PROCESSOS COGNITIVOS
E ESTEREÓTIPOS
SOCIAIS
PROCESSOS COGNITIVOS E
ESTEREÓTIPOS SOCIAIS
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
 Os imigrantes estão a invadir-nos?
 Os imigrantes vêm roubar empregos e fazer baixar os
salários?
 Os imigrantes vêm desgastar a nossa segurança social e
são parasitas a viver de subsídios?
 Os imigrantes estão associados ao crime?
 Os imigrantes trazem-nos doenças?
 Os imigrantes “ilegais” são perigosos?
 Os imigrantes rejeitam Portugal?
 Os imigrantes vão colocar em risco a nossa cultura e as
nossas tradições?
PROCESSOS COGNITIVOS E
ESTEREÓTIPOS SOCIAIS
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
 Preconceito: respostas emocionais negativas devido à
pertença a um grupo
 Idade
 Estado civil
 Ocupação
 Género
 Religião
 Língua falada
 Orientação sexual
 Peso
PROCESSOS COGNITIVOS E
ESTEREÓTIPOS SOCIAIS
 Estereótipos:
 Crenças sobre grupos sociais em termos de traços ou características que
se acredita partilharem;
 Quadros cognitivos que influenciam o processamento da informação social
 Discriminação:
 Comportamento diferencial (habitualmente negativo) dirigido aos membros
dos diferentes grupos sociais.
PROCESSOS COGNITIVOS E
ESTEREÓTIPOS SOCIAIS
 Como varia a perceção do preconceito:
 Aversão ao risco: ponderação mais forte das possíveis perdas do que dos
ganhos.
 O estudo de Eibach & Keegan (2006):
ESTEREÓTIPOS CONSOANTE A ETNICIDADE
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 190.
FORMAÇÃO DO PRECONCEITO
 A utilização indiscriminada dos termos estereótipos,
preconceito e discriminação
 Estereótipos são as componentes das atitudes sobre um grupo social,
crenças sobre um grupo particular;
 Preconceito traduz a componente afetiva, os sentimentos sobre um grupo
particular;
 Discriminação relativa à componente comportamental ou ações diferenciais
relativas a grupos sociais específicos.
 Estereótipos negativos conduzem a sentimentos negativos
de hostilidade que resultam numa intenção consciente de
agir contra membros de um determinado grupo
ESTEREÓTIPOS RELATIVOS AO GÉNERO
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 191.
% DE MULHERES EM POSIÇÕES DE GESTÃO SENIOR NAS
EMPRESAS, 2009,
GRANT THORNTON INTERNATIONAL
Fonte: Grant Thornton International (2009). Women still hold less than a quarter of senior management positions in
privately held businesses. Acedido a 19 de janeiro, 2011: http://www.gti.org/Press-room/women_in_management.asp
FORMAÇÃO DO PRECONCEITO
ESTUDO DE DEPAULO & MORRIS
Traços estereotipicamente associados a indivíduos solteiros e casados
Como esta lista de traços de estereótipos ilustra, os indivíduos solteiros são
largamente avaliados em termos negativos, enquanto os indivíduos casados são
largamente considerados em termos mais positivos.
Traços de indivíduos solteiros
Traços de indivíduos casados
Imaturos
Inseguros
Auto-centrados
Infelizes
Ameaçadores
Sózinhos
Independentes
Maduros
Estáveis
Amáveis
Felizes
Honestos
Amados
Generosos
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 198.
FORMAÇÃO DO PRECONCEITO
 A natureza do preconceito contra os solteiros (solteirismo)
A PERCEPÇÃO DOS OUTROS
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 199.
A PERCEPÇÃO DOS OUTROS
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 199.
PRECONCEITO, ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO
 Preconceito: respostas emocionais negativas devido à
pertença a um grupo
 Estigma: consequência negativa em resultado da pertença
a um grupo desvalorizado
 Discriminação: Comportamento diferencial (habitualmente
negativo) dirigido aos membros dos diferentes grupos
sociais.
FORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESTEREÓTIPO
 Os estereótipos como quadros de referência para o
processamento da informação social
 A compreensão do mundo (Lippmann, 1923)
 Lei do menor esforço (Allport, 1954)
 Lista de traços mais característicos de uma série de
grupos:
 Homosexuais
 Atores
 Soldados
 Vendedores
 Pessoas que gostam de gatos
PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
 A resistência dos estereótipos:
 Subtipo: subgrupo não consistente com o estereótipo de um grupo como
totalidade
 A mudança do esterótipo:
 Apenas quando mudarem as relações entre os grupos
 A questão dos estereótipos serem superiores nos grupos
com poder e inferiores nos grupos sem poder (Brauer,
2001)
ORIGENS DO PRECONCEITO
 Ameaças à auto-estima:
 O estudo de Branscombe & Wann, 1994
 Não é suficiente ver o o grupo por forma positiva, mas ver o outro grupo por
forma negativa, contribui para o aumento da auto-estima.
 O estudo de Esses et al., 1999
 Competição por recursos:
 Teoria do conflito: o preconceito deriva da competição direta entre os
grupos devido à partilha de recursos valorizados e escassos.
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Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 209.
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
 Identidade social:
 Consequência da perceção do indivíduo como membro de um grupo social
e sua identificação com o grupo.
 A forma como o indivíduo se sente bem com o grupo e a sua auto-estima
depende da forma como o indivíduo se sente ligado no grupo
 Quanto mais o indivíduo se sente ligado no grupo, maior enviasamento se
verifica contra o out-group, o que pode assumir consequência previsíveis
para o preconceito (Spears, et al, 1999).
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
 Maior tolerância relativamente a outros grupos quanto
maior a identidade social:
 O estudo de Hornsey & Hogg, 2000
PROCESSO DE IDENTIDADE SOCIAL
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 210.
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
 Discriminação: preconceito em ação
 O racismo moderno (McConahay, 1986):
 Perceção que as minorias procuram e recebem mais benefícios do que
merecem e a negação que a discriminação afete o seu rendimento
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
TÉCNICAS PARA DIMINUIR O PRECONCEITO
 Aprendizagem social:
 Formação do preconceito através de experiências diretas e vicárias da
mesma maneira que as atitudes
 Experiência direta com os outros também modela as atitudes
 Evidência do forte inpacto destes dois tipos na formação de atitudes
durante a infância (Towles-Schwen & Fazio, 2003)
 A influência dos pais sobre os filhos na formação do
preconceito depende da identificação dos filhos com os
pais (Sinclair et al, 2005)
 Estudos sobre o aumento do preconceito (Guimond, 2000)
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
TÉCNICAS PARA DIMINUIR O PRECONCEITO
 A hipótese do contato
 Quanto maior for o contato entre os membros dos vários grupos maior a
eficácia da redução do preconceito (Pettigrew, 1981; 1997)
 Os estudos sobre a diminuição de preconceito sobre a
homosexualidade (Vonofakou, Hewstone & Voci, 2007)
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTERGRUPOS
TÉCNICAS PARA DIMINUIR O PRECONCEITO
 Recategorização:
 Mudança de fronteiras entre o nosso in-group (nós) e um out-group (os
outros).
 Em resultado da recategorização, os indivíduos anteriormente vistos como
membros do out-group, são vistos como pertencentes ao in-group e de
forma mais positiva
 Modelo de identidade comum endogrupal
 A extensão com que os indivíduos em diferentes grupos se vêem como a
eles próprios como membros de uma entidade social única, reduz o
enviesamento intergrupal
REDUÇÃO DO RACISMO:
ASSUNÇÃO DA CULPA
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 218.
DIZER “NÃO” AOS ESTEREÓTIPOS
Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International
Edition, Allyn and Bacon, p. 219.
IDENTIDADE SOCIAL E RELAÇÕES INTER-GRUPOS
TÉCNICAS PARA DIMINUIR O PRECONCEITO
 Influência social (Stangor , Sechrist & Jost, 2001):
 Os preconceitos não verificam num vazio.
 São influenciadas pela experiência prévia e pela informação de como as
nossas atitudes são coincidentes com os outros membros do grupo.
BIBLIOGRAFIA
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Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology,
12th ed. Boston: Pearson International Edition, Allyn and Bacon.
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Leyens, J. P. & Yzerbyt, V. (1999). Psicologia Social. 2ª ed. Lisboa: Edições
70.
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Desmith, A. R., Strauss, A. L. & Denzin, N. K. (1999). Social Psychology.
8th edition. London: Sage.
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Smith, E. R. & Mackie, D. M. (1995) Social Psychology. New York: Worth
Publishers.
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Taylor, S. E., Peplau, L. A. & Sears, D. O. (2006). Social Psychology. 12th
ed. New Jersey: Pearson Education.

Vala, J. & Monteiro, M. B. (Coords.) (1993). Psicologia Social. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
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AULA 24 A 26