Filo Porifera
• Filo Porifera
• Classe Calcarea – esponjas calcáreas, espículas de
carbonato de cálcio, componentes do esqueleto
frequentemente sem diferenciação em megascleras
e microscleras, espículas de 1,3 ou 4 raios, corpos
com construção asconóide, siconóide e leuconóide.
Todas marinhas.
Classe Calcarea - marinha
Paraleucilla magna (10 x 15 cm diâmetro e até 12 cm de altura)
Brasil: SP ,RJ Mar Mediterrâneo.
Espículas calcárias
Classe Calcarea
Leucandra serrata (3,2 cm de altura e 1,2 cm de largura)
Endêmica do Brasil (Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte).
• Classe Hexactinellida
• Esponjas de vidro, espículas de sílicas em sua
maioria com 6 raios, tanto mega como microscleras
sempre presentes, parede do corpo cavernosa, com
uma rede trabecular, pinacoderme ausente e
substituída por uma membrana dérmina não-celular,
camada coanoderme pode ser sincicial,
exclusivamente marinhas, predominante em águas
profundas.
Classe Hexactinellida
Aphrocallistes beatrix
Desembocadura do Rio Doce, Espírito Santo; 10 cm
• Classe Demospongiae
• Demosponjas, com espículas de sílicas, nunca com 6
raios, esqueleto pode ser suplementado ou
substituído por uma malha orgânica de colágeno
(espongina), esponjas marinhas, salobras ou água
doce, ocorrendo em todas profundidades.
Classe Demospongiae
Geodia corticostylifera
Arquipélado das Cagarras, Rio de Janeiro; 11 cm
Espículas silicosas + espongina
Classe Demospongiae
Aplysina insularis
Iate Clube de Salvador; 13 cm - marinha
• Filo Porifera (Porus=poro; fera=portador)
• Mais primitivo dos animais multicelulares;
– Compartilham poucos caracteres com os outros filos
de metazoários;
– Denominadas Parazoa (para= ao lado + zoon= animal)
• Não têm órgãos;
• Mesoílo inclui uma mesogléia acelular (colágeno,
espículas, várias formas de células);
• Células apresentam alto grau de independência;
• Esponjas sésseis;
• 150 espécies de água-doce e 5000 espécies
marinhas; Mundo – 7000; Brasil - 300
• Águas rasas ou profundas.
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ESTRUTURA DAS ESPONJAS
Tamanho variado (mm a 2 m diâmetro);
Assimétricas ou simétricas;
Crescimento ereto, incrustante ou ramificado;
Coloridas;
Arquitetura única – construída ao redor de um sistema de
canais de água – arranjo correlacionado com a
sensibilidade.
• SUCESSO DAS ESPONJAS COMO GRUPO:
• Possuem poucos predadores devido à elaborada armação
esquelética e frequente odor nocivo como moluscos,
ouriços e estrelas-do-mar, peixes tropicais e tartarugas.
• Possuem canais que levam água pelo corpo ou sistema
aquífero (coanócitos) e a natureza altamente totipotentes
das suas células
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FORMA DAS ESPONJAS
Simetria radial;
Tubular ou ramificada;
Óstios (poros)
Espongiocele (átrio)
Ósculo
Parede corporal sem tecidos:
– Revestida pinacócitos –
pinacoderme (apenas
uma camada de células);
– Porócitos – poros;
• Mesoílo ou mesênquima:
– Matriz protéica gelatinosa
contém material esquelético,
células amebóides e colágeno
• Células que delimitam superfície: pinacócitos e coanócitos
• Pinacoderme forma uma camada continua na superfície
externa de células achatadas e algumas sobrepostas e
reveste todos os canais inalante e exalantes.
• A aparente ausência da membrana basal distingue a
pinacoderme das esponjas dos tecidos epiteliais
verdadeiros dos Metazooa superiores.
• Células externas da região basal são chamadas de
basopinacócitos que são células achatadas em forma de
“T” e são responsáveis pela secreção do complexo fibrilar
de colágeno-polissacarídeo chamado lâmina basal que é a
verdadeira estrutura de adesão.
• Esqueleto – localizado
mesoílo;
• Composto por: espículas
calcáreas, silicosas, fibras
espongina (colágeno)
• Formas variadas –
identificação
• Formas de agulha, bastão,
extremidades pontiagudas,
arredondadas, ganchos.
• Megascleras – espículas
maiores;
• Microscleras- espículas
menores.
Cálcareas
Silicosas
Fibra espongina
• Células amebóides secretam
esqueleto – vários tipos mesoílo:
• Colêncitos – células fixas
• Prendem-se através de cordões
citoplasmáticos longos;
• Secretam fibras de colágenos.
• Esclerócitos – secretam espículas;
• Espongiócitos – secretam fibras de
espongina
• Arqueócitos: células ameboides
grandes com vacúolos contráteis
(água-doce);
• Função: fagocitose - digestão
• Totipotentes – diferenciam-se em
outros tipos de células.
