FILO ARTHROPODA
Subfilo Trilobitomorpha (Trilobitas – extintos)
Subfilo Crustacea (caranguejos, lagostas,
tatuzinho-de –jardim)
Subfilo Hexapoda (insetos)
Subfilo Myriapoda (lacraias, piolho-de-cobra)
Subfilo Cheliceriformes (aranhas, escorpiões,
ácaros, aranhas-do-mar)
• Os artrópodes e anelídeos, juntamente com os
onicóforos e tardígrades, têm sido, há um longo
tempo, considerados como grupos que compartilham
laços evolutivos íntimos;
• E a maior parte das evidências sugere que
esses 4 filos constituem um clado derivado de
um ancestral segmentado comum originado
no Pré-cambriano.
• As similaridades entre anelídeos e artrópodes
estão refletidas mais notavelmente na:
– metamerização do corpo,
– no desenvolvimento embrionário e
– na arquitetura geral do sistema nervoso.
• As principais diferenças entre esses 2 filos
derivam amplamente da invenção de:
• Um exoesqueleto rígidos nos artrópodes;
– levou ao aparecimento de uma hemocele e
de apêndices articulados.
• ARTROPÓDES SEGMENTADOS
 tendência redução segmentação de muitos grupos
– ácaros desapareceu;
 perda segmentação ocorreu 3 maneiras:
desaparecimento, fusão, transformação em
apêndices (diferenciados);
• SISTEMA NERVOSO
 cérebro anterior dorsal com cordão nervoso
ventral, gânglios (segmentos);
• GRANDE SUCESSO DOS ARTRÓPODES
• Relacionado a evolução dos apêndices;
• Especialização funcional dos apêndices – adaptação
para muitas funções além da locomoção;
• Músculos estriados transversais pareados com os
apêndices rígidos – movimentação mais rápida;
• Mudas do exoesqueleto;
• Metamorfose.
• Características:
– Bilaterais;
triploblásticos;
protostômios;
– Corpo segmentado
(interna e externa);
– Corpo formado:
• 2 regiões: cefalotórax e
abdome (aracnídeos);
• 3 regiões: cabeça, tórax
e abdome (insetos).
– Patas articuladas.
• Parede do corpo
• Cavidade do corpo é uma hemocele aberta;
• Órgãos são banhados pelo líquido hemocelomático,
ou sangue ou hemolinfa (água e compostos orgânicos)
• Parede do corpo composta por cutícula disposta em
camadas e secretada pela epiderme;
• Cada segmento do corpo está “encaixotado” por placas
esqueléticas – os escleritos;
– Esclerito dorsal – TERGITO e esclerito ventral – ESTERNITO.
• Regiões laterais ou PLEURAS – são áreas não-esclerotizadas
flexíveis.
• Pernas e asas articulam-se nas pleuras.
• Feixes da musculatura
estão presos a pontos
nos quais as
superfícies internas
dos escleritos
projetam-se para
dentro na forma de
cristas ou tubérculos
– os apódemas
• Cutícula é composta por quitina e proteínas e formada pela:
• Epicutícula apresenta múltiplas camadas;
• Procutícula (proteína e quitina) mais espessa:
exocutícula e endocutícula
(cuticulina)
• Epicutícula apresenta múltiplas camadas:
– Camada externa é lipoprotéica protetora - camada
de cimento;
– Camada de cera – desenvolvida em aracnídeos e
insetos – evitam a perda de água e proteção contra
invasão de bactérias;
– Camada interna – de cuticulina (proteínas) bem
desenvolvida nos insetos envolvida no
endurecimento do exoesqueleto;
– Desenvolvimento da epicutícula foi crítico para
invasão dos ambientes terrestre e de água-doce.
• COR - deposição de melanina (colorida) da cutícula;
– cromatóforos
• EXOESQUELETO – características distinguível dos
artrópodes
• esqueleto quitinoso ou cutícula – recobre o corpo
– cutícula - fina e flexível (larvas insetos)
– cutícula – espessa e rígida (maioria)
• Movimento possível – pelo exoesqueleto estar dividido
em placas que se conectam por membrana fina e
flexível;
• Fusão segmentos – corpo constituído em regiões ou
TAGMOS .
