Propriedades dos Minerais
Propriedades Físicas
Clivagem – é a propriedade que têm certos minerais de se dividirem segundo
determinadas direcções. Pode ocorrer clivagem segundo uma ou mais
direcções. Assim, as micas (biotite e moscovite), possuem apenas uma
direcção de clivagem, enquanto a galena e a calcite clivam segundo três planos
perpendiculares entre si, formando sólidos geométricos.
Fractura – corresponde à fragmentação de um mineral em porções irregulares,
sem direcção determinada, quando submetido a uma pressão ou choque.
Cor – A cor dos minerais é uma característica importante na sua identificação.
Há minerais que têm sempre a mesma cor, que apresentam uma cor própria,
como a malaquite (verde) e o enxofre (amarelo), e minerais que têm cor
variável, como o quartzo (que pode ser róseo, hialino, leitoso, amarelo, fumado,
etc).
Dureza – Consiste na resistência que um mineral oferece ao ser riscado, isto é,
ao ser sulcado.
Para comparação da dureza relativa dos diferentes minerais usa-se uma
escala, de 10 termos, chamada Escala de Mohs, que é uma escala de
minerais ordenados de acordo com a sua dureza. Assim, o mineral menos
duro, que corresponde ao grau 1 da escala é o talco e o mais duro, que
corresponde ao grau 10 desta escala é o diamante.
A Escala de Mohs tem a seguinte ordem:
Grau 1 – talco,
Grau 2 – gesso
Grau 3 – calcite
Grau 4 – fluorite
Grau 5 – apatite
Grau 6 – ortóclase
Grau 7 – quartzo
Grau 8 – topázio
Grau 9 – corindo
Grau 10 – diamante
A unha humana consegue riscar os minerais de dureza 1 e 2; o alfinete risca os
minerais até dureza 3, o canivete e o x-acto, até 5 e a lima até 6. Os minerais
de dureza 6 e 7 riscam o vidro e os minerais de 8 a 10, para além de riscarem,
cortam o vidro.
Diz-se que um mineral possui, por exemplo, a dureza 5 quando este risca o 4º
termo da escala de Mohs e não é riscado por ele e se deixa riscar pelo 6º termo
mas não o risca.
Risca ou traço – é a cor do mineral reduzido a pó. Para observar esta
propriedade na prática, faz-se passar o mineral sobre uma placa de porcelana
não vidrada. Ao fazê-lo desprendem-se finíssimas partículas que revelam a cor
do traço típico do mineral. Este processo só é válido para minerais menos
duros do que a porcelana, caso contrário podemos ter retirado partículas à
porcelana e então estaremos a observar a cor do pó da porcelana.
Brilho – refere-se ao modo como o mineral reflecte a luz incidente. Quando os
minerais têm um brilho idêntico ao dos metais polidos dizemos que têm um
brilho metálico, ocorre, geralmente, nos minerais opacos. Nos minerais
translúcidos e transparentes, o brilho é não metálico e pode apresentar alguma
diversidade de aspectos, sendo designado pelo brilho das substâncias que
fazem lembrar, por exemplo, adamantino (se faz lembrar o brilho do diamante),
vítreo (se faz lembrar o brilho do vidro), sedoso (se faz lembrar o brilho da
seda), nacarado (se faz lembrar o brilho do nácar), etc...
Propriedade Química
Reacção com os ácidos – há minerais que, devido à sua composição
química, reagem com os ácidos. Por exemplo, a calcite, mineral constituinte do
calcário, é facilmente identificável devido a esta propriedade. Ela faz
efervescência com os ácidos.
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