Angela Paiva Dionisio e Suzana Leite Cortez
(organização)
Série Cadernos de Sugestões Didáticas
Mapas
Pipa Comunicação
Recife - 2015
O trabalho Série Experimentando Teorias em Linguagens Diversas de Angela Paiva Dionisio, PIBID Letras
UFPE e Pipa Comunicação foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercialSemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://www.pibidletras.com.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em http://www.pibidletras.com.br.
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Karla Vidal e Augusto Noronha (Pipa Comunicação - www.pipacomunica.com.br)
EQUIPE 07/2011 a 02/2014
EQUIPE 2014
Ágnes Christiane de Souza; Anne Caroline Araújo
de Lima; Bibiana Terra Soares Cavalcanti; Cássia
Fernanda de Oliveira Costa; Daniella Duarte
Ferraz; Elilson Gomes do Nascimento; Hellayne
Santiago de Azevedo; Felipe de Oliveira Bezerra;
Getúlio Ferreira dos Santos; Juliana Serafim
dos Santos; Larissa Ribeiro Didier; Lucille Maia
Batista; Maria Eduarda Souza Gonçalves; Maria
de Lourdes Cavalcante Chaves; Mariana Bandeira
Alves Ferreira; Raquel Lima Nogueira; Renata
Maria da Silva Fernandes.
Adeline Ruthiely de Melo Guedes; Amanda
Gessyanne Araújo de Santana Almeida; Andrielle
Karine Gomes Ferreira; Anne Carolina Araujo de
Lima; Claudia Silva de Oliveira; Daniela Regina
Oliveira de Almeida; Edson José de Souza
Miquiles; Elizia Pessoa dos Santos; Gabriel
Vitor Nascimento Ferreira dos Santos; Gabrielle
Vitoria de Lira; Getulio Ferreira dos Santos;
Jéssica Paóla Camilo Vasconcelos BarkoKebas;
Jessyca Oliveira da Silva; Júlio Ferreira Neto; Karla
Karine Silva dos Santos; Laysa Diná de Andrade
Nicola; Lucille Maia Batista; Pamella Raysa Léo
de Santana; Rafaela de Lira Nascimento; Raquel
Soares Pedonni; Renata Maria da Silva Fernandes;
Rodrigo Fagner Araujo dos Santos; Rossana
Maximino de Souza.
SUPERVISORES PIBID LETRAS
Débora Lavanere Xavier Sampaio
Saulo Batista de Souza
SUPERVISORES PIBID LETRAS
Cláudia Gonçalves Ferreira; Eugênia Paula de
Souza; Saulo Batista de Souza, Vera Lima.
Catalogação na publicação (CIP)
Ficha catalográfica produzida pelo editor executivo
D592
Dionisio, Angela Paiva; Cortez, Suzana Leite
Mapas / Angela Paiva Dionisio; Suzana Leite Cortez [orgs.].
58p. : Il.. (Série cadernos de sugestões didáticas)
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-66530-39-1
1. Língua Portuguesa. 2. Linguística. 3. Multimodalidade. 4. Mapas. I. Título.
410 CDD
81 CDU
c.pc:06/15ajns
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
REITORIA
Anísio Brasileiro de Freitas Dourado
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
Ana Maria Santos Cabral
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL DO PIBID - UFPE
Alice Miriam Happ Botler
CHEFIA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS
José Alberto Miranda Poza
COORDENAÇÃO DO SUBPROJETO PIBID LETRAS - UFPE
Angela Paiva Dionisio
Suzana Leite Cortez
GRADUANDOS PIBID LETRAS
Adeline Ruthiely de Melo Guedes; Amanda Gessyanne Araújo
de Santana Almeida; Andrielle Karine Gomes Ferreira; Anne
Carolina Araujo de Lima; Claudia Silva de Oliveira; Daniela
Regina Oliveira de Almeida; Edson José de Souza Miquiles;
Elizia Pessoa dos Santos; Gabriel Vitor Nascimento Ferreira dos
Santos; Gabrielle Vitoria de Lira; Getulio Ferreira dos Santos;
Jéssica Paóla Camilo Vasconcelos BarkoKebas; Jessyca Oliveira
da Silva; Júlio Ferreira Neto; Karla Karine Silva dos Santos; Laysa
Diná de Andrade Nicola; Lucille Maia Batista; Pamella Raysa Léo
de Santana; Rafaela de Lira Nascimento; Raquel Soares Pedonni;
Renata Maria da Silva Fernandes; Rodrigo Fagner Araujo dos
Santos; Rossana Maximino de Souza
SUPERVISORES PIBID LETRAS
Cláudia Gonçalves Ferreira (Escola Professor Leal de Barros)
Eugênia Paula de Souza (Escola Senador Novaes Filho)
Saulo Batista de Souza (Escola Senador Novaes Filho)
Vera Lima (Escola Eleanor Roosevelt)
Volume 3
Mapas
Map of the World in star projection, 1880. Ilustração de Hermann Berghaus.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hermann_Berghaus.JPG
Sumário
09 APRESENTAÇÃO
Sugestões Didáticas... Mapas?
Angela Paiva Dionisio & Suzana Leite Cortez
15 Sugestões Didáticas
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Ágnes Christiane de Souza, Angela Paiva Dionisio, Anne Caroline
Araújo de Lima, Bibiana Terra Soares Cavalcanti, Cássia Fernanda de
Oliveira Costa, Daniella Duarte Ferraz, Elilson Gomes do Nascimento,
Felipe de Oliveira Bezerra, Getúlio Ferreira dos Santos, Juliana Serafim
dos Santos, Larissa Ribeiro Didier, Lucille Maia Batista, Maria Eduarda
Souza Gonçalves, Maria de Lourdes Cavalcante Chaves, Mariana
Bandeira Alves Ferreira, Raquel Lima Nogueira, Renata Maria da Silva
Fernandes, Saulo Batista de Souza
16 20 23 26
36 40 49 I. Videoclipe e Mapas
II. Google Maps
III. Mapas e Pintura
IV. Mapas: diversidade de conceito
V. Mapas fora dos mapas
VI. Atlas da experiência humana
VII. Mapas em tirinhas
53 Registrando Sugestões Didáticas
56 Leituras Sugeridas
“Sugestões a gente ouve, adapta à nossa realidade, desconfia delas,
esquece-as, retoma em outro momento, recria, inventa outras. Elas
são, portanto, pontos de partida, e servem, sobretudo, para o professor que ainda não tem uma experiência acumulada de atividades
neste âmbito. Esta postura diante das sugestões precisa ser levada a
sério, para não ficarmos mecanicamente fazendo o que o manual
ou o especialista nos indica. Dito de outra forma, embora na vida estejamos quase sempre imitando e toda a aprendizagem comece por
imitação, do ponto de vista didático-pedagógico é fundamental estar
atento à realidade particular em que se vive – sala de aula, grupo de
leitura, biblioteca, grupo de naturezas diferentes – para a partir daí
propor atividades de leitura.”
