 09/11/05 18/09/07 INTERLIGAÇÕES ORATÓRIO 13/10/03 09/01/09 13/10/03 26/04/04 08/02/05 25/08/05 15/05/06 05/01/07 28/02/07 15/10/07 01/04/08 16/06/04 04/05/05 24/11/05 10/07/06 09/05/07 09/01/09 16/11/07 18/06/08 04/12/08 INTERLIGAÇÕES TAMANDUATEÍ INTERLIGAÇÕES-CT HAIA INTERLIGAÇÕES-CT UTINGA INTERLIGAÇÕES-CT JUNDIAI INTERLIGAÇÕES-CT CARAPETUBA INTERLIGAÇÕES-CT COMPRIDO INTERLIGAÇÕES-CT ANDRÉ RAMALHO INTERLIGAÇÕES-CT SOROCABA INTERLIGAÇÕES-CT BERALDO INTERLIGAÇÕES-CT CEMITÉRIO INTERLIGAÇÕES-CT APIAÍ INTERLIGAÇÕES-CT GUARARÁ INTERLIGAÇÕES-CT CASSAQUERA INTERLIGAÇÕES-CT ITRAPOÃ 157 dias 238 dias 336 dias 321 dias 391 dias 407 dias 182 dias 182 dias 182 dias 182 dias 182 dias 182 dias 182 dias COLETOR-TRONCO 1370 dias INTERLIGAÇÕES-CT BAHAMAS INTERLIGAÇÕES-CT CÂNDIDO CAMARGO INTERLIGAÇÕES-CT NOVA ZELÂNDIA INTERLIGAÇÕES-CT ALMADA INTERLIGAÇÕES-CT GUAIXAYA INTERLIGAÇÕES-CT DO MEIO INTERLIGAÇÕES-CT LAVAPÉS INTERLIGAÇÕES-CT TAUBATÉ INTERLIGAÇÕES-CT MARIA QUITÉRIA 7 178 dias 268 dias 208 dias 228 dias 258 dias 526 dias 188 dias 178 dias 178 dias ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO DA REGIÃO METROPOLITANA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO INÍCIO DA OPERAÇÃO BARUERI 11 de Maio de 1988 4.460.000 hab. 28,50 m³/s 9,50 m³/s ABC 05 de Junho de 1998 1.400.000 hab. 8,50 m³/s 3,00 m³/s PARQUE NOVO MUNDO 05 de Junho de 1998 1.200.000 hab. 7,50 m³/s 2,5m³/s SÃO MIGUEL 05 de Junho de 1998 720.000 hab. 6,00 m³/s 1,5m³/s SUZANO 15 de Maio de 1982 720.000 hab 4,00 m³/s 1,5m³/s POPULAÇÃO TRATAMENTO TRATAMENTO DE PROJETO PROJETO ATUAL ETE BARUERI Início da Operação - 11/05/1988 População Equivalente de Projeto - 4.460.000 hab. Vazão Média de Projeto - 9,5 m3/s Vazão Atual - 7,0 m3/s Tipo de Planta - O processo de tratamento é de lodo ativado convencional e em nível secundário, com grau de eficiência de 90% de remoção da carga orgânica medida em DBO. Sistema de Esgotamento Sanitário - Os esgotos são transportados para a estação através de um sistema de esgotamento constituído por interceptores, sifões, travessias, emissários, totalizando 73 km de extensão com diâmetros variando de 0,60 m a 4,50 m. Limites da legislação: DBO: 60 mg/L - média mensal, ou 80% de remoção SS: 0,1 ml/L - média mensal pH: 5,0 a 9,0 8 Localização - A Estação está localizada no município de Barueri e serve a maior parte da cidade de São Paulo e aos municípios de; Jandira, Itapevi, Barueri, Carapicuíba, Osasco, Taboão da Serra e partes de Cotia e Embu. Histórico - A ETE Barueri foi projetada na década de 70 e está em operação desde 1988. É uma estação de lodo ativado por mistura completa. A estação de tratamento foi projetada originalmente para uma vazão média máxima de 63 m3/s. A divisão em fases de expansão da estação exigiu nove módulos, cada um dimensionado para tratar 7,0m3/s. Em 1985, na Revisão e Atualização do Plano Diretor de Esgotos da RMSP- COPLADES, a vazão máxima planejada foi reduzida para 28,5 m3/s e cada módulo teve sua capacidade máxima recalculada. O módulo existente foi então adequado e hoje apresenta capacidade nominal de 9,5 m³/s (vazão média). A estação deverá ser implementada visando atingir a capacidade final de 28,5m3/s. Atualmente a capacidade da estação é de 9,5 m3/s e a vazão média que hoje aflui à estação é igual a 7,0m³/s. O efluente final da estação é lançado no Rio Tietê. Descrição dos Processos Unitários O processo de tratamento é constituído por duas fases: líquida e sólida. Unidades da Fase Líquida Poço Distribuidor e Elevatória Final; Grades Médias Mecanizadas; Caixas de Areia; Decantadores Primário; Tanque de Aeração; Decantadores Secundários. Unidades da Fase Sólida Adensadores por Gravidade; Adensadores por Flotação; Digestores; Condicionamento Químico dos Lodos; 9 Desidratação Mecânica. Sistemas de Apoio Edifício dos Compressores; Gasômetro/ Queimadores; Edifício das Caldeiras; Sistema de Água de Utilidades; Sistema Elétrico. Poço Distribuidor e Elevatória Final O esgoto chega a ETE através do interceptor Tietê Oeste Margem Sul (ITI-6), instalado a cerca de 30 metros de