Federação Espírita Brasileira
Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita
PROGRAMA FUNDAMENTAL II
Módulo X: Lei de liberdade
ROTEIRO 4
O Princípio de Ação e Reação
Existe relação entre liberdade
de pensar, liberdade de
consciência, livre-arbítrio,
responsabilidade, fatalidade e
ação e reação?
•Sendo infinita a Justiça de Deus, o bem e o
mal são rigorosamente considerados, não
havendo uma só ação, um só pensamento mau
que não tenha conseqüências fatais, como não
há uma única ação meritória, um só bom
movimento da alma que se perca [...].
Allan Kardec: O céu e o inferno. Primeira parte, cap. 7, n.º 8 (Código Penal da Vida Futura).
A “lei de ação e reação”, ou princípio de causa e efeito, está
relacionada à Lei de Liberdade e à sábia manifestação da Justiça e
Bondade Divinas.
Os atos praticados contra a Lei de Liberdade, própria ou
alheia, nos conduzem à questão do livre-arbítrio, assim resumida:
[...] O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica
não foram previamente determinados; os crimes que comete não
resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por
expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime,
quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias
que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. Assim,
o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao
fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na
faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos
temos voluntariamente submetido. Cabe à educação combater essas
más tendências.
O livro dos espíritos. Questão 872, p. 447.
A Justiça e Bondade Divinas estão
evidentes nas manifestações da lei de
causa e efeito. Desde [...] que admita a
existência de Deus, ninguém o pode
conceber sem o infinito das perfeições.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. V, item 3, p. 98.
O fato de haver uma relação de
causalidade nos problemas, doenças e dores
que enfrentamos — consequência de nossas
ações — não significa que as causas estejam
necessariamente em vidas anteriores.
Richard Simonetti - Espiritismo, uma nova era. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB. 1999
(O efeito e a causa), p. 138-139.
A quem, então, há de o homem responsabilizar
por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem,
pois, em grande número de casos, é o causador de seus
próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo,
acha mais simples, menos humilhante para sua
vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a
má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua
incúria. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. V, item 4, p. 98-99.)
CONCLUSÃO:
O Entendimento [...] da lei de Causa e Efeito nos
permite compreender, em plenitude, a justiça perfeita de
Deus. Sentimos que tudo tem uma razão de ser, que nada
acontece por acaso. Males e sofrimentos variados que
enfrentamos estão relacionados com o nosso passado
[recente ou remoto]. É a conta a pagar. Mas há outro
aspecto, muito importante: Se a dor é a moeda pela qual
resgatamos o passado, Deus nos oferece abençoada
alternativa - o Bem. Todo esforço em favor do próximo
amortiza nossos débitos, tornando mais suave o resgate.
Richard Simonetti - Espiritismo, uma nova era. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB. 1999 (O efeito e a causa), p. 141.
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