(Ana Cristina Marinho e Hélder Pinheiro, 2013, p. 127)
Sugestões Didáticas...
Mapas?
Leitor,
Este é mais um volume da Série Cadernos de Sugestões
Didáticas; é o caderno que se dedica às atividades com e sobre
MAPAS. Para quem não conhece esta Série, informamos
que os Cadernos consistem em coletânea de exercícios
desenvolvidos no âmbito do projeto PIBID LETRAS/
Português da UFPE. Os dois primeiros volumes trazem
ações relacionadas ao PIBID Editais 2010 e 2011. Este terceiro
volume – MAPAS – mantém a metodologia utilizada para a
construção de Desenho Anatômico e Jogando com Gêneros
e Linguagens. Assim como os livros da Série Verbetes
Enciclopédicos (2013-2014), os Cadernos buscam cumprir
dois dos objetivos gerais do PIBID/CAPES, que são:
(i) inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública
de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação
e participação em experiências metodológicas, tecnológicas
e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que
busquem a superação de problemas identificados no processo de
ensino-aprendizagem;
(ii) contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias
à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações
acadêmicas nos cursos de licenciatura. (CAPES, Portaria nº 260,
de 30 de dezembro de 2010).
9
Apresentação
Ou seja, estas coletâneas traduzem as duas metas
principais do PIBID Português da UFPE, elaboradas a partir
dos objetivos mencionados, que são:
(i) a formação teórica e prática dos bolsistas, através da
realização de oficinas, do planejamento e da execução de
atividades;
(ii) a construção e a divulgação de materiais didáticos que
abordem a diversidade de gêneros multissistêmicos com a
participação de alunos e professores de Letras, professores e
alunos do ensino médio.
Portanto, como afirma-se no volume 1, sobre Desenho
Anatômico, “as atividades aqui sugeridas são, em primeiro
lugar, exercícios de “criação” de docentes em formação, a
partir de vivências com alunos das primeiras séries do Ensino
Médio de escolas públicas estaduais pernambucanas, com
respaldo teórico oriundo das oficinas temáticas centradas
nos estudos dos gêneros textuais, tendo como foco o
processo de aprendizagem via a compreensão de gêneros
multissemióticos, veiculados por mídias diversas. (...) O agir
docente é pensado, é construído, também com ênfase no agir
autoral. O professor não é apenas um leitor, mas também um
autor; o professor elabora, cria suas intervenções para sala
de aula e busca compartilhar suas produções em encontros
acadêmicos, congressos, blogs pessoais, sites acadêmicos
etc.” (DIONISIO, 2013, p. 09-11)
Então, o que se apresenta aqui tem por base (mas não
se limita) o verbete Mapa de autoria de Larissa Ribeiro
Didier e Raquel Lima Nogueira, publicado no volume 2 da
Série Verbetes Enciclopédicos, em 2013. Os volumes da Série
podem ser acessados gratuitamente no site do Pibid Letras
UFPE (http://www.pibidletras.com.br)
10
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Verbetes Enciclopédicos: linha do tempo e mapa
http://www.pibidletras.com.br/publicacoes/
serie-verbetes/
As atividades apresentadas neste volume foram
iniciadas e realizadas na primeira etapa do PIBID Letras/
Português (2013). Entretanto, a escrita e produção como
Cadernos só veio ocorrer, em 2014 e com a colaboração
efetiva de quatro bolsistas do elenco atual que faziam parte
da equipe de 2013. Por isso, este volume carrega em seu
corpo editorial as duas equipes do PIBID Letras Português
(a de 2011-2013; e a atual-2014).
Algumas considerações merecem ser feitas, antes de
você, leitor, iniciar a leitura destes Cadernos:
1) a escrita da Série Verbetes Enciclopédicos é
multissemiótica;
2) os segmentos textuais dos verbetes podem ser
vistos como “objetos de aprendizagem”, por isso
11
Apresentação
procuramos desenvolver sugestões didáticas que
envolvam os vários itens do verbete;
3) as sugestões didáticas não são unidades de estudo,
sequências didáticas ou, ainda, unidades de trabalho;
4) as sugestões didáticas simbolizam o diálogo entre
as leituras teóricas, as pesquisas realizadas nas salas,
as práticas pedagógicas, as vivências como discentes
etc., da equipe PIBID;
5) as sugestões didáticas são produções didáticas
resultantes de ações de aprendizagem no processo
de formação inicial do professor;
6) as sugestões didáticas são registros de algumas
experiências do nosso trabalho docente; são registros
do nosso aprender a ser professor autor.
Em síntese, as sugestões didáticas são o “rascunho” da
nossa própria aprendizagem, que ousamos a compartilhar
com você, leitor, guiados pela sensação de criar, motivados
pelo prazer de aprender a fazer em e para a sala de aula e
inspirados pelo desafio de reinventar.
Recife, novembro de 2014.
Angela Paiva Dionisio
Suzana Leite Cortez
12
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
— COLETÂNEA DE —
atividades
13
4
O Mapa e a aprendizagem
docente autoral
Ágnes Christiane de Souza, Angela Paiva Dionisio, Anne Caroline Araújo de
Lima, Bibiana Terra Soares Cavalcanti, Cássia Fernanda de Oliveira Costa, Daniella
Duarte Ferraz, Elilson Gomes do Nascimento, Felipe de Oliveira Bezerra, Getúlio
Ferreira dos Santos, Juliana Serafim dos Santos, Larissa Ribeiro Didier, Lucille Maia
Batista, Maria Eduarda Souza Gonçalves, Maria de Lourdes Cavalcante Chaves, Mariana Bandeira Alves Ferreira, Raquel Lima Nogueira, Renata Maria da Silva Fernandes, Saulo Batista de Souza
Uma das metas do nosso projeto consiste no estudo dos genêros responsáveis pela visualização de informações em si, os quais são objetos de
ensino de teorias e de testagem de aprendizagem nas escolas, em avaliações nacionais e internacionais e tão amplamente usados em livros didáticos. O princípio norteador era o verbete Mapa, volume 2 da Série Verbetes
Enciclopédicos (2013-2014), como mencionado na apresentação. Como se
chegou a tal decisão? A motivação de um professor de Geografia de uma
das escolas do ensino médio em fazer parceria conosco, através de um dos
nossos supervisores, foi decisiva para a escolha de Mapa para nossas oficinas de estudo de gêneros e de ato autoral do professor, via a produção de
sugestões de atividades.
Paralelamente, dispúnhamos de dados que demonstravam as dificuldades de leitura sinalizadas por cerca de 200 alunos do primeiro ano do
ensino médio de duas escolas recifenses, ao lerem gêneros multissemióticos em áreas distintas de conteúdos curriculares. Após investigação da literatura existente sobre estes gêneros, verificamos que era muito restrita e
não atualizada no que se refere à abordagem da diversidade de linguagens
e dos domínios discursivos.