profundidade, que encaminha o fluxo ao poço distribuidor, onde, por bombeamento, é recalcado até o canal afluente às grades mecanizadas. Devido às baixas velocidades do esgoto no poço, foi prevista a construção de um pórtico móvel, que através de guindaste provido de caçamba tipo "Clam Shell", promove, periodicamente, a remoção do material sedimentado e da escuma. O poço é também equipado com sistema de insuflamento de ar, para a eliminação dos gases liberados pelo esgoto. A água residuária é recalcada a uma altura geométrica de cerca de 30m, por intermédio de quatro conjuntos elevatórios, operando com motores de 3.100 HP, de velocidade variável e fixa. Cada conjunto trabalha com vazões na faixa de 3 a 6 m3/s. Está previsto a entrada em funcionamento de um sistema de instrumentação que permitirá o controle automático de velocidade de rotação das bombas, de modo a manter o nível desejado no poço distribuidor. Grades Mecanizadas As grades recebem o esgoto bombeado através de canais cobertos e aerados com difusores de bolha grossa, com intuito de evitar problemas de odores e a sedimentação de sólidos em suspensão. A referida unidade é constituída por barras paralelas fixadas em posição inclinadas em 60 graus com a horizontal e com espaçamento de 2,54 cm. O material retido é removido através de um sistema de rastelos de acionamento automático. O controle de acionamento automático de rastelos é efetuado por tempo ou perda de carga (diferença de nível do fluido à montante e jusante da grade). Concomitante ao sistema de rastelos ocorre o acionamento de 10 uma correia transportadora, que encaminha o material removido para as caçambas especialmente destinadas a este fim. Caixas de Areia Os sólidos suspensos, de elevado peso específico, são removidos em duas caixas de areia. Estas unidades são do tipo aerada de fluxo orbital, que se caracterizam pela remoção do material com baixo teor de matéria orgânica, eliminando a necessidade de dispositivos de lavagem. A taxa de ar, nessas unidades, é controlada automaticamente por instrumentação apropriada. O material depositado é removido periodicamente através de guindastes providos de caçambas tipo "Clam Shell". De maneira semelhante aos canais afluentes às grades, as caixas de areia são providas de coberturas, de modo a conter a dissipação de odores. Tanques de Pré-Aeração Devido às características sépticas apresentadas pelo esgoto em função do longo tempo de trajeto até a estação, foi prevista a execução de tanques de pré-aeração no sentido de controlar odores. O ar é introduzido à massa líquida, através de difusores de bolha grossa, a uma taxa também controlada automaticamente por sistema de instrumentação. Decantadores Primários A remoção dos sólidos em suspensão é realizada em unidades de decantação primária de forma retangular, com 95 metros de comprimento, 18 metros de largura e 3,5 metros de altura útil. O material sedimentado e a escuma são encaminhados para a cabeceira dos tanques, através de pontes removedoras de funcionamento contínuo e, conduzidos por conjuntos elevatórios, ao tratamento sólido. Tanques de Aeração O esgoto decantado é conduzido a tanques de aeração de forma retangular com 130 m de comprimento, 25 de largura e 6m de altura útil. Junto ao fundo, uma malha de 8500 difusores de bolha fina promove a aeração do fluido. Os oito tanques de aeração foram projetados para operar pelo sistema de mistura completa havendo, entretanto, possibilidades físicas para que quatro unidades possam operar sob regime de fluxo de pistão. 