Campinas – de 05 a 13 de novembro de 2011
Boletim 02
08/11/2011
Natação da UNIP é heptacampeã do JUBS
Os alunos da Universidade Paulista, durante sete anos consecutivos, são os
maiores vencedores das provas de natação masculina e feminina da Olimpíada
Universitária Brasileira. Foram conquistadas 52 medalhas na modalidade, sendo
34 de ouro, 12 de prata e 6 de bronze .
Nesta segunda, dia 7, nadadores da nova geração encerraram as disputas das Olimpíadas Universitárias
JUBs 2011 com uma coleção de medalhas. Henrique Martins, Jéssica Veronez, Larissa Oliveira e Betina
Lorcheitter deixam Campinas (SP) somando, juntos, 23 medalhas de ouro. Destaque para o campineiro
Henrique Martins, 19 anos, e Larissa Oliveira, ambos alunos da Unip (SP), campeã geral das disputas de
natação dos JUBs 2011. Henrique e Larissa conquistaram o troféu de melhor índice técnico da
competição. Larissa venceu oito provas e Henrique, cinco.
"É minha primeira edição das Olimpíadas Universitárias e ganhar em casa é ainda melhor. Este torneio foi
um ótimo teste e serviu de preparação para buscar o índice dos 100m borboletas e tentar vaga em
Londres 2012. Faltam apenas 60 centésimos para eu alcançar a marca", destacou Henrique.
Além do ouro nos 100m borboleta, prova em que é especialista Henrique também venceu as provas dos
50m borboleta e os revezamentos 4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley. Em agosto, Henrique
integrou a delegação brasileira na Universíade, em Shenzhen (China), e foi vice-campeão no revezamento
4x100m livre ao lado de Marcos Macedo, Marcelo Chierighini e Nicolas Oliveira. "Disputar a Universíade
foi uma experiência incrível. Os outros atletas que foram às Olimpíadas contaram que é muito
semelhante e isso me motivou", completou.
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Boletim 02
08/11/2011
Henrique mostra que é possível conciliar alto rendimento e formação acadêmica. "Muitos técnicos dizem
que não é possível conciliar treino e faculdade. Tanto que após o Ensino Médio fiquei um ano fora da
escola, passei uma temporada nos Estados Unidos. Mas resolvi voltar e tentar estudar e treinar. Hoje vejo
que é possível. Recebo apoio da faculdade para as provas e aulas durante as competições. E, além disso,
adoro estudar. É uma válvula de escape e me permite criar uma rotina fora das piscinas", explicou o
atleta que treina de segunda a sábado e estuda à noite.
Jéssica Veronez e Betina Lorcheitter (Unip-SP) também
colecionaram medalhas nas Olimpíadas Universitárias 2011. Em
sua terceira participação nos JUBs, Jéssica perdeu a conta das
medalhas conquistadas. "Este ano venci cinco provas e geralmente
a média é de quatro a cinco medalhas", conta a atleta campeã dos
200m e 400m medley,100m e 200m costas e 200m borboleta.
Betina, especialista e apaixonada pelas maratonas aquáticas, fez
bonito em sua estreia nas Olimpíadas Universitárias. Ela venceu a
prova dos 400m e 800m livre e os revezamentos 4x100m livre,
4x200m livre e 4x100m medley.
"Prefiro as provas de maratona, mas pelo clube preciso também
disputar e fazer bons tempos nas piscinas e tento fazer milagre
conciliando os treinos. Mas após essa competição começo a focar
na última etapa do circuito brasileiro de maratonas que é seletiva
para o Sul-Americano da modalidade. Estou em 3º lugar no
ranking nacional de maratonas aquáticas e quero disputar este Sul-Americano em Belém no ano que
vem", destacou.
A atleta nadou a maratona aquática na Universiade 2011 (13º lugar) e a etapa de Hong Kong da Copa do
Mundo de Maratonas (10º lugar). "Foram ótimos resultados e experiências fantásticas, principalmente na
Universiade. Foi o melhor torneio do qual já participei pela organização, estrutura, e pela oportunidade
de vivenciar uma nova cultura", acrescentou Betina.
De olho em Londres 2012, capixaba leva o ouro nos
50m peito da Olimpíada Universitária Brasileira
Formado em sistema da informação e estudante de pós-graduação em
computação gráfica, o capixaba João Luiz Gomes, de 25 anos, conquistou o
resultado mais expressivo até o momento da natação nas Olimpíadas
Universitárias 2011. O atleta conquistou a medalha de ouro nos 50m peito,
com o tempo de 28s30 e 920 pontos de índice técnico. Embora tenha índice para disputar os Jogos
Olímpicos de Londres em 2012, o nadador ainda não tem vaga assegurada na competição na capital
inglesa. Só há duas vagas olímpicas e elas serão decididas em 2011. Além do capixaba, disputam a vaga
outros atletas, como, por exemplo, Felipe França, Felipe Lima, Tales Cerdeira e Henrique Barbosa. “A
quantidade de grandes atletas no nado peito na atualidade no Brasil é muito grande. Estou atrás do
Felipe França e do Felipe Lima (que este ano não estão competindo nas OUs) e ainda tem pelo menos dois
outros nadadores nessa briga. No fim do ano, espero melhorar meu tempo no Open (um dos três
campeonatos brasileiros anuais), mas a decisão das duas vagas acontece mesmo no Troféu Maria Lenk”,
em maio do ano que vem - afirmou.