Como já conhecíamos os alunos com os quais iríamos trabalhar, nos
dividimos em pequenos grupos para produzirmos as atividades.
Os enunciados foram sempre (re)escritos por todos, uma vez que havia a socialização pelos primeiros autores (duplas ou trios) e havia sempre
15
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
a intervenção dos demais participantes da equipe. Por isso, consideramos
que a autoria das sugestões aqui apresentadas é coletiva, é da equipe PIBID
Letras Português.
Chegamos, então, a um conjunto de sugestões de atividades de compreensão e produção nas quais o gênero Mapa fosse o foco de estudo ou
estivesse inserido de forma associada a outros textos, a outros suportes, a
outras linguagens. Organizamos as atividades nos seguintes blocos temáticos:
1. Videoclipe e Mapas
2. Google Maps
3. Mapas e Pintura
4. Mapas: diversidade de conceito
5. Mapas fora dos mapas
6. Atlas da experiência humana
7. Mapas em tirinhas
Por último, é importante destacar que a maioria das atividades foi
realizada em salas de aulas do Ensino Médio.
I. VIDEOCLIPE E MAPAS
Sugerimos a exibição do videoclipe Mapa-Múndi, de Thiago Pethit,
retirado do verbete Mapa, p. 35 (Série Verbetes Enciclopédicos – PIBID
Letras Português/UFPE).
16
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Thiago Pethit - Mapa-Múndi (Official Music Video)
Fonte: https://youtu.be/pXBIWw185oY
Dirigido por/Directed by: Renata Chebel
Editado por/Editing by: Edu Porfirio
Direção de Arte/Art Direction by: Frank Dezeuxis e Renata Chebel
[O acesso ao vídeo pode se dar por meio dos dispositivos móveis
dos alunos (celulares, tablets, Iphones etc.) ou por meio de uma
projeção para o grande grupo mediante uso de datashow etc.]
Letra da Música Mapa-Múndi, de Thiago Pethit
Mapa-Múndi
Thiago Pethit
Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos
E me pergunte o que será do nosso amor?
Descreva pra mim sua latitude
Que eu tento te achar no mapa-múndi
17
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Ponha um pouco de delicadeza
No que escrever e onde quer que me esqueças
E eu te pergunto o que será do nosso amor?
Ah! Se eu pudesse voltar atrás
Ah! Se eu pudesse voltar
[Distribuição da letra da música Mapa-múndi, em documento impresso ou digital]
A partir da leitura do videoclipe Mapa-Múndi, algumas questões de
compreensão podem ser trabalhadas em articulação com o texto verbal
(letra de Mapa-Múndi):
1) O clipe se inicia com objetos sobre um suporte que gira, os
quais podem remeter a um tempo que passou.
a) Quais são esses objetos e o que eles representam em nossa
cultura? Em relação ao movimento realizado pelos objetos, o
que se pode deduzir dentro da perspectiva geográfica?
b) Como podemos relacionar o movimento rotacional do planeta Terra com o passado do casal que protagoniza o videoclipe? Na Geografia física, qual é o nome que se dá a esse
movimento?
2) Durante parte do videoclipe, o protagonista faz um esboço de
diversos caminhos em um Mapa-Múndi através de linhas tracejadas
e contínuas. Baseando-se na letra da música, o que essas marcações no mapa podem significar para o eu-lírico?
18
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Thiago Pethit - Mapa-Múndi (Official Music Video)
Fonte: https://youtu.be/pXBIWw185oY
3) O eu-lírico expõe seu desejo de encontrar a amada a partir da
latitude. De acordo com o conhecimento sobre as coordenadas
geográficas, é possível encontrar alguém apenas conhecendo a latitude? Por quê? No mundo real, a partir do desenvolvimento tecnológico e do uso frequente da internet, como poderíamos, de fato,
localizar alguém?
4) Em um determinado tempo do videoclipe, quando o sujeito poético diz “Ah! Se eu pudesse voltar atrás” ocorre, simultaneamente, um retrocesso das imagens. Qual é a relação da regressão das
imagens com o sentimento do protagonista expressa nesse trecho?
5) Pode-se dizer que as imagens no videoclipe Mapa-Múndi narram
a história contada na letra da canção, sendo algumas cenas mais
ficcionais e outras mais literais. Retome a letra da música e reveja o
videoclipe. Em seguida, elenque participantes da narrativa (pessoas, espaços, objetos, cenas etc.) que estão em destaque de acordo
com a correlação escrita-imagem dada pela produção do videoclipe, como por exemplo:
19
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Letra da Música
Cena do Videoclipe
Ponha um pouco
de delicadeza
II. GOOGLE MAPS
Realização da atividade “Como ir daqui até ...”? com o uso do
Google Maps
Para realização desta atividade, sugerimos ao professor distribuir,
para alguns alunos, fichas com nomes de lugares de interesse público próximos à escola (SHOPPING, CASA DO CIDADÃO, PRAÇA, UNIVERSIDADE, SUPERMERCADO, ESTAÇÃO DE METRÔ/ÔNIBUS etc.) e fichas com
a expressão “COMO IR DAQUI ATÉ ...”. Nem todos os alunos precisam
receber fichas com os lugares, mas todos os demais alunos devem receber
a ficha com a expressão “Como ir daqui até ...”.
“Como ir daqui até ...”
“o supermercado X”
Em seguida, pode-se solicitar que, voluntariamente, um dos alunos
que recebeu a ficha “COMO IR DAQUI ATÉ ...” peça a um outro que re-
20
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
cebeu o nome de lugar para traçar o trajeto da escola até o lugar indicado na ficha recebida, apresentando sugestões para a forma de locomoção
(caminhada, de transporte público ou de carro particular). A tarefa pode
ser continuada, solicitando que outro aluno com a ficha do mesmo lugar
indique o trajeto com outra forma de locomoção.
Nesse momento, é importante verificar as reações dos alunos no que
se refere à clareza, à objetividade, à citação de pontos de referência, às condições do trajeto para chegar ao local desejado etc. Recomendamos parar o
jogo caso haja a repetição das informações dadas pelo grupo ou a incerteza quanto ao conhecimento das informações. Dando sequência, pergunte
à turma como e onde podem buscar informações sobre um percurso que
se deseja fazer com (relativa) segurança e rapidez, além da consulta face a
face. Caso a turma não chegue à resposta como o Google Maps, apresente-o
(https://www.google.com.br/maps/@-8.0433112,-34.934217,12z).
Salientamos que o acesso ao Google Maps pode se dar por meio dos
dispositivos móveis dos alunos (tablets doados pelo Programa Aluno Conectado PE, ou ainda celulares, Iphones etc.).
Vale lembrar que no Google Maps é possível utilizar a ferramenta
“como ir daqui até…”, cujo objetivo é identificar o percurso a ser feito de
um determinado lugar a outro. Solicitar aos alunos que façam uso dessa
ferramenta a fim de que (re)conheçam como ir da escola a algum outro
local de interesse, como o Shopping Boa Vista, o campus da UFPE, a Praça
do Engenho do Meio ou o Expresso Cidadão etc. A sugestão é para que se
construa um percurso relativamente curto, uma vez que haverá a comparação entre as formas de realização do trajeto, como os exemplos 01 e 02,
nos quais se toma como ponto de partida a Escola Novaes Filho, escola na
qual surgiu a ideia de abordarmos a leitura de mapas.