11 Decantadores Secundários A separação da massa biológica dos tanques de aeração se realiza em clarificadores circulares com diâmetro interno de 46m e 4m de profundidade. A extração do lodo do fundo se dá por dispositivos de sucção (por gradiente hidráulico), sistema esse que permite a retirada do lodo de todo o fundo do decantador, reduzindo os riscos de anaerobiose. O lodo assim recolhido é encaminhado às elevatórias de lodo ativado, sendo recirculado, em parte para o tanque de aeração, e o excesso para os adensadores por flotação. As elevatórias de recirculação de lodo ativado estão dimensionadas para trabalhar com taxas de recirculação na faixa de 30% a 90%. A taxa de recirculação é fixada e controlada automaticamente por intermédio de instrumentação apropriada. Existem dispositivos que permitem a automação do controle do descarte do lodo em excesso, através de derivação da linha de retorno ou diretamente do "mixed liquor" (descarte hidráulico). Quando se utiliza a primeira forma de descarte, o lodo é conduzido para o tratamento da fase sólida por bombeamento em conjuntos elevatórios, especialmente destinados a esse fim (elevatória de excesso de lodo). Por outro lado, quando se utiliza o descarte hidráulico (via "mixed liquor"), o lodo é recirculado por gravidade para o início do tratamento. Os clarificadores contam ainda com sistema de retirada e bombeamento de escuma. Adensadores de Lodo por Gravidade O lodo dos decantadores primários, que possui uma concentração em torno de 1% de sólidos, é bombeado para os adensadores por gravidade, onde sofre adensamento até cerca de 7%, para ser enviado aos digestores anaeróbios. Cada adensador circular possui diâmetro de 29 metros, altura lateral igual a 3,50m e inclinação de fundo de 18%. O adensamento do lodo se dá pela remoção da água intersticial nele contida, através de um movimento bastante lento de uma grade vertical montada nos dois braços raspadores de lodo. A parte líquida removida retorna ao início do processo. Adensadores de Lodo por Flotação O excesso de lodo ativado, proveniente dos decantadores secundários, é bombeado para os flotadores onde é adensado até 4% para, então, ser encaminhado aos digestores anaeróbios. A flotação dos sólidos é conseguida através da injeção, no lodo ativado, de uma emulsão ar/ água pressurizada, que ao atingir o tanque de flotação, e com a despressurização, carrega as partículas de lodo para a superficie, onde então são removidas por raspadores superficiais e 12 enviadas aos poços de lodo, de onde são bombeadas para os digestores. Foram instalados seis unidades circulares de flotação com 14,60m de diâmetro e volume de 535m3. Os flotadores promovem o adensamento dos sólidos provenientes do tratamento biológico, reduzindo de forma significativa o volume a tratar nas unidades subseqüentes de tratamento. Água pressurizada saturada de ar é injetada no fundo do flotador junto com o lodo para auxiliar a flotação do lodo biológico. O lodo mistura-se com bolhas de ar num cilindro situado na parte inferior da estrutura central do removedor de superfície. A separação lodoágua realiza-se na saia, onde o flotado passa por cima e a água passa por baixo, até a chicana periférica do flotador, extravasando ao poço de água de recirculação e de subnadante dos flotadores. O líquido retirado na operação retorna à entrada da ETE via DFU e os lodos flotados e acumulados no fundo são conduzidos por gravidade até os postos de lodo, a partir dos quais são bombeados para a digestão. Digestores O lodo adensado por gravidade e por flotação é estabilizado em oito digestores de cobertura fixa e volume útil de 10.492 m3. As unidades de digestão foram projetadas de modo a proporcionar grande flexibilidade operacional. A mistura do conteúdo dos digestores é efetuada através de recirculação por compressores de parte do gás produzido. O gás produzido durante o processo de digestão é utilizado, após compressão, para homogeneização do lodo contido nos tanques. O excesso de gás será enviado ao gasômetro para armazenamento e deste para os queimadores. Condicionamento Químico dos Lodos Os lodos digeridos, com teor de sólidos de cerca de 3,5 %, recebem um condicionamento, com a finalidade de melhorar suas condições de desidratação. No processo de condicionamento químico promove-se a mistura do lodo digerido com leite de cal (dosagem de cal em relação a SST de 25%), e cloreto férrico (dosagem de 12% em relação a SST). O sistema é composto por: 1 tanque de estocagem circular com 22 m de diâmetro, 6 m de altura, provido de ponte raspadora de lodo de fundo; 3 tanques de condicionamento