• EX. abelha – cabeça, tórax e abdome
 SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO
– Camadas musculares não funcionam na presença de
exoesqueleto;
– Músculos estão organizados em feixes curtos que se
estendem entre um segmento do corpo e outro ou através
das articulações dos apêndices.
– Extensão e flexão – contração muscular e cutícula agem
juntas – sistema de alavanca;
• Articulações entre o corpo e os apêndices dos
segmentos ocorrem através de pontes formadas por:
– áreas de cutícula muito fina e flexível, a procuticula é
muito reduzida e não-endurecida = membranas
artrodiais ou articulares
• Esqueleto cuticular dos apêndices e do corpo dividido:
– partes tubulares conectadas entre si por membranas
articulares criando uma articulação – daí nome arthropoda
(pés articulados);
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• EXOESQUELETO PROBLEMA DURANTE
CRESCIMENTO
Solução evoluída – eliminação periódica do esqueleto
– MUDA ou ECDISE ;
Estágio entre as mudas INSTARES;
Animal mais velho - comprimento instares maior ;
Lagostas e camarões mudam toda vida;
Copépodes e caranguejos crescimento cessa num
determinado ponto;
Inseto muda está associada a metamorfose – adultos
não sofrem mudas;
Aranhas – n.º instares fixo – último atingido ma
maturidade sexual .
Crescimento tecido animal preenche
envoltório do exoesqueleto animal entra
estado de PRÉ-MUDA;
Glândulas da epiderme secretam ENZIMAS
que digerem a ENDOCUTÍCULA antiga 
separando exoesqueleto da epiderme;
Crustáceos parte cálcio é removida e
armazenada para ser redepositada;
Cutícula mais solta e fina  epiderme começa
secretar NOVA CUTÍCULA.
Animal descarta a velha  que se abre na
linhas do corpo;
PERÍODO DE MUDA OU ECDISE (crustáceos e
hexápodes)
É controlada por um hormônio denominado
ECDISONA.
Nos crustáceos a ECDISONA é secretada
glândula endócrina - ÓRGÃO Y localizada na
base das antenas ou próxima as peças bucais.
Atividade do ÓRGÃO Y é controlada por um
mecanismo neurossecretor localizado próximo
ao olho e dentro do pedúnculo ocular.
PERÍODO DE INTERMUDA
Hormônio inibidor de muda (MIH) produzido por
células neurossecretoras do ÓRGÃO X (medulla
terminalis) localizado na região do nervo do
pedúnculo ocular.
MIH é transportado por axônios até uma área de
armazenamento denominado glândula do seio a
qual parece controlar a liberação de MIH no
sangue.
Enquanto níveis suficientes de MIH estiveram
presentes no sangue, a produção de ecdisona
pelo ÓRGÃO Y é inibida.
• Pré-muda ativa e as demais fases de muda são
iniciadas por uma entrada sensorial no sistema
nervoso central.
• Estímulo externo em lagostin –
comprimento do dia ou fotoperíodo;
• Estímulo interno em certos caranguejos crescimento dos tecidos internos;
• Estímulos externos são transmitidos através do
sistema nervoso central até a medulla terminalis
(órgão X).
• Estímulos apropriados inibem a produção do MIH
resultando na produção da ecdisona e no início de um
novo ciclo de mudas.
NOS INSETOS difere
crustáceos - não existe
um inibidor de muda
envolvido;
Estímulo é introduzido no
SNC, células
neurossecretoras do
gânglio central são
ativadas.
Células que estão
localizadas no pars
intercerebrais secretam
ecdisiotropina.
Hormônio é transportado
por axônios até os
corpora cardiaca (massas
neurais pares associadas
ao gânglio cerebral).
É produzido o hormônio
toracotrópico
Carregado até as
glândulas protorácicas
estimulando-as a
produzirem e liberarem
ECDISONA.