COMO IR DA Escola Novaes Filho ATÉ O DQF da UFPE?
São sugeridos os percursos rota de carro e caminhada:
21
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Exemplo 01
Exemplo 02
Além da ferramenta “como ir daqui até...”, o Google Maps também
permite a visualização dos meios de transportes que podem ser utilizados
para a realização de um trajeto (sejam eles carro, transporte público ou
22
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
caminhada). Por isso, é possível solicitar aos alunos que percebam as mudanças entre o uso de cada meio de transporte, através de questionamentos como por exemplo:
a) Em quanto tempo cada itinerário pode ser feito?
b) Por que há uma variação no tempo de cada um?
c) É realmente possível utilizar um carro, transporte público ou
andar para ir ao destino escolhido?
d) Em seu trajeto, o Google Maps apresentou alguma observação
acerca do meio de transporte solicitado?
III. MAPAS E PINTURA
Entrevista com o artista plástico Francisco José
Fonte: https://youtu.be/XUaF1Rwa4ts
1) Sugerimos a exibição da entrevista sobre mapas artísticos 100%
feitos à mão pelo artista plástico Francisco José Ferreira (disponível em http://migre.me/gkXnB) que apresenta mapas artísticos.
Lembramos que o acesso ao vídeo pode se dar por meio dos dispositivos móveis dos alunos (celulares, tablets, Iphones etc.) ou por
meio de uma projeção para o grande grupo mediante uso de datashow etc.
23
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Após a exibição do vídeo, o professor pode apresentar a pintura do
artista plástico Francisco José Ferreira a seguir, a fim de que o aluno analise detalhadamente o mapa artístico, intitulado Mapa América do Sul e
Caribe (1596).
Mapa América do Sul e Caribe - 1596
Fonte: http://mapasartisticos.blogspot.com.br/2009/05/mapa-america-dosul-e-caribe-1596-em.html. Acesso em 17/10/2013
Medidas: 85 cm x 57,5 cm. Língua Matriz: Latim.
Tempo de execução: 310 horas
24
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
A entrevista com Francisco José Ferreira nos dá a informação de que o
artista plástico, antes de iniciar sua produção de Mapas, atuava como professor de História e percebia em seus alunos entraves para correlacionar
os conhecimentos históricos com os geográficos. O artista plástico inquietou-se quanto ao fato de um professor “(...) dar aula de História sem mostrar em que localidade ocorreu o fato!”, por isso a ideia de produzir mapas
artísticos como auxílio para suas aulas.
No Mapa América do Sul e Caribe (1596) elaborado pelo artista plástico, há representações de figuras imaginárias (como monstros marinhos)
e elementos importantes que remetem à colonização portuguesa e espanhola (como tribos indígenas, animais nativos e caravelas). Além disso,
os recursos semióticos (cores, tracejados e legenda) possuem uma função
comunicativa diferente dos mapas convencionais. Tais itens comprovam
que o Mapa América do Sul e Caribe - 1596 produzido por Francisco José
Ferreira vai além das convenções cartográficas, cujos objetivos são meramente de localização.
A partir disto, sugerimos ao professor atrelar as informações contidas
na entrevista aos recursos constitutivos do Mapa América do Sul e Caribe
(1596), com questionamentos como:
a) Observe a forma como o Mapa América do Sul e Caribe está
posicionado;
b) Observe os contornos do Mapa, com destaque para os territórios,
rios e oceanos;
c) Observe as cores e suas funções;
d) Observe como são representadas as figuras imaginárias;
e)Observe como são representados habitantes e animais;
f) Observe alguns recursos constitutivos do mapa e seus detalhes:
25
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
g) Com base na entrevista, o artista tentar ser fiel aos detalhes
gráficos dos Mapas originais durante a produção dos mapas
artísticos, porém estes não possuem a finalidade de mapas comuns.
O que faz o Mapa América do Sul e Caribe – 1596 ser considerado
uma representação artística e não um mapa convencional?
h) Antes de produzir Mapas, Francisco José Ferreira estuda a
cultura e a história de cada lugar a ser representado. Como estas
informações podem interagir com as produções artísticas de Mapas
elaborados pelo artista plástico? Quais contribuições o estudo da
História pôde oferecer à elaboração do Mapa visto acima?
i) No Mapa: América do Sul e Caribe, Francisco José Ferreira faz uso
de imagens de pessoas, animais e tipos de relevos. Qual o sentido
acrescentado ao mapa devido ao uso dessas imagens?
j) Observe como os países estão apresentados (tamanho, forma,
disposição para a leitura, cores utilizadas etc.). Como você justifica
o uso de tais recursos na elaboração deste Mapa que contém dados
de um momento específico da história?
IV. Mapas: diversidade de conceito
1) Sugerimos introduzir o estudo e a apropriação do gênero por
mapas cuja diversidade possa ser percebida no âmbito da tipologia e das projeções utilizadas. Optamos por apresentar inicialmente nesta atividade mapas, extraídos da página oficial do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porque representam o
mesmo espaço territorial para diferentes fins, como apresentado
nos Mapa 01, 02 e 03 abaixo:
26
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Mapa 01 - Político. Mapa de Referência ou de Base
Fonte: http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/
brasil_politico.pdf. Acessado em 01/10/2013
Para a abordagem do Mapa 01, podem ser apresentadas à turma
orientações semelhantes a estas:
a) Observe se há legenda e de que forma a legenda contribui com
a leitura.
b) Observe a função desempenhada pelos tracejados.
c) Observe se há o destaque de regiões específicas e elementos que
as constituem e com quais funções.
d) Observe os recursos linguísticos e a maneira de como eles se
organizam.
27
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Mapa 02 - Vegetação: cobertura atual. Mapa Temático Qualitativo
Fonte: http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/
brasil_vegetacao.pdf. Acessado em 01/10/2013.
Para a abordagem do Mapa 02, podem ser dadas as seguintes orientações:
28
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
a) Observe quais são os elementos destacados no mapa e com
quais funções.
b) Observe se há legenda e de que forma a legenda contribui com
a leitura.
c) Observe a distribuição das cores e se há o uso convencional de
determinadas cores na representação de elementos geográficos.
Mapa 03 - Turismo: Tipologia dos municípios turísticos
Mapas Temáticos Qualitativo e Quantitativos
Fonte: http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_
turismo.pdf. Acessado em 01/10/2013
Para a abordagem do Mapa 03, podem ser dadas as seguintes orientações:
29
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
a) Observe o uso das cores.
b) Observe se há informações quantitativas (percentuais).
c) Observe se há legenda e de que forma a legenda contribui com a
leitura.
d) Observe se há figuras geométricas associadas aos dados numéricos e de que forma estas figuras contribuem com a leitura.