com misturadores rápidos e bombas parafuso para a introdução do lodo digerido; 1 tanque de lodo condicionado com 16 m de diâmetro e 5 m de altura, com removedores; 2 silos de cal com 320 m3 de volume, 2 extintores de cal e 1 tanque de leite de cal com 31 m3; 4 tanques de cloreto férrico com 50 m3 de volume cada. O lodo digerido é enviado por bombeamento ou 13 gravidade de acumulação e daí, através de bombas parafuso, para as câmaras de floculação, onde são adicionados, em dosagem adequadas, cal e cloreto férrico. O lodo já condicionado segue para um tanque, de onde é bombeado por seis unidades de alta pressão para 3 filtrosprensa com 151 placas cada. Desidratação Mecânica A desidratação mecânica do lodo é efetuada pelos filtros prensa, onde o lodo condicionado é injetado entre placas de 4 m2 cada, transformando-o em uma "torta de lodo", cujo teor de sólidos atinge cerca de 40%. O sistema é composto basicamente por bombas de alta pressão, dois filtros-prensa com 151 placas cada um e quatro correias transportadoras para a torta de lodo. Após a desidratação mecânica os lodos serão transportados para disposição em aterro sanitário. Edifício dos Compressores Nesta unidade é produzido todo o ar de processo utilizado na ETE Barueri. Esse ar é distribuído nos tanques de aeração para a oxidação biológica, por meio de difusores de bolhas finas, e para evitar sedimentação da matéria orgânica nos canais em geral e nas caixas de areia, por meio de difusores de bolha grossa. O suprimento de ar para os tanques de aeração e tratamento preliminar é efetuado por dois compressores do tipo centrífugo multiestágio de 60.000 SCFM (102.000 N.m3/h). Os quatro compressores instalados têm capacidade para atender a demanda de dois módulos de tratamento. Gasômetro/ Queimadores O gás produzido nos digestores é enviado a um gasômetro de campânula flutuante, que mantém a pressão do sistema equilibrada, enviando o excesso desse gás nos queimadores. O gasômetro possui capacidade de 5.000 m3 de armazenamento. Esse sistema é composto, também, por tubulações, válvulas de alívio, corta-chamas, medidores de gás, queimadores etc. Sistema Elétrico A energia elétrica para a ETE é suprida através de duas linhas de transmissão de alta tensão, que funcionam em escala de revezamento. Essa energia é recebida na Subestação Elétrica Principal, com capacidade máxima de 33 MVA, operando inicialmente em 88 kV e futuramente na tensão de 138 kV, esta potência deverá atingir 55MVA. A partir dela essa 14 tensão é abaixada para 13,8 kV e distribuída às unidades do processo através de 11 subestações unitárias. Elevatória de Utilidades Em virtude do grande volume de água necessário na operação da estação foi previsto um sistema que promove a reutilização, após tratamento adicional do efluente final, para diversas utilidades, entre as quais, selagem de gaxeta de equipamentos, diluição, quebra escuma e lavagem. ETE ABC Início da Operação - 05 de Junho de 1998. População Equivalente de Projeto - 1.400.000 hab. Vazão Média de Projeto - 3,0 m3/s Vazão Atual - 1,30 m3/s Tipo de Planta - O processo de tratamento é de lodo ativado convencional e em nível secundário, com grau de eficiência de 90% de remoção da carga orgânica medida em DBO. Sistema de Esgotamento Sanitário - Os esgotos são transportados para a estação através de um sistema de esgotamento constituído por interceptores, sifões e emissários, totalizando aproximadamente 28 km de extensão, com diâmetros variando de 0,70 m a 2,50 m. Limites da Legislação: DBO: 60 mg/L - média mensal, ou 80% de remoção SS: 0,1 ml/L - média mensal pH: 5,0 a 9,0 Localização - A Estação de Tratamento de Esgotos ABC está localizada no município de São Paulo, junto a Av. Almirante Delamare e a margem esquerda do Córrego dos Meninos, que é divisa entre os municípios de São Paulo e São Caetano do Sul e serve as cidades de Santo André, São Bernardo, Diadema, São Caetano, Mauá, e parte da cidade de São Paulo. 