Complexidade do SISTEMA CIRCULATÓRIO varia muito entre os artrópodes.
As diferenças dependem do tamanho e da forma do corpo e incluem:
Forma e tamanho do coração;
Número de óstios;
Comprimento e números de vasos;
Arranjo dos seios hemocelomáticos;
Estruturas circulatórias associadas as trocas gasosas.
• CIRCULAÇÃO - Sistema de hemocele aberta;
• Coração musculoso;
• Sangue é impulsionado da câmara do coração através
de vasos curtos até a hemocele onde banha os órgãos.
• Sangue retorna ao coração através de seio pericárdico e de
perfurações da parede do coração – os óstios;
• Através de um gradiente decrescente de pressão resultante
da pressão mais baixa que ocorre no seio pericárdico quando
o coração se contrai.
• Sangue ou hemolinfa serve para:
– Transporte de nutrientes, resíduos e gases;
– Apresentam tipos de amebócitos – agentes de
coagulação;
– Sangue de muitos artrópodes é incolor – apenas
transportam gases;
– As formas maiores contém hemocianina
(pigmento azulado que contêm cobre) e poucos
contém hemoglobina dissolvidos na hemolinfa.
• Troca Gasosa
• Sistema Traqueal – mecanismo
de respiração + eficaz dos
invertebrados terrestres;
• Formado por evaginações
tubulares da epiderme (túbulos
ramificados) no interior do
corpo;
• Se abrem para meio externo
por meio de espiráculos (poros)
que conduzem ar direto para
tecidos e células;
• Brânquias – aquáticos;
– Forma de evaginações ramificadas ou dobradas
da parede da cutícula fornecendo áreas maiores.
– Parece fina preenchidas por hemolinfa.
• Pulmões foliáceos – terrestres – aracnídeos
– Compostos por bolsas com paredes finas e muito
dobradas, denominadas lamelas.
• ÓRGÃOS EXCRETORES
• TÚBULOS DE MALPIGHI – invaginações tubulares cegas
do intestino que repousam dentro de hemocele (espaço
preenchido por sangue) – Insetos e aracnídeos;
Extremidade livre do tubo é
fechada e está mergulhada
na hemocele, ocorrendo a
filtração através da parede.
Filtrado é conduzido ao
reto onde são
reabsorvidos parte dos
sais;
Células da parede do
tubo transportam ácido
úrico, da hemolinfa para
o seu interior e recolhe a
água.
Ácido úrico restante precipita
devido à diferença de pH ao
longo do tubo;
Eliminado com as fezes, pasta semi-seca,
muito eficiente do ponto de vista de
regulação hídrica em meio seco.
• SÁCULOS CEGOS (deriva do celoma) pareados
que se abrem por meio de ductos para lado
externo do corpo adjacente ao apêndice.
Animais aquáticos.
• TRATO DIGESTIVO
• intestino anterior (revestido de quitina) – ingestão,
trituração e armazenamento – partes modificadas
dependendo da dieta
• intestino médio – produção, digestão e absorção de enzimas
• área aumentada por evaginações formando glândulas
digestivas;
• intestino posterior – absorção de água e formação de fezes.
• CÉREBRO
• alto grau de cefalização;
• órgãos sensoriais bem desenvolvidos (olhos , antenas);
• cérebro consiste 3 regiões: PROTOCÉREBRO (anterior),
DEUTOROCÉREBRO (médio) TRITOCÉREBRO (posterior);
• Protocérebro – nervos ópticos;
• Deuterocérebro – nervos das antenas, queliceras;
• Tritocérebro – nervos do lábio, trato digestivo,
queliceras, antenas (2.ª crustáceos);
• ÓRGÃOS SENSORIAIS
• SENSILO (cerda ou pelo ou mais formas)–
recepção estímulos ambientais além da luz;
• olhos compostos – recepção da luz
• REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
• dióicos;
• cópula comum – utilizam apêndices modificados para
troca de esperma;
• fertilização interna (terrestres) e externa (aquáticas)
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