Sistematizando, para a abordagem de mapas, podem ser apresentadas à turma questões semelhantes a estas:
a) Observe o uso das cores.
b) Observe se há informações quantitativas (percentuais).
c) Observe nas legendas a relação entre símbolo e definição.
d) Observe as diferenças entre as marcações de rios e mares.
e) Observe como são traçados os limites de estados e estradas.
f) Observe se há figuras geométricas associadas aos dados numéricos e de que forma estas figuras contribuem com a leitura.
g) Observe a função desempenhada pelos tracejados.
h) Observe se há o destaque de regiões específicas e elementos que
as constituem e com quais funções.
i) Observe os recursos linguísticos e a maneira de como eles se organizam.
j) Observe quais são os elementos destacados no Mapa e suas funções.
2) Após as atividades para abordagem de mapas como as apresentadas aos mapas 01, 02 e 03, anteriormente, pode ser interessante o encaminhamento para a conceituação de mapas. O professor
pode questionar: “Afinal, o que são mapas?” Sugerimos a leitura das
definições 3, 6 e 8 do verbete Mapa, da Série Verbetes Enciclopédicos,
produzido por Larissa Didier e Raquel Nogueira (http://pibidletras.
com.br/serie-verbetes/serie-verbetes-enciclopedicos-volume2-linha-do-tempo-e-mapa.pdf) e/ou alguma outra que o professor
considere interessante. Salientamos, mais uma vez, que o acesso às
definições deve ser favorecido por diferentes meios, tais como projeção para toda a sala viabilizada pelo professor ou solicitação de
30
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
acesso ao verbete Mapa, por meio dos dispositivos móveis dos alunos (celulares, tablets, Iphones etc.). Vejamos os trechos referentes às
definições 03, 06 e 08, sugeridas:
Definição 03
“3. “(...) meio de armazenamento de conhecimentos sobre a superfície
terrestre, [que tem] como finalidade principal não só conhecer, mas,
muito principalmente, administrar e racionalizar o uso do espaço geográfico envolvente.” (DUARTE, 2008, p. 19). O mapa aparece como
instrumento facilitador para a exploração e estudo de novos territórios
durante a evolução da humanidade e acaba por consistir “um produto
cultural dos povos” (DUARTE, 2008, p. 21)” p. 43-44
Definição 06
“6. “(...) representação dos aspectos físicos naturais ou artificiais, ou
aspectos abstratos da superfície terrestre, numa folha de papel ou monitor de vídeo, que se destina para fins culturais, ilustrativos e para análises qualitativas ou quantitativas genéricas.” (NOGUEIRA, 2009, p.
34)” p. 44
Definição 08
“8. “(...) figuração plana da superfície da Terra, ou de outro corpo
celeste, na qual são representadas as posições relativas dos vários objetos, numa determinada escalae numa determinada projeção cartográfica.” (GASPAR, 2000, p. 4). A projeção cartográfica pode ser classificada em: Cilíndrica Conforme (...) — “conserva a forma das massas
continentais, mas distorce suas áreas relativas” (ALMEIDA, 2010, p.
26); Cilíndrica Equivalente (...) — “conserva as dimensões relativas dos
territórios representados, mas distorce os ângulos da latitude e da
longitude de um ponto da superfície terrestre” (ALMEIDA, 2010, p.
26); Cônica (...) — “meridianos retos e paralelos curvos. É geralmente
usada para representar um só hemisfério e retrata com maior perfeição
apenas as regiões de altas latitudes” (ALMEIDA, 2010, p. 26); Central
(...) - “usada sobretudo para representar pequenas áreas, pois as deformações aumentam com o distanciamento do ponto central do mapa.
31
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
essa projeção é geralmente escolhida para representar rotas de navegação”. (aLMeiDa, 2010, p. 26).” p. 46-47
3) em seguida, seria interessante a exibição do vídeo Mapas!, produzido por Denis Lee, cujo link está disponível na página 54 do
volume 2 da Série Verbetes Enciclopédicos (Verbete Mapa, escrito por
Larissa Didier e raquel nogueira). para motivar a leitura do vídeo,
poderia ser apresentada a pergunta feita por Denis Lee: “Será que
existe a possibilidade de todos esses mapas estarem errados?”
(24): Algumas curiosidades sobre os mapas, por Denis Lee.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=56WKwh5P2ss
acessado em 12/10/2012
Após discussão da pergunta “Será que existe a possibilidade de todos
esses mapas estarem errados?”, com base nos argumentos apresentados
por Denis Lee, podem ser feitas análises das imagens 01, 02, 03 e 04, observando a influência das projeções na leitura de um mapa a partir dos
exemplos extraído do verbete Mapa. Para guiar as reflexões, podem ser
apresentadas as seguintes orientações:
32
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
a) Quais diferenças podemos notar na representação do espaço
nas projeções?
b) Como a projeção escolhida se relaciona com o objetivo do
mapa?
c) Considerando que a Organização das Nações Unidas (ONU)
tem como principal propósito facilitar as relações entre diferentes
países e a cooperação internacional, observe a projeção utilizada
no símbolo da ONU. Que fatores podem ter contribuído para a
escolha dessa projeção?
Bandeira da ONU
Fonte: http://migre.me/gnUbb. Acessado em 24/10/2013
33
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Imagem 01 - Projeção cilíndrica conforme ou Projeção de Mercator.
Fonte: http://goo.gl/t7cI9. acessado em 08/10/2012
Imagem 02 - Projeção cilíndrica Equivalente ou Projeção de Peters.
Fonte: http://goo.gl/9Wrfw. acessado em 08/10/2012
34
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Imagem 03 - Projeção cônica.
Fonte: http://goo.gl/4wY5o. acessado em 08/10/2012
Imagem 04 - Projeção central, Zenital ou Azimutal.
Fonte: http://goo.gl/NVZlt. acessado em 09/10/2012
35
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
V. MAPAS FORA DOS MAPAS
Alguns tatuadores e designers criam peças tomando como referência
diferentes tipos de mapas. São tatuagens nas costas, no peito, no corpo
inteiro; são tatuagens usadas como estampas para bolsas e cadernos etc. O
professor pode exibir fotos de mapas em suportes incidentais, todos com
diferentes propósitos (Foto 1, foto 2, foto 3, foto 4, foto 5). Como as fotos
estão disponibilizadas na internet, lembramos que o acesso a elas, deve ser
favorecido por diferentes meios, tais como projeção para toda a sala viabilizada pelo professor ou solicitação de acesso por meio dos dispositivos
móveis dos alunos (celulares, tablets, Iphones etc.).
Foto 01 – Países visitados. William Passman/Arquivo
pessoal. Fonte: http://brzu.net/04n7j acessado em
14/09/13
36
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Foto 2 – Estampa de Mapa-Múndi de Alexandre
Herchcovitch. Foto: agencia fotosite.