15 Histórico - A ETE ABC foi projetada na década de 70, para tratamento de esgotos a nível secundário, por processo de lodos ativados convencional. A construção da planta, iniciada em 1978, foi interrompida durante quase dez anos devido a problemas na implantação do sistema de coletores e interceptores afluentes a estação. A ETE ABC foi projetada com processo de tratamento por lodos ativados convencional, com grau de eficiência de 90% de remoção de DBO e de sólidos em suspensão. A estação terá três etapas de implantação, sendo que a fase 1 da construção foi concluída e entrou em operação em 05 de Junho de 1998, projetada nesta fase para tratar uma vazão média de 3,0 m³/s. Na segunda etapa deverá ser concluído o módulo de 6,0 m3/s. Na Etapa Final, através de ampliação do sistema de decantação, atingir-se-á a capacidade nominal de 8,5 m3/s. A maioria das unidades de tratamento já se encontra com suas obras civis executadas para a etapa de 6,0 m3/s, posteriores, restando o fornecimento e montagem dos equipamentos nas etapas futuras. Antecipando a segunda fase, alguns processos unitários foram A construídos planta está nesta tratando fase atualmente 1. 1,3m³/s. O efluente final da estação é lançado no Córrego dos Meninos. ETE PARQUE NOVO MUNDO Início da Operação - 05 de Junho de 1998 População Equivalente de Projeto - 1.200.000 hab. Vazão Média de Projeto - 2,5 m3/s Vazão Atual - 1,20 m3/s Tipo de Planta - O processo de tratamento é de lodo ativado por alimentação escalonada e em nível secundário, com grau de eficiência de 90% de remoção da carga orgânica medida em DBO. Sistema de Esgotamento Sanitário - Os esgotos são transportados para a estação através do Interceptor Tietê (ITi-09) e perfaz uma extensão de aproximadamente 5 km, com diâmetros variando de 1,20 m a 2,40 m. 16 Limites da legislação: DBO: 60 mg/l - média mensal, ou 80% de remoção SS: 0,1 ml/l - média mensal pH: 5,0 a 9,0 Localização - A Estação de Tratamento de Esgotos do Parque Novo Mundo está localizada no município de São Paulo, na margem direita do rio Tietê, cerca de 300 m a jusante da foz do rio Cabuçu de Cima, junto a Avenida de Interligação Marginal Tietê - Fernão Dias. O Sistema Parque Novo Mundo atenderá parte das zonas Leste e Norte do município de São Paulo e grande parte do município de Guarulhos. Histórico - A ETE Parque Novo Mundo teve sua concepção inicial em 1985, na Revisão e Atualização do Plano Diretor de Esgotos da RMSP- COPLADES, e integra o Projeto Tietê (link), programa destinado a melhorar a qualidade dos cursos de água da Bacia do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo. A ETE Parque Novo Mundo foi projetada com processo de tratamento por lodos ativados por alimentação escalonada, com grau de eficiência de 90% de remoção de DBO (carga orgânica) e de sólidos em suspensão.Devido à exigüidade da área disponível, algumas variações ao processo convencional foram adotadas, como: utilização peneiras rotativas em substituição aos decantadores primários, e estabilização química do excesso de lodo secundário em lugar da digestão anaeróbia. A estação de tratamento foi projetada originalmente para uma vazão média máxima de 7,5m3/s. A divisão em fases de expansão da estação exigiu a construção de 3 módulos, cada um dimensionado para tratar 2,5m3/s. A primeira fase da construção foi concluída e entrou em operação em 05 de Junho de 1998, projetada nesta fase para tratar uma A planta está tratando atualmente 1,2 m³/s. ETE SÃO MIGUEL Início da Operação - 05 de Junho de 1998 População equivalente de projeto - 720.000 hab. Vazão Média de Projeto - 1,50 m3/s 17 vazão média de 2,5 m³/s. Vazão Atual - 0,50 m3/s Tipo de Planta - O processo de tratamento é de lodo ativado por alimentação escalonada e em nível secundário, com grau de eficiência de 90% da remoção de carga orgânica medida em DBO. Sistema de Esgotamento Sanitário Os esgotos são transportados para a estação através de um sistema de esgotamento constituído por interceptores, perfazendo uma extensão de aproximadamente 10 km, com diâmetros variando desde 0,60 m até 2,30 m. Limites da legislação: DBO: 60 mg/l - média mensal, ou 80% de remoção SS: 0,1 ml/l - média mensal pH: 