• Parede interna –
coanoderme ( apenas
uma camada de células)
• Coanócitos – revestem
espongiocele
• Células ovóides com
extremidade embebida no
mesoílo;
• Outra extremidade com
flagelo circundada pelo
colarinho;
• Função: movimento da
água na espongiocele e
captura do alimento.
• Coanócitos são células flageladas que
formam a coanoderme e criam correntes de
água pelo sistema aquífero.
• Os coanócitos se colocam sobre o mesoílo e se
mantêm na posição pela interdigitação de
superfícies basais adjacentes.
• Papel fundamental na fagocitose e pinacitose,
são altamente vacuolados.
• ESTRUTURA CORPORAL E SISTEMA AQUÍFERO
• Durante o crescimento da esponja a pinacoderme e
a coanoderme aumentam seu grau de dobramento
conforme cresce o mesoílo.
• Essas camadas mantêm uma relação entre a área de
superfície e o volume suficiente para manter trocas
de nutrientes e excretas no organismo.
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A monocamada de coanoderme pode se manter-se:
Simples e contínua – condição asconóide
Tornar-se dobrada – condição siconóide
Tornar-se subdividida em câmaras flageladas
separadas – condição leuconóide
• Tipos de sistemas de canais:
• Asconóide – Espongiocele
flagelada;
• Ocorre classe Calcarea –
marinhas;
• Raramente ultrapassam 10cm
de altura.
• Forma tubular simples.
• Primitiva que impõe limitação
tamanho .
• Siconóides
• Ocorre nas esponjas cálcareas classes Calcarea e Hexactinellida;
• Não formam colônias ramificadas;
• Primeiro estágio de pregueamento
da parede;
• Foram canais flagelados ou radiais.
• Água flui através canais incorrentes
(invaginação pinacoderme) →
conectam-se prosópila (poros)→
canais flagelados →espongiocele
→ósculo
• Leuconóides
• Ocorre em esponjas
cálcareas de todos os
membros Demospongiae.
• Esponjas maiores, forma
de vaso ou tubulares;
• Alto grau de dobramento;
• Água entra poros →
interior espaços
subdérmicos → câmaras
flageladas → canais
maiores e ósculo
• Nutrição
• Diferente da maioria dos metazoários as esponjas
dependem de digestão intracelular (fagocitose e
pinocitose).
• Sistema aquífero traz as partículas alimentares
microscópicas como bactérias, protozoários, algas,
detrito orgânico.
• Fagocitose pelos arqueócitos:
– Digestão ocorre nos vacúolos digestivos formados no
momento da captura do alimento.
• Fagocitose por coanócitos:
– Digestão é parcial e rapidamente passada para um
arqueócito no mesoílo para digestão final.
– A mobilidade das células ameboides no mesoílo
assegura o transporte mde nutrientes por todo
corpo da esponja.
• Excreção (amônia) e troca gasosa por difusão
simples boa parte ocorre pela coanoderme.
• Sentidos
• Não existem evidências de que as esponjas possuam
neurônios ou órgãos sensoriais.
• Porém são capazes de responder a alguns estímulos
ambientais pelo fechamento dos óstios ou ósculo
impedindo o fluxo de água no corpo.
• O tempo de resposta é curto. A difusão do estímulo
e da resposta pode ser apenas uma estimulação
mecânica simples de célula a célula talvez pela
difusão de certos mensageiros químicos associados
a irritabilidade do citoplasma.
• Regeneração e Reprodução
• Reprodução por formas de broto comum alguns espécies;
• Formação e liberação de pacotes de células:
– Espécies de espongilideas e espécies marinhas apresentam
agregados de gêmulas;
– Espécies de água-doce – massa de arqueócitos (totip)
preenchidos com alimento torna-se circundada por outros
amebócitos – depositam revestimento duro de espongina –
incorporado espículas.
– Formação gêmulas ocorre no outono e inverno separa-se da
mãe;
– Primavera – células no interior desenvolvem-se e emergem
de uma abertura – micrópila – continua o desenvolvimento –
esponja adulta – final do verão
• REPRODUÇÃO SEXUADA
• Esponjas monóicas (maioria) e dióicas → produzem oócitos (origem arqueócitos
ou coanócitos) e espermatozóides (origem coanócitos);
• Produção gametas inicia com alteração na temperatura água, fotoperíodo ou na
regressão celular – depende da espécie;
• Esperma deixa esponja → através correntes exalantes → levado pela corrente
inalante → alcança câmara flagelada → coanócito transporta até oócito
• Fertilização interna (mesoílo) ou externa;
• Estágio larval interna ou externa
• Larva Parenquimelar
• Larva anfiblastular
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Classes:
Calcarea (Espículas calcáreas);
Hexactinellida (Espículas silicosas com 6 raios)
Demospongiae (Espículas silicosas +
espongina)
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