Fonte:http://goo.gl/HKSW1z acessado em
14/10/2013
Foto 3 – Cadernos de viagem por Daniela de Paula.
Fonte: http://www.assimouassado.com/2012/09/
caderno-costurado-a-mao.html acessado em
14/09/2013
37
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Foto 4 – Mapas nas bolsas. Imagem: chanchanbag.
com. Fonte: http://goo.gl/JySH54 acessado em
14/10/2013
Foto 5 – Michael Scofield, personagem da série
americana Prison Break © Fox. Fonte: http://brzu.
net/04n7p acessado em 16/10/2013
38
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Para um melhor aproveitamento da discussão acerca de suportes incidentais, faz-se imprescindível que durante a aula, o artigo de lei abaixo seja
explicitado, pois a exposição das tatuagens pode gerar inquietações nas
turmas. Portanto, a exposição clara da constituição é fundamental após a
exibição feita.
Art. 1º Os estabelecimentos comerciais, profissionais liberais,
ou qualquer pessoa que aplique tatuagens permanentes em outrem, ou a colocação de adornos, tais como brincos, argolas,
alfinetes, que perfurem a pele ou ombro do corpo humano, ainda que a título não oneroso, ficam proibidos de realizarem tal
procedimento em menores de idade, assim considerados nos
termos da legislação em vigor.
(Fonte: Lei nº 9.828 de 06 de Novembro de 1997 - http://www.jusbrasil.com.br/topicos/12613042/artigo-1-da-lei-n-9828-de-06-de-novembro-de-1997-de-sao-paulo, acessado em 24/10/2013)
Em seguida, podem ser feitos questionamentos como:
a) Os mapas, geralmente, são utilizados pelos seres humanos a fim
de locomoverem-se para um determinado espaço pouco conhecido. Porém, nas imagens apresentadas anteriormente, os mapas não
cumprem sua principal função. São mapas em estampas de bolsa ou
roupa, tatuado nas costas... Nesses exemplos, há alguma intenção
de localização? Por quê?
b) No mapa da fotografia 1, não há os nomes dos países ou continentes. Mesmo assim, é possível identificá-lo como um mapa-múndi. Por que isso ocorre? O mapa está representado em qual projeção
geográfica? O mapa possui apenas alguns países coloridos, o que
justifica esse fato?
39
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
c) O mapa da fotografia 3 difere-se quanto aos recursos utilizados
em sua representação, se comparado aos mapas das fotografias 2
e 4. Quais são esses recursos?
d) Prison Break, um famoso seriado de ação e drama, foi transmitido entre os anos de 2005 e 2009 pela televisão americana. A ficção
gira em torno da história dos irmãos Michael Schofield e Lincoln
Burrows. Schofield, para salvar seu irmão da pena de morte por um
crime que não havia cometido, tatuou o mapa da prisão na parte
superior do corpo. Na fotografia 5, a proposta do personagem de
tatuar a planta de uma prisão em seu próprio corpo é realmente
eficiente e cumpre a função de localização? A planta tatuada pode
ser compreendida por outra pessoa?
e) As fotografias 1 e 5 são tatuagens de tipos de mapas, porém com
diferentes objetivos. Quais recursos foram utilizados para compor
esta distinção?
VI. ATLAS DA EXPERIÊNCIA HUMANA
O livro Atlas da Experiência Humana,
produzido pelos cartógrafos holandeses
Louise van Swaaij e Jean Klare, e publicado, em 2004, aqui no Brasil, apresenta
23 mapas cujos acidentes geográficos são
segredos, lar, tédio, paixão, caos, montanhas de trabalho, prazer, mortalidade,
conhecimento etc.
40
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
1) Selecionamos 2 mapas – Segredos e Paixão – para que sejam
lidos e analisados. Antes de ler os referidos mapas, atentem para
os seguintes aspectos:
a) O que é mapeado (países, cidades, ilhas, rios, montanhas, praias
etc) e a que são associados (emoções, comportamentos humanos
etc). Cada mapa se constrói em torno de dimensões específicas da
vida humana, que são os segredos e as paixões. Assim como em mapas geográficos, também se podem observar as relações semânticas entre os termos nomeadores e os símbolos que os demarcam.
Releia os mapas e crie, para cada mapa, uma legenda estabelecendo a relação entre símbolos e palavras (expressões verbais). Não se
esqueça de observar o uso de linhas, cores, ícones etc.
Mapa Paixão.
41
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Mapa Segredos.
Gabriel Perissé, doutor em Filosofia da Educação (USP) e pesquisador
do Núcleo Pensamento e Criatividade pesquisador, escreveu uma resenha
sobre Atlas da Experiência Humana, de Louise van Swaaij e Jean Klare.
Vejamos a resenha publicada na Revista Educação, em setembro de 2013.
42
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
Mapas para viver experiências.Gabriel Perissé. Resenha extraída da
Revista Educação, setembro de 2013, pp. 28-29
.........................................................................................................
Revista Educação - Reportagens
Setembro/2013
Leituras educadoras | Edição 197
Mapas para viver experiências
A vida é uma viagem. De trajetos diversos, atalhos salvadores e voos
da fantasia
Gabriel Perissé*
Livros existem para nos ensinar a viver. O restante (ler para derramar erudição, descobrir boas citações para um trabalho acadêmico, ou
ter uma decoração ‘culta’ em casa) são subprodutos que valem o que
são. Mas o que vale mesmo é a leitura que se transforma em experiência
e esta, em sabedoria.
O Atlas da experiência humana, dos holandeses Louise van Swaaij
e Jean Klare, publicado no Brasil em 2004 (pela PubliFolha), mapeia
43
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
a vida humana em suas diferentes dimensões. São cartas geográficas
da existência. Nelas existem cidades e aldeias, florestas, rios e praias,
estradas e ferrovias, portos e aeroportos, ilhas, desertos, planaltos e
planícies, tudo isso metaforizado.
A vida é uma viagem. Navegamos no Mar da Abundância, ou subimos a Montanha do Trabalho, ou enfrentamos o Deserto do Desespero.
Trajetos diversos, momentos em que nos sentimos perdidos, reencontros do caminho, atalhos salvadores, a busca de fontes inspiradoras,
sem falar nos sempre arriscados voos da fantasia.
PARA NOS LOCALIZARMOS
De onde viemos e para onde vamos? Perguntas existenciais sobre
vindas e idas. Estamos subindo pelo Rio da Inspiração que passa pela
Terra Fértil. Há uma cidade chamada Boa Ideia, que fica por perto. Seus
habitantes pescam por ali e nos contam verdades simples e mentiras
inteligentíssimas.
No Lago da Reflexão tomamos nosso banho antes de prosseguir.
Suas águas são claras e revigorantes. Saímos de lá, pensativos, e fomos abordados pelos moradores de uma cidade próxima, cujo nome
nos deixou intrigados. Em Susto, todos andam de olhos arregalados e
cabelos em pé. Queriam saber se nós éramos humanos ou fantasmas.