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08/11/2011
Janine e Vivian
fazem dobradinha
paulista no xadrez da Olimpíada Universitária
Jogando em casa, a campinense Janine Martinez (acima, do lado direito) conquistou na noite desta segunda-feira
(7) a segunda medalha de ouro em sua terceira Olimpíada Universitária. A enxadrista da Universidade Paulista –
UNIP derrotou a paranaense Juliana Choma, da Universidade Federal do Paraná (PR), vencendo a competição com
seis pontos em sete possíveis. A medalha de prata ficou com Vivian Heinrichs, também da UNIP, que totalizou 5,5
pontos, mesma pontuação da paranaense Cintia Rocha Leão, da UNIPAR (PR). O torneio foi disputado no sistema
suíço, com duas horas de jogo para cada enxadrista.
Campeã do torneio em 2009, Janine agora sonha em representar o Brasil na Universíade 2013, que acontecerá na
cidade russa de Kazan. No entanto, como a competição é disputada de dois em dois anos, a conquista nas
Olimpíadas Universitárias 2011 não carimba o passaporte para a Rússia. Mas Janine somou pontos importantes.
No ano passado, ela disputou o Mundial Universitário de Xadrez, na Suíça, e o Mundial Sub-20 na Argentina. “É
muito bom poder participar destas competições internacionais pela vivência com outros enxadristas. Aumenta a
vontade de continuar crescendo na modalidade e também a cobrança por resultados” - disse a estudante de
economia de 22 anos, que começou a jogar aos três, por influência do pai enxadrista.
Medalhista de prata, Vivian subiu no pódio das Olimpíadas Universitárias pela primeira vez na carreira. Em 2010, a
estudante de engenharia da computação ficou em sétimo lugar. “Passei a me concentrar mais nos treinos. Estou
treinando mais, mas acho que o que mudou mesmo foi o psicológico.
Estou conseguindo jogar com mais calma, sem olhar para quem vou
enfrentar. Nesse torneio isso fez toda a diferença” - disse a jovem, que
aprendeu a jogar aos 18 anos e desde 2009 participa de torneios.
Vivian estuda xadrez quatro horas ao dia. Treina aberturas, meios de
jogo, resolve problemas, analisa partidas de Grandes Mestres
Internacionais e suas próprias partidas, para avaliar erros e acertos.
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08/11/2011
Judô feminino é ouro e
judô masculino fica com a prata no JUBS
O
expressivo
resultado
alcançado nos troféus por
modalidade (competição geral)
mostrou, mais uma vez, a força
e a garra dos alunos da UNIP
no tatame. “Caloura” no
evento, Edinanci Silva foi a
maior
vencedora
da
competição com medalhas de
ouro na categoria pesado e
absoluto, sendo também a
grande estrela dos jogos
universitários em 2011.
Edinanci Silva, Juan Fellipp Izadoro, Catiere Toledo Moia, Philipe Andre
Pelin, João Pedro Godói e Amanda Simões Costa, exibindo as medalhas
que colocaram o nome da UNIP no lugar mais alto do pódio.
Judoca da UNIP, campus Manaus, surpreende,
desbanca favoritas por ippon e é ouro no JUBS
Tricampeã sul-americana nas categorias de base, a amazonense Rafaela Barbosa tornou-se a grande
revelação do judô das Olimpíadas Universitárias 2011. Na tarde deste domingo, no Ginásio Municipal
Rogê Ferreira, em Campinas (SP), a atleta da UNIP (AM) surpreendeu as favoritas, derrotou todas por
ippon e faturou a medalha de ouro na categoria meio-leve (até 52kg).
“Enfrentei adversárias duríssimas e venci todas por ippon.
Minha chave estava muito complicada, enfrentei as
principais rivais da categoria, mas com fé em Deus e um
treinamento árduo consegui a vitória” - comemorou a
jovem, de apenas 18 anos, que superou favoritas como a
carioca Raquel Silva e a paranaense Suellen Sena, antes
de bater a catarinense Regiane Carvalho na final. Caloura
do curso de direito, a amazonense disputou no ano
passado o seu primeiro Campeonato Brasileiro Sênior e
ficou com a medalha de prata. Agora, ela pede mais
atenção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) aos atletas de centros sem muita expressão no cenário
nacional. Além dos ippons nas adversárias, outro detalhe que chamou a atenção do público foi a vaidade
da jovem. Cheia de enfeites no cabelo, ela explica o motivo dos adereços. “Tem que ter um toque
feminino. Por ser um esporte de luta o judô é considerado um esporte masculino, mas nós mulheres
estamos mostrando que você pode ser forte e feminina ao mesmo tempo” - contou a atleta.
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