5,0 a 9,0 Localização - A Estação de Tratamento de Esgotos São Miguel situa-se à margem esquerda do Rio Tietê, nas proximidades do km 25 da Rodovia Airton Senna, e ao lado da Companhia Nitroquímica Brasileira. O Sistema São Miguel atenderá basicamente o extremo leste do Município de São Paulo, e ainda parte das cidades de Guarulhos, Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. Histórico - A ETE São Miguel teve sua concepção inicial em 1985, na Revisão e Atualização do Plano Diretor de Esgotos da RMSP- COPLADES, e integra o Projeto Tietê (link), programa destinado a melhorar a qualidade dos cursos de água da Bacia do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo. A ETE São Miguel é uma estação de tratamento de lodos ativados por alimentação escalonada, com grau de eficiência de 90% de remoção de DBO (carga orgânica) e de sólidos em suspensão. Também está prevista a instalação de uma unidade de secagem térmica de lodos desidratados, cujas obras estão em fase de implantação final. A estação terá três etapas de implantação, com um módulo de tratamento na primeira Etapa, com capacidade para 1,5 m3/s de vazão média afluente. Na segunda Etapa deverá ser executado o segundo módulo e na Etapa Final outros dois módulos, perfazendo uma capacidade nominal de 6,0 m3/s. A fase 1 da construção foi concluída e entrou em operação em 05 de Junho de 1998, projetada nesta fase para tratar uma vazão média de 1,5 m³/s. 18 A planta está tratando atualmente 0,5 m³/s. O efluente final da estação é lançado no Rio Tietê. ETE SUZANO Início da Operação - 15 de Maio de 1982 População Equivalente de Projeto - 720.000 hab. Vazão Média de Projeto - 1,5 m3/s Vazão Atual - 1,0 m3/s Tipo de Planta - Estação de Tratamento por processo de lodos ativados convencional e em nível secundário, com grau de eficiência superior a 90% de remoção da carga orgânica medida em DBO. Sistema de Esgotamento Sanitário - Os esgotos são transportados para a estação através de um sistema de esgotamento constituído de interceptores e pelo emissário Guaió, perfazendo uma extensão de aproximadamente 15 km, com diâmetros variando de 0,50 a 1,80m. Limites da legislação: DBO: 60 mg/l - média mensal, ou 80% de remoção SS: 0,1 ml/l - média mensal pH: 5,0 a 9,0 Localização - A Estação de Tratamento de Esgotos de Suzano está localizada no município de Suzano (a sudeste de São Paulo) e serve aos municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos. Histórico - A Estação de Tratamento de Esgotos de Suzano teve seu projeto iniciado em 1973, e foi inaugurada em 1982, com capacidade de tratamento de 1,5 m3/s. 19 O processo de tratamento é de lodo ativado convencional e em nível secundário, que apresenta uma eficiência superior a 90% em termos de redução da carga poluidora, medida através da DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio. A ETE Suzano foi projetada para construção em duas etapas. Atualmente, somente a primeira etapa está concluída. Da primeira etapa de obras, com capacidade prevista de 4 m3/s de vazão máxima, foi construído apenas um módulo, com capacidade de tratamento de 1,5 m3/s. A planta está tratando atualmente O efluente final da estação é lançado no Rio Tietê. • Relatório Fotográfico: COLETORES TRONCOS EM SANTO ANDRÉ 20 1,0 m³/s. SISTEMA DOS COLETORES E INTERCEPTORES PRINCIPAIS SISTEMAS DE ESGOTO NA RMSP 21 SISTEMA DE ESGOTO REGIÃO METROPOLITANA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO ABC 1 22 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO ABC 2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE SUZANO 23 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE SÃO MIGUEL PALISTA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO PARQUE NOVO MUNDO 24 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE BARUERI 1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE BARUERI 2 25 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO JESUS NETO • Referências Bibliográficas_________________________________________________ - SABESP - ESCOLA DE ENGENHARIA MAUÁ - PLANO DIRETOR DE ESGOTO 26