Logicamente afirmamos que éramos professores e alunos em busca de
nosso destino.
Nosso objetivo era chegar até o aeroporto Ícaro, mas antes tivemos de visitar a cidade Ilusões. Havia nessa cidade uma loja onde comemos saborosos sonhos. Finalmente, dentro da aeronave, decolamos
em direção a novos territórios. O piloto, muito jovem, queria subir até
o sol, ou talvez ainda mais longe, mas conseguimos mostrar-lhe que
melhor seria nos levar para as terras do Conhecimento.
DIFERENTES RUMOS
Antes de chegar à Sabedoria, uma bela cidade com praias fantásticas, é preciso subir e descer a Cordilheira da Educação. Travessia perigosa. Antes ainda estivemos numa metrópole, Ignorância, orgulhosa
de seu trânsito caótico e violência desenfreada. Lá, conversamos com o
novo prefeito, nascido e criado na periferia de Ignorância. Ele nos con-
44
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
tou que um de seus planos era liquidar com a Floresta da Curiosidade,
não muito distante dali, e transformá-la num deserto sem surpresas.
Mas existem outras localidades interessantes nas terras do Conhecimento. Na Planície da Ciência, por exemplo, há um vilarejo muito simpático, Especulação. Talvez nunca chegue a se tornar uma cidade tão
grande como Ignorância, pois seus habitantes pensam demais. E falam
demais. Levantam muitas hipóteses e vivem imaginando novas possibilidades. Um lugar inspirador, mas era hora de partir.
Mais ao norte encontramos a Ilha da Clareza. Suas quatro cidades
mais conhecidas são Pesquisa, Visão, Revisão e Julgamento. Todos os
seus moradores conversam e escrevem com extrema lucidez. Chega a
ser irritante, mas devemos admitir que nessa ilha de excelência há muita
gente capacitada para a docência e para a produção acadêmica.
MAIS MUDANÇAS
Saímos de Clareza e fomos em direção ao Leste, onde nasce o sol.
Teríamos, porém, de percorrer territórios problemáticos. A cidade de
Fofoca não nos deixava dormir em paz. Deboche é um município em
que impera o desrespeito. Quando tentamos contar a nossa história,
fomos vítimas de piadas sem graça, trocadilhos infames e todo tipo de
zombaria.
Fomos caminhando. No Pântano da Deriva quase ficamos atolados. Graças a muita determinação, chegamos ao outro lado. E quase
sucumbimos, não afogados na água parada, mas enforcados na cidade
de Artimanha. Como pode haver, no mapa da vida, lugares assim? Pois
existem, e temos de saber onde estão. Para evita-los!
Dias e dias andando, para finalmente alcançarmos uma próspera
cidade chamada Planos. Lá, fizemos muitos, pensamos no futuro. Perto de Planos há uma cidade bem menor, chamada Oportunidade. Foi
para lá que nos encaminhamos. E de lá saímos revigorados. Fomos para
o sul, passamos a noite em Coragem. Acordamos cedo e de lá fomos
palmilhando o mapa. Visitamos Sorte, Ousadia, Negligência, Decisão,
Confiança, Bombástico, Dever etc.
Dois municípios muito interessantes são Aprender e Desaprender.
Rivais desde o dia que nasceram (isso já faz um bom tempo), essas cida-
45
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
des têm oferecido ao mundo filósofos e pedagogos em constante busca.
Fato curioso é que, embora vivam em conflito (jamais armado, apenas
verbal), há uma circulação muito grande entre as duas localidades. O
pessoal de Aprender passa muitos dias em Desaprender, e a população
de Desaprender volta e meia aparece em Aprender. Há um comércio
intenso entre as duas cidades.
Ainda estamos a caminho. Queremos dar a volta ao mundo, conhecer lugares famosos como a cidade Mudança, a Floresta das Cores
Mutáveis e o Oceano da Paz, onde existe uma ilha paradisíaca chamada
Ilha da Beleza.
*Gabriel Perissé é doutor em Filosofia da Educação (USP)
pesquisador do Núcleo Pensamento e Criatividade (NPC)
.........................................................................................................
Para fazer a análise da resenha, sugerimos as seguintes questões:
a) Segundo Bechara (2009), alguns substantivos próprios, ao longo da evolução de uma língua, passam a substantivos comuns, de
modo que “observamos-lhes qualidades e defeitos que se podem
transferir a um grupo mais numerosos de seres”. Por esta razão, os
substantivos próprios, geralmente de “personagens históricos, artísticos e literários”, perdem o “valor individualizante”, como Judas, o
apóstolo traidor, que se torna judas, o “amigo falso”. Da mesma maneira, portanto, podemos ter a conversão de substantivos comuns
em substantivos próprios, processo através do qual os nomes adquirem valor individualizante. No texto, como podemos perceber este
fenômeno? Qual o efeito de sentido que isto acarreta?
b) Além do processo de individualização dos substantivos comuns, é
possível observar no texto Mapas para viver experiências a derivação imprópria de alguns termos, “(...) quando uma palavra de uma dada
classe passa a ter também as propriedades de uma outra classe, mas
sem uma marca morfológica correspondente.” (BASÍLIO, 2009, p.
79). Cite exemplos e justifique-os comentando a proposta do autor.
46
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
c) Em alguns casos, “(...) em vez de qualificar um substantivo, o
adjetivo funciona gramaticalmente como um substantivo cujo significado parte do significado do adjetivo” (BASÍLIO, 2009, p. 85).
Podemos encontrar alguma ocorrência assim no texto?
d) O texto de Gabriel Perissé ao mesmo tempo em que “conta” as
vivências do narrador parece traçar uma rota para “viver experiências”, orientações para alcançar a sabedoria, por exemplo. De que
maneira o autor aponta essas direções?
e) Além da construção de um caminho imaginário, o autor proporciona uma reflexão acerca dos “limites territoriais” e das proximidades entre as regiões. Podemos dizer que Perissé utiliza-se ora
palavras de um mesmo campo semântico, ora de vocábulos com
sentidos opostos: Sabedoria é vizinha de Ignorância, assim como Fofoca
o é de Deboche. Assim, como podemos perceber as relações entre os
territórios vizinhos? De que maneira a sabedoria associa-se com a
ignorância? Temos a mesma situação entre fofoca e deboche?
f) Há um trecho em que o autor fala sobre a Ilha da Clareza e suas
quatro cidades mais conhecidas: Pesquisa, Visão, Revisão e Julgamento. Por que Perissé engloba a Pesquisa, a Visão, a Revisão e o
Julgamento no âmbito da Clareza? Neste caso, qual é o sentido que
“Clareza” apresenta?
g) No texto, o autor afirma que para chegar à Sabedoria, é preciso
subir e descer a Cordilheira da Educação. Sabendo que Cordilheira é
uma cadeia de montanhas, por que a Educação foi retratada dessa
forma?
h) O prefeito da Ignorância queria destruir a Floresta da Curiosidade. Que outros lugares no mapa poderiam ser alvo deste prefeito?
i) O Deboche é o município em que impera o desrespeito. Os moradores fazem piadas sem graça e zombam das outras pessoas. Outra
47
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
ação que pode ser citada como deboche é apelidar. Você age dessa
maneira? Os apelidos inventados em sala de aula prejudicam o relacionamento da turma?
j) Entre os municípios de Aprender e Desaprender, há uma circulação muito grande de pessoas. O que se pode depreender dessa
afirmação?
2) “Como eu me mapeio?” Os alunos farão uma representação de
sentimentos e características pessoais na forma de um mapa no recorte disponibilizado pelo professor, atentando para a confecção
continuada dos limites territoriais.
Passo 1: O professor deve retomar os exemplos do Atlas da Experiência Humana):
Passo 2: Em seguida, fazer perguntas como:
a) Quais são os indícios que essa “imagem” nos dá de que é
um mapa?
b) Qual a importância dos recursos linguísticos e visuais deste mapa?
c) Podemos dizer que este mapa possui uma intenção comunicativa diferente dos demais? Por quê?
Passo 3: Os alunos farão uma representação de sentimentos e características pessoais na forma de um mapa no recorte disponibilizado pelo professor, atentando para a confecção continuada dos
limites territoriais.
48
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
VII. Mapas em tirinhas
Neste bloco, as atividades estão focadas no diálogo de mapa com outros gêneros, mais especificamente com as tirinhas. Optou-se por duas tirinhas da Mafalda, famosa personagem criada em 1962 pelo cartunista Quino, na Argentina. Mafalda é uma menina de 6 anos que faz uso do humor e
de algum recurso semiótico (neste caso, o globo terrestre) ou linguístico a
fim de que o leitor reflita acerca dos problemas socioeconômicos presentes
no mundo ocidental. Por acreditarmos que o uso de dispositivos móveis
contribui para uma participação maior dos alunos nas atividades, sugerimos que o acesso as tirinhas deva ser favorecido por diferentes meios, tais
como projeção para toda a sala viabilizada pelo professor ou solicitação de
acesso ao vídeo por meio dos dispositivos móveis dos alunos (celulares,
tablets, Iphones etc.). Sugerimos duas tirinhas de Mafalda, que são:
Tirinha 1. Fonte: http://edutecmodulo.blogspot.com.br/2013/08/atividadede-informatica-interpretando.html. Acessado em 02/11/2013
49
O Mapa e a aprendizagem docente autoral
Tirinha 2. Fonte: http://www.sospontanegra.org/2010_06_01_archive.html.
Acessado em 02/11/2013
Sobre as Tirinhas, responda:
a) Na tirinha 1, Mafalda utiliza o substantivo “mundo” para referir-se a uma representação em miniatura da Terra. Visto que há
diversas representações do planeta Terra, que nome se dá a utilizada por Mafalda? O que faz essa representação ser bastante
fiel quanto às características físicas do planeta? E no que ela se
distancia do corpo celeste em questão?
b) Ao interagir com seu ursinho de pelúcia acerca dos problemas
sofridos pelo nosso planeta, Mafalda utiliza dois “porquês”. Qual
é a diferença entre os dois? Além desses “porquês”, há, na Língua
Portuguesa, outros com sentidos diferentes dos utilizados pela
personagem. Quais são eles? Qual é o papel do uso desses vocábulos para a compreensão da ideias da menina?
c) Em suas tirinhas, Mafalda sempre traz à tona reflexões acerca
de problemas sociais e econômicos enfrentados pelos seres humanos. Na sua opinião, por que a garota afirma que “o original é um
desastre?”
d) Na tirinha 2, para criticar algo, Mafalda faz uma relação de
inferência entre sua crítica, um globo terrestre e um vaso de flor
sem o uso de texto verbal. Qual é a relação entre a mensagem da
50
Cadernos de Sugestões Didáticas. Mapas
menina na tirinha 1 e na tirinha 2? É possível compreender o que
Mafalda quer criticar na tirinha 2 tanto quanto na tirinha 1? Por
quê?
e) Em ambas as tirinhas, Mafalda muda sua expressão facial no
decorrer dos quadrinhos. A que se pode atribuir tal mudança de
estado da personagem? Qual relação pode ser feita entre o texto
verbal e o não verbal?
51
Registrando
Sugestões Didáticas
com MAPAS
4
apresentação premiada em 2° lugar na categoria pôster no iV encontro
gêneros na Linguística e na Literatura, 2014.
55
Registrando Sugestões Didáticas com Mapas
Preparação de material
Atividades nas escolas estaduais do Recife
Atividades nas escolas estaduais do Recife
56
Leituras Sugeridas
BAGNO, Marcos. Gramática de Bolso do Português Brasileiro. São Paulo:
Parábola, 2013.
BASILIO, M. Formação e Classes de palavras no Português do Brasil. São
Paulo: Contexto, 2004.
BAZERMAN, Charles. Gênero, Agência e Escrita. São Paulo: Cortez, 2006.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª Ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2009.
BEZERRA, Maria Auxiliadora e REINALDO, Maria Augusta. Análise Linguística:
afinal a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013.
BUNZEN, Clecio e MENDONÇA, Márcia (orgs.). Português no ensino médio e
formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
BUNZEN, Clecio e MENDONÇA, Márcia (orgs.). Múltiplas linguagens para o
ensino médio. São Paulo: Parábola, 2013.
COSTA, Cássia. F. O.; FERRAZ, D. Daneila. Desenho anatômico. In: DIONÍSIO, A. P.
Série Verbetes Enciclopédicos: Desenho anatômico e Diagrama. Disponível
em <http://pibidletras.com.br/serie-verbetes/serie-verbetes-enciclopedicosvolume1-desenho-anatomico-e-diagrama.pdf> Acesso em 16 de abr. de 2013
DIONISIO, Angela; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora.
Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2011.
KARWOSKI, Acir, GAYDECKZA, Beatriz & BRITO, Karim (orgs.) Gêneros textuais:
reflexões e ensino. São Paulo: Parábola, 2011.
MARCUSCHI, Luiz. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola, 2008.
SOUZA, Ana Lúcia, S.; CORTI, Ana Paula; MENDONÇA, Márcia. Letramentos no
ensino médio. São Paulo: Parábola, 2012.
Prefixo Editorial: 66530
COmissÃO EDiTORiAL
Editores Executivos
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Conselho Editorial
Alex Sandro Gomes
Angela Paiva Dionisio
Antonio Carlos Xavier
Carmi Ferraz Santos
Cláudio Clécio Vidal Eufrausino
Cláudio Pedrosa
Leonardo Pinheiro Mozdzenski
Clecio dos Santos Bunzen Júnior
Pedro Francisco Guedes do Nascimento
Regina Lúcia Péret Dell’Isola
Ubirajara de Lucena Pereira
Wagner Rodrigues Silva
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
FORMATO: 210 x 297 mm
TIPOLOGIA: Constantia / Myriad Pro
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